O ESTUDO DA C.I.P SOBRE A LOCALIZAÇÃO DO N.A.L. EM ALCOCHETE – Ultimas considerações. Parte V
Meus Amigos,
De volta ao “mundo” da blogosfera, após passarem as festas do Natal e Ano Novo, cá estamos para publicar o último Post – o quinto - sobre o estudo da C.I.P. que aborda a eventual localização do Novo Aeroporto Internacional em Alcochete ( Canha ).
Sabemos que, em principio, na próxima semana o LNEC entregará ao Governo o estudo comparativo entre a hipótese OTA e a hipótese Alcochete ( Canha ), daí a publicação deste texto com as nossas ultimas considerações e opiniões sobre este assunto.
Já falta pouco, muito pouco para se conhecer a maior decisão económica e financeira do País para os próximos 100 anos, digo eu …
E os Barreirenses também irão entrar directamente nesta “roleta”, no bom sentido da palavra, bem entendido.
Então cá vão as nossas últimas considerações e comentários sobre as razões porque não apoiamos nem defendemos a opção Alcochete ( Canha ):
O estudo da CIP sobre o novo aeroporto de Lisboa está muito longe de ter informação que permita fazer a comparação da Ota com Alcochete, da mesma forma que foi feita com Rio Frio.
Sobre a Ota, existe o estudo comparativo - entre a Ota e Rio Frio - que foi feito em 1997/1998 e que tem informação suficiente para se lançar o concurso. Sobre Alcochete, temos o estudo da CIP, com informação que justifica aprofundar o assunto, é certo, mas está muito longe de ter informação suficiente para se fazer uma comparação como a de 1998.
É surpreendente que na conversão de uma zona que é um campo de tiro há mais de 100 anos, não haja uma palavra sobre descontaminações dos terrenos. O estudo da CIP refere que o terreno disponível é plano, mas não menciona que tipo de trabalho e que custos são necessários para a regularização hidráulica ( ver a figura que apresentamos, relativamente à OTA, onde se sabe clara e detalhadamente o que se vai fazer no domínio da regularização hidráulica ).
Arriscamos afirmar que estamos muito longe de ter informação que permita comparar as duas localizações.
Mas há mais, o documento da CIP tem um âmbito mais reduzido que o estudo que em 1999 culminou com a opção pela Ota, uma vez que não analisa a casualidade sísmica, a qualidade do ar, a hidrologia e a qualidade da água, a ecologia, entre outras componentes.
O que é não é pouco …
De volta ao “mundo” da blogosfera, após passarem as festas do Natal e Ano Novo, cá estamos para publicar o último Post – o quinto - sobre o estudo da C.I.P. que aborda a eventual localização do Novo Aeroporto Internacional em Alcochete ( Canha ).
Sabemos que, em principio, na próxima semana o LNEC entregará ao Governo o estudo comparativo entre a hipótese OTA e a hipótese Alcochete ( Canha ), daí a publicação deste texto com as nossas ultimas considerações e opiniões sobre este assunto.
Já falta pouco, muito pouco para se conhecer a maior decisão económica e financeira do País para os próximos 100 anos, digo eu …
E os Barreirenses também irão entrar directamente nesta “roleta”, no bom sentido da palavra, bem entendido.
Então cá vão as nossas últimas considerações e comentários sobre as razões porque não apoiamos nem defendemos a opção Alcochete ( Canha ):
O estudo da CIP sobre o novo aeroporto de Lisboa está muito longe de ter informação que permita fazer a comparação da Ota com Alcochete, da mesma forma que foi feita com Rio Frio.
Sobre a Ota, existe o estudo comparativo - entre a Ota e Rio Frio - que foi feito em 1997/1998 e que tem informação suficiente para se lançar o concurso. Sobre Alcochete, temos o estudo da CIP, com informação que justifica aprofundar o assunto, é certo, mas está muito longe de ter informação suficiente para se fazer uma comparação como a de 1998.
É surpreendente que na conversão de uma zona que é um campo de tiro há mais de 100 anos, não haja uma palavra sobre descontaminações dos terrenos. O estudo da CIP refere que o terreno disponível é plano, mas não menciona que tipo de trabalho e que custos são necessários para a regularização hidráulica ( ver a figura que apresentamos, relativamente à OTA, onde se sabe clara e detalhadamente o que se vai fazer no domínio da regularização hidráulica ).
Arriscamos afirmar que estamos muito longe de ter informação que permita comparar as duas localizações.
Mas há mais, o documento da CIP tem um âmbito mais reduzido que o estudo que em 1999 culminou com a opção pela Ota, uma vez que não analisa a casualidade sísmica, a qualidade do ar, a hidrologia e a qualidade da água, a ecologia, entre outras componentes.
O que é não é pouco …
A opção por Alcochete ( Canha ) tem fragilidades quase insanáveis ao nível ambiental e que são semelhantes àquelas que determinaram a exclusão de Rio Frio. Essa é que é essa.
A sensibilidade ecológica da zona é a mesma de Rio Frio, não se percebendo os motivos da enorme irresponsabilidade de trocar um património valiosíssimo por uns movimentos/movimentações de terras.
Continuamos a entender que o Aeroporto em Alcochete é pior para o desenvolvimento do país. Vamos dar exemplos.
O acesso ferroviário ao Aeroporto será muito mais difícil ( acessibilidades ). Esta constatação é um dos principais inconvenientes de uma eventual opção pela localização do N.A.L. na zona do Campo de Tiro de Alcochete.
Sabemos que a Ota foi a opção consagrada no PNPOT - Programa Nacional de Política de Ordenamento do Território - para o Novo Aeroporto por ter sido fornecida como um dado adquirido, decorrente da escolha de João Cravinho, quando era ministro do Planeamento de António Guterres.
A verdade é que não podemos, honestamente, omitir este facto.
