O ESTUDO DA C.I.P SOBRE A LOCALIZAÇÃO DO N.A.L. EM ALCOCHETE – “shuttles” e novos ramais que terão de se construir … Parte II
Meus Amigos,
Recomendo-vos que, à medida que vão lendo este Post, atentem na figura que apresentamos.
Acreditamos que qq pessoa, ainda que menos atenta a este assunto, mas honesta intelectualmente, já se apercebeu que uma eventual ligação do TGV a outra localização, nomeadamente, a Alcochete, implicaria profundas alterações ao projecto, tendo de ser ponderada uma ligação entre Lisboa e a infra-estrutura aeroportuária ( NAL em Alcochete ), através de um shuttle que atravessasse a TTT.
Claro que em engenharia quase tudo, hoje em dia, se pode fazer. Mas, como já se aperceberam, um dos factores que aqui pretendemos realçar, são os elevados custos adicionais ( relativamente ao projecto inicial ) que irão/iriam sobrecarregar claramente todo o projecto.
Portanto, teria de se considerar, obrigatoriamente, uma zona de circulação e estacionamento para o 'shuttle' de ligação ( comboio “vai-vem”) entre a estação do TGV em Lisboa e o NAL ( hipoteticamente em Alcochete ) .
Recomendo-vos que, à medida que vão lendo este Post, atentem na figura que apresentamos.
Acreditamos que qq pessoa, ainda que menos atenta a este assunto, mas honesta intelectualmente, já se apercebeu que uma eventual ligação do TGV a outra localização, nomeadamente, a Alcochete, implicaria profundas alterações ao projecto, tendo de ser ponderada uma ligação entre Lisboa e a infra-estrutura aeroportuária ( NAL em Alcochete ), através de um shuttle que atravessasse a TTT.
Claro que em engenharia quase tudo, hoje em dia, se pode fazer. Mas, como já se aperceberam, um dos factores que aqui pretendemos realçar, são os elevados custos adicionais ( relativamente ao projecto inicial ) que irão/iriam sobrecarregar claramente todo o projecto.
Portanto, teria de se considerar, obrigatoriamente, uma zona de circulação e estacionamento para o 'shuttle' de ligação ( comboio “vai-vem”) entre a estação do TGV em Lisboa e o NAL ( hipoteticamente em Alcochete ) .
É verdade ( e nós não somos sectários – parvos – fanáticos ) que, se o NAL for na OTA, também terá de existir um “shuttle. É verdade sim senhor.
Mas reparem, se o aeroporto for na OTA, o 'shuttle' vem pela linha do Norte e segue para a OTA, que fica praticamente “em caminho”, se for em Alcochete, atravessa a ponte – TTT - e segue para esse destino, por meio de uma nova linha que se teria de construir.
Estão a ver as distancias, não estão … ( ver figura )
Terá de ser feito um estudo rigoroso das acessibilidades ao novo local. Uma hipótese de trabalho é a construção de um linha nova em rede convencional entre o Barreiro e Alcochete que serviria para um shuttle directo para o aeroporto.
Como o objectivo da Alta Velocidade é ligar cidades e não aeroportos, caso o novo Aeroporto Internacional de Lisboa se localize em Alcochete e não na Ota, não será construída uma estação ferroviária nesta última localidade.
Sabendo-se já que a eventual construção da infra-estrutura para a margem Sul do Tejo ( Alcochete ) não implicará desvios no traçado do TGV, levará inquestionavelmente à construção de um ramal de acesso/ nova linha.
Ora, se o traçado do TGV é aquele que está projectado ( a azul, na figura ) e se, por eventual e remota hipótese, o Aeroporto fosse construído em Alcochete, os meus Amigos reparem nas novas linhas que se teriam de construir da Plataforma Logística do Poceirão – a maior do País - para o NAL …
Claro que o “insuspeito” Laboratório Nacional de Engenharia Civil já “filou” este parâmetro … Será um dos sete ?
VEREMOS.
LÁ P´RO DIA 12/17 DE DEZEMBRO !
Zé do Barreiro.
43 Comments:
At 22 novembro, 2007 15:04, Anónimo said…
.
“Ele há cada uma...Alcochete (ou melhor Infantado) fica no meio do nada e a OTA tem a A1 e o comboio ao pé sem pontes e como é que as acessibilidades é que encarecem a OTA...Outra coisa, os 520ha da Portela no centro de Lisboa não valem 1000 milhoes? E os de Alcochete não se podem vender? É só fazer as contas...A unica coisa em que estes tipos acertaram foi no tunel/ponte Alges/Trafaria que já devia estar feito há muito. É uma vergonha as filas para o pessoal passar para a margem sul. Resumindo: A vantagem do Infantado são só as terraplanagens. E meus amigos 500 milhoes dá para fazer uma ilha nova como em Macau se for preciso. Mas estes milhoes vão-se logo com os terrenos da Portela que ficam disponiveis, com os custos de operação da Portela, com os novos estudos detalhados, com um novo campo de tiro noutro sitio (à pois é...). E as pontes? Por acaso já alguém pensou em ter o hub TGV/aviao na OTA e a ligação OTA-Badajoz com o ALFA a fazer de shuttle de 15m em 15m na linha actual como nos aeroportos da Europa (nos que não se vai de autocarro para o avião...)? Para que servem os milhoes das pontes/tuneis no mar da palha se o problema rodoviario se resolve em Alges com 2km e o TGV no Carregado com 1km?”
At 22 novembro, 2007 20:43, F. Soares said…
É tudo muito bonito e nem sequer me interessa quanto custa ou que tem de se fazer:
o mais importante num aeroporto é a Segurança (por isso se fazem longe das cidades...)e a capacidade de aterragens e descolagens.
acessibilidades são assunto secundário que tem de ser ponderado, mas nunca em fase primária!
ora, o mais negativo que a Ota tem é o factor ventos laterais que, na maior do tempo impedem descolagens simultâneas nas duas pistas.
Para além deste factor segurança há que é o que interessa mais a quem anda de avião... há a limitação à capacidade por ele imposta.
Não esquecer que fazer um aeroporto num pântano não lembra a ninguém - basta recordar que, no fim da última seca, aquela zona esteve alagada por 6 meses: estão a imaginar as pistas a ficarem onduladas como uma pista de ensaios? Pois deviam!
Deixem falar pilotos e controladores, que são quem terá de lidar com os sustos e as voltinhas à espera de vez (alguém quer outro aeroporto do Funchal???) e deixem-se de demnagogias só para defender interesses financeiros!!
Chico de Palmela
At 24 novembro, 2007 12:26, Anónimo said…
Zé, complementando e quantificando as suas informações sobre os novos ramais ( linhas ) se a localização do aeroporto fosse em Alcochete:
A ponte Montijo-Barreiro que se teria de construir, é avaliada em 100 milhões de euros.
As ligações ferroviárias convencionais entre o Montijo e o aeroporto são estimadas em 200 milhões de euros.
Igual valor ( 200 milhões de euros ) é apontado para a ligação do aeroporto à plataforma logística do Poceirão, dos quais 70 milhões de TGV em via única e 130 milhões em via dupla convencional.
E só nisto já são 500 milhões de euros.
É como diz o Zé, com toda a razão, “ não brinquem com o zé povinho “ !
Continue.
At 26 novembro, 2007 10:17, Zé do Barreiro said…
Meus Amigos,
Enquanto não sai o próximo Post, entretenham-se com estes dois ficheiros:
http://noticias.sapo.pt/lusa/
artigo/3SoHKnKrztaRlD2CQEBtyw.html
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=307848&visual=26
Um bom dia para todos,
Zé.
At 28 novembro, 2007 12:02, Anónimo said…
Algo que nada tem a ver com o post mas que, sabe-se lá, poderá muito bem vir a ser matéria para um:
Há cerca de três semanas surge a notícia: A UFA (ADP - Adubos de Portugal, se preferirem) vai fechar. Entre a habitual informação e desinformação dos OCS locais sobre as causas e as consequências do encerramento, surge um número. O número de trabalhadores que perdem os seus postos de trabalho. O Sr. Presidente da Câmara, no dia 6/11, lamentando o facto, refere 120 trabalhadores. O Rostos, corrobora o número no dia 7/11.
Hoje vem o sindicato referir nada mais nada menos que 241! A que acrescem pelo menos mais outros 120postos de trabalho indirectos.
A encerrar definitivamente, será o "último suspiro" do que outrora foi a grande CUF do Barreiro.
Em mais este drama que atinge o Barreiro, o que me deixa perplexo é o facto do Sr. Presidente da Câmara ter tido um lapso de tal envergadura. Como se reduz um número, exactamente para a sua metade e se omite os 120 postos de trabalho indirectos?
Naturalmente, o Sr. Presidente da Câmara não tem culpa dos motivos e condicionalismos que levaram à situação da empresa.
Porém, a força política que representa tem uma enorme culpa, no mínimo por omissão, da decadência da empregabilidade no Barreiro que tem levado à progressiva regressão demográfica do Concelho, sobretudo nos estratos mais jovens e mais qualificados, para além do aumento dos níveis de pobreza.
Tem culpa porque em 33 anos de democracia esteve 29 anos no poder, nada fazendo para que um novo paradigma de desenvolvimento fosse implementado. Bem pelo contrário. Tudo fez para prolongar a agonia de um concelho industrial que há muito deixou de o ser. Era preciso manter a todo o custo o sustento eleitoral!
Será este problema de consciência que o leva a amenizar as consequências para o Barreiro do encerramento da UFA?
Será o receio dos seus custos políticos?
Pois é Sr. Presidente, há muita gente a quem esse seu pequeno lapso não passou despercebido. Note que não são 120 postos de trabalho que estão em causa. São perto de 500!!!
São 500 trabalhadores que na sua grande maioria estão naquela faixa etária em que são demasiado "novos" para se reformarem e demasiado "velhos" para arranjarem novo trabalho.
Manifestar solidariedade não basta Sr. Presidente!
Vir agora com frases feitas como: "A Autarquia está disponível para em conjunto com todos os envolvidos promover as acções necessárias à criação de condições para retomar o normal funcionamento laboral da empresa" ou que “fará todos os esforços para que a decisão seja equacionada" no âmbito da discussão sobre o «Desenvolvimento Empresarial e Urbano do Território da Quimiparque – Estratégia e Plano de Acção» é mera retórica de mau gosto.
E é retórica, porque é óbvio que a Câmara nada poderá fazer para que a questão central seja resolvida - o preço do combustível. Como alguém muito acertadamente dizia num blog cá da terra acerca das suas habituais intervenções, isso é "falar para não dizer nada" e só revela "má-fé, incoerência e mediocridade".
