O ESTUDO DA C.I.P SOBRE A LOCALIZAÇÃO DO N.A.L. EM ALCOCHETE – a questão dos Túneis - Parte IV
Meus Amigos,
Durante a publicação deste assunto nos três Posts anteriores, temos recebido vários comentários. Uns concordantes com as nossas opiniões/posições, outros nem tanto.
O que é salutar e muito interessante.
Saudamos e apreciamos, com toda a convicção, a frontalidade, a educação e o civismo dos nossos Leitores, quer concordem quer não concordem connosco nesta matéria.
Matéria inequivocamente melindrosa de cuja decisão final penso que NINGUÉM gostaria de estar na pele do Primeiro Ministro, quando soar o gongo para ser anunciada a localização do Novo Aeroporto Internacional de Lisboa.
Dos comentários “discordantes”, gostaríamos de destacar a opinião de um Anónimo que, ao nosso texto « A construção de um túnel é uma hipótese que levanta problemas de natureza geotécnica e de inserção na rede ferroviária, pois as linhas ferroviárias têm de ter níveis de inclinação muito pequenos», o que não é possível com a construção de um túnel. » respondeu:
« “A inclinação, depende do ponto de entrada. Como a inclinação terá que ser menor, a entrada deverá ser afastada do leito do rio. Os custos deverão ser indicados pelos estudos.”»
Disse mais este Leitor, num outro comentário:
« Falam-se em túneis porque são uma opção válida, mais barata e até em termos estratégicos, mais convenientes: em caso de um conflito não bastaria bombardearem as pontes porque ficariam os túneis. Além disso, os problemas geológicos já são hoje ultrapassáveis e lembro que não há muitos anos em Los Angeles houve um grande sismo que derrubou muitas pontes, mas os túneis nada sofreram. Em Istambul, uma zona também bastante sísmica, está a ser construído neste momento um túnel sob o Bósforo. É claro que a tecnologia a usar terá que ser a adequada e não tem nada que ver com o que está a ser feito no Terreiro do Paço.»
Caro Leitor Anónimo, compreenderá que, nesta sequência de cinco Posts que decidimos publicar, estamos apenas e só a referir-nos ao estudo da CIP e à sua proposta do NAL ser localizado em Alcochete e assim sendo iremos debruçar-nos unicamente nessa vertente, provando que não é viável, de todo, a travessia do Tejo ser realizada através de um túnel do Beato para o Montijo, ou vice versa.
Vejamos:
1. A construção do túnel no corredor Beato/Montijo não só levanta problemas de natureza geotécnica, de inserção na rede ferroviária, como compromete a ligação à plataforma logística do Poceirão.
2. Além dos custos da construção de um túnel que assegure a ligação entre as duas margens do Tejo serem maiores, esta opção inviabiliza melhorias no serviço suburbano ( ligação dos suburbanos da Margem Sul ao ramal de Xabregas ); inviabiliza a poupança de 30 minutos na ligação entre o Norte e o Algarve e, como já referimos, põe em causa a ligação à Plataforma Logística do Poceirão, a maior do país.
SOMENTE DEVIDO A ESTE FACTO, ESTA OPÇÃO DEVERÁ SER INVIABILIZADA PELO LNEC. Mas há mais.
3. O estudo da CIP apresenta Cotas da travessia Beato/Montijo incorrectas; ligações ferroviárias desajustadas e não consideração de desnivelamentos em pelo menos três locais.
4. Além de problemáticas, em termos técnicos – o exemplo do túnel do Metro do Terreiro do Paço - as travessias do Tejo em túnel têm ainda o problema da sua inserção nas malhas/redes viárias dos acessos, nas duas margens. Uma travessia na zona oriental de Lisboa ( Beato/Poço do Bispo/Xabregas ) para ligar à zona ferroviária existente ( Sta Apolónia/Braço de Prata ) torna-se praticamente impossível.
5. Por informação de documentação técnica fiável que consultámos, na melhor das hipóteses, um túnel destes teria de chegar a Lisboa à cota – 25 e apanhar a linha de Cintura ou a linha do Norte no mínimo à cota + 25, isto é, teria de vencer um desnível de 50 metros. Para uma inclinação de 2% - máxima admitida para o TGV – seria necessária uma transição de 2,5 Km, o que não é possível, a não ser que o túnel se prolongue, pelas linhas existentes, quase até à estação
6. Um túnel ferroviário com extensão superior a 1 Km, por questões de ventilação e segurança, necessita de quatro galerias separadas, uma para cada via de tráfego, PELO QUE O SEU CUSTO NUNCA SERÁ INFERIOR A UMA PONTE.
Meus Amigos, acreditando que o LNEC fará, como sempre, um trabalho isento e competente, pelo que justificámos neste Post, o Túnel proposto pela CIP não tem claramente qualquer hipótese de ser considerado e, por arrasto, o Aeroporto em H6/Alcochete também não terá qualquer hipótese.
Zé do Barreiro.
PS: Já agora não se esqueçam que especialistas portugueses e estrangeiros, ex-governantes e responsáveis de Associações Empresariais participam amanhã, a 06 de Dezembro, em Lisboa, num seminário que assumirá a forma de dossier, a favor do novo aeroporto na Ota, a entregar ao Governo.
Fiquem atentos.
18 Comments:
At 05 dezembro, 2007 23:18, A Reguengos said…
Zé,
Mais uma vez, por não achar que sejam demais, os meus sinceros parabéns pelo fórum de discussão que o meu camarada e amigo tem no seu blog. É um verdadeiro serviço público.
Já agora gostaria de lançar aqui um novo tema para um post que será o encerramento da actividade da Amoníacos de Portugal (AP) e do lançamento de cerca de 240 novos desempregados no nosso concelho.
Sobre este tema, nem uma palavra dos sindicatos, sempre tão solícitos neste tipo de situações. Será acaso? Não creio.
Por isso envio, e peço desculpa, pelo alongar do texto, um comunicado dos eleitos à Assembleia de Freguesia do Lavradio, sobre o tema que segue abaixo.
Como sempre, estou ao dispor para qualquer esclarecimento ou intervenção posterior.
Um grande e fraterno abraço,
****************************
Duas faces da mesma moeda
O PS na Assembleia de Freguesia do Lavradio apelou por várias vezes ao bom senso e à defesa dos postos de trabalho nas fábricas da A.P. – Amoníaco de Portugal, em resposta a posições assumidas por militantes do PCP, em orquestração com o Presidente da Junta de Freguesia do Lavradio e respectivo executivo.
- Expressões como "As fábricas que vão poluir as cidades onde pagam impostos"; ou com alarmismos sobre os terríveis impactos ambientais, que colocou toda a população do Lavradio em estado de sítio…; ou como noutro fórum se afirmava "se fosse hoje não autorizava esta fábrica…", fizeram com que chegássemos à situação em que estamos hoje.
- Todos nós sabemos que o Barreiro e outros concelhos limítrofes cresceram e desenvolveram-se a partir das fábricas.
- A poluição foi através dos tempos, um elemento que se associava ao trabalho, à produção de riqueza e que hoje constituem ainda os pilares da nossa cultura e história, nomeadamente o Século XX.