As objecções técnicas à localização na Ota, como a de não se poder tirar pleno partido das duas pistas devido à orografia, não foram apreciadas na altura. Mas também é verdade que muitos aeroportos por todo o mundo têm problemas de orografia e que o problema das cheias são também resolúveis sem grande dificuldade ( o exemplo de Barcelona, cujo aeroporto está sobre o pequeno delta de um rio de 170 quilómetros que nasce nos Pirenéus e é da ordem de grandeza do Cávado ).
Por outro lado, a localização na Ota serve muito bem a Área Metropolitana de Lisboa, muito melhor do que Alcochete ( mais exactamente, Canha, no extremo leste do Campo de Tiro, já nos concelhos de Benavente e Montijo ), e serve de grande alavanca para as áreas que têm maior potencial de crescimento no País, que são as áreas do Oeste, Centro Litoral e Lezíria e Médio Tejo.
O crescimento desta área é importante para reforçar a competitividade das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.
A ideia é ajudar as cidades médias do centro do País a funcionar como uma área metropolitana polinucleada, considerando que Leiria, Coimbra ou Aveiro têm cerca de 250 mil habitantes estando as pessoas a menos de 15 minutos destes centros.
Com um PIB em cerca de 70 por cento da média da UE, facilmente podem ir para os 80 por cento a 90 por cento.
Na localização agora proposta pelo estudo promovido pela C.I.P. há ainda que considerar a desvantagem do maior número de Km’s por carro que terão de ser percorridos por muitos utilizadores e ainda a quase inacessibilidade ferroviária.
Quanto a este último aspecto, ou o TGV Porto -Lisboa vai primeiro a Canha e só depois entra em Lisboa, ou então quem vier do Centro tem de ir primeiro a Lisboa e depois noutro comboio até Canha.
Simplesmente hilariante e quase surrealista !!!
Outro aspecto que se considera importante, se a hipótese de Canha avançar, é que esta freguesia do Montijo ( mas que não tem contiguidade territorial com este Concelho ) saia da Área Metropolitana e, devido às suas históricas relações funcionais com Vendas Novas, integre este Concelho e a região do Alentejo, passando a ter assim acesso a mais fundos comunitários.
Já alguém tinha pensado nisto ?
Uma nota de pormenor, mas também importante: há um erro no que respeita à distância entre a Ota e a Gare do Oriente (em Lisboa) em linha recta: na página 19 do estudo da CIP estão 45 Km’s , mas são 36 Km’s.
Outro aspecto de pormenor que levanta dúvidas: os 650 mil habitantes da região de Badajoz (a quase uma hora de distância por TGV) não estão a entrar neste estudo com um peso maior do que o do conjunto do Oeste-Lezíria-Coimbra. Aliás, alguns dos mapas apresentados mostram uma maior influência do Aeroporto em Alcochete do que na Ota sobre toda a província da Extremadura espanhola !
Bom, será melhor ficarmos por aqui, embora existissem outros aspectos do estudo da C.I.P. que justificariam, também, uma analise. Contudo entendemos que o essencial está dito.
Caros Amigos, reconhecemos que este Post é um pouco extenso. Mas foi nossa intenção que nada tivesse ficado por dizer sobre aquilo que pensamos sobre esta importante infra – estrutura.
Agora é comparar as nossas opiniões e justificações com as conclusões do LNEC e com a decisão do Governo …
Bom fim de semana,
Zé do Barreiro.
33 Comments:
At 06 janeiro, 2008 11:56, Anónimo said…
Noticia do DN,6/1/2008
"Finanças quer Alcochete Economia prefere a Ota
MÁRCIO ALVES CANDOSO
Finanças quer Alcochete Economia prefere a Ota
LNEC entrega relatório inconclusivo
O presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Matias Ramos, já tem na sua posse os relatórios finais das sete comissões que nomeou para estudar outros tantos itens relacionados com duas das opções de localização do novo aeroporto de Lisboa - Ota e Alcochete. Como se previa, o relatório final, resultante do estudo encomendado pelo Governo, será inconclusivo em matéria de escolha.
Em termos de impacto económico para o país, a Ota é mais vantajosa. Por razões financeiras Alcochete poderá ser o preferido, porque é mais barato, embora não tanto como a determinada altura foi dito, ou do que o estudo da CIP apontava.
Segundo fontes ligadas ao processo, ouvidas pelo DN, a preferência do Ministério da Economia penderia para a Ota, ideia respaldada pelo estudo do LNEC. Nisso se juntaria aos homens do Ambiente e a Mário Lino, que publicamente há muito manifestou a sua preferência. Do ponto de vista económico, a Ota está mais perto de aglomerados populacionais significativos e serve um maior número de empresas.
Mas com os apertos financeiros existentes no País, o Ministério das Finanças não está disposto a gastar mais um centavo se puder gastar menos. Alcochete permite um investimento faseado apoiado na solução Portela+1 e, segundo o DN apurou, é um pouco mais barato (menos de 500 milhões de euros) que a Ota, embora isso dependa muito dos itens avaliados. E há sempre escolhas que se podem fazer. Por exemplo, se for tomado em conta o desenho inicial da linha de alta velocidade (TGV) entre Porto e Lisboa, o desvio que posteriormente foi introduzido para servir a Ota é um custo. Quanto a Alcochete, terá de ser assegurada uma ligação ferroviária. Se for via ponte Chelas/Barreiro, será necessário também um desvio para servir o aeroporto, opção ainda assim menos cara e penalizadora para o TGV que mudar a travessia para o eixo Beato/Montijo, como queria a CIP.
É por isto que o relatório do LNEC não será conclusivo. "Só um grande político conseguirá explicar ao País porque se optou por uma ou outra das localizações", disse ao DN uma fonte ligada ao processo, quando questionada sobre se a opção penderia mais para o aspecto económico ou para o financeiro.
A ideia é que o próprio Primeiro-ministro, José Sócrates, terá nas suas mãos uma decisão final que será muito difícil: se defender a Ota parece já incomportável, ir para Alcochete pode descredibilizar o Governo. Com A.S. "
R.A.