O que a força política que o Sr. representa PODERIA ter feito e NÃO FEZ, como continua a NÃO FAZER, é promover novos caminhos de desenvolvimento, não se pautando exclusivamente por calculismos eleitoralistas.
E deixe-se de "opções participadas" que são mais "opções controladas". O pessoal até não desgosta de “participar”, mas o que gostava mesmo era de ver o Barreiro dar uma volta e progredir de facto. Chega de retórica, chega de faz-de-conta. Chega de decadência!!!
At 28 novembro, 2007 16:29, Anónimo said…
“Ao tomar conhecimento pela comunicação social da possibilidade da Adubos de Portugal (ADP) suspender a produção de amoníaco no Barreiro, o Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto de Carvalho, contactou com a administração da empresa para saber as razões dessa decisão. Na reunião pública de Câmara, de 21 de Novembro, o autarca informou o restante Executivo e os presentes sobre as medidas tomadas pela referida administração, que vêm na sequência do aumento do custo energético para o produto acabado produzido – o amoníaco.(…)”
in: http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=1446
Porque O RIO é de todos, deverá ser rectificado o primeiro parágrafo da notícia pois, embora decerto CH gostasse que assim tivesse sido, não é verdade que o presidente da CMB tenha tomado conhecimento desse facto pela comunicação social.
E, a prova faz-se já aqui em baixo:
http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=40679&mostra=2
Ou, consultando os arquivos recentes deste blogue.
At 29 novembro, 2007 10:03, Zé do Barreiro said…
Ultimo Anónimo,
Obviamente que os assuntos que apresentou são pertinentes e deverão ter uma acesa discussão neste Blog.
Mas, neste momento, e na nossa opinião, valores mais altos se levantam para o desenvolvimento do Barreiro. Daí estarmos a dar total prioridade à análise do estudo dos Industriais e Empresários da CIP, os quais, como sabe, defendem o NAL em Alcochete.
Hoje mesmo sairá o 3º artigo.
Sabe, é preciso desmontar e denunciar certas “espertezas saloias”.
Os assuntos dos seus comentários serão, na devida altura, objecto de vários Posts – exactamente, de vários Posts – os quais publicaremos após a publicação das conclusões do LNEC sobre o NAL. Está prometido.
Em antecipação, uma primeira questão: As fontes do Sr. Presidente da Câmara do Barreiro são assim tão más e incompetentes ou querem-lhe fazer a folha, mesmo no interior do seu próprio partido ?
Como vê estamos atentos, muito atentos sobre os assuntos que tem apresentado nos seus comentários.
Peço-lhe, no entanto, uma opinião sobre o que pensa quanto a este facto caricato:
Porque razão o Jornal o RIO, da Baixa da Banheira, invariavelmente, publica artigos integralmente retirados do Rostos ? Será que formaram uma Sociedade jornalística e nós não sabemos ?
Com franqueza …
Cumprimentos,
Zé.
At 29 novembro, 2007 12:20, Anónimo said…
Quanto ao material editado pelo Rostos e pel’ O RIO parece-me que essa “coincidência” se deve ao facto de essas notícias serem originárias de uma fonte comum: a CMB ( e o seu site).
E já detectei um caso em que um texto originário do site da CMB foi publicado n’O Rio antes de ter sido publicado no próprio site da CMB…
Cada um trabalha com as fontes de que dispõe mas, amigos, amigos “negócios” à parte…
É preciso não confundir Comunicação ( partidária) com Informação. E, ambos o fazem.
O CH gosta de ser ele a dar as boas notícias e que sejam os outros a dar as más.
E procura omitir as opções que toma que se revelam problemáticas.
Menosprezou o peso dos sindicatos no interior do seu Partido?
Não!
Quis fazer uma habilidade, confiante na cegueira da população barreirense.
Acha-se o maior e goza com os munícipes e com os trabalhadores na sua cara.
Veja o caso da gasolineira da Stara Zagora ( que já tem alternativa em construção estando já os depósitos de combustível enterrados no lote das cordoarias “oferecido” ao promotor para o efeito )e o caso do encerramento do mercado de Levante ( cuja VERDADE AINDA NÃO ESTÁ TOTALMENTE APURADA)
E, COMO NÃO EXISTE OPOSIÇÃO NO BARREIRO, porque o Governo também fecha serviços sem criar alternativas e porque houve uma tremendo deslumbramento no anterior mandato, o CH só tem que caminhar pelos trilhos abertos por tais políticas seguro de que nenhuma crítica surtirá efeito sensível na sua base eleitoral.
Para quem não queira procurar no blogue deixo a prova da falsidade descrita no primeiro parágrafo da notícia d'O Rio:
"Paulo Caetano admite que a empresa não teve qualquer contacto com o presidente da Câmara Municipal do Barreiro (CMB) sobre um possível encerramento, estranhando, por isso, a declaração do edil em público e o facto de Carlos Humberto não ter contactado os responsáveis para “obter uma confirmação”. O Jornal do Barreiro contactou o presidente da CMB que apenas revelou ser "reservada" a fonte da informação proferida.
In: http://www.jornaldobarreiro.com.pt/?lop=n_artigo&op=
1679091c5a880faf6fb5e6087eb1b2dc&id=
4fb8a7a22a82c80f2c26fe6c1e0dcbb3
At 29 novembro, 2007 17:50, Anónimo said…
Pois é! O CH pode ter aquele ar de "seminarista" e podem bradar aos quatro ventos que o homem é honestíssimo e impoluto!
Entretanto montou uma máquina de propaganda partidária, via CMB, de que o Rostos é o principal veículos.
Pudera! Tacho "oblige"!
(Um bocadinho de honestidade intelectual, também não ficava nada mal ao homem do cachimbo)
Mas descansem, está a chegar a altura em que muitas "carecas" se vão descobrir.
Não saiam do vosso lugar, aconcheguem-se, mas ponham o capacete, que as "bombas vão começar a cair".
De facto a questão do mercado do levante, Forum, Mercado 1º de Maio, entre outras, ainda vão fazer correr muita tinta.
Senhores da oposição estejam atentos e, já agora, vejam se também têm alguma honestidade inteclectual... A suficiente para correr com esta gente de ideias esclerosadas e esclerosante dos governo do nosso Concelho.
At 29 novembro, 2007 20:24, Zé do Barreiro said…
Caro Anónimo e restantes Leitores,
Só vim aqui, agora, para informar que as questões do Mercado do Levante, do Fórum Barreiro e do Mercado 1º de Maio, entre outras, estão “paradas” neste Blog, simplesmente porque entendemos fazer uma “interrupção estratégica”.
Saudações,
Zé.
At 30 novembro, 2007 12:02, Anónimo said…
Data da publicação da noticia n’O Rio:
Lavradio: Suspensão da Produção de Amoníaco na ADP em 2007/11/28 15:00:00
in: http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=1446
Data da publicação da noticia no site da CMB:
'suspensão da produção de amoníaco na adp' - câmara solidária com trabalhadores Última actualização: 2007-11-29 18:08:55
in: http://www.cm-barreiro.pt/noticias/detalhe_noticia.asp?Id=2599
Ao querer ilibar O Rio a CMB acaba de demonstrar que, das duas uma:
- Ou CH mentiu ao jornalista do JB e é verdadeiro o tal parágrafo da notícia;
- Ou, a CMB, através do seu site, tenta desculpabilizar o edil recorrendo a veiculação de informações falsas:
Em ambos os casos, a meu ver, a gravidade é grande pois não creio que seja revelador de grande honestidade mentir, quer aos jornalistas ( que têm o dever de informar com rigor e isenção) , quer aos munícipes ( que têm o direito de ser informados com rigor e isenção).
At 30 novembro, 2007 20:20, Zé do Barreiro said…
Ilibar o RIO ou ilibar o Rostos ?
É que as datas de publicação da notícia, nos dois jornais, são rigorosamente iguais.
Daí eu ter escrito num comentário anterior que o Rio vai “beber” informação invariavelmente ao Rostos.
Verifique e analise, sff, pois parece-me que pelo modo como redigiu os seus dois últimos comentários o Amigo não se apercebeu da “coisa”, isto é, o RIO PUBLICOU A MESMÍSSIMA NOTÍCIA QUE O ROSTOS, NO MESMO DIA E À MESMA HORA.
Zé.
PS: É verdade que existem assuntos mais importantes para se discutirem aqui, mas …
At 10 dezembro, 2007 10:59, Anónimo said…
“QUE MEDIDAS TOMARÁ O GOVERNO PARA SALVAGUARDAR OS POSTOS DE TRABALHO DOS TRABALHADORES DA “AMONÍACO DE PORTUGAL”, BEM COMO A PRODUÇÃO INDUSTRIAL NACIONAL?”, foi a questão que os deputados do PCP, Miguel Tiago, Bruno Dias e Eugénio Rosa, colocaram ao Ministério da Economia e Inovação e ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
O Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português tomou conhecimento, através da Comissão de Trabalhadores da “Amoníaco de Portugal”, da suspensão da produção na unidade fabril desta empresa no Lavradio, no concelho do Barreiro.
Segundo a comissão de trabalhadores, a explicação avançada pelos responsáveis da empresa indica o aumento dos preços da matéria-prima, comercializada exclusivamente pela Galp, é um dos factores que terá contribuído para a suspensão da actividade da empresa. Esta situação provoca um aumento na dependência exterior do país e do seu tecido produtivo químico e agrícola, principalmente no que toca a ácido sulfúrico, amoníaco e dióxido de carbono.
Embora não se verifiquem para já nenhumas consequências no plano salarial ou dos direitos sociais e laborais dos trabalhadores, esta situação é causadora de grande instabilidade para os trabalhadores, para as suas famílias e para toda a comunidade. Será incontornável, a perpetuar-se a situação referida, que venham a ser afectados os 241 trabalhadores directos da empresa, bem como os cerca de 50 trabalhadores das empresas prestadoras de serviços que trabalham com a “Amoníaco de Portugal”.
Segundo os deputados comunistas, “esta situação configura, portanto, um enfraquecimento do sistema produtivo nacional bem como da independência produtiva da indústria química pesada nacional, por um lado; e um risco crescente para os trabalhadores da empresa, cujos postos de trabalho podem vir a estar ameaçados”.
