A Paragem do 18 no Cabeço Verde

Este Blog é muito abrangente e heterogéneo...Destina-se aos políticos,aos cidadãos normais,aos sócios do Benfica,aos apreciadores de jaquinzinhos fritos,aos funcionários públicos,aos adeptos do Sporting,aos que pagam impostos e aos que nem sabem o que isso é,aos ouvintes da Rádio Renascença,aos descontentes com a administração do condomínio,aos internautas que acham que Linux é a Liga Internacionalista para a União dos Xiitas,aos que gastam o tempo de trabalho a ler estas coisas,aos médicos ...

sábado, janeiro 27, 2007

A PONTE CHELAS/BARREIRO - O ENGº MÁRIO LINO NUNCA ME DESILUDIU, E AINDA NÃO VAI SER DESTA QUE O IRÁ FAZER





A fim de esclarecer os espíritos mais conturbados e confusos que existem por esse País e Barreiro fora, aqui deixamos alguns factos inequívocos e algumas declarações importantes do Governante que tem a tutela e a responsabilidade pelas decisões políticas da Terceira Travessia do Tejo,

Esta infra-estrutura, destinada a assegurar a ligação do comboio de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, poderá vir a ser também rodoviária se os estudos de tráfego o aconselharem, afirmou o ministro dos Transportes, Mário Lino, em Novembro de 2006.

Dessa opção vai depender a localização da estação do comboio de alta velocidade em Lisboa, que poderá ser uma extensão da gare do Oriente, no caso da ponte ser apenas ferroviária, ou levar à construção de uma nova estação em Chelas-Olaias no caso de se tratar de uma travessia também rodoviária.

Mário Lino, que falava em conferência de imprensa após a sessão pública de apresentação das Orientações Estratégicas para o Sector Ferroviário, explicou que a decisão está dependente dos estudos de tráfego que estarão concluídos NO FINAL DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2007.

"A estação em Lisboa vai depender do tipo de ponte que vamos ter no corredor Chelas-Barreiro, que ainda não está decidido se será apenas ferroviária ou também rodoviária", afirmou Mário Lino. O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações adiantou ainda que uma terceira solução será dotar a ponte de uma plataforma rodoviária para activar no futuro quando for necessária.

O Engº Mário Lino diz claramente que a ligação Chelas-Barreiro pode incluir travessia rodoviária, não descartando irremediável e definitivamente essa componente, como aconteceu com afirmações recentes da sua Secretária de Estado e de outras personalidades com responsabilidades no projecto desta infra-estrutura.

Para aqueles que defendem que a Ponte Chelas – Barreiro deveria ter apenas a componente ferroviária ( sem a rodoviária ) devido ao facto da enorme afluência de automóveis que passariam a entrar em Lisboa e no Barreiro, cá o Zé desmonta essa “teoria” em duas pinceladas.

A EXISTÊNCIA DUMA COMPONENTE RODOVIÁRIA NA TERCEIRA TRAVESSIA DO TEJO SERVIRÁ, SEM QUALQUER ESPÉCIE DE DÚVIDAS, PARA DESCONGESTIONAR O TRÁFEGO RODOVIÁRIO DAS PONTES 25 DE ABRIL E VASCO DA GAMA.

A DISTRIBUIÇÃO/FLUIDEZ TOTAL DO TRÁFEGO RODOVIÁRIO A ENTRAR ( E SAIR ) EM LISBOA E BARREIRO SERÁ RIGOROSAMENTE IGUAL ÀQUELA QUE ACTUALMENTE SE FAZ PELAS DUAS PONTES EXISTENTES.

ESSA FLUIDEZ DE TRÁFEGO SERÁ SUBSTANCIALMENTE MELHORADA QUANDO A COMPONENTE RODOVIÁRIA DA T.T.T. ENTRAR EM EXPLORAÇÃO. O que se fazia com duas pontes, passará a fazer-se com três pontes …

Os carros – e as pessoas - serão sensivelmente os mesmos. A nova situação que irá acontecer é que as pessoas que vivem no Concelho do Barreiro tomarão um percurso mais directo, em lugar de andarem “às voltas” pelas outras duas alternativas, como acontece actualmente.