At 06 janeiro, 2008 12:51, Anónimo said…
O bolo é grande e eles não se entendem
O "bolo" é o aeroporto e "Eles" são os ministros do Governo. No cokpit está o primeiro-ministro e o voo pode acabar numa tragédia. Hoje, sem gravata, resolveram reunir-se e chamaram ao encontro informal "Diz que é uma espécie de remodelação". José Sócrates está reunido com os seus súbditos para lhes transmitir as vantagens e desvantagens de se realizar uma remodelação ministerial. Entre os seus conselheiros existem opiniões diferentes. Uns, aconselharam a remodelar, especialmente na Economia, Saúde e Obras Públicas.
Outros, disseram ao "patrão" que remodelar seria mostrar fraqueza e dar trunfos à oposição de que o Executivo não esteve bem nestes anos de governação e, por isso, teve de mandar embora os "incompetentes". A decisão de Sócrates não se irá saber hoje, mas seja qual for estamos certos de que tudo pode passar pela arrogância costumada. Uma coisa é certa, na informalidade de hoje muito se está a falar da formalidade sobre a escolha do local para o novo aeroporto de Lisboa.
E neste ponto é que os homens do Governo não se entendem mesmo. Segundo fontes ligadas ao processo, a preferência do Ministério da Economia penderia para a Ota, ideia respaldada pelo estudo do LNEC. Nisso se juntaria aos homens do Ambiente e a Mário Lino, que publicamente há muito manifestou a sua preferência. Mas com os apertos financeiros existentes no País, o Ministério das Finanças não está disposto a gastar mais um centavo se puder gastar menos.
Alcochete permite um investimento faseado apoiado na solução Portela+1 e é um pouco mais barato (menos de 500 milhões de euros) que a Ota, embora isso dependa muito dos itens avaliados.
E como hoje até está "calor" em Lisboa pode ser que da reunião saiam todos muito suados por tanto discutirem sobre uma solução credível para este problema e muitos outros que certamente vão estar em cima da mesa. É preciso marcar uma estratégia até 2009 de forma a evitar uma derrota nas próximas eleições. Sócrates tem de decidir sobre o aeroporto. Isso é um dado adquirido. Terá nas suas mãos uma decisão final que será muito difícil: se defender a Ota parece já incomportável. Ir para Alcochete pode descredibilizar o Governo.
Sabe-se, entretanto, que a lei do Tabaco não tem sido cumprida na reunião...
At 06 janeiro, 2008 14:15, Anónimo said…
"Uma coisa é certa, na informalidade de hoje muito se está a falar da formalidade sobre a escolha do local para o novo aeroporto de Lisboa."
Meus Caros,tudo indica que sim...
E, o "ar" solene mas algo embaraçado do vice primeiro-ministro, há momentos na tv, anunciando, essencialmente, o cumprimento da previsão do défice abaixo dos 3%, deixa-me a sensação de que terá sido vencido noutras matérias que terão grande peso no seu próprio desempenho futuro.
E arriscado fazer previsões sobre o desfecho final da reunião (dita "informal" provavelmente pela dispensa das gravatas e ...pela permissão do fumo...)mas parece-me significativo o porta-voz escolhido e a mensagem divulgada.
Parece que já se sabe onde será o Novo Aeroporto da Ota...e, se assim fôr, os "despedimentos" no governo poderão afectar áreas diferentes das que têm vindo a ser comentadas.
At 07 janeiro, 2008 22:02, A Reguengos said…
Acho que para nós, cidadãos barreirenses, o mais importante é ter assegurada a TTT no eixo Barreiro-Chelas. Isso é, para mim, desde já um facto.
Em segundo lugar, saber (e espero que assim seja) se será desde já a vertente rodoviária fica contemplada.
Para mim, que sempre apanhei aviões na Portela, é-me mais ou menos irrelevante se irei à Ota ou a Canha apanhar um avião, desde que se garanta uma grande plataforma de atractividade aeronáutica ibérica em Portugal.
Esta é a grande vitória do Barreiro, que conforme já salientei por diversas vezes se verá novamente colocado nos grandes eixos nacionais.
At 07 janeiro, 2008 22:23, Anónimo said…
Oh Zé, diga-me cá uma coisinha se souber. Porque é que em todos os jornais do Barreiro há 3 candidatos à concelhia do PS do Barreiro e no Margem Sul só há o Amilcar?
At 08 janeiro, 2008 10:18, Anónimo said…
Novo aeroporto
■■■ ”Para elaborar o estudo
que lhe foi encomendado
pelo Governo sobre as
vantagens e inconvenientes
da localização do novo
aeroporto de Lisboa na
Ota e em Alcochete, o
LNEC convidou para responsável pelo
relatório sectorial
relativo ao impacto
sobre o ordenamento do
território o professor Jorge
Gaspar, acérrimo partidário
do aeroporto na Ota.
Dos sete relatórios sectoriais
que já estarão prontos,
parece ser este, elaborado
pelo professor Jorge
Gaspar, o mais favorável à
Ota. Assim ,leio na primeira
página do DN:‘…No entanto
a Ota também tem
vantagens, entre as quais
se contam a situação geográfica,
mais perto de uma
actividade económica pujante
e numa zona onde a
população é mais numerosa.
Razão por que a economia
a privilegia.’ Faço votos
para que dentro de
dias, quando o LNEC entregar
o seu relatório, ele
seja público, para a ele poderem ser juntos comentários
críticos que permitam
ao Governo tomar com um
melhor conhecimento do
assunto, a decisão política
que lhe compete. O relatório
sectorial sobre o ordenamento
do território e o
impacto sobre a geografia
económica do país, será,
provavelmente ,o que dará
origem a uma maior controvérsia,
pois, dum modo
geral ,todos os outros se poderão
basear em estudos
mais objectivos e técnicos.”
(...)
ANTÓNIO BROTAS
LISBOA
http://www.globalnoticias.pt/gnpdf.pdf
At 08 janeiro, 2008 12:22, Zé do Barreiro said…
"Grunho",
Sobre a temática das eleições para a CPC/PS/Barreiro oportunamente publicaremos vários Posts, estando já um deles completamente concluído, como já informámos.