In: http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=1491
At 21 dezembro, 2007 12:22, Anónimo said…
“(…)
“Podem contar com o apoio da Câmara nas vossas justas pretensões”
Em representação da Câmara Municipal do Barreiro esteve o vice-presidente Joaquim Matias que começou por referir que: “os eleitos da CDU, neste mandato, definiram como principais problemas no Barreiro: o emprego e o desenvolvimento económico” e manifestou o “apoio e solidariedade fraterna” à manifestação, ao que acrescentou: “Defendemos que o nosso lugar é aqui, ao lado dos trabalhadores, defendendo os seus direitos”. Referiu ainda que a Câmara pretende “criar condições para que a Quimiparque volte a ser um centro de emprego” e acrescentou que ao defender a Terceira Travessia sobre o Tejo Barreiro/Chelas “estamos a tentar fazer do Barreiro, o maior centro ferroviário do país, quer em ternos de tráfego, quer em termos de Oficinas de Alta Velocidade” e rematou: dentro das nossas competências, podem contar com o apoio da Câmara nas vossas justas pretensões”.
(…)
Não há “empresa no sector químico do Barreiro que não tenha problemas”
Hélder Guerreiro, em representação do Sindicato dos Químicos, diz não haver “empresa no sector químico do Barreiro que não tenha problemas.” Ao que sublinhou a actual situação da A.P – Amoníaco de Portugal, em que a Administração decidiu “suspender provisoriamente” a produção de amoníaco, comentando: “o futuro é encarado com bastante preocupação”. Da Fisipe disse que depois de não ter havido revisão dos salários em 2006 e as regalias sociais congeladas, em 2007 a Administração impôs uma revisão de salários de 2%, “valor inferior ao aumento do custo de vida” e acrescenta que já informou que não iria haver revisão dos salários no próximo mês de Janeiro. No grupo Quimitécnica, refere que no sector do ambiente foi encerrado o laboratório. Na Quimiparque diz que “estão a reduzir os operadores dos serviços de segurança e a alterar as funções e a organização do trabalho” e salienta que na Sovena as condições de trabalho “deixam muito a desejar”, ao que mencionou o calor excessivo no Verão e o frio no Inverno na secção do embalamento, ao que acrescenta outro problema: “a recusa da empresa em não cumprir com a compensação social”. E adianta que os responsáveis da empresa Rafibarre ( ex- Plasquisa ) se preparam “possivelmente para a encerrar e empurrar os trabalhadores para o desemprego”.
Um quadro que diz justificar a luta “para exigirmos e defendermos trabalho com direitos, melhores condições de vida, exigindo Mudanças de Políticas”.
(…)
Resolução aprovada por unanimidade reivindica direitos
No final da reunião com os trabalhadores do concelho do Barreiro, presentes na concentração, convocada pela União dos Sindicatos de Setúbal, foi aprovada, por unanimidade, uma Resolução a ser entregue no Instituto de Emprego e Formação Profissional, que focava as seguintes reivindicações:
“1- Exigir da Administração da EMEF e do governo PS/ Sócrates, soluções e medidas para a salvaguarda dos postos de trabalho e dos direitos contratuais e legais dos trabalhadores.
2- Exigir do governo o respeito pelos direitos dos trabalhadores da Administração Pública, nomeadamente o vínculo público, carreiras profissionais, aposentação e retribuição.
3- Exigir no sector químico, a retoma do normal funcionamento da fábrica A.P.- Amoníaco de Portugal e soluções adequadas para as empresas que se encontra com problemas de funcionamento, evitando futuros encerramento e o aumento do desemprego.
4- Exigir a valorização do trabalho e dos trabalhadores, o que passará pela melhoria dos salários, pelo reforço dos direitos individuais e colectivos, pelo combate à precariedade do trabalho e dos contratos de trabalho, pelo desenvolvimento da formação profissional.
5- Exigir políticas económicas e sociais que permitam enquadrar uma
estratégia para a solidariedade e desenvolvimento, que tenham efeitos positivos no desenvolvimento do concelho e da região, melhore significativamente as condições de vida e de trabalho dos trabalhadores e da população, que contribua para uma mais justa
distribuição da riqueza, para uma sociedade mais solidária e mais justa.”
In: http://www.rostos.pt/inicio2.asp?jornal=18&revista=5&cronica=80985&mostra=2
At 04 janeiro, 2008 11:16, Anónimo said…
“(…)2010 — encerramento da central do Barreiro a fuel e
funcionamento zero das restantes centrais a fuel.(…)”
“(…)MAt9 – Auto-estradas do Mar -Transferência de 20 % do tráfego
rodoviário internacional de mercadorias
para o modo marítimo até 2010 ( quadro na pág. 135)”
in: http://www.dre.pt/pdf1sdip/
2008/01/00300/0010600141.PDF
At 04 janeiro, 2008 12:09, Zé do Barreiro said…
Caro Amigo,
Agradecemos a informação.
Oportuno como sempre e … sempre na hora !
Cumps,
Zé.
At 09 janeiro, 2008 00:34, Anónimo said…
“(…)
De acordo com a mesma fonte, os sete "factores críticos de decisão" que foram considerados pelos técnicos que elaboraram o estudo comparativo entre a Ota e Alcochete são:
- segurança, eficiência e capacidade das operações do tráfego aéreo;
- sustentabilidade dos recursos naturais e riscos;
- conservação da natureza e biodiversidade;
- sistema de transportes e acessibilidades;
- ordenamento do território e património;
- competitividade e desenvolvimento económico e social;
- e avaliação financeira.
(…)
Para a elaboração deste estudo o LNEC contratou peritos em:
- ambiente,
- acessibilidades,
- análise económica e aeronáutica,
valências que de que a instituição não dispunha.
A análise dos impactes ambientais, designadamente
- a biodiversidade,
- a fauna e a flora,
ficou a cargo da empresa ERENA.
O economista Augusto Mateus, juntamente com o professor Jorge Gaspar, foram os responsáveis pela análise dos factores associados
- ao sistema aeroportuário,
- ao ordenamento do território,
bem como
- a análise macroeconómica e de competitividade.
A análise do estudo com base no Direito Comunitário foi efectuada pelo professor Gomes Canotilho,
enquanto a análise económico-financeira foi desenvolvida pelo Banco Europeu de Investimento e pelo professor do Instituto Superior de Economia e Gestão, João Duque.
A análise meteorológica (ventos, nevoeiros, precipitação) foi efectuada pelo Instituto de Meteorologia, em parceria com o LNEC.
Os técnicos do LNEC, em conjunto com o engenheiro Teles de Menezes, foram os responsáveis pelo estudo das acessibilidades.”
In: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1315992&idCanal=63
At 09 janeiro, 2008 01:10, Anónimo said…
- SEGURANÇA, EFICIÊNCIA E CAPACIDADE DAS OPERAÇÕES DO TRÁFEGO AÉREO;
A análise meteorológica (ventos, nevoeiros, precipitação) foi efectuada pelo Instituto de Meteorologia, em parceria com o LNEC.
- SUSTENTABILIDADE DOS RECURSOS NATURAIS E RISCOS;
LNEC(?)
ERENA(?)
- CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E BIODIVERSIDADE;
ERENA
- SISTEMA DE TRANSPORTES E ACESSIBILIDADES;
Os técnicos do LNEC, em conjunto com o engenheiro Teles de Menezes, foram os responsáveis pelo estudo das acessibilidades
- ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E PATRIMÓNIO;
Jorge Gaspar
- COMPETITIVIDADE E DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL;
Augusto Mateus
- e AVALIAÇÃO FINANCEIRA.
a análise económico-financeira foi desenvolvida pelo Banco Europeu de Investimento e pelo professor do Instituto Superior de Economia e Gestão, João Duque.
At 09 janeiro, 2008 01:47, Anónimo said…
"(...)O JdN apurou que os valores a que chegou aquela entidade, encarregue da efectuar a análise comparativa das duas localizações, demonstram que tanto a escolha da Ota não custa tanto como se previa, como a opção por Alcochete não é tão barata como o estimado. Mas o relatório aproxima ainda as duas soluções também nos aspectos técnicos, como localização das pistas, em termos ambientais e vias de comunicação. Ou seja, tanto a Ota como Alcochete têm, para o LNEC, sustentação técnica, não condicionando assim qualquer decisão política."
http://www.negocios.pt/default.asp?Session=&SqlPage
=Content_Economia&CpContentId=308868
At 09 janeiro, 2008 02:26, Anónimo said…
sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa entregue ontem ao ministro das Obras Públicas.
(…)
O custo adicional, para um movimento de 25 milhões de passageiros provenientes de várias zonas do País, é da ordem dos 200 milhões de euros anuais, explicou ao CM José Reis, um dos professores da Universidade de Coimbra responsáveis pelo trabalho.
Os custos com a travessia do Tejo é uma das principais razões invocadas por este estudo – uma síntese de dois colóquios realizados com vários especialistas – para se opor à construção de um aeroporto em Alcochete. Não só porque sairá mais caro “individualmente” aos passageiros, sublinha José Reis, mas também porque implica a construção de duas novas pontes e de novas acessibilidades, rodo e ferroviárias para servir o aeroporto.
“A opção Ota tem 40 anos de estudo. Alcochete é uma opção repentina que precisa de ser desenvolvida”, sublinhou, à saída do encontro com Mário Lino, o presidente da Câmara do Cartaxo, um dos impulsionadores do trabalho entregue ontem, que contou ainda com o apoio do Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e do Conselho Empresarial do Centro.
O documento centra-se :
- nas questões do serviço prestado pelo aeroporto,
- na organização territorial do País
- e dos custo directos e indirectos da construção daquela infra-estrutura em Alcochete.
“A CONSTRUÇÃO DE DUAS NOVAS PONTES RODOVIÁRIAS NÃO RESOLVERÁ OS PROBLEMAS DE MOBILIDADE CRIADOS mas terá custos elevados. Os custos directos (pelo menos esses) destas obras têm de ser debitados à opção de localização a Sul do Tejo e entrarem na sua comparação com a alternativa a Norte”, lê-se no documento entregue.
A pressão urbanística é outra das razões avançadas: “O número de pessoas que serviria a Ota, comparando com Alcochete, é de uma relação de 4 para 1 (mais de 4 milhões para cerca de um milhão)”, afirmam os defensores da opção da construção na Margem Norte do Tejo, que criticam ainda o estudo da CIP.
As “estimativas de custo de construção apontadas (para Alcochete) são superficiais e parecem padecer de grande falta de rigor”. Por outro lado, se forem incluídos os custos com as acessibilidades, a diferença entre as duas opções será de apenas 500 milhões de euros, sublinha ainda José Reis. (…)”
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=
272887&idselect=90&idCanal=90&p=200
At 09 janeiro, 2008 10:27, Zé do Barreiro said…
Muito agradecemos os textos enviados por este leitor Anónimo. Muito obrigado.
Decididamente, ou o meu Amigo não quer que o Zé opine sobre esta matéria ou pura e simplesmente pretende “tirar - lhe trabalho” ( estou a brincar ).