Isto será muito difícil de perceber ?


Portem-se bem,

Zé do Barreiro
.

terça-feira, janeiro 23, 2007

AFINAL, A TERCEIRA PONTE – CHELAS/BARREIRO - SERÁ RODOVÁRIA E FERROVIÁRIA SIMULTANEAMENTE, OU NÃO ?



Esta é uma ponte muito antiga que existe em Piódão. Actualmente já não se constroem pontes como esta. Este tipo construções apenas faz parte do património de uma região, no caso, do Concelho de Arganil, tendo obviamente um importantíssimo valor histórico de interesse turístico.

Apenas isso. O que, convenhamos, já não é pouco…

Entendemos que a futura ponte Chelas – Barreiro, a ser construída de raiz, deverá contribuir para o desenvolvimento da A.M.L., da Península de Setúbal, do Barreiro, do País.

Entendemos que esta importante infra-estrutura deveria possuir o máximo de opções e funcionalidades que a engenharia possa suportar e oferecer.

DEVERIA SER RODOVIÁRIA E FERROVIÁRIA simultaneamente.

Mas isto é apenas a nossa humilde opinião e o nosso secreto desejo – claramente suspeito - de um pacato residente na cidade do Barreiro.

Vamos abordar alguns comentários redigidos – e muito bem - no Post anterior, começando por “atacar” todos os comentários do “Justiceiro, desde o mais antigo.

Começa por dizer que: «“Permita-me só discordar de uma coisa, diz o amigo que a "presença de Jorge Coelho é para apagar mais um fogo". Em tempos não muito longe o Sr. JC era um dos meus políticos favoritos, daqueles que me fazia ter orgulho naquilo que sou. Mas há tempos a esta parte ele modificou muito, ex: fugiu quando a luta interna mais precisava de uma voz como a dele, ficou mole, começou a dizer sim a tudo o que JS manda. Pergunto eu, será que o JC ainda existe? ou mais um dos que nos abandonou por um bom lugar?”»

Meu Amigo, o Jorge Coelho, com todos os defeitos que possa ter, de uma coisa nunca poderá ser acusado – é um Socialista da mais fina estirpe que o P.S. tem. Um Socialista verdadeiro e genuíno. Um Socialista que “dá a vida” pelo seu partido.

E sabe uma coisa ? O Jorge Coelho gosta do Barreiro. Lembra-se, quando o Pedro Canário era o Presidente da Câmara e o P.S. era Governo ( António Guterres), quem foi o Ministro que nomeou uma Comissão Profissionalizada para fazer o acompanhamento/estudos da 3ª Ponte para o Barreiro e que até veio pessoalmente à nossa terra, onde foi montada uma tenda gigante na Av. da Praia para a apresentação desse grande Projecto ?

Foi o Dr. Jorge Coelho.

Quanto aos outros dois comentários do “Justiceiro”, concordaria absolutamente com TUDO o que escreveu, se o Amigo tivesse considerado o Geirinhas como sendo apenas um jornalista, desempenhando o seu trabalho. Isto é, redigindo, tão somente, a opinião e decisão de outras pessoas, no caso as palavras da Secretária de Estado - Ana Paula Vitorino.

Ataquemos, agora, os comentários do “R.A.”.
«“Mais uma noticia no jornal Local que prova isso. "Desfez-se o tabu: a futura ponte Barreiro – Chelas deverá ser apenas ferroviária. Esta posição foi defendida por Ana Paula Vitorino, esta quarta-feira à noite, em Almada." A Sra. Ana Paula Vitorino, Secretária de Estado dos Transportes, vai a reboque do Presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, este defende que a nova travessia de ver só ferroviária.”»