A questão do Aeroporto tem "atrasado" a discussão daquele tema, simplesmente por estratégia e decisão editorial cá do v/ Amigo Zé.
Também, como todos sabem, ainda não está oficialmente marcada e divulgada a data das eleições e a publicação de qq artigo sobre elas - "fora de tempo" - poderia originar algumas interpretações e comentários menos próprios, por exemplo das candidaturas que nós não apoiamos.
Sobre a data das eleições, HOJE MESMO, EM SEDE PRÓPRIA, haverá uma reunião para as marcar, sendo eventualmente conhecida já amanhã ( como podem constatar o Zé é uma pessoa rigorosamente bem informada e com conhecimentos ao mais alto nível dentro do PS, AH,AH,AH ... )
Portanto, será aguardar apenas mais uns dias. E digo-vos, o "saco" começa a estar cheio e será necessário começar a "despejá-lo" ...
Sobre o Aeroporto, ainda hoje virei aqui escrever mais qq coisa.
Zé.
At 09 janeiro, 2008 10:35, Zé do Barreiro said…
Muito agradecemos os textos enviados por um leitor Anónimo para o post "O ESTUDO DA C.I.P. SOBRE A LOCALIZAÇÃO DO N.A.L. EM ALCOCHETE - Parte II" ( terão que lá ir ).
Muito obrigado.
Decididamente, ou este leitor amigo não quer que o Zé opine sobre esta matéria ou pura e simplesmente pretende “tirar - lhe trabalho” ( estou a brincar ).
A verdade é que 90% do que nós iríamos escrever ontem está claramente escarrapachado no seus comentários das 1:47 e das 2:26 horas …
Então o texto das 2:26 é completamente elucidativo …
Bom, restarão os outros 10%, vamos a ver se mais logo consigo dizer qq coisa sobre os textos dos meus particulares Amigos Tó Zé Reguengos e R.A..
Até logo,
Zé.
At 10 janeiro, 2008 21:59, Anónimo said…
Agora é que até nos vão "deslocalizar" os arrozais!
O nosso azar é não sermos nem patos nem bravos mas apenas...selvagens.
Ganda nóia!!!
At 11 janeiro, 2008 11:02, Anónimo said…
Carissimo amigo Ze e caros todos,
não poderia deixar de aproveitar a oportunidade para me congratular com a tão ansiada tomada de decisão sobre o NAL e a TTT.
E, puxando "a brasa a nossa sardinha", a inequívoca tomada de posição sobre a construção da terceira travessia rodo-ferroviaria Barreiro-Chelas, foi e será na minha perspectiva de gestor e barreirense, o ponto de inflexão que este concelho precisa.
Não posso tb deixar de me congratular com o facto de que o trabalho político desenvolvido vinculando a CPC do PS/Barreiro no sentido de tentar influenciar esta decisão do governo, foi efectuada através de uma moção redigida pelo meu camarada e amigo António Reguengos, que apresentei e defendi em CPC. Veremos quem é que se atreve a tentar colher dividendos políticos...
Congratulo-me igualmente com o trabalho desenvolvido pela Comissão de Apoio à T.T.T. Rodo-Ferroviária, a qual tb pertenço, por saber manter uma postura consequente perante o desenvolvimento do processo, agindo nos momentos que assim o era requerido. Penso que nos devemos manter atentos.
E por último ao meu amigo Zé do Barreiro pelo torrente de informação e de credibilidade na análise que durante uma boa meia dúzia de posts no apresentou.
Chegou a hora do Barreiro.
Cumprimentos a todos.
At 11 janeiro, 2008 11:12, Anónimo said…
“(…)O LNEC só deu vantagem a Alcochete no capítulo dos custos porque não incluiu nos mesmos o custo do acréscimo do tabuleiro rodoviário na prevista ponte ferroviária Chelas-Barreiro, nem os sobrecustos que as portagens da travessia do Tejo importam para a maioria dos utentes do aeroporto, que residem a norte do Tejo. Incluídos esses custos, parece evidente que a solução Alcochete fica globalmente mais cara do que a Ota.(…)”
http://causa-nossa.blogspot.com/2008/01/aeroporto_9857.html
“(…)Melhoria / reforço de acessos rodoviários é possível, desejável e à partida com menores custos: a melhoria / reforço das acessibilidades rodoviárias do eixo Montijo / Barreiro ao longo do arco ribeirinho encaminhando o tráfego para a Ponte Vasco da Gama que tem inclusive capacidade de expansão (o recurso à Ponte 25 de Abril é pouco significativo), será provavelmente mais barata e estruturante no quadro de uma ligação intraregional do que a incorporação de uma componente rodoviária na ponte.(…)”
In:
http://www.quercus.pt/scid/webquercus/
defaultArticleViewOne.asp?categoryID=
567&articleID=2265
«Alcochete dá garantias de uma poupança para o País», disse à agência Lusa Augusto Mateus, que assegurou a análise macro-económica e de competitividade no relatório do LNEC, explicando que a opção por Alcochete permitirá ao Governo poupar 500 milhões de euros, ainda que seja necessária uma revisão do trajecto do comboio de alta velocidade para «optimizar» o investimento.
In:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=
12&id_news=313181
9. Resolução do Conselho de Ministros que prorroga, até 31 de Dezembro de 2008, o mandato da Comissão de Avaliação e Acompanhamento dos Projectos PIN (CAA-PIN), criada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 95/2005, de 24 de Maio
Esta Resolução vem prorrogar, até 31 de Dezembro de 2008, do mandato da Comissão de Avaliação e Acompanhamento dos Projectos PIN (CAA-PIN), em virtude de se manterem válidos os pressupostos da sua criação: o acompanhamento de Projectos de Potencial Interesse Nacional (PIN).
A CAA-PIN tem sido um elo fulcral no acompanhamento dos projectos reconhecidos como PIN, permitindo-se, deste modo, que seja possível a continuação da dinamização e captação de novos investimentos estruturantes que diversifiquem a base económica existente, criem emprego qualificado e apresentem características que lhes permitam gerar mais valor acrescentado.