A verdade é que 90% do que nós iríamos escrever ontem está claramente escarrapachado no seus comentários das 01:47 e das 02:26 horas …
Então o texto das 02.26 é completamente elucidativo …
Bom, restarão os outros 10%, vamos a ver se mais logo consigo dizer qq coisa sobre os textos dos meus particulares Amigos Tó Zé Reguengos e R.A..
Até logo,
Zé.
At 09 janeiro, 2008 10:42, Anónimo said…
Não tem de quê.
“(…)A ligação de alta velocidade
Madrid-Lisboa deverá
sobressair na agenda da
próxima cimeira luso-espanhola,
a decorrerem Braga,
em Fevereiro.(…)”
http://www.globalnoticias.pt/gnpdf.pdf
At 09 janeiro, 2008 11:06, Anónimo said…
DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E LOGÍSTICA
Ir a http://www.alentejo-terramae.pt/index.php?lop=conteudo&op=
b337e84de8752b27eda3a12363109e80&id=
0f304eddb4ad6007a3093fd6d963a1d2
e descarregar ficheiro
GRANDE TEMA
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Ou ir aos paços do concelho e trazer uma cópia em papel da revista
Revista «Alentejo-Terra Mãe»
At 10 janeiro, 2008 15:20, Anónimo said…
“(…)Até 2050, citou o primeiro-ministro, o custo do aeroporto na Ota atingiria os 5,1 mil milhões de euros, enquanto o de Alcochete custa 4,9 mil milhões de euros. E no momento de abrir ao público, a "diferença [de custos entre as duas localizações] não chegava aos dois dígitos", declarou, concluindo: "por isso a questão não é financeira".
E garantiu, em conferência de imprensa, que as principais vantagens de Alcochete são em termos
de segurança,
operacionalidade e
flexibilidade do aeroporto.
Em termos ambientais, garantiu, "o Campo de Tiro não põe em causa questões críticas".(..)”
http://www.negocios.pt/default.asp?Session=&SqlPage=Content_Empresas&CpContentId=309028
“(…)No seu estudo, o LNEC recomenda ao Governo que, se optar por Alcochete, deverá «procurar que a implantação se verifique o mais a sudoeste possível para maior sustentabilidade do sistema de transportes (efeitos ambientais, económicos e de consumo de energia)» e «assegurar que a terceira travessia do Tejo Chelas-Barreiro seja rodo- ferroviária».
Segundo o LNEC, o Governo deve ainda «monitorizar o funcionamento dos sucessivos acessos do lado Norte à Ponte Vasco da Gama, ao longo da CRIL, até ao Eixo Norte/Sul e à A8, que poderão ter de ser alvo de intervenções de forma a evitar situações de ruptura grave».
Em termos ambientais, o LNEC entende que se deve «instalar no local um sistema automático adequado para observações atmosféricas», «monitorizar localmente os movimentos de aves», elaborar planos para «proteger a qualidade das águas subterrâneas», «seleccionar uma orientação das pistas que minimize as interferências com os movimentos de aves» (reduzindo os riscos de colisão), criar áreas alternativas de alimentação de aves aquáticas«.
Ainda neste capítulo, o estudo do LNEC recomenda a »salvaguarda de valores ambientais únicos, criando uma vasta área de reserva integral, com múltiplas valências, com enquadramento legal e plano de ordenamento e de gestão adequados«.
Essa reserva - acrescenta o LNEC - deve abranger »os espaços dedicados à conservação da natureza e biodiversidade, o montado, o aquífero do Baixo Tejo/Península de Setúbal e os solos agrícolas de maior valor produtivo«. ,
O LNEC defende ainda que se deve »estudar a oportunidade de uma revisão administrativa ao nível de freguesia/concelho« na zona do Campo de Tiro de Alcochete.”
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=313052
Vamos lá é a ver se tudo isto não será uma vitória de Pirro para o Barreiro...
Estou ansioso para ver como é que o homem chave de todo este processo ( Augusto Mateus ) vai resolver a questão das portagens na TTT.
Será que ... não existirão?!
At 11 janeiro, 2008 12:38, Anónimo said…
Reforço da capacidade e da segurança dos aeroportos na Europa
Transportes - 11-10-2007 - 02:10
Na UE, a procura de voos aumenta a uma média de 5,2% ao ano. Em 2025, a procura será 2,5 vezes superior à de 2003. "Mesmo tendo em conta todos os novos investimentos, mais de 60 aeroportos serão incapazes de responder à procura das horas de ponta sem atrasos ou incapazes de satisfazer a procura, ficando por realizar 3,7 milhões de voos por ano", avança um relatório da Comissão dos Transportes hoje aprovado em plenário.
Segundo um estudo da Eurocontrol (Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea), referido no relatório,a falta de capacidade e o aumento da procura de voos darão provavelmente origem a uma procura de 10 novos aeroportos de grande dimensão e de 15 novos aeroportos de média dimensão.
Embora a planificação das novas infra-estruturas continue a ser da competência dos Estados-Membros, os eurodeputados solicitam à Comissão Europeia que transmita ao PE, antes de 2009, um relatório sobre um plano director para uma capacidade aeroportuária melhorada na Europa. Esse relatório deve, segundo o PE, estabelecer "uma abordagem coesa para os Estados-Membros, com vista a promover e coordenar quaisquer iniciativas nacionais e transfronteiriças para construir novas capacidades aeroportuárias dedicadas ao tráfego internacional e tirar mais partido das capacidades existentes".
Uma vez que os aeroportos existentes não se poderão expandir de forma a responder às necessidades, "uma das alternativas para responder ao elevado número de voos que, em 2025, de outra forma não se poderá realizar consistiria na construção de aeroportos de apoio nas imediações dos aeroportos congestionados", propõe o Parlamento.
O relatório salienta que só a coexistência de vários modelos aeroportuários, de acordo com as especificidades nacionais, permitirá à UE satisfazer as suas necessidades neste domínio e que os aeroportos centrais e regionais, através de viagens "ponto a ponto", podem, cada qual à sua maneira e de acordo com as restrições específicas dos diferentes Estados-Membros, responder aos problemas ambientais.
"Uma capacidade aeroportuária adequada, bem como uma assistência em escala e uma utilização da capacidade eficientes, são essenciais para a economia europeia e têm de ser asseguradas", afirmam os eurodeputados.
Promover um crescimento compatível com o ambiente
. O desenvolvimento do tráfego aéreo, que aumentou consideravelmente nos últimos anos, "provocou um grande aumento do volume global das emissões de gases com efeito de estufa por parte deste sector", lembra o PE (+100% relativamente a 1990, segundo as estimativas da Agência Europeia do Ambiente), tendo a "congestão aeroportuária muito contribui para tal".
Segundo o relatório, "o crescimento do transporte aéreo terá de ser acompanhado de medidas técnicas e regulamentares que limitem os seus custos externos". Os eurodeputados saúdam, neste contexto, a iniciativa da Comissão no sentido de integrar a aviação no regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa da União Europeia (UE - ETS), mas recordam que a eficiência das iniciativas destinadas a reduzir o impacto do transporte aéreo no meio ambiente "depende igualmente das políticas dos países à escala mundial", sublinhando a necessidade de estabelecer "programas conjuntos com países terceiros".
Aeroportos das regiões isoladas, periféricas ou ultraperiféricas
. O Parlamento Europeu "faz votos" de que os aeroportos de "ordenamento do território" das regiões isoladas, periféricas ou ultraperiféricas possam continuar a beneficiar dos auxílios estatais proporcionalmente às suas actividades de interesse geral, realçando o papel essencial da aviação como meio de transporte que assegura a coesão territorial, económica e social da União, "nomeadamente no que diz respeito às regiões periféricas e insulares".
http://www.europarl.europa.eu/news/expert/infopress_page/
062-11455-283-10-41-910-20071008IPR11359-10-10-2007-2007-false
default_pt.htm
“(…)Segundo a opinião da Airbus, a maioria dos actuais aeroportos mais movimentados tem,
presentemente, condições operacionais para esta nova aeronave, mas serão cerca de 100
aeroportos que escoarão 90% do tráfego de aparelhos desta envergadura.
Para as próximas duas décadas prevê-se a construção de 11 novos aeroportos, dos quais 8
se situarão no Sudeste asiático e que não passarão de aeroportos de substituição, tal como
aconteceu em Singapura. Na Europa, em terra firme, não se detectam locais onde essa
construção possa ser realizada, mas como os 3 restantes devem ser europeus, resta a
construção sobre o mar que é extremamente onerosa. As situações que hoje se vêm
verificando nos aeroportos europeus em termos de ligações aéreas e de espera por essas
ligações acabam por comprometer os Hub que tais aeroportos pretendiam ser.
(…)
As razões apontadas relevam o mesmo problema que a rival europeia igualmente considera
de suprema importância superar: O engarrafamento nos grandes aeroportos, passando o
sistema em Hub a mostrar-se cada vez mais ineficiente. Este modelo de aeronave tal como
o europeu, visam pois melhorar a rendibilidade das companhias de aviação civil,
potenciando-lhes mais clientela, pelo conforto oferecido não apenas em voo, mas pelo
tempo efectivamente gasto entre a origem e o destino.
(…)
Nestes pressupostos, duas soluções são apresentadas:
aparelhos de menor capacidade, mas voando a grande velocidade para grandes
distâncias proporcionando uma viagem de ida mas igualmente de volta em tempos
relativamente reduzidos (o que rendibiliza o voo), não necessitando de infra-estruturas
em terra especialmente dedicadas, não implicando expansão das áreas
aeroportuárias, evitando escalas intermédias, proporcionado reduções nos tempos de
viagem, possivelmente muito mais procurados para viagens de negócio, reuniões
internacionais, etc., onde os preços praticados, mais elevados, não serão certamente
factor de dissuasão para os clientes;
aeronaves gigantes, requerendo grandes infra-estruturas de apoio em terra,
mantendo um tarifário relativamente reduzido graças às economias de escala obtidas,
com grandes perspectivas no desenvolvimento da carga aérea, essencialmente
vocacionados para grandes viagens intercontinentais e efectuando poucas escalas
em aeroportos pré-seleccionados pela procura.