Meu caro “R.A.”, sobre este seu texto deixe-me dizer-lhe o seguinte: lembra-se das declarações do Sr. Secretário de Estado da Indústria e Inovação e Adjunto do Ministro da Economia, sobre os 16% do aumento da Electricidade, por curiosidade o mesmo que se pronunciou sobre a Cidade do Cinema para o Barreiro ?

Saberá que foi o Sr. Ministro da Economia – Manuel Pinho - quem contribuiu para que o aumento da Electricidade se aplicasse numa taxa de 6%.

O que pretendo dizer com este exemplo é que os Secretários de Estado, são o que são, têm o seu lugar na hierarquia do Estado, têm as competências e as decisões que lhes estão devidamente atribuídas. É verdade.

Mas são os Ministros que tomam as últimas decisões políticas. E, em última instancia, é ao Sr. Primeiro Ministro quem cabe a derradeira palavra …

Acredito convictamente que a Ponte Chelas–Barreiro será Rodo – Ferroviária. Agora se as duas soluções estarão prontas a utilizar na mesma altura, no mesmo dia, isso já será outra questão.

Por consequência, concordo completamente com o seu segundo comentário, porque também eu quero um Barreiro Central a nível da Grande Área Metropolitana de Lisboa, para, também, não perder população como tem acontecido nos últimos anos.

Finalmente, e por agora, em relação ao comentário do “Vota SIM”: «” Não fossem 27 anos de CDU e o Barreiro estaria claramente menor. E ainda há quem tenha a suprema lata de dizer que o PS é culpado do estado actual do Barreiro. Chamem nos cúmplices mas nunca culpados... Acha que o facto do Barreiro se ter perdido a sua centralidade se deve ao quê ou a quem? Já agora responda. Antes de vir com a lenga-lenga demagógica de que o poder central não gosta do Barreiro. “»

Caro Camarada – porque é de um Militante Socialista que se trata – apenas uma curta frase: TODOS os partidos que passaram pela Câmara, de uma forma ou de outra, tiveram culpa do Barreiro perder a sua centralidade.

Concordará que, quando o PS esteve na Câmara e no Governo simultaneamente, as coisas não foram nenhum “mar de rosas” …

Gostaria de, como Militante do Partido Socialista há 23 anos, deixar isto muito claro.

Bom, este Post já vai longo, será mais importante, muito mais importante, que siga o debate entre os Barreirenses.


Zé do Barreiro.

NOTA: Os Amigos que comentaram a questão da I.V.G. não ficaram, de modo nenhum, esquecidos. Voltaremos muito em breve a esse assunto, já que será aquele tema que estará na “berlinda” durante duas semanas, antes da votação do Referendo.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

SERÁ QUE O PARTIDO SOCIALISTA SE IRÁ METER NUM GRANDE BERBICACHO AO TER APOIADO - OFICIALMENTE - A I.V.G. ?



Sabemos que o assunto do referendo à Interrupção Voluntária da Gravidez é um tema inequivocamente polémico.

Sabemos que estamos no Distrito de Setúbal, mais concretamente no Concelho do Barreiro, onde no último referendo houve uma percentagem de cerca de 80 % de votos no “SIM”.

Sabemos tudo isso muito bem.

Não pretendemos, neste artigo – haverão outros - apresentar argumentos sobre os aspectos jurídicos, sobre os aspectos científicos, sobre os aspectos clínicos, sobre os aspectos morais e nem tão pouco sobre os aspectos religiosos/doutrinários da Igreja. Não. Porque esses aspectos tem sido amplamente dissecados e debatidos por ilustres individualidades e especialistas nesta matéria, na Rádio, na Televisão, nos Jornais e até … nos Blogues.

Apenas e tão somente iremos debruçarmo-nos, muito brevemente, sobre alguns aspectos políticos/partidários, principalmente sobre a posição do meu partido – o Partido Socialista - que, como é sabido, suporta o actual Governo, cujo Secretário Geral é o Primeiro Ministro de Portugal, Engº José Sócrates.