In:
http://www.pcm.gov.pt/Portal/PT/Governos/
Governos_Constitucionais/GC17/Conselho_de_Ministros/
Comunicados_e_Conferencias_de_Imprensa/20080110.htm
“(…)Da proposta faz parte a nomeação de uma Comissão para a Prevenção da Corrupção que, além de monitorizar "áreas sensíveis" como o urbanismo e a contratação pública, vai ficar incumbida de elaborar um código de conduta que "densifique os impedimentos legalmente previstos" para os funcionários em acumulação de funções. Todos têm obrigação de informar os superiores, sempre que tenham qualquer conflito de interesses, real ou potencial, que possa influenciar as suas acções ou julgamento profissional, escreve Costa, que vai obrigar os técnicos a assinar declarações de não impedimento, a juntar aos processos.
(…)
Uma das áreas onde a sindicante apontou ilegalidades e que Costa pretende que seja revista, abrangendo todos os procedimentos de alienação de solo municipal decididos nos últimos três anos.
Quanto às intervenções em Alcântara, Vale de Santo António, Olaias e Parque Oriente, decididas ao abrigo das alterações simplificadas ao PDM, Costa pretende avançar com a nulidade dos actos, bem como de alguns loteamentos visados no relatório.(…)”
In: http://jn.sapo.pt/2008/01/11/pais/
costa_impoe_disciplina_ferrea_urbani.html
At 11 janeiro, 2008 14:10, Anónimo said…
“A Federação Distrital de Setúbal do Partido Socialista, ao tomar conhecimento da deliberação provisória do Conselho de Ministros sobre a localização do novo aeroporto e internacional em Alcochete e da nova travessia do Tejo através de uma ponte Chelas-Barreiro, não pode deixar de registar com agrado e de se regozijar com esta deliberação.(...)"
http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=21861&mostra=2
At 12 janeiro, 2008 13:31, Anónimo said…
NOTICIA NO DN - 12/01/2008
"Chelas-Barreiro avança este ano
As acessibilidades do novo aeroporto estão praticamente definidas. O aeroporto vai ser servido pelo comboio de alta velocidade, um shuttle e um comboio suburbano.
O concurso para a a ponte Chelas/Barreiro avança no final do ano e vai ter duas vias para alta velocidade e duas vias para o comboio convencional a que acrescem seis faixas de rodagem, três em cada sentido. Entretanto, a Brisa por força do contrato de concessão tem garantida a construção da ligação por auto-estrada ao aeroporto. Já a Lusoponte, que explora as pontes Vasco da Gama e 25 de Abril, vai ter direito a indemnizações compensatórias se se verificar o desvio de tráfego da Vasco da Gama para a nova travessia.
Mário Lino, ministro das Obras Públicas, admitiu ontem a renegociação dos contratos com a Lusoponte, mas não garante redução do preço das portagens. Os estudos de tráfego realizados pela Rave, revelam que na altura em que o aeroporto entrar em funcionamento, a ponte Vasco da Gama será atravessada diariamente por cem mil carros. Hoje, circulam 65 mil na estrutura por dia. Entretanto, Carlos Fernandes, administrador da Rave considera que a Lusoponte "pode concorrer à concepção, construção e exploração da futura ponte".
A decisão do Governo de mudar o aeroporto da Ota para Alcochete foi recebida "pacificamente" pela Brisa, disse ao DN fonte da concessionária de auto-estradas. No contrato de concessão na "base 1, número 1, alínea n, está expresso que a ligação, independentemente da localização, é da responsabilidade da Brisa". Ou seja, a concessionária, garante a construção e exploração da auto-estrada que vai servir a nova infra-estrutura.
Mas, a futura ponte que vai ligar Chelas ao Barreiro concentra de momento as atenções face ao impacto que vai ter nas ligações entre as duas margens do Tejo. Carlos Fernandes adiantou ao DN, que entre o lançamento do concurso para a construção e a decisão "decorrem 18 meses", a que se seguem três anos de obra. Ou seja, "em 2010 a ponte está ponta". A infra-estrutura será construído seguindo o modelo das parcerias público privadas. As ligações ferroviárias ao aeroporto estão definidas e o traçado da rede de alta velocidade já aprovado não vai ser alterado, garantiu o responsável. O TGV (comboio de alta velocidade) que ligará o Porto a Lisboa, com estação na Gare do Oriente, segue directamente para o aeroporto pela linha que servirá Madrid, derivando uns quilómetros antes do Poceirão para uma nova linha que vai servir o aeroporto.
A ligação por shuttle entre a Gare do Oriente e Alcochete vai demorar 18 minutos, e o serviço suburbano, cuja finalidade é servir os trabalhadores do aeroporto e as populações envolventes, vai demorar 33 minutos entre a estação de Entrecampos e o aeroporto. Em média, o aeroporto será servido por quatro ligações ferroviárias por hora.|- L.M. "
R.A.
At 12 janeiro, 2008 13:57, Anónimo said…
O senhor Zé diga-me então (que pelo visto deve saber), quando é que estará concluída a dita ponte? Percorri a internet toda e não dei
com um plano sequer, (minimamente pormenorizado) da referida ponte. Será segredo de estado como tudo nesta malvada terra, ou ainda não foram feitos?
Claro que a mim o que me interessa são as incidências sobre a rede de transportes em comum, pois moro
na Baixa de Banheira.
Obrigado.
Manuel Bandeira
At 12 janeiro, 2008 17:11, Zé do Barreiro said…
Caro "Manuel Bandeira":
Não existe segredo rigorosamente nenhum.
TUDO é, tem sido e continuará a ser absolutamente transparente sobre esta matéria ( Ponte Chelas – Barreiro ).
Respondo com todo o gosto à sua pergunta: a adjudicação dos trabalhos será realizada até ao final de 2009, a construção das infra - estruturas será no início de 2010 e a conclusão da TTT até ao final de 2013, conforme programação que é do conhecimento público.