- Defender a fábrica é defender os postos de trabalho e os seus trabalhadores, ou será que o PCP se esquece daquilo que defende? O que importa é que a defesa aconteça num quadro de respeito pelas pessoas e pelo ambiente…
Atacar a fábrica é colocar em causa estes valores, a estabilidade social e confundir as pessoas com os velhos fantasmas do "Patrão". É a irresponsabilidade de quem só existe para reivindicar e alimentar-se à custa dos problemas dos outros. Ou seja, alimentar o problema para depois exigir a solução…
Hoje, confrontamo-nos com o encerramento de uma parte da produção da A.P. (amoníaco e ureia) e assistimos já ao esbracejar das espadas, de que fazem e acontecem, que os patrões são uns malandros….
Para o PS esta posição hoje, tal como a falta de bom senso ontem, não ajudam a resolver problemas, pelo contrário, elas próprias são um problema real, que envenenam as relações laborais.
Os autarcas do PS do Lavradio regozija-se com o comportamento sereno dos trabalhadores da A.P. e aguarda que esta unidade fabril retome a sua laboração.
Os autarcas PS do Lavradio recomendam ao PCP, ao Senhor Presidente da Junta de Freguesia e seu executivo, uma postura mais responsável, pois a não ser assim, teremos que questionar: Quem quer acabar com as fábricas no Lavradio??
At 06 dezembro, 2007 10:01, Anónimo said…
Amigo, gosto do que aqui fazem e leio com regularidade. Queria só partilhar ocnsigo que tenho dúvidas se não seria melhor para o Barreiro ter uma ponte vinda da BA6 com apenas mais um ou dois quilómetros, que se fazem em poucos minutos e com isso se reduzisse a pressão de trânsito que assim entrará exclusivamente pelo Barreiro para distribuir pelos territórios adjacentes. Cumprimentos
At 06 dezembro, 2007 10:03, Anónimo said…
ELES MEXEM-SE E NÃO PARAM....
OS GRUPOS DE INTERESSE, À VISTA DO PRAZO PARA A DECISÃO DA LOCALIZAÇÃO DO NOVO AEROPORTO, PREPARAM A ARTILHARIA PESADA, PARA DEFENDER A SUA DAMA....
HÁ MUITOS INTERESSES E MUITOS MILHÕES DE EUROS EM JOGO...
NINGUÉM QUER PERDER A CORRIDA...
CADA NOVO ESTUDO, APRESENTA SEMPRE MAIS VANTAGENS, SEJA DE QUE LADO FOR...SE O AEROPORTO SE FIZESSE COM PAPEL, O JÁ GASTO COM OS ESTUDOS DAVA ATÉ PARA FAZER 2 AEROPORTOS E ASSIM AGRADAVA-SE A GREGOS E A TROIANOS...
QUEM SE DEVE ESTAR A PARTIR DE RISO É O ZÉ SOCRATES...
DEIXA-OS BRINCAR AOS ESTUDOS, PENSARÁ ELE...A ULTIMA PALAVRA SERÁ A SUA E A DECISÃO TAMBÉM...
NÃO ESQUEÇO AS SUAS PALAVRAS DE QUE A LOCALIZAÇÃO NA OTA ERA IRREVOGAVEL...DEU NUMA DE DEMOCRATA E DEIXOU-OS A TRABALHAR...
QUANDO TERMINAR A PRESIDENCIA DA UE ELE DIRÁ DE SUA JUSTIÇA...
CERTO, QUE PROVARÁ POR A MAIS B QUE A SUA É QUE SERÁ A CORRECTA...
A BEM DA NAÇÃO, EVIDENTEMENTE...
At 07 dezembro, 2007 11:16, Anónimo said…
http://www.iambiente.pt/
IPAMB_DPP/docs/RNT1727.pdf
http://www.iambiente.pt/
IPAMB_DPP/docs/RNT1743.pdf
At 08 dezembro, 2007 18:48, Zé do Barreiro said…
Tó-Zé Reguengos,
Felicito os autarcas eleitos pelo PS na A.F. do Lavradio, assim como os Militantes da Secção do Lavradio e o seu Secretariado, pelo Comunicado sobre a Empresa Amoníacos de Portugal, que publicaram nos O.C.S..
É, de facto, assunto que justifica claramente a publicação de um Post.
Todavia, tive hoje conhecimento de um assunto importantíssimo em relação ao PS/Barreiro, que me “obriga” a fazer um artigo que publicarei amanhã.
Nbz,
Já se percebeu, pelo seu comentário, que o meu amigo não defende a Ponte Chelas-Barreiro.
Não irei tecer mais comentários manifestando a minha opinião sobre essa matéria, os quais estão profusamente publicados em vários Posts deste Blog.
Apenas lhe recordo que o Ministro da Defesa, Professor Severiano Teixeira, não autorizará a Base Aérea do Montijo para mais nenhuma actividade que não seja militar.
Percebe a ideia ?
Anónimo das 11:16 horas,
Muito agradecemos os endereços dos ficheiros que nos enviou. Já fizemos down loads.
São dois documentos importantíssimos. Aguardemos a decisão final do Governo, agora para a terceira semana de Janeiro de 2008.
Saudações a todos,
Zé.
At 12 dezembro, 2007 12:34, Anónimo said…
«É o fim do Porto de Lisboa», garante Joaquim Silva, comandante aposentado da Marinha Portuguesa. Uma ponte entre o Barreiro e Chelas, como o Governo pretende fazer para a passagem da linha do TGV, é «um erro» gigantesco, diz este homem do mar.
E porquê? Porque «vai destruir a capacidade actual de navegação marítima do Porto de Lisboa». Por exemplo, os grandes navios que desejem «fundear» em Lisboa vão deixar de ter acesso à zona mais profunda do «mar da Palha, no estuário do Tejo». Zona que «já recebeu a maior esquadra americana, com uma dúzia de grandes navios», recorda.
Com a ligação Barreiro-Chelas, prevista pelo Governo para ser a Terceira Travessia do Tejo (TTT), «os navios deixam de ter segurança nas suas manobras», explica o comandante Joaquim Silva.
«Falta de segurança»
Mas além dos grandes navios ficarem impedidos de entrar em Lisboa, também o novo cais para os cruzeiros planeado pela Administração do Porto de Lisboa, em Santa Apolónia, «pode ficar em risco».
«A manobra de atracação dos navios aos cais a montante de Santa Apolónia torna-se impossível», explica o comandante ao PortugalDiário. «Tal como impedirá a atracação e manobra no futuro cais para cruzeiros ou paquetes durante a maré de enchente».
«O vão de passagem à navegação da ponte terá de ter no mínimo 700 ou 800 metros». E uma distância mais pequena tornará o «atravessamento perigoso, sobretudo nos períodos de fortes vazantes». O «vão», explica-se, é o espaço «vazio» entre os pilares que permitirão aos barcos fazerem a travessia. Para que se possa ter uma referência da distância, a Ponte 25 de Abril, tem cerca de mil metros de vão.
Adepto de túneis
Mas Joaquim Silva não pretende implicar com o poder político. Na verdade, é contra a construção de «qualquer ponte» no Tejo. «Sou adepto de túneis», admite. «Não se vêem, são mais baratos, mais fáceis de conservar e mais resistentes», acrescenta. «Mas somos um país de especialistas em pontes...»