Realizou-se no último Sábado, dia 13 de Janeiro, no Barreiro – carregado de simbolismo – a abertura da Campanha pelo “SIM” do Partido Socialista, tendo como oradores a Dra Edite Estrela e o Dr. Jorge Coelho ( porque carga de água este grande Dirigente do P.S. é SEMPRE chamado pelo Partido para apagar fogos dos mais ateados e encarniçados ? )

A páginas tantas a Edite Estrela afirmou qualquer coisa como isto: "Se o "sim" não ganhar, é evidente que isso será penalizador para o PS"

Meus Amigos, é como o nosso sábio povo diz “ Quem não quer ser lobo, não lhe vista a pele”.

Então é sabido – foi referido na Reunião – que a igreja Católica Romana está totalmente empenhada no “NÃO” ( e convenhamos que se trata de um importantíssimo aliado ), que a Campanha do “NÃO” está a ser financiada por pessoas do grande capital, que existe o tripulo de Movimentos pelo “NÃO” em relação aos Movimentos pelo “SIM”, que os primeiros estão muito melhor organizados do que os segundos, etc, etc e o Partido Socialista ainda se mete OFICIALMENTE a fazer Campanha pelo “SIM” ?

É nossa firme convicção, sem qualquer tipo de dúvidas, QUE O MOTIVO PORQUE O PARTIDO SOCIALISTA E O SEU SECRETÁRIO GERAL, JOSÉ SÓCRATES, SE METERAM A FAZER, DE NOVO, OFICIALMENTE, O REFERENDO AO ABORTO, SABENDO-SE CLARAMENTE QUE O “NÃO” VAI GANHAR OUTRA VEZ, TERÁ COMO CONSEQUÊNCIA LÓGICA QUE, NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS, DEIXARÁ DE GOVERNAR COM A MAIORIA ABSOLUTA.

No Mínimo.

Terminaremos com um facto verídico presenciado e ouvido por nós à saída dessa reunião. Obviamente que não iremos quebrar qualquer tipo de confidencialidade passada dentro de portas, após os jornalistas terem saído da sala . Somos responsáveis.

Três senhoras, Militantes do P.S., que assistiram a toda a reunião, trocavam impressões ao passarem pela porta de saída da Auditório, dizia uma delas: “ Não é por ela ( Edite Estrela) falar, falar, com os seus argumentos, que me convence a votar “SIM” . As outras duas concordavam e até referiram que iriam, também, votar no “NÃO”.

Amigos, nós vínhamos mesmo atrás, coladinho a elas …

Estão a perceber o que se passa sobre esta melindrosa matéria, mesmo entre Militantes do P.S. ?

Inté,

Zé do Barreiro.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

ANALISANDO O DISCURSO DE ANO NOVO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA - Perspectiva-se um novo D. Sebastião ?




No seu discurso de Ano Novo, o Presidente da República deixou, no essencial, duas ou três ideias/avisos claros ao governo de José Sócrates.

"Os Portugueses exigem realizações concretas. E o Presidente da Répública, no início deste ano de 2007, acompanha-os nessa exigência de resultados."

A insatisfação que se vai sentindo é partilhada, segundo disse, por ele próprio Presidente e daí que o Governo tenha de apressar-se a fazer “ realizações concretas”, não se ficando apenas por anúncios e planos !!!

Fez ainda um apelo aos empresários para que invistam mais e melhor, proporcionando um aumento de produtividade e sendo engenhosos na sua acção industrial.

Cavaco Silva, embora reconhecendo o trabalho do actual Governo no sentido de fazer reformas importantes, exigiu, agora, na sua mensagem do fim do ano, que 2007 SEJA O ANO DE REALIZAÇÕES E NÃO APENAS DE PROJECTOS E PROPOSTAS.

Principalmente, essa sua mensagem incidiu sobre a EDUCAÇÃO, a JUSTIÇA e o DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO.

A meio do mandato, o Governo, segundo Cavaco Silva, deve ter já reflectido e estudado o que mais interessa para se alcançar uma efectiva melhoria de vida dos portugueses, impondo-se, a partir de agora, passar a iniciativas práticas.