Agora dê-lhe aí mais um anito como “margem de cagaço” e lá para 2014 – ano de eleições – o amigo já poderá utilizar a Ponte Chelas – Barreiro, mesmo que resida na Baixa da Barreira …
Pergunte sempre,
Zé.
At 12 janeiro, 2008 18:31, Anónimo said…
Ultima hora: há mais um assessor na Câmara do Barreiro. Desta vez, o Comité Central enviou um controleiro para vigiar a Vereadora das Obras Municipais,das Águas e do Lixo. Mais um ordenado que todos vamos ter de pagar!!
At 13 janeiro, 2008 12:55, Anónimo said…
A ler:
http://instantefatal.blogspot.com/2008/01/opinio-de-leitor-fatal-sobre-novo.html
http://instantefatal.blogspot.com/2008/01/o-rido-ensurdecedor-do-novo-aeroporto.html
At 13 janeiro, 2008 13:39, Zé do Barreiro said…
Alexandre Miguel Matos,
Em relação ao seu oportuno comentário:
ATENÇÃO, MUITA ATENÇÃO, AO SENHOR J.P. E AO "GRUPO DO CO2" ...
Vamos estar muito atentos, ah vamos, vamos.
Bom, então, meu Amigo, até mais logo.
Abraço,
Zé.
At 13 janeiro, 2008 23:09, Anónimo said…
toca a participar e a "partir pedra" !!!!
http://canhaaeroporto.blogspot.com/
At 14 janeiro, 2008 00:04, Anónimo said…
Atenção, muita atenção... que foi o Costa da Cambra D'Lisboa que falou no combate à "cambada da zona" que lhe invadiria a edilidade pela ttt...
At 14 janeiro, 2008 01:53, Anónimo said…
"(...)Eis senão quando, aquela que parecia ir ser a maior de todas as "matrioskas" foi secundarizada pela notícia de que o LNEC aponta Alcochete como melhor localização do que a Ota para o novo aeroporto a construir, seguindo-se-lhe uma decisão do Governo nesse sentido. Pessoalmente, tenho defendido (veja-se, nomeadamente, o artigo "Sobre a Ota" aqui publicado a 25 de Março) que uma obra desta dimensão não se justifica por antiguidade (de décadas), tradição ou "inevitabilidade"; e, se a disponibilização de Alcochete permitiu dar sentido a um novo exercício, o Governo merece ser elogiado por ter tido a coragem de recuar, de assumir a radical reabertura do assunto e de assim talvez evitar mais um "elefante branco" nacional. Não obstante isto, o exercício só terá sido totalmente útil se tivermos também aprendido alguma coisa, o que significa, em particular, não transferirmos para Alcochete alguns dos vícios - técnicos e estratégicos, mas também de método, como sejam os da lógica dos "factos adquiridos" - que tanto condicionou a opção Ota
http://jn.sapo.pt/2008/01/13/opiniao/
a_semana_bonecas_russas.html
At 14 janeiro, 2008 11:45, Zé do Barreiro said…
Caro “manguito-de-bico-calado...”,
Sabemos muito bem quem NÃO QUERIA a Ponte Chelas – Barreiro ferro -rodoviária ( componente rodoviária em simultâneo ), tendo defendido essa posição acerrimamente .
Foram distintos “políticos” e autarcas do Partido Socialista do Barreiro, que nós bem sabemos quem são.
Agora que esses cavalheiros tenham afinidades políticas e pessoais com o Dr. A.C. e com o EANC, isso será outra conversa.
Mas isso será assunto para resolver internamente.
Zé.
At 14 janeiro, 2008 15:00, Anónimo said…
DECRETO-LEI N.º 232/2007
DE 15 DE JUNHO
"(...)Entretanto, foi aprovada a Directiva n.º 2001/42/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Junho, que prevê a avaliação dos efeitos de determinados planos e programas no ambiente, a qual é transposta para a ordem jurídica interna por meio do presente decreto-lei. O propósito da referida directiva é o de assegurar que, através da adopção de um modelo procedimental e da participação do público e de entidades com responsabilidades em matérias ambientais, as consequências ambientais de um determinado plano ou programa produzido ou adoptado por uma entidade no uso de poderes públicos são previamente identificadas e avaliadas durante a fase da sua elaboração e antes da sua adopção.
Assim, a avaliação ambiental de planos e programas pode ser entendida como um processo integrado no procedimento de tomada de decisão, que se destina a incorporar uma série de valores ambientais nessa mesma decisão. Mais precisamente, a avaliação ambiental de planos e programas constitui um processo contínuo e sistemático, que tem lugar a partir de um momento inicial do processo decisório público, de avaliação da qualidade ambiental de visões alternativas e perspectivas de desenvolvimento incorporadas num planeamento ou numa programação que vão servir de enquadramento a futuros projectos, assegurando a integração global das considerações biofísicas, económicas, sociais e políticas relevantes que possam estar em causa. A realização de uma avaliação ambiental ao nível do planeamento e da programação garante que os efeitos ambientais são tomados em consideração durante a elaboração de um plano ou programa e antes da sua aprovação, contribuindo, assim, para a adopção de soluções inovadoras mais eficazes e sustentáveis e de medidas de controlo que evitem ou reduzam efeitos negativos significativos no ambiente decorrentes da execução do plano ou programa. Por outras palavras, os eventuais efeitos ambientais negativos de uma determinada opção de desenvolvimento passam a ser sopesados numa fase que precede a avaliação de impacte ambiental de projectos já em vigor no nosso ordenamento.
Assume particular destaque, neste contexto, a elaboração de um relatório ambiental por parte da entidade responsável pela elaboração do plano ou programa, o qual não deve constituir uma descrição final da situação ambiental, mas sim uma análise inicial de base a todo esse procedimento de elaboração e cujo conteúdo deve ser tido em consideração na redacção da versão final desse plano ou programa.