Nota:
*O presente texto foi elaborado antes dos acontecimentos ocorridos a 11 de Setembro nos EUA, pelo que muitos
dos pressupostos e objectivos onde radicavam os projectos da construção de novas aeronaves estarão agora
em fase de reapreciação, o que poderá conduzir à respectiva alteração ou suspensão.
http://www.dpp.pt/pages/files/
infor_inter_2001_I_VIII4.pdf
“(…)As sugestões da Comissão para optimizar as actuais capacidades e a gestão do tráfego
Para solucionar este problema e as questões de segurança conexas suscitadas, a comunicação propõe um plano de acção estruturado em torno de uma série de cinco acções-chave:
1. Melhor utilização da capacidade aeroportuária existente;
2. Uma abordagem coerente das operações de segurança aérea nos aeroportos;
3. Promoção da “co-modalidade”, da integração e da colaboração dos modos de transporte (aéreo-ferroviário);
4. Melhoria da capacidade ambiental dos aeroportos e do quadro de planeamento de novas infra-estruturas aeroportuárias;
5. Desenvolvimento e aplicação de soluções tecnológicas eficientes do ponto de vista dos custos (…)
A Comissão do Desenvolvimento Regional insta a Comissão dos Transportes e do Turismo, competente quanto à matéria de fundo, a incorporar as seguintes sugestões na proposta de resolução que aprovar:
(..)
4. Convida os Estados-Membros e as autoridades regionais e locais a assegurarem que os aeroportos, independentemente da entidade que assegure a sua gestão, figurem nos planos de ordenamento do território das regiões e sejam tidos em conta nas estratégias de desenvolvimento regional; lembra que a ampliação e a construção de raiz de grandes infra-estruturas, como aeroportos, terão de se sujeitar à avaliação do respectivo impacto territorial;
5. Sublinha a necessidade de assegurar a existência das ligações mais rápidas possíveis entre os aeroportos e os centros urbanos;
6. Salienta a importância da cooperação inter-regional e transfronteiriça e considera desejável que os aeroportos regionais possam servir da melhor maneira as regiões vizinhas, incluindo as fronteiriças;
7. Considera especialmente oportuno aplicar soluções intermodais sempre que possível; entende que as ligações ferroviárias (de alta velocidade) entre os aeroportos oferecem uma óptima oportunidade para descongestionar os problemas de capacidade dos aeroportos em causa;
8. Sublinha a importância económica dos aeroportos na criação de novos postos de trabalho, em particular a nível regional; chama a atenção para o facto de as entidades que exploram os aeroportos europeus, as companhias de aviação, as empresas de manutenção e as de gastronomia criarem um número significativo de postos de trabalho, podendo contribuir deste modo para a concretização da Estratégia de Lisboa;
9. Convida os Estados-Membros e as autoridades regionais e locais a terem em conta, na escolha do local de implantação dos aeroportos, factores ecológicos tais como o ruído, as emissões, a densidade da circulação rodoviária nas imediações do local, a proximidade de depósitos de combustíveis, etc., e as condições meteorológicas;
10. Considera que a construção e a ampliação das infra-estruturas aeroportuárias e logísticas devem beneficiar de um auxílio suficiente das autoridades nacionais e regionais e de um financiamento adequado proveniente da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T), do Fundo de Coesão (FC) e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). (…)”
http://www.europarl.europa.eu/sides/
getDoc.do?pubRef=-//EP//TEXT+REPORT+
A6-2007-0349+0+DOC+XML+V0//PT&language=PT
“(…)Action plan for airport capacity, efficiency and safety in Europe –
Council conclusions
The Council adopted the following conclusions:
"THE COUNCIL:
(…)
6. CONSIDERS that environmental factors should be fully taken into account when
considering existing and planned airport infrastructure, since it is only if environmental
constraints are effectively taken into account that a harmonious development of airport
activities can be ensured.
(…)
9. RECOMMENDS that the planning of new airport infrastructure be conducted in
coordination with the planning of other modes of transport, primarily rail and road
networks, so as to promote comodality and the establishment of as integrated and efficient
a transport network as possible. ACCEPTS that, where appropriate, the level of
Community funding might be subject to compliance with these criteria.
(…)
http://www.consilium.europa.eu/ueDocs/
cms_Data/docs/pressData/en/trans/96265.pdf
At 12 janeiro, 2008 17:35, Anónimo said…
Estado obrigado a negociar com a Lusoponte via Chelas-Barreiro
12.01.2008, Luísa Pinto
"Cláusula de exclusividade" nas travessias rodoviárias sobre o Tejo foi assinada por Ferreira do Amaral, então ministro das Obras Públicas
(…)
Ferreira do Amaral vai outra vez ser chamado a dar a sua opinião na mesa das negociações, mas agora como presidente da Lusoponte, a empresa que tem a exclusividade das travessias rodoviárias do Tejo, entre Vila Franca de Xira e o mar.
Esta "cláusula de exclusividade" na exploração do tráfego rodoviário entre as margens do Tejo está inscrita no contrato de concessão com a Lusoponte, que construiu e explora a Ponte Vasco da Gama, e que passou também a explorar a Ponte 25 de Abril. Foi também esta cláusula de exclusividade - que se manteve nas renegociações contratuais posteriores e quando o ministro Jorge Coelho assinou com a empresa um Acordo Global - que de algum modo ditou um compasso de espera ao actual Governo acerca das decisões sobre a terceira travessia do Tejo (TTT), depois de decidida a sua localização.
Há muito que a Secretaria de Estado dos Transportes e a Rave (Rede Ferroviária de Alta Velocidade) têm estudos que demonstram ser "financeiramente interessante", do ponto de vista da procura, introduzir o modo rodoviário na ponte Chelas-Barreiro, mas os encargos que seriam devidos como compensação à Lusoponte levou mesmo a Rave a solicitar um parecer ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República, que confirmou que para haver uma nova concessionária rodoviária do Tejo na região de Lisboa o Estado será obrigado a pagar uma indemnização à Lusoponte. Com a decisão de introduzir automóveis na ponte já tomada, e seguindo à risca a recomendação do Laboratório Nacional de Engenharia Civil no âmbito da localização do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete, justifica-se, como admitiu ontem o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, "que se inicie um processo de discussão com a Lusoponte com vista a repensar o contrato".
Portagens podem baixar?
Se o ministro confirmou que o contrato será renegociado, não se quis comprometer com a eventualidade de as portagens nas pontes sobre o Tejo poderem vir a baixar, como ontem avançou o Correio da Manhã. Este jornal noticiava que o Governo se prepara para invocar o "interesse nacional" e "impor" a descida dos preços de portagens. Uma possibilidade que, para já, ninguém confirma. Contactada pelo PÚBLICO, a porta-voz da Lusoponte afirmou que a empresa não tem qualquer comentário a fazer.
Certo é que, para evitar indemnizações difíceis de quantificar, o provável é entregar a gestão da exploração rodoviária à Lusoponte, o que complexifica o concurso público que o Governo pensa em lançar para a construção da ponte.
Uma fonte do sector das concessões consultada pelo PÚBLICO - e que pediu para não ser identificada - antecipou dois cenários possíveis: o Governo avança com o investimento na construção da ponte e entrega a gestão da componente ferroviária à Lusoponte ou - segunda possibilidade - pede à própria Lusoponte para ser ela a investir na construção da Travessia, devendo esta depois, sob indicação do Governo, entregar a exploração ferroviária a uma subconcessionária.
É neste quadro de negociações que as tarifas de portagem poderão estar em cima da mesa. Certo é que, até agora, e como detectou o Tribunal de Contas, numa auditoria que arrasou as decisões do Estado e o Acordo Global celebrado com a Lusoponte, a concessionária tem saído sempre a ganhar nas negociações que tem feito com o concedente.
Ex-ministro Ferreira do Amaral será de novo chamado a dar opinião, mas agora como presidente da Lusoponte
In: http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=
%2Fmain%2Easp%3Fc%3DA%26dt%
3D20080112%26id%3D12543091
LNEC recomenda aeroporto nas Faias
12.01.2008
Defendido local mais a sudoeste do Campo de Tiro
Uma das recomendações do LNEC é que o aeroporto seja feito o mais a sudoeste possível a partir da localização prevista no Campo de Tiro de Alcochete, de forma a maximizar as ligações ferroviárias. Esta proposta colocaria a maior parte da infra-estrutura na freguesia das Faias (Montijo), uma das primeiras hipóteses avançadas pela CIP.
José Teles de Menezes, responsável pela parte do estudo do LNEC sobre os transportes e acessibilidades, defende que ao deslocar-se o aeroporto, no mínimo, seis quilómetros para sudoeste, poupar-se-ia muito nas ligações ferroviárias para servir os utentes no triângulo Lisboa-Cascais-Sintra.
"A ligação ferroviária ao Campo de Tiro implica mais seis quilómetros, 12 quilómetros se pensarmos em ida e volta, relativamente à Ota", explica este técnico. "Considerando que vão circular 40 mil comboios por ano, a localização do aeroporto mais a sudoeste permitiria poupar 468 mil quilómetros nas deslocações por ano." E assim, esbater-se-iam as diferenças face à Ota, já que um dos critérios em que Alcochete chumbou na comparação foi o das acessibilidades.
Daí recomendar que se puxe o aeroporto mais para a freguesia das Faias, um local que, no entanto, tem outros condicionalismos, como é o caso dos sobreiros e também o das águas subterrâneas.
Este técnico considera imprescindível que se faça uma ponte rodo-ferroviária entre Chelas e Barreiro - e não apenas ferroviária como defendem alguns para contornar o contrato entre o Estado e a Lusoponte - porque com o alargamento da Ponte Vasco da Gama para as quatro vias, esta ficará com bermas estreitas, pelo que um acidente ou uma avaria poderiam perturbar as ligações rodoviárias ao aeroporto. A.F.
In: http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=
%2Fmain%2Easp%3Fc%3DA%26dt%3D
20080112%26id%3D12543130
At 15 janeiro, 2008 11:41, Anónimo said…
O “Movimento Barreiro Património Memória e Futuro” na suas propostas perspectiva “a apresentação na UNESCO de uma candidatura para a declaração de “ Barreiro Património Mundial de Arqueologia Industrial “ , de modo a preservar o essencial do nosso riquíssimo e quase único património arqueológico industrial, numa perspectiva de conservação, auto-sustentação e de rentabilização, sob a filosofia de “memórias vivas e com futuro”.
In: http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=120927&mostra=2
At 15 janeiro, 2008 14:09, Anónimo said…
“(…) o presidente da câmara do Barreiro (…) afirma que a ponte rodo-ferroviária entre a freguesia de Chelas e o concelho do Barreiro “não deve ser encarada como uma forma mais rápida de se chegar a Lisboa”. A ponte não deve ser “apenas um meio de passagem” entre Barreiro e Lisboa, mas principalmente um meio de “as empresas se virem a deslocar para o Barreiro”.