«Com a actual situação financeiro do país será que se justifica os investimentos anunciados pelo Governo desta ponte, da linha do TGV e do futuro aeroporto de Lisboa?», questiona o comandante. «Porque não aproveitamos as infra-estruturas que temos?. O Montijo tem óptimas condições para ser um aeroporto low cost», sugere.
Sem querer entrar em outras polémicas, o comandante da Marinha insiste na necessidade de manter «os pés na terra e as pontes por baixo do Rio Tejo» e esperar que o futuro traga melhores dias aos bolsos do Estado e dos portugueses.
Estudo da CIP já sugeria túnel no Tejo
O estudo da CIP - Confederação da Indústria Portuguesa -, que avaliava Alcochete como melhor localização para receber o novo aeroporto de Lisboa, já propunha a alteração da travessia prevista pelo Governo. Sugeria uma ponte ou um túnel entre o Beato e o Montijo.
O especialista que fez o estudo da ligação através de uma ponte, entre Montijo e Beato, é o mesmo que realizou os estudos iniciais da ligação Barreiro-Chelas para o Ministério das Obras Públicas. No estudo da CIP e com base na apresentação do executivo da nova ponte em Março último, a travessia Beato-Montijo seria 40 por cento mais barata.
Para estudarem a hipótese túnel os responsáveis pelo estudo da CIP recorreram a especialistas ingleses. Segundo estes a ligação por túnel será à partida mais barata que a solução ponte. Estes técnicos britânicos foram responsáveis pela criação e construção do Túnel de Oresund, que liga a Suécia e a Dinamarca.
Depois da polémica em redor da localização do novo aeroporto de Lisboa, o executivo liderado por José Sócrates poderá enfrentar nova oposição da sociedade civil em relação à Terceira Travessia do Tejo, se mantiver ligação Barreiro-Chelas.
In: http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=886922&div_id=291
“(…)Por outro lado, o presidente do Porto de Lisboa, Manuel Frasquilho, salientou que a APL “está totalmente disponível para colaborar com a equipa da Câmara Municipal do Barreiro” no projecto de reconversão da Quimiparque.
Recordou que o Plano Estratégico do Porto de Lisboa procura-se encontrar soluções para o reordenamento das zonas ribeirinhas.
“Se trabalharmos em conjunto teremos soluções” – sublinhou Manuel Frasquilho.
In: http://www.rostos.pt/inicio2.asp?jornal=18&revista=5&cronica=80966&mostra=2
At 12 dezembro, 2007 16:14, Anónimo said…
Situado no centro da costa marítima portuguesa,
o Porto de Lisboa é o mais ocidental de
toda a Europa e conta com mais de um milénio
de experiência em comércio marítimo.
Localizado no estuário do Tejo, este porto,
com 25 quilómetros de comprimento e entre
dois a 14 quilómetros de largura, o Porto de
Lisboa é considerado um dos melhores portos
naturais de águas profundas, tirando vantagens
não só das suas condições naturais como
também de uma privilegiada situação geográfica
que lhe permite ser elo de ligação entre o
Mediterrâneo e o Norte da Europa entre a Europa,
a África, a América e o Extremo Oriente.
De uma forma geral, o porto de Lisboa apresenta
uma posição competitiva ímpar no sistema nacional
na medida em que é o único porto
que possui valências em todas as áreas portuárias:
carga, cruzeiros e náutica de recreio, desenvolvendo-
se a sua actividade em ambas as
margens doTejo.
A nível de carga, este porto conta com infraestruturas
passíveis de responder a todas as necessidades,
desde a movimentação de contentores
à de granéis líquidos, passando pelos sólidos,
carga geral fraccionada e ‘roll-on/rolloff’
(veículos). Por outras palavras, trata-se de
um porto multifuncional por onde passa todo
o tipo de mercadorias e é o líder nacional nos
segmentos de cargas contentorizadas, granéis
agro-alimentares e tráfego de cruzeiros.
A maioria das movimentações de carga, particularmente
a carga geral e contentorizada, tem
lugar na margem Norte, onde incide também
toda a actividade de cruzeiros - em ligação
com a actividade turística da capital. Na margem
Sul, por seu lado, situam-se os terminais
especializados na movimentação dos granéis
líquidos e sólidos.
A nível de acessibilidades, o acesso a Lisboa
pode fazer-se por todos os meios de transporte.
Os principais acessos ferroviários que servem o
Porto de Lisboa as linhas do Norte, Sul e
Sueste. A nível rodoviário, são diversas as vias
rápidas que, a partir da cintura interna portuária
da margem Norte, desviam o trânsito da
rede urbana: Eixo Norte-Sul, CRIL, CREL, Segunda
Circular, IP7 e IC32. Relativamente às
acessibilidades marítimas,o estuário do Tejo
possui uma extensão de 50 km de comprimento
e entre dois a 14 km de largura, oferecendo
excelentes condições de navegação ao porto.
Sendo considerado um centro chave para a distribuição
e expedição de mercadorias, graças ao
espaço de que dispõe e à sua localização central,
o Porto de Lisboa assume-se como um importante
motor de desenvolvimento sócio-económico
da região de Lisboa e Vale do Tejo, gerando
anualmente, de forma directa ou indirecta
5% do PIB da região e contribuindo para a manutenção
demais de 38 mil postos de trabalho.
Em 2005, foi movimentada no Porto de Lisboa
uma carga total de 12. 421.891 toneladas (entre
granéis sólidos e líquidos, carga contentorizada,
taras de contentores, roll-on/roll-off e carga
fraccionada) o que representou um crescimento
de 5,4% relativamente ao total movimentado
entre Janeiro e Dezembro de 2004.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion_impresa/
imagenes/2006/PDF/portos.pdf
At 12 dezembro, 2007 16:21, Anónimo said…
“(…) “Mar: um Multiplicador da Economia”.
(…)
No ponto de partida da nova política marítimo-portuária, importa reconhecer o papel estratégico do transporte marítimo e dos portos portugueses no comércio e no desenvolvimento sustentável a longo prazo, considerando os portos como parceiros da melhoria da competitividade e da internacionalização da nossa economia e os transportes marítimos nacionais como um elemento estimulador daquele processo de internacionalização.
O sistema marítimo-portuário deverá ser capaz de se impor na cadeia logística associada à produção existente e prevista para Portugal mas deverá, também, contribuir para o reforço das potencialidades do País enquanto plataforma de distribuição. Este desafio aponta para três grandes linhas de acção:
− Reforço do papel do transporte marítimo nos fluxos com origem ou destino no hinterland directo dos nossos portos;
− Criação de condições para o alargamento do hinterland indirecto, estendendo-o a toda a Península Ibérica;
Aposta na posição geo-estratégica de Portugal como potenciador da utilização dos nossos portos como pontos de transferência de cargas entre rotas internacionais.
Efectivamente é importante revalorizar e potenciar a nossa posição atlântica e apostar nas condições naturais dos principais portos comerciais, no sentido de aproveitar as oportunidades do incremento do comércio mundial e acompanhar a aposta comunitária no desenvolvimento do transporte marítimo de curta distância, que é um dos temas desta conferência.
O aumento do comércio intra-comunitário, decorrente da progressiva integração económica no âmbito da União Europeia, conduziu, naturalmente, ao crescimento do transporte de mercadorias – mais de 70% desde 1970.