Sem comprometer a cooperação estratégica com Sócrates, DEU UM PEQUENO SINAL DO QUE PODERÃO VIR A SER, NO FUTURO, AS RELAÇÕES PRESIDENTE DA REPÚBLIVA/PRIMEIRO MINISTRO/GOVERNO.

Está a fazer, como deve, o seu papel.

Também, desta forma e por consequência, pretendeu diminuir as críticas dos que à direita, sobretudo no PSD, o acusavam de uma excessiva identificação com as políticas do Governo. Um acto apesar de tudo revelador da incomodidade que essas críticas provocam ao Presidente da República.


Vitalino Canas, o porta-voz do Partido Socialista, fez – e muito bem – o que lhe competia ao contra atacar, de imediato, com declarações como: «Os Presidentes da República têm sido em Portugal, no exercício das suas competências, também um órgão de acompanhamento e monitorização daquilo que os governos fazem».

«É natural que o Presidente da República tenha uma percepção em relação à exigência e aquilo que os portugueses sentem e ao que nós temos de estar atentos.» Vitalino Canas recusou que a exigência de Cavaco Silva na obtenção de resultados seja alguma espécie de «aviso ao Governo», até porque o «Governo é o primeiro a entender que deve apresentar resultados.»
« A mensagem de Ano Novo do Presidente da República foi seguida com muito interesse por parte do PS» que, acrescentou, tratar-se «de uma boa notícia para os portugueses».

«As preocupações inerentes à mensagem do Presidente da República estão em plena consonância com as preocupações e com o discurso do PS e do Governo.» «Dentro das suas competências constitucionais, o Presidente da República tem cumprido bem as funções de monitorização do Governo.»

Vitalino Canas salientou ainda a importância dos apelos de Cavaco Silva «ao rigor» e à «exigência», palavras que disse «também corresponderem aos objectivos de reforma do Governo.» «O Governo tem pedido exigência a todos os sectores da sociedade portuguesa.»

«O ano de 2007 será de colaboração institucional entre o executivo e a Presidência da República.» - Fim da transcrição.


Natural e compreensivelmente o PS, partido que suporta o governo, não vê esse discurso como uma achega à governação, mas sim, como mera preocupação que o Presidente tem com Portugal.

Pessoalmente, tenho outra opinião.


Ponto 1 - Para a Direita ficou durante o primeiro ano de presidência de Cavaco Silva a ideia que ele se virou para os lados da Esquerda. Logo, o PR tinha que tecer algumas críticas para satisfazer Gregos e Troianos, e toda a gente mordeu o isco.

Coisas de política, portanto. Mas, se bem me lembro, já se passou precisamente o mesmo há um ano, há dois, há três... Concretamente aquando do “combate” Jorge Sampaio/Santana Lopes. Lembram-se ?

E TODOS SABEMOS O QUE ACONTECEU PASSADO O PRAZO QUE JORGE SAMPAIO ESTABELECEU …

Ponto 2 - Cavaco Silva deu uma primeira medida e um sério aviso das exigências futuras. Claramente que não brinca em serviço …

Afirmou que são exigidos resultados. Que os sacrifícios exigidos obrigam a que se alcancem resultados. Mais do que uma crítica ao Governo foi a proclamação de que as políticas que este Executivo tem concretizado estão ainda sujeitas ao teste da verificação da sua eficácia.

ESTABELECEU UM PRAZO DE UM ANO. SE AS COISAS NÃO CORREREM BEM, OUTRO GALO CANTARÁ …


Estará a perspectivar um novo – e verdadeiro – D. Sebastião ?

José Sócrates e este Governo que se cuidem.


Zé do Barreiro.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

MAIS UMA ACHEGA SOBRE A “COMÉDIA” CIDADE DO CINEMA. Quando irá terminar ?