(…) Quanto à continuidade do serviço de transporte fluvial, o presidente garante que, “embora nenhuma decisão tenha sido tomada nesse sentido”, espera que este “nunca seja extinto”. NO FUTURO, CASO NÃO SEJA A PRIMEIRA ESCOLHA DAS PESSOAS QUE SE DESLOCAM PARA LISBOA PARA TRABALHAR, O PRESIDENTE DA CÂMARA ESPERA QUE SEJA “O PRIMEIRO TRANSPORTE ESCOLHIDO PARA MERCADORIAS OU ATÉ MESMO PARA RECREIO”.
http://www.setubalnarede.pt/content/
index.php?action=articlesDetailFo&rec=9862
At 15 janeiro, 2008 14:53, Anónimo said…
"(...)«Fico muito satisfeito (com a decisão) e espero que seja irreversível», disse o presidente da Mota-Engil, que integra o consórcio candidato à construção do novo aeroporto.
O consórcio, denominado Asterion, integra a construtora Mota-Engil, a Brisa, Somague, BCP, BES e Caixa Geral de Depósitos.
O presidente da construtora quer agora que o aeroporto «avance o mais depressa possível», enquanto «utilizador, candidato ao investimento, através do consórcio», e para revitalizar a actividade do sector da construção e consequentemente da economia portuguesa, de forma a haver «convergência com a União Europeia».
«O novo aeroporto tem agora de ser calendarizado o mais rapidamente possível», disse.
A Brisa e a Mota-Engil lideram o projecto, com participações iguais de 26,25 por cento cada, enquanto cada um dos bancos terá uma participação de 10%."
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/
noticia.php?div_id=&id=901740
At 16 janeiro, 2008 10:34, Anónimo said…
"A Quercus considerou hoje "estranhíssimo" que o Supremo Tribunal Administrativo tenha dado luz verde à co-incineração na cimenteira da Arrábida, alegando tratar-se de um processo que está marcado por uma "total falta de transparência".
(...)
Para Rui Berkemeier, as condições actuais não têm comparação com as que havia e 1998, uma vez que na altura estava prevista uma estação de tratamento de resíduos perigosos no Barreiro, que não existe e que "altera profundamente a logística de transportes dos resíduos perigosos", razão por que "devia ser feito um novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) sobre os transportes dos resíduos.
O dirigente da Quercus referiu ainda que actualmente existem alternativas à co-incineração, nomeadamente através dos CIRVER (Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos), como o que existe na Chamusca, e que permite diminuir substancialmente a quantidade de resíduos perigosos a incinerar.
Segundo Rui Berkemeier, a utilização de óleos e solventes também é "extremamente viável actualmente" o que também permite reduzir a quantidade de resíduos a co-incinerar.
(...)
"A co-incineração é uma história muito mal contada, até porque o Governo nomeou para controlar os CIRVER os defensores da co-incineração. Assim, vamos ter o lobo a guardar o cordeiro", frisou, acrescentando que actualmente existem lternativas "mais baratas" do que a co-incineração.
Rui Berkemeier estranhou ainda que o governo tivesse anulado o concurso público para o tratamento de 140 mil toneladas de resíduos que se encontram em Sines e que agora "certamente que irá ser adjudicado directamente às cimenteiras".
http://ultimahora.publico.clix.pt/
noticia.aspx?id=1316792&idCanal=92
At 16 janeiro, 2008 10:53, Anónimo said…
"(...)a Brisa por força do contrato de concessão tem garantida a construção da ligação por auto-estrada ao aeroporto(...)"
http://alcochetejame.blogspot.com/
2008/01/ponte-chelas-barreiro-avana-este-ano.html
"(...) vai ter direito a indemnizações compensatórias se se verificar o desvio de tráfego da Vasco da Gama para a nova travessia.
Mário Lino, ministro das Obras Públicas, admitiu ontem a renegociação dos contratos com a Lusoponte, mas não garante redução do preço das portagens. Os estudos de tráfego realizados pela Rave, revelam que na altura em que o aeroporto entrar em funcionamento, a ponte Vasco da Gama será atravessada diariamente por cem mil carros. Hoje, circulam 65 mil na estrutura por dia. Entretanto, Carlos Fernandes, administrador da Rave considera que a Lusoponte "pode concorrer à concepção, construção e exploração da futura ponte".
A decisão do Governo de mudar o aeroporto da Ota para Alcochete foi recebida "pacificamente" pela Brisa, disse ao DN fonte da concessionária de auto-estradas. No contrato de concessão na "base 1, número 1, alínea n, está expresso que a ligação, independentemente da localização, é da responsabilidade da Brisa". Ou seja, a concessionária, garante a construção e exploração da auto-estrada que vai servir a nova infra-estrutura.
Mas, a futura ponte que vai ligar Chelas ao Barreiro concentra de momento as atenções face ao impacto que vai ter nas ligações entre as duas margens do Tejo. Carlos Fernandes adiantou ao DN, que entre o lançamento do concurso para a construção e a decisão "decorrem 18 meses", a que se seguem três anos de obra. Ou seja, "em 2010 a ponte está ponta". A infra-estrutura será construído seguindo o modelo das parcerias público privadas. As ligações ferroviárias ao aeroporto estão definidas e o traçado da rede de alta velocidade já aprovado não vai ser alterado, garantiu o responsável. O TGV (comboio de alta velocidade) que ligará o Porto a Lisboa, com estação na Gare do Oriente, segue directamente para o aeroporto pela linha que servirá Madrid, derivando uns quilómetros antes do Poceirão para uma nova linha que vai servir o aeroporto. (...)"
http://dn.sapo.pt/2008/01/12/
economia/chelasbarreiro_avanca_este_ano.html
At 16 janeiro, 2008 11:34, Anónimo said…
“(…)Em conferência de imprensa, o edil barreirense sublinhou que sempre acompanhou de perto toda a evolução do projecto “Barreiro-Chelas”, defendendo a concepção de que só com a vinda destas duas importantes infra-estruturas (aeroporto e ponte) para a margem Sul do Tejo, seria possível a implementação de um estratégia na qual se pretende a construção de uma cidade polinucleada com duas margens, onde o rio Tejo é um elemento aglutinador.”
(…)
Questões como o desenvolvimento económico, criação de emprego e novas tecnologias foram enfatizadas pelo autarca que salientou
“a necessidade de um crescimento qualitativo, por oposição a um crescimento quantitativo no concelho. “O que pretendemos é entrar numa fase qualitativa, tanto do ponto de vista do emprego e da população e do nível da qualidade de vida e do rendimento per capita da sua população. A construção da Terceira Travessia sobre o Tejo e do Aeroporto Internacional na margem Sul é muito importante para o concelho do Barreiro, para a região da península de Setúbal e para o país. Podemos hoje ter uma visão mais próxima do futuro da cidade no que toca a melhores acessibilidades, maior mobilidade, requalificação do centro, das zonas ribeirinhas e de todo território do Quimiparque. Todos estes aspectos são elementos aglutinadores para o crescimento. Entrámos numa nova fase, em que o concelho pode ajudar Lisboa na sua intenção de se tornar numa das maiores capitais da Europa”, defendeu o autarca do Barreiro e presidente da AML.
Consciente dos erros cometidos no passado, Carlos Humberto lembrou que
“mais do que festejar, é preciso preparar a fase seguinte para que não sejam cometidos os mesmos erros ambientais do passado”, dos quais ainda hoje se paga a factura.
“Queremos que o Barreiro seja uma continuidade da modernidade do século XXI, à semelhança do que foi no século passado. É preciso começarmos a ver o arco ribeirinho Sul (Alcochete, Moita, Montijo, Barreiro e Almada) como um todo, numa visão que se articule e complemente.”
(…)
Tal como todos os processos onde se prevêem profundas alterações ao nível das cidades e da vida quotidiana dos munícipes, o presidente da CMB fez uma breve referência aos efeitos negativos e positivos que hão-de chegar, acrescentando que no global as mais valias serão superiores.
Com três traçados alternativos em carteira, ainda não é conhecida a opção do Governo sobre a localização exacta onde vai “assentar” a nova ponte., motivo que levou o edil a salientar que “por enquanto ainda é cedo para se falar no derrube de prédios na zona do Lavradio”, apesar de já ser do conhecimento público que são esperadas grandes “revoluções” na freguesia do Lavradio.
Dos jornalistas vieram mais perguntas para o responsável máximo da CMB, entre elas, se “já seria possível quantificar o nível de crescimento que a construção destas duas infra-estruturas trarão ao concelho.” Embora a resposta ainda não possa ser possível, segundo frisou Carlos Humberto, uma certeza destaca-se: o edil quer saber como a ponte será inserida na malha urbana, como serão as novas acessibilidades e quanto aos aspectos económicos, considerou necessário “chamar novas empresas e novas tecnologias, atraindo para o Barreiro equipamentos âncora ao nível do emprego e desenvolvimento. É preciso que a gente da margem Norte da ponte venha para a margem Sul”.
No que toca ao papel da CMB neste processo, o edil adiantou que será de “acompanhamento” a par e passo.
“Tivemos várias reuniões com a RAVE onde foram ponderadas todas as questões da ponte.”
Ainda sem certezas quanto à utilização das oficinas da EMEF para o material de alta velocidade, o presidente da CMB sublinhou que
“por enquanto ainda nada foi ponderado nesse sentido, embora o executivo defenda que o Barreiro deve continuar a ter a importância ferroviária que adquiriu ao longo dos anos”
in: http://www.jornaldobarreiro.com.pt/
?lop=n_artigo&op=c4ca4238a0b923820dcc509a6f75849b&id
=8df7c2e3c3c3be098ef7b382bd2c37ba#
At 17 janeiro, 2008 14:44, Anónimo said…
“O QUE PRETENDEMOS É ENTRAR NUMA FASE QUALITATIVA, TANTO DO PONTO DE VISTA DO EMPREGO E DA POPULAÇÃO E DO NÍVEL DA QUALIDADE DE VIDA E DO RENDIMENTO PER CAPITA DA SUA POPULAÇÃO”
Carlos Humberto, Presidente da CMB
“Foi publicado em Dezembro de 2007 um estudo sobre o poder de compra concelhio, reportado a 2005, resultante de uma parceria do Instituto Nacional de Estatística (INE) com a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, e que contou com a colaboração técnica do Pedro Miguel Nogueira Ramos. Que estudo é esse? É um estudo baseado numa matriz, constituída por 18 variáveis observadas em cada um dos 308 concelhos do País.