Este facto não podia deixar de ter consequências positivas no próprio modo marítimo, que assegura 41% do tráfego intra-comunitário de mercadorias.
O conceito de Transporte Marítimo de Curta Distância – T M C D – nasce como uma tentativa de “especialização” do próprio transporte marítimo adaptado sobretudo à realidade europeia.
Neste contexto, é usual considerar o TMCD como compreendendo o encaminhamento de mercadorias, mas também de passageiros, por mar, entre portos situados em países da Europa ou entre estes e os portos situados em países não europeus, mas que dispõem de uma frente de mar que confina com os limites da Europa.
Apesar das suas vantagens e potencialidades, o TMCD continua a crescer a um ritmo inferior ao do transporte rodoviário.
A alteração desta situação e a integração do Transporte Marítimo de Curta Distância na cadeia logística, associando-o a uma abordagem sistémica e intermodal, determina a adopção de um conjunto de medidas que estão a ser levadas a cabo para garantir a interoperabilidade física e informacional.
A aposta do Governo no aumento da competitividade dos nossos portos incide fundamentalmente em três domínios:
Numa aposta clara na logística e nas acessibilidades rodo-ferroviárias associadas aos principais portos;
− Na melhoria das condições de navegabilidade ao longo da nossa costa e no acesso aos portos do lado mar;
− Numa intervenção decisiva nas condições de operacionalidade das unidades portuárias.
Na área da logística e das acessibilidades terrestres, gostaria de realçar algumas intervenções.
Como tenho vindo a referir, a Plataforma Logística de Sines vai finalmente ser uma realidade e estão a ser dados passos decisivos para a construção de uma Zona de Actividades Logísticas Polinucleada na Área Metropolitana do Porto, que irá contemplar todos os modos de transporte.
Por outro lado, está a ser concretizado o projecto para a Ligação Ferroviária ao Porto de Aveiro e ao Terminal Multimodal de Cacia, bem como a Ligação Ferroviária do Porto de Sines a Elvas/Badajoz.
No que respeita a esta área, o Governo irá muito brevemente apresentar o Plano Logístico Nacional, que contempla os princípios enquadradores e a localização das plataformas logísticas estratégicas.
(…)
O Projecto PORTMOS, projecto pioneiro a nível comunitário para implementação do conceito de Auto-Estradas do Mar e que Portugal continua a desenvolver em cumprimento dos calendários estabelecidos com a Comissão Europeia, terá como objectivo a execução da gestão integrada da cadeia porta a porta, passando obrigatoriamente pelo alinhamento entre portos nacionais e europeus.
A Decisão da Comissão Europeia de Abril de 2004 determina a existência de quatro auto-estradas do Mar:
− Mediterrâneo Sudeste;
− Mediterrâneo Sudoeste;
− Atlântico Ocidental;
− Mar Báltico.
Estabelece ainda as condições gerais para o seu funcionamento, no que respeita à regularidade, às acessibilidades do lado mar e ao hinterland, às zonas de actividades logísticas, bem como aos procedimentos electrónicos como base para a plena interoperabilidade entre portos.
As intervenções que referi irão colocar os portos nacionais na primeira linha dos candidatos à integração em auto-estradas do Mar. Caberá a todos nós potenciar a nossa posição privilegiada de charneira entre o Atlântico e a Europa e, no caso concreto, entre as auto-estradas do Mediterrâneo e do Atlântico.
Ainda neste contexto e no plano comunitário, a continuidade do programa “Marco Pólo”, com a nova designação de “Marco Polo II”, destina-se a continuar o apoio ao arranque de novas linhas, a melhorar o funcionamento de toda a cadeia intermodal e a difundir as boas práticas no sector, recorrendo a projectos, quer de agentes públicos, quer de privados, contribuindo assim de forma decisiva para uma melhor repartição modal.
O orçamento deste programa para o universo 2007-2013, representa um acréscimo significativo relativamente ao anterior programa, sendo agora de 740 milhões de Euros, contra 100 milhões de euros no programa 2003-2006. Ou seja, a dotação média anual prevista é superior à totalidade do programa anterior, esperando a Comissão obter um retorno, em termos ambientais e sociais, de 6€ por cada euro investido pelo Programa.
No plano nacional considera-se relevante apoiar as iniciativas que se enquadrem no âmbito do “Marco Pólo II”, atenta a realidade nacional.
Com a execução das medidas já enunciadas e o empenhamento de todos os intervenientes no processo, particularmente dos Agentes de Navegação e da Associação que os representa, estamos certos que estaremos a contribuir para o desenvolvimento do Transporte Marítimo, para que este modo de transporte venha a ocupar o lugar que todos desejamos no Sistema de Transportes Nacional. (…)”
In: http://www.moptc.pt/tempfiles/
20060227112831moptc.pdf
At 12 dezembro, 2007 16:32, Anónimo said…
INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA
O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
Mário Lino
por ocasião da
Conferência Ministerial sobre Auto-Estradas do Mar e Logística
Gare Marítima de Alcântara
Lisboa,23 de Outubro de 2007
(vale a versão lida)
(…).
Como refere o Livro Verde sobre Política Marítima da UE, «o transporte marítimo e os portos são essenciais para o comércio internacional. Para 90% do comércio externo da União Europeia e mais de 40% do seu comércio interno, o transporte é efectuado por via marítima. A União Europeia, com 40% da frota mundial, é incontestavelmente o líder deste sector global. Anualmente, 3,5 mil milhões de toneladas de mercadorias e 350 milhões de passageiros transitam pelos portos marítimos europeus. Cerca de 350 000 pessoas trabalham nos portos e nos serviços associados, que, no seu conjunto, geram um valor acrescentado de aproximadamente 20 mil milhões de euros. Com o aumento do volume do comércio mundial e o desenvolvimento do transporte marítimo de curta distância e das auto-estradas marítimas, as perspectivas para estes sectores são de crescimento contínuo. O transporte marítimo é um catalizador para outros sectores, nomeadamente a construção naval e os equipamentos marítimos. Os serviços marítimos associados, como os seguros, a banca, a intermediação, a classificação e a consultoria são mais um domínio em que a Europa deveria manter a sua liderança».
Daí a importância fundamental que atribuímos à adopção de políticas que promovam uma crescente melhoria da performance deste sector de actividade e que visem dotar a UE de uma cadeia logística contínua, não só para melhor responder às necessidades do nosso comércio, como para assegurar uma participação crescente do transporte marítimo da UE no comércio entre outros países e continentes.
O nosso objectivo central é, portanto, o de afirmarmos a dimensão marítima da UE, através de uma aposta sólida e sustentável nos portos e nos transportes marítimos.
A Conferência Ministerial de hoje assume, assim, uma continuidade lógica e natural dos temas discutidos ontem. Trata-se de concretizar, no campo do transporte marítimo, a visão integrada e integradora que se encontra subjacente à nova política comum da UE – a Política Marítima.
A abordagem integrada é, também, a metodologia que vos propomos para a nossa reflexão conjunta: partimos de dois conceitos que têm vindo a ser estudados e considerados em separado – as Auto-Estradas do Mar e a Logística – com o objectivo de construirmos uma visão de conjunto, sistémica e dinâmica.