Como continuamos a receber vários comentários sobre este assunto, nos artigos publicados em posts anteriores, o que demonstra inequivocamente o interesse e a curiosidade dos nossos leitores por esta matéria, decidimos corresponder com profissionalismo e rigor ao apreço, simpatia e consideração que os Cidadãos Barreirenses e muitos dos Militantes do P.S./Barreiro tem por nós.

Será o nosso lema para 2007.

Deste modo apresenta-se DOCUMENTO SECRETÍSSIMO sobre a Cidade do Cinema, ao qual “A Paragem do 18” teve acesso muito recentemente e que apresenta, em primeira mão, aos seus espectaculares e extraordinários leitores:



«”O luso-americano, Carlos Mattos - maior accionista da CDMInteractive, Inc. - ainda não optou entre a paisagem idílica de Sintra e o ambiente pós-industrial da Quimiparque.

A cidade ribeirinha, sem constrangimentos de carácter ambiental, está bem colocada na disputa, mas as negociações são relativamente recentes. Em Sintra, há uma carta de intenções assinada entre a CDMI e a Sociedade Agrícola Valle Flor, proprietária da gigantesca Quinta Miramar, com entradas pela Lagoa Azul e Capuchos, como revelam os americanos no seu sítio da Internet.

Em Sintra, onde as negociações decorrem há muito tempo, já houve ocasião para esboçar desenhos. A maqueta poderá, no entanto, sofrer ajustes se o Barreiro for escolhido. Uma das alterações será a de acrescentar um estúdio subaquático, único na Europa. Teria sido constituído um grupo de trabalho para estudar esta hipótese, composto por elementos da CDMI, Câmara, Quimiparque e Governo.

O compromisso com a Quinta Miramar foi assumido depois de falhadas as negociações para instalar a Cidade do Cinema junto à Base Aérea de Sintra. Antes disso, o projecto esteve pensado para Cascais. No entanto, permanecem os fortes impactes ambientais .

O Barreiro, que não é zona protegida ou candidato a Património Mundial da UNESCO, poderá ser a solução rápida que o luso-americano pretende, até porque, apurámos, que já ameaçou bater com a porta, levando a sua “Hollywood City” para outro país europeu.

O cineasta Fonseca e Costa, entusiasta do projecto desde o início, terá lamentado o impasse criado em torno da Cidade do Cinema. "É lamentável que ainda não esteja feito. Seria bem diferente a situação do cinema português. Está encalhado pelo mau encaminhamento das negociações dos sucessivos governos, que não têm olhado para o projecto com atenção".

Carlos de Mattos esteve na Quimiparque em Maio, a convite da Câmara do Barreiro, confessando-se encantado com o ambiente pós-industrial, a "vista bonita para Lisboa" e com o rio Tejo, o que lhe permitiria criar um estúdio subaquático.

Contudo, o Barreiro não tem o glamour ou a oferta hoteleira de Sintra. Ainda assim, a decisão de Carlos de Mattos pode pender para a margem sul, dado o consentimento e interesse manifestado pela Quimiparque e Ministério da Economia.

Se a Cidade do Cinema for para o Barreiro, ocupará apenas um sexto da Quimiparque, avança Luís Tavares, administrador do parque. Assegura que a "fábrica" do cinema e da televisão pode coabitar com a pouca indústria pesada existente, remetida para outra ponta do território e separada pela área destinada à terceira ponte sobre o Tejo.

Existe, no entanto, um senão que não é pequeno. Será resolver problemas relacionados com a descontaminação dos solos. Luís Tavares, minimiza a questão. Frisa que tanto a descontaminação como a construção de acessibilidades serão feitas com recurso a candidaturas a fundos comunitários.

As nossas fontes tentaram ouvir responsáveis da Câmara de Sintra e da Sociedade Agrícola Valle Flor, mas ninguém se mostrou disponível para prestar esclarecimentos.”»


Tirem as v/ ilações, caríssimos Amigos, tirem as v/ competentes ilações …

Renovamos os desejos de um excelente Ano de 2007.


Zé do BARREIRO.
 

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