Seria fastidioso referir, detalhadamente, a designação de cada uma dessas variáveis, pelo que as referimos sinteticamente. Assim: impostos, contribuições e taxas sobre: veículos, rendimento das pessoas singulares, contribuição autárquica, sisa, taxa de urbanização, bem como o rendimento colectável para efeito de IRS; dados fornecidos pela sociedade interbancária de serviços: valor dos levantamentos das caixas automáticas, valor das compras efectuadas através de terminais de pagamento automático, número de operações de pagamento de serviços realizados em caixas automáticas; compra de casas: valor dos contratos de mútuo com hipoteca voluntária sobre prédios urbanos em propriedade horizontal, crédito hipotecário concedido a pessoas singulares, valor dos contratos de compra e venda de prédios urbanos; consumo doméstico de energia eléctrica e número de veículos; estatísticas várias: n.º de pessoas ao serviço das empresas de comércio a retalho e de alojamento e restauração, n.º de hóspedes nos estabelecimentos hoteleiros, bem como o n.º de unidades relativas a estabelecimentos hoteleiros, parques de campismo e restaurantes.
Cada uma destas variáveis tem um peso específico a partir do qual é estabelecido «o indicador per capita» que mais não é do que um número índice com o valor 100 atribuído à média do País, a partir do qual se compara o poder de compra dos nossos 308 concelhos.
Estamos, pois, a falar de um índice (não confundir com um valor absoluto, traduzido em euros), pelo que os concelhos com índices superiores ao valor 100 estão acima da média, enquanto os concelhos com índices inferiores a 100 estão abaixo da média.
Esclarecidos, de forma sintética, alguns procedimentos metodológicos, a que conclusão chegou o INE?
Chegou à conclusão que, dos 308 concelhos, apenas 43 estão acima da média e, naturalmente, 265 estão abaixo da média, estes últimos englobando cerca de 6 milhões de pessoas.
Acima da média, ordenados a partir dos índices mais elevados, dentro de cada distrito, estão os concelhos de: (…) Lisboa, Oeiras, Cascais, Loures, Amadora, VF Xira, Mafra e Sintra (Lisboa);(…)Alcochete, Montijo, Almada, Setúbal, Barreiro, Sines, Sesimbra, Palmela e Seixal (Setúbal); (…)
Estes 43 concelhos representam cerca de 41% da nossa população e 14% do n.º de municípios os quais se concentram, fundamentalmente, em três regiões: Península de Setúbal, Grande Lisboa e Algarve.
A concentração mais importante é, de longe, a região que vai desde Mafra (a Norte) a Sesimbra e Setúbal (a Sul), banhada a ocidente pelo Atlântico e limitada a oriente por um arco que vai desde Vila Franca de Xira, passando por Benavente e Palmela.
Estamos a falar de uma região com 2865 km2 (equivalente a um quadrado com 53Km de lado) onde habitam (dados reportados a 31/12/2002) 2 714 614 pessoas, ou seja, estamos a falar de uma região que representa cerca de 3% do território e cerca de 26% da população. É, pois, neste pequeno espaço territorial que se localizam 37% dos concelhos com índices superiores à média do País. Mas, atenção: não estamos a falar em valores absolutos, ou seja, não estamos a traduzir os índices em euros. Estamos apenas a dizer, do ponto de vista relativo, tendo em atenção a média do País, que esta região detém os mais elevados índices de poder de compra.
Registe-se que uma destas sub-regiões (a península de Setúbal) é, no dizer do ministro das Obras Públicas, um deserto. Ora, neste «deserto» existem oito concelhos com índices superiores à média do País, a saber:
- Alcochete, 141,46;
- Montijo, 132,80
- Almada, 128,20;
- Setúbal, 120,39;
- Barreiro, 116;
- Sesimbra, 111;
- Palmela, 108,69
e Seixal, 107,49.
No distrito de Setúbal há ainda a considerar Sines, com um índice de 114,53.
(…)
A terminar esta primeira análise registemos quatro pequenas considerações:
1.ª Na região da Grande Lisboa, comparativamente a 2004, o ano de 2005 significa um retrocesso em praticamente todos os concelhos à excepção de Mafra. Os índices de poder de compra, tendo em conta a média atribuída ao País, baixaram em Lisboa, Oeiras, Cascais, Loures, Amadora, Sintra e Odivelas, enquanto, por outro lado, na margem esquerda do Tejo, se assiste ao aumento dos índices em Alcochete, Montijo, Almada, Setúbal, Barreiro, Sines, Sesimbra, Palmela, Seixal e Moita;
(…)
Estes são os dados publicados recentemente, mas reportados a 2005. Quando, em 2009, forem publicados os dados reportados a 2007 que realidade será, então, expressa pelo estudo do INE? Estaremos pior ou melhor? Eis uma pergunta a que só o desenvolvimento quotidiano da luta do povo português, designadamente dos trabalhadores, poderá responder.”
http://www.avante.pt/noticia.asp?id=22977&area=19
At 17 janeiro, 2008 14:49, Anónimo said…
Portugal e Espanha foram os países da União Europeia onde o sector da construção civil foi mais castigado no mês de Novembro, com recuos na actividade de 2,8% e 3,9%, respectivamente, indicam dados hoje divulgados pelo Eurostat.
A contracção deste sector nos países ibéricos, onde desempenha um papel fundamental em termos de emprego, acentuou a tendência europeia.
No conjunto dos 27 países da UE, a construção regrediu 0,2% em Novembro face o mês anterior. Já na Zona Euro, a quebra foi mais marcada: 0,8%.
Em termos homólogos, ou seja na comparação de Novembro de 2007 com Novembro de 2006, Portugal (-28%), e especialmente Espanha (-6,2%) e Alemanha (-6,3%) voltam a destacar-se pela negativa.
A Zona Euro, no seu conjunto, apresenta igualmente valores negativos (- 0,8%), mas já na UE-27 o sector ganhou em termos homólogos 0,8%.
http://www.negocios.pt/
default.asp?Session=&SqlPage=
Content_Economia&CpContentId=309585
At 17 janeiro, 2008 15:25, Anónimo said…
Acessibilidades a Lisboa:
«Há um conjunto de intervenções que têm de ser feitas para suportar estas novas infra-estruturas»
«Os 69 mil veículos [diários] que se estima para a nova travessia, distribuir-se-ão depois pelo conjunto da cidade. A intervenção não se esgota na ligação da ponte à cidade»
«A única forma que existe de reestruturar a malha viária da cidade é ter um conjunto de vias circulares e evitar o congestionamento do centro da cidade» que «são custos que estes projectos [aeroporto e ponte] têm que incorporar».
Localização efectiva do aeroporto no campo de tiro de Alcochete:
«Das diferentes localizações há uma, seis quilómetros a sudoeste, com mais vantagens do ponto de vista dos acessos à cidade»
Manutenção da Portela :
«Os estudo indicam que não é economicamente viável a existência de dois aeroportos».
Terrenos da Portela:
«Pulmão verde, subtraído à especulação imobiliária»
«Sublinhamos como muito positivo que a venda dos terrenos [da Portela] não faça parte do financiamento do novo aeroporto»
António Costa, Presidente da CML
«A Câmara não foi ouvida, nem se preocupou em ser ouvida» e também «não participa na comissão da terceira travessia»
António Proa, vereador do PSD
«A decisão não foi baseada em estudos comparativos», acrescentando ter dúvidas quanto à capacidade de Lisboa «aguentar um aumento de tráfego».
Helena Roseta (sobre a nova ponte)
«Existem questões quer urbanísticas, quer ambientais que têm de ser tidas em conta, nomeadamente através das avaliações de impacto ambiental»
Carlos Moura , vereador CDU
«Lisboa não pode ficar sem uma unidade aeroportuária»
«Ainda está em discussão se não se deve manter aberta uma parte em caso de emergência»
«O que não está garantido são as compensações de infra-estruturas e ambientais em relação à nova ponte», o que faz com que seja necessário um «investimento fortíssimo na estrutura ecológica da cidade»
José Sá Fernandes, vereador do Bloco de Esquerda
http://diariodigital.sapo.pt/
news.asp?section_id=12&id_news=314162
At 17 janeiro, 2008 16:02, Anónimo said…
“Carlos Humberto, Presidente da Câmara Municipal do Barreiro
Defende para território da Quimiparque um PIN – PLANO DE INTERESSE NACIONAL “
http://www.rostos.pt/edicoes/mensal/pdf/Rostos_49.pdf
“(…)São os chamados PIN’S – PROJECTOS DE INTERESSE NACIONAL, a que mais propriamente deveriam chamar PIC’s – Projectos do Interesse do Capital.(…)”
http://www.avante.pt/noticia.asp?id=22976&area=19
At 17 janeiro, 2008 19:58, Anónimo said…
A NÁUTICA DE RECREIO NO ESTUÁRIO DO TEJO
(…)
O turismo de massas e a maior acessibilidade dos equipamentos, vieram
potenciar ainda mais a náutica de recreio que deixou a sua imagem
de desporto elitista e está hoje, por via das escolas de vela, de
remo, entre outra, ao alcance de um número crescente de pessoas,
nomeadamente de jovens. O valor educativo desta prática deve ser tomado
a sério e o poder local tem todo o interesse em investir nela.
Em última instância, a náutica de recreio pode funcionar como factor
de revalorização das frentes ribeirinhas. Correctamente associada às
outras actividades de devolução do rio à cidade (esplanadas, restauração,
ciclovias e passeios pedestres), vai contribuir para repovoar
espaços que foram desertificados pela extinção de equipamentos
destinados a outras funções. O seu potencial, no Estuário do Tejo, está
claramente subaproveitado.
Dispomos de uma das melhores e mais belas bacias de estuário de
todo o mundo. (…)
É tempo de os nossos Municípios com frente ribeirinha, as instituições
responsáveis pelas praias e pelos portos, e os poderes públicos nacionais,
se porem de acordo quanto à náutica de recreio nestas áreas
privilegiadas. O seu aproveitamento sustentado, ao serviço das populações,
tem todas as condições para se desenvolver e gerar riqueza.
Carlos Humberto de Carvalho
Presidente da JML
http://www.aml.pt/webstatic/publicacoes/
periodicas/estuarium/_html/_docs/
estuarium_2007Sem2.pdf
At 17 janeiro, 2008 20:06, Anónimo said…
O Conselho de Ministros, reunido hoje na Presidência do Conselho de Ministros, aprovou os seguintes diplomas:
(...)
3. Decreto-Lei que estabelece o destino a dar aos bens imóveis desafectados às administrações portuárias
Este Decreto-Lei visa estabelecer o regime jurídico aplicável à definição do destino a dar às áreas sem utilização portuária reconhecida, actual ou futura, promovendo a sua integração no tecido urbano envolvente, em conciliação com os instrumentos de gestão territorial, tendo em vista a prossecução de objectivos de qualificação urbana.