É ainda assegurada a aplicação da Convenção de Aahrus, de 25 de Junho de 1998, aprovada para ratificação pela Resolução da Assembleia da República n.º 11/2003, de 25 de Fevereiro, e ratificada pelo Decreto do Presidente da República n.º 9/2003, de 25 de Fevereiro, e transposta para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/35/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Maio, que estabelece a participação do público na elaboração de certos planos e programas relativos ao ambiente. Para esse efeito, prevê-se a participação do público no procedimento de avaliação ambiental antes da decisão de aprovação dos planos e programas, tendo em vista a sensibilização do público para as questões ambientais no exercício do seu direito de cidadania, bem como a elaboração de uma declaração final, de conteúdo igualmente público, que relata o modo como as considerações finais foram espelhadas no plano ou programa objecto de aprovação.
Opta-se também por realizar a necessária articulação com o regime jurídico da avaliação de impacte ambiental (AIA) dos projectos públicos e privados susceptíveis de produzirem efeitos significativos no ambiente, articulação que visa conferir coerência e racionalidade ao sistema de avaliação da dimensão ambiental dos projectos, procurando evitar a desarmonia de avaliações.(…)”
At 14 janeiro, 2008 15:12, Anónimo said…
"(...)No contexto presente, revela-se ainda mais urgente clarificar a posição da Autarquia quanto ao processo de revisão do PDM, constantemente adiado e colocado à margem da tão propagandeada participação. É imperioso para o futuro do município que os instrumentos de planeamento e ordenamento do território sirvam para defender os interesses dos barreirenses e não para promover a satisfação de alguns promotores politicamente bem relacionados. Tudo faremos para que o Barreiro não seja agora vendido a retalho. (...)"
http://www.psbarreiro.com/noticia.php?id_noticia=149
At 14 janeiro, 2008 16:55, Anónimo said…
http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=101864&mostra=2
"(...)Apesar disso, a Rave já foi mandatada para calcular as estimativas de tráfego que irão ser a base da renegociação. Como noticiava hoje o Jornal de Negócios, a ponte Chelas-Barreiro tem um tráfego médio diário de 66 mil veículos estimado para 2017, ano previsto para a abertura do aeroporto em Alcochete.
A Vasco da Gama tem uma estimativa de 91.500 e a 25 de Abril de 140 mil para a mesma altura e com a três ponte a funcionar ao mesmo tempo. Com esta previsão, Governo e Lusoponte poderão calcular as perdas da concessionária para a nova ponte e assim indemnizar a empresa.(...)"
http://www.negocios.pt/default.asp?
Session=&SqlPage=Content_Empresas
&CpContentId=309246
At 14 janeiro, 2008 20:37, Anónimo said…
Situação ambiental do país
“(…)O relatório avalia 26 parâmetros diferentes. Apenas sete apresentam uma tendência positiva, “progredindo em direcção aos objectivos e metas desejáveis”. Outros sete tem nota negativa e 12 estão numa situação intermediária.
Dentre os positivos estão alguns parâmatros da qualidade do ar, que têm vindo a melhorar. O número de dias com qualidade do ar “muito boa” ou “boa” aumentou em 2006. E as emissões de gases que provocam chuvas ácidas ou eutrofização – a degradação da qualidade dos lagos e albufeiras – caíram 14 por cento entre 1990 e 2005.
Mas a poluição por partículas e por ozono – que, ao nível do solo, é prejudicial à saúde – continua a ser problemática. Nesse caso, a tendência é “desfavorável”, segundo o Relatório do Estado do Ambiente.
Nas alterações climáticas, também a nota é negativa para as emissões de gases com efeito de estufa, mas positiva para o recurso às energias renováveis, que está a avançar no país.
A tendência é também favorável para a qualidade da água para consumo humano e das águas balneares. Mas ainda há 27 por cento da população sem acesso a saneamento – campo onde houve alguns avanços, mas ainda insuficientes (nota intermédia).
Os rios é que continuam em má situação. Cerca de 40 por cento das massas de água de superfície correm o risco de não cumprir os mínimos ambientais exigidos pela Lei Quadro da Água até 2015.
O sector agrícola mereceu nota positiva, sobretudo devido à expansão da agricultura biológica – que em 2006 cobria sete por cento das áreas cultivadas no país.
http://ultimahora.publico.clix.pt/
noticia.aspx?id=1316587&idCanal=
2101
relatório em:
http://www.apambiente.pt/portal/
page?_pageid=73,408080&_dad=
portal&_schema=
PORTAL&docs=16008328
At 15 janeiro, 2008 10:46, Anónimo said…
“(…)«Se construirmos uma nova ponte e ela retirar tráfego à ponte Vasco da Gama [concessionada à Lusoponte] é legítimo que a Lusoponte nos diga: 'há aqui uma alteração do contrato, porque nos foi retirada uma parte substancial do tráfego», explicou Mário Lino.
«Mas também é legítimo que se verifique o contrário, porque pode haver um aumento de tráfego não previsto, que teremos que reconcessionar», acrescentou o ministro.(…)”
in: http://www.tsf.pt/online/economia/
interior.asp?id_artigo=TSF187245
“Entre 2009 e 2015 investimento é de 12 mil milhões de euros a preços a de 2007
Este valor representa o equivalente à construção de seis pontes Vasco da Gama, 7,4% do PIB. Ou seja, uma ponte por ano, que, só por si, pode garantir o crescimento da economia durante anos, noticia o «Diário de Notícias».
Isto porque:
- O TGV implica pelo menos 4 mil milhões de euros na construção,
- a que se soma dois mil milhões na ponte Chelas/Barreiro,
-e os mil quilómetros de novas auto-estrada deverão escoar mais 3,5 mil milhões de euros.
-Segue-se as plataformas logísticas e portos cuja factura deverá rondar mil milhões de euros.
-Novas barragens para produção eléctrica e investimentos pesados como a petroquímica e a nova fábrica da Portucel deverão obrigar a financiamentos de várias centenas de milhões de euros.
O aeroporto de Alcochete implica a aterragem de 3,09 mil milhões de euros (para a Ota seriam 3,34 mil milhões de euros), excluindo os 216,7 milhões de euros de "imprevistos".
Este é o preço a pagar por expropriações a proprietários, cerca de 241,5 milhões de euros.