Trata-se, caros Colegas e Conferencistas, de encontrar respostas concretas ao desafio da competitividade e do aprofundamento do mercado interno, nomeadamente através do fomento do Transporte Marítimo de Curta Distância e das Auto-Estradas do Mar, e da forte aposta no papel dos Portos como pólos fundamentais de investimento e alavancas para o desenvolvimento da mobilidade sustentável e da co-modalidade.
As cadeias de transporte e logística, no âmbito do transporte de mercadorias, surgem como os “veios” necessários para assumir a desejável ligação aos hinterlands portuários, bem como para dar novo alento à eficiência, integração e sustentabilidade no transporte de mercadorias na Europa
Recordo, a este propósito, que o desenvolvimento das AEM na Europa foi anunciado em 2004, como um dos trinta projectos prioritários para a promoção da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T), referindo-se, em concreto, que o objectivo da RTE das AEM é «concentrar
fluxos de mercadorias em vias logísticas de base marítima, a fim de melhorar as ligações marítimas existentes ou estabelecer novas ligações marítimas viáveis, regulares e frequentes de transporte marítimo entre os Estados Membros, a fim de reduzir os congestionamentos rodoviários e/ou melhorar os serviços de acesso das regiões a Estados insulares e periféricos».
Iniciaremos os nossos trabalhos com a apresentação, pela Comissão Europeia – a quem aproveito para agradecer todo o trabalho conjunto com a Presidência Portuguesa na organização desta nossa Conferência – das suas mais recentes análises, reflexões e propostas sobre os temas em causa, designadamente, o Relatório sobre AEM, a Comunicação sobre Portos, os resultados da Consulta Pública efectuada relativamente ao Livro Verde sobre Política Marítima, e o Plano de Acção sobre Logística.
No que se refere ao Livro Verde sobre Política Marítima, gostaria de destacar que o que está em causa, no que se refere ao transporte marítimo, é a criação de um “Espaço Marítimo Comum” da UE, ou seja, um espaço marítimo sem fronteiras, com o objectivo de simplificar os procedimentos administrativos no TMCD e nas AEM, de modo a que tais procedimentos possam ser equiparáveis ao transporte por estrada.
No que se refere ao Plano de Acção sobre Logística, é de referir que ele integra um “pacote” de iniciativas da Comissão que se destinam a promover a eficiência e a sustentabilidade do transporte de mercadorias na Europa, apresentando um conjunto de medidas e acções que se destinam a ajudar a Europa a enfrentar os desafios – presentes e futuros – relacionados com a construção de um sistema logístico sólido e sustentável na Europa.
Como teremos oportunidade de verificar, o Plano de Acção sobre Logística analisa vectores essenciais tais como o planeamento, organização, gestão, controlo e execução das operações de logística nas cadeias de transporte, assumindo que a Logística deve ser desenvolvida tendo em conta a cooperação dos vários actores – públicos e privados – relevantes, e propondo acções como o “e-freight”, os Sistemas de Transporte Inteligentes e os “Corredores Verdes” para o transporte de mercadorias – que permitirão, em última análise, simplificar e fluidificar as trocas de mercadorias no contexto europeu.
Continuaremos, depois, os nossos trabalhos com a apresentação de dois casos de estudo sobre logística.
O primeiro caso, é o Plano “Portugal Logístico”, que foi proposto pelo Governo Português aos stakeholders, com o principal objectivo de re-ordenar e desenvolver o Sistema Logístico Nacional. O Portugal Logístico, assumindo Portugal como uma plataforma euro-atlântica para os movimentos internacionais, no mercado ibérico e europeu, visa tomar o potencial logístico como alavanca para assegurar o crescimento económico, aumentar a coesão territorial e a sustentabilidade ambiental, através da implementação de um sistema logístico integrado, que inclui a efectivação de uma rede estratégica de plataformas logísticas, devidamente articuladas com as diversas infra-estruturas de transportes, aproveitando as vantagens competitivas do nosso País: um posicionamento geo-estratégico privilegiado e uma elevada capacidade do sistema marítimo-portuário.
O segundo caso de estudo a apresentar diz respeito a um operador – a Auto Europa VW – que implementou um plano integrado de logística sustentável e englobando, numa óptica global e integrada, várias cadeias e modos de transporte.
(...)
Será uma oportunidade para todos ouvirmos as referências a comunicações que versam sobre matérias tão importantes como os Portos, os desenvolvimentos mais recentes dos projectos das Auto-Estradas do Mar e os resultados da consulta sobre a criação de um Espaço Marítimo Comum, tendo em conta os exemplos e precedentes do transporte rodoviário, numa lógica de simplificação burocrática e administrativa.
(...)
Ouviremos ainda outras experiências como a do operador “DFDS” – como exemplo de integração de sucesso entre as Auto-Estradas do Mar e as cadeias logísticas, na ligação EuroBridge entre Ghent e Gottenburg - e do Projecto Westmos, ou Auto-Estradas do Mar da Europa Ocidental, envolvendo Espanha e França, e que se reputa da maior importância, dado o seu potencial para ligar a Península Ibérica ao resto da Europa, e libertar as vias rodoviárias congestionadas dos Pirinéus.(…)”
In: http://www.eu2007.pt/NR/rdonlyres/
B1007E94-197E-4D44-BD2F-0A8BA059C751/
0/22Octmoptcautomar.pdf
At 13 dezembro, 2007 12:36, Anónimo said…
“(…)
O Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto de Carvalho (…) referiu. Existe uma candidatura ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) para “tentar construir esta estratégia e a ideia da cidade polinucleda, da Cidade-Região para ser um dos motores de desenvolvimento da AML e do país”.
Para que a visão seja uma realidade, o Presidente referiu a importância da plataforma logística do Poceirão, da construção da terceira travessia do Tejo, do prolongamento do Metropolitano Sul do Tejo (MST) até ao Montijo, da Circular Regional Interna da Península de Setúbal (CRIPS) e da localização do novo aeroporto.
O autarca (…) salientou o desenvolvimento económico e o emprego sustentado e sustentável como elementos estruturantes de toda a estratégia.
O Presidente estava satisfeito por ter chegado até aqui. “Não é um ponto de chegada, mas um percurso para darmos continuidade ao que fizemos até hoje e caminhar para um plano do desenho urbano mais avançado e para a candidatura ao Plano de Interesse Nacional (PIN +)”.
(…)
O Presidente da ParqueExpo, Rolando Martins, orgulha-se de estar associado e de poder dar uma mais valia a este processo. A CMB, a Administração Central e a Quimiparque estão a trabalhar para a regeneração do território. Mencionou alguns pontos fundamentais deste estudo, tais como:
- a geração de emprego qualificado,
- geração da estrutura urbana,
- reforço da mobilidade e acessibilidades,
- o incremento da qualidade ambiental e
- a imagem do território.
Augusto Mateus salientou a posição de Lisboa na Europa e a necessidade desta não perder a competitividade. Caracterizou o Barreiro como um Concelho dormitório, com muitos movimentos pendulares fortíssimos e com uma população envelhecida.
(…)
No período de debate foram inúmeras as questões relativas ao número de urbanizações e de parques de estacionamentos para o futuro, ao que Tomás Salgado esclareceu que na fase posterior, de projecto, já será possível responder.
