CONGRESSO NACIONAL DO PARTIDO SOCIALISTA – Reflexão I
Iremos iniciar, a partir de hoje, todos os dias – excepto aos fins de semana para a devida meditação e ponderação dos nossos leitores - uma série de Reflexões sobre o Congresso Nacional do PS.
Aqui vai a primeira.
O PS ( Partido Socialista para os militantes, mas só PS para a direcção... ) vai ter – como é do conhecimento público - mais um Congresso Nacional.
Dois anos de governo Sócrates ( o secretário-geral e primeiro-ministro ) dão para o próximo Congresso, um candidato à (re)eleição de secretário-geral e três moções globais: uma que é do secretário-geral, outra afecta a Manuel Alegre (mas que não aparece!) e Helena Roseta e outra afecta a um grupo chamado "Margem Esquerda".
A moção apresentada por Helena Roseta tem estado a contestar a falta de debate existente no PS e os obstáculos administrativos para impedirem a sua discussão no Congresso. Mas, se é assim, porque razão não vão mais além, apresentando candidato alternativo a secretário-geral e listas alternativas para os órgãos dirigentes?
O que ressalta para quem vê a preparação deste Congresso de fora, é o aparente adormecimento dos militantes socialistas.
Será que não há socialistas que se opõem ao que se passa na Educação, ou na Saúde? Será que a acção do governo não merece nenhum reparo da parte dos socialistas? Será que ( já ) não há espaço para uma discussão ideológica, bastando a posição dos sócraticos de que tudo está bem nessa matéria?
O PS parece um partido normalizado, burocratizado e feito à imagem do seu actual líder. Parece mais um partido de apoio ao governo ( ou uma correia de transmissão do governo, como se caricaturavam outras forças noutros tempos ... ) do que um partido de militantes críticos e conscientes do seu posicionamento democrático e socialista. Diríamos que também no PS a orientação totalitária do liberalismo está a colher os seus frutos ... o que é muito mau para a definição de uma alternativa socialista !!!
Aqui vai a primeira.
O PS ( Partido Socialista para os militantes, mas só PS para a direcção... ) vai ter – como é do conhecimento público - mais um Congresso Nacional.
Dois anos de governo Sócrates ( o secretário-geral e primeiro-ministro ) dão para o próximo Congresso, um candidato à (re)eleição de secretário-geral e três moções globais: uma que é do secretário-geral, outra afecta a Manuel Alegre (mas que não aparece!) e Helena Roseta e outra afecta a um grupo chamado "Margem Esquerda".
A moção apresentada por Helena Roseta tem estado a contestar a falta de debate existente no PS e os obstáculos administrativos para impedirem a sua discussão no Congresso. Mas, se é assim, porque razão não vão mais além, apresentando candidato alternativo a secretário-geral e listas alternativas para os órgãos dirigentes?
O que ressalta para quem vê a preparação deste Congresso de fora, é o aparente adormecimento dos militantes socialistas.
Será que não há socialistas que se opõem ao que se passa na Educação, ou na Saúde? Será que a acção do governo não merece nenhum reparo da parte dos socialistas? Será que ( já ) não há espaço para uma discussão ideológica, bastando a posição dos sócraticos de que tudo está bem nessa matéria?
O PS parece um partido normalizado, burocratizado e feito à imagem do seu actual líder. Parece mais um partido de apoio ao governo ( ou uma correia de transmissão do governo, como se caricaturavam outras forças noutros tempos ... ) do que um partido de militantes críticos e conscientes do seu posicionamento democrático e socialista. Diríamos que também no PS a orientação totalitária do liberalismo está a colher os seus frutos ... o que é muito mau para a definição de uma alternativa socialista !!!
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