O aeroporto propriamente dito (instalações e pistas), obriga a investir 1,79 mil milhões de euros.
Os ramais de caminhos de ferro nas ligações ao aeroporto levam 244,6 milhões,
estudos e investimentos na área ambiental obrigam ao dispêndio de outros 260 milhões “
In: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/
noticia.php?id=902551&main_id=
At 15 janeiro, 2008 11:36, Anónimo said…
“A nossa zona é uma área em franca expansão, apontando-se para um crescimento de 22% nos próximos dez anos” – referiu João Raio
http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=80994&mostra=2
At 15 janeiro, 2008 12:20, Anónimo said…
"(...) A compensação à concessionária pela eventual perda de exclusividade pode revestir
uma vertente financeira,
alargamento de prazo de concessão (actualmente até 2032)
ou inclusão no perímetro da concessionária de um novo activo rodoviário.
De qualquer forma, a partir de ontem, dado o melindre jurídico do ‘dossier’, as negociações serão eminentemente conduzidas pelos escritórios de advogados: Vieira de Almeida & Associados, pelo lado do Governo, e Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, pela Lusoponte.
Para acautelar a situação do Estado perante a Lusoponte na eventualidade de se avançar para uma TTT no Tejo a jusante de Vila Franca de Xira, o Governo, através do Ministério das Obras Públicas, solicitou à Procuradoria-Geral da República um parecer jurídico sobre a famosa cláusula de exclusividade.
O Diário Económico teve acesso ao documento na íntegra, o qual dá cobertura ao actual Governo para avançar para um concurso público internacional para a construção, financiamento e operação da nova ponte prevista para o corredor Chelas-Barreiro e atribuí-la a um outro concessionário.
A PGR diz apenas que a Lusoponte terá direito a uma indemnização financeira caso se comprove que há perda de tráfego na Vasco da Gama a partir da entrada em funcionamento da TTT. "
http://diarioeconomico.sapo.pt/
edicion/diarioeconomico/
edicion_impresa/empresas/pt/
desarrollo/1078035.html
At 15 janeiro, 2008 16:14, Anónimo said…
http://www.naer.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?
look_parentBoui=14389&att_display=n&att_download=y
http://www.porto.taf.net/docs/ACP-estudo.pdf
http://instantefatal.blogspot.com/2008/01/
portela-menos-esgotada-que-gatwick-e.html
At 18 janeiro, 2008 10:06, Anónimo said…
Numa curta declaração sobre a hipótese do processo de decisão da futura Ponte Barreiro-Chelas poder ter uma inversão, face aos novos estudos que começam a ser exigidos, o presidente da Câmara do Barreiro diz que
“é preciso estarmos atentos, intervir de forma subtil mas com eficácia. Esta tem sido e vai ser a nossa estratégia para o futuro.”
, explicou. Em relação a esta questão, Carlos Humberto afirma estar sereno, confiante e convicto que a nova Ponte se fará entre o Barreiro e Chelas,
“mas é preciso intervirmos de forma colectiva, por isso apelo à população do Barreiro, às forças e sectores que intervêm na vida social, cultural, desportiva e económica, para que este projecto regional se concretize e possa contribuir para o desenvolvimento do Barreiro, da região e do país”
, concluiu.
http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=1658
At 18 janeiro, 2008 14:13, Anónimo said…
“(…)Valia a pena fazer o balanço e saber afinal quem defende o desenvolvimento do país no longo prazo e quem, criando riqueza de base especulativa, põe o futuro da economia do país em risco.
(…)Na verdade desde os avos ilegais para construção das quintinhas, passando pelos empreendimentos turísticos estruturantes, chegando agora às plataformas logísticas o negócio base em Portugal continua a ser o mesmo: comprar terreno barato em função de condicionamentos administrativos, remover esses condicionamentos e, finalmente, vender ao preço do terreno urbanizado.
Por isso considero um erro brutal de quem discorda deste modelo de negócio a crítica radical a processos como o IKEA e a Pescanova, que são efectivamente projectos produtivos e não processos de inflacionamento administrativo do preço do solo.
Portugal pagará muito caro a forma como, há muitos anos, vem disfarçando em regulamentos cada vez mais rígidos e irracionais e em processos pesados e inúteis como o do PNPOT o verdadeiro abandono de qualquer política de ordenamento do território séria.”
http://ambio.blogspot.com/2008/01/contos-exemplares.html
At 26 janeiro, 2008 12:22, Anónimo said…
“(….)Os Estados Unidos manifestaram a Portugal o interesse em alargar significativamente o âmbito de intervenção da base das Lajes. Segundo declarações do ex-comandante da USAF para a Europa, William Hobbins, a base açoriana tem um vasto espaço aéreo e muitas áreas desabitadas, o que a transforma num ponto apelativo para treinar os novos caças F22 e F 35, bem como testar os mais modernos sistemas de armamento norte americano, como os mísseis hipersónicos. Hobbins, afirmou ter conversado o CEMFA português, general Luís Araújo, sobre esta ideia no ano passado, quando ainda comandava a USAF. Passou à reserva, entretanto.
O CEMFA confirmou ao Expresso a existência desta abordagem de Hobbins, embora tenha sublinhado que "não existem quaisquer negociações oficiais".
No entanto, fonte do Governo confirmou que têm havido "contactos exploratórios" com vista à revisão do acordo das Lajes no sentido pretendido pelos norte-americanos. Porém, frisa esta fonte, até ao momento, "não foi ainda pedido nenhum parecer técnico ao ministério da Defesa".
Por outro lado, o jornal açoriano "Diário Insular" noticia na sua edição de ontem a existência de negociações já muito avançadas para transformar as Lajes num "campo de treino" do Atlântico. Apresenta mesmo as coordenadas da proposta americana de alargamento da área de acção da base, que pode incluir o espaço aéreo da ilha do Corvo, (ver mapa) e da contra-proposta portuguesa. Segundo o jornal, terá sido o Comando Operacional da Força Aérea (COFA) portuguesa a elaborar este documento técnico.(…)”
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op
=view&fokey=ex.stories/225460
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