(…)”
Publicada em 2007-12-12
http://www.cm-barreiro.pt/noticias/
detalhe_noticia.asp?Id=2619
At 13 dezembro, 2007 16:33, Anónimo said…
A Parque EXPO vai elaborar um Estudo de Enquadramento Estratégico para os territórios da antiga Siderurgia Nacional e da Quimiparque com o objectivo de proceder à sua reconversão, revitalização e requalificação ambiental e urbana numa óptica de desenvolvimento sustentado.
Os territórios alvo do estudo, que Parque EXPO desenvolverá em colaboração com a CISED Território, uma empresa especializada em Estudos de Ordenamento do Território e de Mobilidade, estendem-se por 700 hectares.
Confinantes com zonas urbanas consolidadas e necessitadas de acções de reabilitação estruturantes, os territórios exigem, quer pelo estado de degradação, quer pela dimensão e impacto que têm no desenvolvimento e competitividade das urbes onde se inserem, uma intervenção urgente. Sendo um instrumento das políticas públicas de ambiente, ordenamento do território e desenvolvimento urbano, a Parque EXPO encontra-se particularmente vocacionada para intervir em territórios que, pela sua natureza, devam ser objecto de acções prioritárias no âmbito destas políticas públicas.
O estudo, QUE TERÁ A DURAÇÃO DE TRÊS MESES, passa por diversas etapas, nomeadamente por um diagnóstico político, legal, económico, sócio-cultural e ambiental e pela definição de um conceito global para o território e das zonas prioritárias de intervenção.
A Parque EXPO é a única empresa portuguesa – e uma das poucas na Europa – certificada para a prospecção, concepção e gestão de projectos de renovação urbana e requalificação ambiental.
2007-03-20
in: http://www.parqueexpo.pt/vPT/Comunicacao/
Noticias/DaEmpresa/Pages/
PARQUEEXPOESTUDASIDERUGIANACIONALEQUIMIPARQUE.aspx
Nome do Projecto Siderurgia Nacional / Quimiparque
Clientes SNESGES - Administração e Gestão de Imóveis e Prestação de Serviços SA./ Quimiparque - Parques Empresariais SA
Área de Intervenção 75 hectares
Data Inicial 2007
Data Final 2007
Tipo de projecto Ambiente; Desenvolvimento Urbano; Território
Fase de projecto Concepção e Planeamento
Localização Seixal / Barreiro, PORTUGAL
TIPO DE INTERVENÇÃO
Elaboração de um estudo de enquadramento estratégico (EEE), conjuntamente com a CISED Território, incidindo sobre os terrenos da antiga Siderurgia Nacional e Quimiparuqe que constitua um elemento de suporte à concretização dos objectivos de mudança pretendidos para aqueles territórios.
No âmbito da elaboração do EEE será realizada uma síntese da caracterização dos dois territórios, definidos os princípios e valores fundamentais da intervenção (conceito), identificadas as áreas prioritárias de intervenção e respectivo(s) cenário(s) de ocupação e acções a implementar, realizada uma avaliação orçamental e definidos os modelos de financiamento e de operacionalização para as duas áreas de intervenção.
Dada a sua especificidade e importância para a intervenção, serão abordados de forma autónoma as questões da mobilidade e do passivo ambiental.
OBJECTIVOS
Criação de condições para o desenvolvimento do PROCESSO DE RECONVERSÃO DOS TERRENOS DA ANTIGA SIDERURGIA NACIONAL E DA QUIMIPARQUE, constituindo a alavanca para a reabilitação das áreas urbanas adjacentes e de todo o Arco Ribeirinho Sul, nomeadamente através da concertação dos múltiplos agentes, públicos e privados, e da melhoria das condições de habitabilidade e de atractividade para a instalação de novas actividades económicas.
DESCRIÇÃO
Operação de reconversão, revitalização e requalificação ambiental e urbana, NUMA ÓPTICA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, dos terrenos ocupados pela antiga Siderurgia Nacional e pela Quimiparque, com APROXIMADAMENTE 700 HA.
in: http://www.parqueexpo.pt/vPT/Projectos/Pages/Siderurgia.aspx
“(…)Na opinião do presidente do Parque Expo, o Barreiro tem que “se agarrar à oportunidade e criar condições para iniciar um estudo concreto”, para o qual o Parque Expo está pronto a ajudar. Lembrados pelo responsável foram ainda “os estudos de enquadramento estratégico que o Parque Expo realizou para as zonas da Quimiparque e Siderurgia”, que representam “uma mais-valia para o actual processo”.(…)”
in: http://www.jornaldobarreiro.com.pt/
?lop=n_artigo&op=a87ff679a2f3e71d9181a67b7542122c&id=
70117ee3c0b15a2950f1e82a215e812b
ONDE ESTÁ ESTE ESTUDO( elaborado pelo instituto dos professores do IST, Nunes da Silva e
Margarida Pereira, sendo o primeiro um conhecido apoiante do NAL na MS, e que incide sobre as zonas de expansão urbana da SN e do Quimiparque) ?
PORQUE NÃO FOI DIVULGADO PUBLICAMENTE, JUNTAMENTE AOS DA AMA&Ass. E DO ATELIER Risco?
At 13 dezembro, 2007 16:48, Anónimo said…
“(…)O evento WaterFront Expo, cuja organização cabe este ano à cidade de Lisboa e que está agendado para o próximo mês de Outubro, será o palco para a apresentação do plano estratégico para os terrenos da Quimiparque, soube o AmbienteOnline.
Segundo a Quimiparque, que tem vindo a estudar a situação dos terrenos através de análises e sondagens, são cerca de 160 a 170 ha a área com focos de contaminação. «Estes serão corrigidos quando estiver definida uma nova utilização da área e em função dos tipos de usos de solo», declarou. No parque industrial do Barreiro da Quimigal estão, segundo números do Instituto dos Resíduos de 2003, mais de 52 mil toneladas de resíduos perigosos, lamas provenientes de metalurgias do zinco. “
In: http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=4962
Passivos ambientais da Siderurgia e Quimiparque estão por dias
2007-03-26
(…)
Agora, a Parque Expo, em colaboração com a CISED Território, uma empresa especializada em ordenamento do território e mobilidade, vai estudar os terrenos da Siderurgia Nacional e da Quimiparque com o objectivo de proceder à sua reconversão, revitalização e requalificação ambiental e urbana. A área em causa é confinante com zonas urbanas consolidadas e necessitadas de acções de reabilitação estruturantes, pelo que, afirma fonte da Parque Expo, exige « uma intervenção urgente, quer pelo estado de degradação, quer pela dimensão e impacto que têm no desenvolvimento e competitividade das urbes onde se inserem».
Para a recuperação das duas áreas, deverá ser afectada uma fatia dos fundos comunitários mediante a apresentação de uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
De acordo com o Instituto de Resíduos (Inr), o passivo ambiental de resíduos perigosos em Portugal é de 300 mil toneladas e está depositado em Sines, Alcanena, Barreiro e Seixal desde a década de 1950. Na zona da antiga siderurgia, está depositado aquele que é tido como o segundo maior passivo, calculado em cerca de 70 mil toneladas. Já no parque industrial do Barreiro da Quimigal estão, segundo números do Inr de 2003, mais de 52 mil toneladas de resíduos perigosos, lamas provenientes de metalurgias do zinco. Mas é na zona de Sines que está depositado o maior passivo ambiental: 160 mil toneladas de lamas oleosas, das quais apenas uma parte começou a ser enviada no final do ano passado para co-incineração na cimenteira da Secil, em Setúbal.
In: http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=4952
Tentem obter uma cópia disto:
– “Estudo de Investigação de Potencial Contaminação na Zona 2 do Parque Empresarial do Barreiro – Análise de Risco”,
relatório técnico para a Quimiparque, S.A. – Barreiro. Abril 2006.
Costa, C., Brito, G. & Vendas, D.
At 17 dezembro, 2007 12:09, Anónimo said…
Entrevista ao presidente da APL
“(…)
Depois, há projectos de marinas ou docas de maior dimensão que estamos a articular com câmaras e instituições, em Almada e no Barreiro. A Câmara de Almada contempla uma marina para os terrenos da antiga Lisnave.
Quando terá uma ideia da dimensão do que pode ser concessionado?
Em Janeiro arrancam os estudos e esperamos que em seis meses consigamos ter uma visão daquilo que vamos fazer.
Com lançamento de concursos apenas em 2009...?
Sim, antes dessa data não há possibilidade de avançar, embora em Pedrouços já haja um levantamento das condições náuticas.
Qual será o prazo de concessão?
A actual lei permite ir até aos 30 anos, embora possa haver uma extensão. A legislação associada à Lei da Água permite que as concessões atinjam os 75 anos.
Como está a ser feita a entrega de terrenos às autarquias?
A Câmara de Lisboa quer a posse das zonas sem actividade portuária. Temos colaborado com a autarquia, a pedido do Governo e conviver com mais onze câmaras. Em Setembro foi pedido pelo Governo que todas as administrações portuárias identificassem as áreas de utilização, as que não o são e as áreas mistas. É um trabalho que está a decorrer, sem crise.
A APL decidirá a parte que deve ser transferida?
O Estado decidirá o que fazer no final. As áreas que não têm nem venham a ter actividade portuária serão retiradas à jurisdição dos portos. Se serão cometidas à câmara ou a outras instituições, será uma decisão do Governo.
(…)
Fica satisfeito por a proposta da CIP para as acessibilidades ao novo aeroporto contemplar essa possibilidade?
Faz todo o sentido que esta zona tenha um ponto que impeça a entrada de trânsito de Sintra, Oeiras e Cascais em Lisboa para ir para a margem sul. Do ponto de vista portuário também há todo o interesse, temos lá os silos da Trafaria, o acesso far-se-ia por ali, em vez de ser pela ponte 25 de Abril.
(…)
Que localização para o aeroporto melhor serviria o Porto de Lisboa?
É indiferente. É possível integrar carga aérea e marítima na Ota ou em Alcochete. Se for na Ota, a ligação ferroviária está feita. Em Alcochete, usar-se-á a ponte Chelas e Barreiro, fazendo a ligação via Santa Apolónia. Estamos a conversar com a Câmara do Barreiro para criar condições de integração naquela zona. Com essa travessia, poderemos ter de deslocalizar algumas das nossas plataforma s.
Qual a importância do programa Portugal Logístico para o Porto de Lisboa?
Um dos nossos problemas é exactamente o sistema logístico. Para expandirmos a capacidade de contentores, temos de olhar para a rectaguarda. Temos estado a conversar com a Abertis [plataforma logística de Castanheira do Ribatejo] e com a Mota Engil [plataforma do Poceirão], tentando assumir posições. Que podem ser de participação nas sociedades.
(…)
Essa participação irá até quanto?
Depende, o nosso negócio não é gerir plataformas logísticas, mas estamos interessados em participar no desenvolvimento. Outra vertente é o desenvolvimento do tráfego fluvial, estamos a analisar com Castanheira como chegar lá. No caso da margem sul, admitimos a existência de uma base logística no Barreiro para transferir contentores daqui e tomar a linha-férrea para Espanha e Poceirão.
Mas a participação será em ambas as plataformas?
Estamos disponíveis para isso, mas ainda não nos foi proposto. Há-de chegar a altura para essa questão. Na plataforma de Caia, os estudos vão arrancar agora e a Liscont tem uma plataforma de contentores em Elvas, que passará para lá. Estamos disponíveis para analisar e participar nesse desenvolvimento.
Já há datas para o início dessas obras?
Não sei, julgo que estão a decorrer os estudos de impacto ambiental. Será difícil que a obra comece no Poceirão e em Castanheira antes do segundo semestre de 2008.
E para a APL, quando estarão criadas as condições?
Terão de estar muito antes disso, até Maio ou Junho, para programarmos a nossa actividade.
(…)
Quando terminam os contratos de concessão em curso?
Os prazos são de 30 anos, há quase 30 concessionários de carga. A concessão da Operlis-Transinsular termina em 2010 ou 2011 e a Liscont em 2015 ou 2017.
Pode haver uma revisão que os prolongue?
Nos termos da actual lei, não. Mas na revisão que for feita, na linha da Lei da Água, pode ser admitida a hipótese de uma revisão da concessão. Estou satisfeito com estes concessionários, conheço-os. Quem vier de novo, não sei...
Essa renegociação também traria vantagens financeiras para a APL…
Com certeza, e sem hiatos. Antes de abrir um novo concurso pode ser preciso indemnizar o concessionário de investimentos que não estavam ainda amortizados. No caso da Operlis, teríamos de começar a preparar o concurso até ao início de 2009. Estou disponível para renovar os contratos, mas tenho de cumprir a lei.(…)”
In:
http://www.semanarioeconomico.com/entrevista/entrevista_index.html
At 17 dezembro, 2007 12:26, Anónimo said…
Agora que está a nescer um nó ferroviário em Coina para ligar a Siderurgia, não seria util ligar a linha do Sado a este nó, ficando o ramal Pnhal Novo - Barreiro com acesso directo a Lisboa?
Isto construíndo apenas uma pequena ponte!
At 20 dezembro, 2007 12:23, Anónimo said…
"(...)Manuel Frasquilho mostrou-se «disponível para trabalhar em conjunto» com a autarquia, à semelhança do que acontece actualmente com as câmaras do Barreiro e de Vila Franca de Xira, onde estão em curso «projectos complexos».
in:http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=2&id_news=91455
At 20 dezembro, 2007 12:55, Zé do Barreiro said…
Pois ...
E já agora é necessário informar e esclarecer os cidadãos Barreirenses que as obras da muralha da Av. da Praia, são da total responsabilidadedo do Porto de Lisboa e não da Câmara do Barreiro, COMO CERTO PLACARD COLOCADO RECENTEMENTE NO LOCAL PODE DAR A ENTENDER.
( Uma candidatura aos órgãos do PS/Barreiro irá muito brevemente desmistificar e desmascarar esta e outras "espertezas saloias", que existem um pouco por todo o Concelho do Barreiro ...)
Zé.
At 20 dezembro, 2007 17:18, Anónimo said…
O novo Plano Estratégico do porto de Lisboa
O Plano Estratégico, já elaborado, constitui um documento fundamental na definição de uma política de desenvolvimento integrada, harmoniosa e ambiciosa. De facto, a APL não elaborou este plano de forma isolada. Antes pelo contrário. Todas as câmaras, repito, todas as câmaras, agentes económicos e restantes entidades directa ou indirectamente ligadas ao porto, num total superior a 60, tiveram a oportunidade de se pronunciar e de apresentar contributos, em diversas ocasiões e por diferentes formas. Desde o início dos trabalhos, assumi que este seria o plano estratégico do porto e nunca apenas e só da APL. Daqui resultou um diálogo profícuo que sem dúvida melhorou o resultado final. Mas quando falamos em diálogo, é porque ambas as partes assumem que imposições unilaterais são um mau caminho, porque podem colocar em causa o bem comum em benefício de alguns e/ou da obtenção de vantagens imediatas não sustentadas.
(…)
No segmento de contentores, a reorganização do terminal de Alcântara irá permitir aumentar a sua capacidade instalada, dotando o nosso país de condições de excelência neste segmento e consolidando a nossa posição nas cadeias logísticas internacionais. Contudo, este crescimento não se fará à custa de mais tráfego rodoviário. De facto, a APL está a estudar a revitalização do tráfego fluvial de mercadorias no estuário do rio Tejo, o qual poderá surgir como um meio privilegiado de ligação do porto às plataformas logísticas existentes e a construir, permitindo assim atenuar eventuais impactes negativos sobre a cidade.
Nos granéis agro-alimentares, outra carga considerada estratégica, entra-se em consideração com algumas das vantagens naturais do porto, nomeadamente os fundos, que possibilitam a recepção de navios de grandes calados, e a localização geográfica, mas são também factores relevantes a natureza do produto, elemento básico da alimentação humana e animal e hoje também da produção de biodiesel, e a sobre-capacidade instalada das infra-estruturas já existentes, que permitem aspirar a servir o mercado ibérico para os tráfegos do Atlântico.
(…)
Relativamente à náutica de recreio, pretende-se levar a cabo uma reorientação da sua gestão, tirando partido das potencialidades do estuário, considerando duas linhas de desenvolvimento: o “sistema-rio” que, partindo do actual modelo, exigirá uma colaboração mais estreita com as autarquias, no apoio a clubes locais, em particular naqueles que se dedicam às embarcações típicas do Tejo, e visando a promoção de novos projectos, quer para meros pontos de apoio à navegação no estuário, quer outros de maior envergadura; o “sistema-Atlântico”, vocacionado para o mercado internacional, em diferentes vertentes, de que é exemplo o núcleo de Pedrouços, destinado a mega-iates, mas também outros locais com possibilidade de ofertas de serviços diversificados, capazes de responder à procura internacional deste mercado.
A Gestão da frente ribeirinha
(…)
Por outro lado, e tendo presente também a necessidade de preservar um conjunto de espaços de reserva para o uso portuário, deverão ser definidas e postas em prática as acções conducentes à intervenção nas designadas áreas de concertação estratégica, em estreita cooperação com os vários actores estratégicos com interesses e responsabilidades sobre as frentes ribeirinhas do Tejo. Assim, as áreas de intervenão dividem-se em dois níveis:
(i) O nível 1, que compreende as áreas consideradas fundamentais para o desenvolvimento do porto de Lisboa (Trafaria, Doca de Pedrouços, o nó de Alcântara, a Quimiparque, a área logística da Bobadela);
(ii) O nível 2, que compreende as áreas que revelam uma importância fundamental para a qualificação da vida urbana de diversos municípios, dando-se particular relevância à recuperação de áreas ambientalmente degradadas, tendo em vista concretizar-se o enorme potencial em termos de construção de uma identidade ribeirinha (Cacilhas, Santos – Cais de Sodré, Cais de Sodré – St.ª Apolónia, a Matinha, Baía do Seixal – Ponta dos Corvos, Siderurgia Nacional, Alhos Vedros).
(…)
Aproveito também para anunciar que, por um lado, a política seguida na elaboração do plano estratégico, de colaboração com os parceiros, já está a dar frutos e que, por outro lado, as orientações nele contidas já estão a ser concretizadas. Na verdade, respondendo a um convite recente da Câmara Municipal do Barreiro, a APL integra a comissão de acompanhamento da elaboração do plano estratégico para a zona da Quimiparque, o qual já contempla uma proposta de ordenamento. A nossa disposição é responder com toda a abertura e empenho ao desafio que nos foi lançado e por isso faremos todos os esforços para estudar soluções que compatibilizem os diferentes usos do estuário e proporemos as alterações que entendamos melhor servir os interesses em presença.
(…)
Manuel Frasquilho
Retirado da Transportes e Negócios
Disponível em:
http://www.transportes-xxi.net/forum/viewtopic.php?p=107790&sid=4c3cbe68ccb5287b5c6ebb54c3e752d9
At 23 janeiro, 2008 16:12, Anónimo said…
"Travessia do Tejo: Presidente da RAVE diz que construção no eixo Chelas-Barreiro "não está em aberto"
23 de Janeiro de 2008, 14:40
Lisboa, 23 Jan (Lusa) - O presidente da Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE) afirmou hoje que a construção da terceira travessia do Tejo no corredor Chelas-Barreiro "não está em aberto", rejeitando a hipótese de construir a nova ponte no eixo Beato-Montijo.
"A construção da terceira travessia do Tejo entre Chelas e o Barreiro não está em aberto", garantiu Luís Pardal, em declarações à margem da audição na subcomissão parlamentar de segurança rodoviária, acrescentando que "não vai dar indicações para suspender a construção da ponte Chelas-Barreiro".
A construção da terceira travessia do Tejo no eixo Beato-Montijo foi uma proposta apresentada no estudo da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) sobre o novo aeroporto, uma opção que, de acordo com os autores do documento, permitiria uma redução entre 30 a 40 por cento dos custos face ao eixo Chelas-Barreiro, proposto pelo Governo.
A construção da nova travessia do Tejo no alinhamento Chelas-Barreiro, proposta pelo Governo, está avaliada em cerca de 1.700 milhões de euros, dos quais 600 milhões para a ferrovia convencional, 600 milhões para a alta velocidade e 500 milhões para o tabuleiro rodoviário.
"Não aceito e não vou parar todo o desenvolvimento dos estudos determinados para uma travessia ferroviária, porque o objectivo da travessia Chelas-Barreiro é ser uma ponte ferroviária", afirmou o presidente da RAVE, garantindo que a empresa responsável pela rede portuguesa de alta velocidade "só acessoriamente estudou o modo ferroviário" que será introduzido na ponte.
"A rave tem um conjunto de objectivos a atender com a travessia ferroviária do Tejo, que têm basicamente a ver com o tempo de percurso entre Lisboa e Madrid [02:45] e o reordenamento da oferta ferroviária na área metropolitana de Lisboa", explicou Carlos Fernandes.
"Foi para este objectivo que foi fixada a ligação Chelas-Barreiro", acrescentou.
Questionado sobre a hipótese de poderem surgir atrasos na conclusão da linha de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, que deverá estar concluída em 2013, o presidente da RAVE disse que "não tem nenhum plano alternativo", reafirmando que o concurso para o primeiro lote da linha, entre Poceirão e Caia, deverá ser lançado em Junho, enquanto o lançamento do concurso para o segundo lote, entre o Oriente e Poceirão, está previsto para o final deste ano.
CSJ."
Lusa/Fim
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