Para o efeito, prevê-se, quando justificável, o levantamento das áreas sem utilização portuária reconhecida, inseridas no meio urbano ou confinantes com este, do qual resultará a identificação pelo Governo dos bens imóveis que podem ser objecto de exclusão da jurisdição das administrações portuárias e consequente cedência de utilização ou mutação dominial subjectiva, sem pôr em causa a natureza pública dos bens imóveis a ceder ou a transferir.
http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/
Governos_Constitucionais/GC17/Conselho_de_Ministros/
Comunicados_e_Conferencias_de_Imprensa/20080117.htm
At 17 janeiro, 2008 20:13, Anónimo said…
O Governo aprovou hoje um decreto que permite a transferência a custo zero para as câmaras municipais dos terrenos desafectados às administrações portuárias – reivindicação que tem sido sobretudo feita pela autarquia de Lisboa.
Na apresentação do diploma, no final do Conselho de Ministros, Mário Lino sublinhou que o decreto tem “mecanismos” que “não darão qualquer abertura” para actividades de especulação imobiliária após a concretização da transferência da jurisdição dos terrenos das administrações portuárias para as autarquias.
Em conferência de imprensa, o titular das pastas das Obras Públicas, Transportes e Comunicações começou por afirmar que as administrações portuárias têm actualmente jurisdição de terrenos que estão sem utilização para a actividade portuária e que também não deverão servir para essa actividade nos próximo anos.
Nesse sentido, Mário Lino disse que o Governo “entende que essas áreas sem utilização para a actividade portuária devem passar para a jurisdição das respectivas câmaras municipais”.
(…).
Nestes casos, com a aprovação do decreto, a partir de um despacho do ministro das Obras Públicas, esses terrenos sem actividade portuária serão transferidos para as câmaras municipais.
(…)
No entanto, o ministro das Obras Públicas fez questão de sublinhar que “a transferência de um bem do domínio público do Estado das autoridades portuárias para as câmaras municipais não facilitará nem dará abertura a que haja qualquer especulação imobiliária”.
(…)
“Essa transferência será feita mantendo-se esses terrenos com o regime jurídico de áreas do domínio público. Deixam de ser áreas do domínio público do Estado para passarem a ser áreas do domínio público municipal”, justificou o membro do Governo na conferência de imprensa.
Segundo Mário Lino, qualquer tentação por parte de um município de dar outro destino a esses terrenos do domínio público “faz cessar imediatamente a transferência de jurisdição”.
“Essas áreas nunca poderão ser utilizadas como fonte de receita ou de especulação por parte dos municípios”, assegurou.
Ainda de acordo com Mário Lino, a transferência dos terrenos desactivados das administrações portuárias para as câmaras municipais não terá encargos financeiros para as autarquias, porque “esses terrenos mantêm-se no domínio público”.
“Salvo nas áreas desses terrenos em que existam bens activos que tenham sido construídos e que constem do inventário da administração portuária. Nesses casos, a entidade que larga esses bens activos tem que ser ressarcida”, advertiu o membro do Governo.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1316950&idCanal=21
At 17 janeiro, 2008 20:46, Anónimo said…
Com vista ao aproveitamento das potencialidades do Estuário do Tejo
nas vertentes náutica de recreio, náutica desportiva e náutica turística,
a Administração do Porto de Lisboa iniciou um estudo denominado
“Rede Integrada de Apoio ao Recreio Náutico no Estuário do Tejo”,
tendo por base a oferta de estruturas de apoio náutico e com o objectivo
da criar no médio prazo um ambiente favorável ao desenvolvimento
do sector.
Para a obtenção de dados actualizados sobre usos e afectação de espaços
ribeirinhos, procedeu-se ao levantamento dos vários tipos de
infra-estruturas, apoios, comunidades existentes, projectos de instalação
e ainda à identifi cação de oportunidades de promoção do Estuário
como destino turístico.
A situação actual das infra-estruturas e equipamento de apoio ao recreio
náutico e náutica desportiva caracteriza-se tanto pela diversidade
como pela insufi ciência de ordenamento.
No que diz respeito a marinas e portos de recreio existem na área de
jurisdição da APL: (…).
Quanto a parques de estacionamento de embarcações a seco,(…)
No que diz respeito a cais acostáveis e pontes-cais, são abundantes
e variados: abandonados ou em bom estado de conservação, ao serviço
de actividades comerciais, abastecimento ou de lazer, privados,
concessionados e públicos, bem servidos de acessos ou ocultos na
vegetação arbustiva espontânea.
(…)
São diversas as rampas de varadouro no rio Tejo e estão geralmente
associadas a zonas de manutenção ou de acesso à água para embarcações
de pesca de artes tradicionais ou de recreio desportivo ou
lazer.
Já no que diz respeito a fundeadouros ou campos de poitas, estes encontram-
se genericamente desordenados e os fundeadouros estão
em muitos casos saturados. As poitas são sobretudo utilizadas por
embarcações de recreio e por barcos de pesca artesanal.
Os pontões e embarcadouros são infra-estruturas de vital importância
na bacia hidrográfi ca do Rio Tejo. Na área estudada existem dezasseis
conforme localização na fi gura.
Percebe-se assim, que o estuário do rio Tejo está pejado de infra-estruturas
sem qualquer relação estratégica entre elas, subaproveitados e
muitas vezes mal percepcionados.
No entanto, são esses mesmos pontos de apoio que tem permitido a
realização de eventos nacionais, que felizmente atravessam periodicamente
uma e outra margem do rio Tejo.
(…)
Face à realidade do levantamento efectuado, há que conjugar, numa visão
integrada e consensual, o futuro da náutica de recreio, desportiva
e turística, que aparenta ter um peso reduzido na sociedade portuguesa
mas que tende claramente a crescer e a revitalizar-se à sombra de
um passado secular.
A rede de apoio à náutica de recreio implica soluções de ordenamento
ribeirinho e fruição do Estuário e comporta diversas acções de ordem
prática, tais como a balizagem e assinalamento marítimo, os condicionalismos
e aptidões dos espaços ribeirinhos e leito do rio, os custos
de manutenção dos fundos nas áreas ocupadas por instalações fi xas,
independentemente da sua tipologia, e o melhor aproveitamento de recursos
naturais e tecnologias ambientalmente sustentáveis.
(…)
O Regulamento dos Canais Navegáveis no Estuário do Tejo da APL classifica
os canais navegáveis do Estuário em três níveis:
1º nível: a APL é responsável pela monitorização e manutenção dos fundos:
são eles os canais da Barra Sul e de Xabregas, 1º troço do Canal de Cabo Ruivo,
canal Barreiro e Cala das Barcas;
2º nível: a APL é responsável pela monitorização mas não pela manutenção
das características físicas: 2os troços dos canais de Cabo Ruivo, da Siderurgia,
do Seixal, da CUF e dos 1os troços do canal do Montijo e Cala de Samora;
3º nível: a APL não assume responsabilidades quer pela monitorização quer
pela manutenção dos fundos: no canal da Barra do Norte, Cala do Norte, canal
do Alfeite, 2º troço do canal do Montijo, canal da Moita/Alhos Vedros, 2º troço da
Cala de Samora e canal de Alcochete.
A rede de apoio à náutica de recreio abrange diversas actividades e desdobra-
se em: zonas de pesca artesanal; zonas utilizadas para a prática
de náutica de recreio, desportos náuticos e de lazer; actividades marítimo-
turísticas; estacionamento de embarcações de pesca e de recreio a
nado e a seco; estaleiros de reparação naval de menor dimensão.
As áreas que reúnem boas condições para actividades de recreio náutico
correspondem às seguintes localizações: área que ladeia a secção
Cais do Sodré – Cacilhas, constituída por estreitas faixas junto à
margem sul até à zona do Cachopo do Sul; calas de Samora e do Norte;
alguns trechos dos canais do Montijo e do Barreiro e no limite nordeste
da Cala das Barcas; e as zonas fora de confl uência dos canais principais
com canais secundários ou esteiros de menor dimensão, nomeadamente
o canal do Seixal e a Cala de Alcochete.
Além destas, reúnem razoáveis condições para actividades de recreio
náutico e desportivo (ver fi gura A em http://www.aml.pt/webstatic/publicacoes/periodicas/estuarium/_html/_docs/estuarium_2007Sem2.pdf
) as zonas vizinhas da cor
amarela e vermelha e as áreas de cor magenta, embora parcialmente
condicionadas pela maré.
As zonas com capacidade para absorver actividades náuticas e marítimo-
turísticas são:
a frente Ribeirinha do Concelho de Benavente;
mouchões e margem direita do Concelho de Vila Franca de Xira;
parte do Concelho de Alcochete;
grande parte das margens dos Concelhos
da Moita e Montijo
e a baía do Seixal.
(…)
Sublinhe-se que as potencialidades e capacidades de utilização do
estuário, não dependem exclusivamente do plano de água mas também
das características das suas margens.
Em conclusão, o Estuário do Tejo oferece na área metropolitana de
Lisboa uma janela de oportunidades para as próximas décadas, sobretudo
se tivermos em conta o contexto actual e o posicionamento
de Portugal face à União Europeia.
(…)
actualmente a navegação fl uvial do rio Tejo para fi ns turísticos é
uma realidade potencial e não real.
De acordo com a World Tourism Barometer, em 2005 cerca 7% das viagens
internacionais com fi ns turísticos foram realizadas via marítima
ou fl uvial mesmo assim, muito superior aos 1,6% dos veraneantes europeus.
A procura secundária de náutica é estimada em 7 milhões de
viagens por ano.
Os europeus dão primazia ao valor médio da temperatura no destino
de férias de Verão, preferencialmente deverá rondar os 29° C à sombra
e os países mais favorecidos por esta apetência são Portugal, Espanha
(incluindo as Canárias), sul de França, Itália, Grécia, Chipre e Malta.
Quanto ao sul da Europa, o relatório Halifax Travel Insurance Holiday
2030 sublinha que, presentemente, o sul de Espanha, incluindo Benidorm,
Málaga, Marbella, Baleares e Gibraltar, começa a dar sinais de
alguma fraqueza climática com verões excessivamente quentes para
os parâmetros norte europeus, longas horas de sol, escassa pluviosidade
e Invernos primaveris.
ESPANHA ENFRENTA PROBLEMAS ACRESCIDOS, DEVIDO AO DEPAUPERAMENTO DOS
AQUÍFEROS DISPONÍVEIS NO SUBSOLO DO PAÍS E À NÃO REPOSIÇÃO NATURAL DAS
RESERVAS. AS RESTRIÇÕES AO CONSUMO DE ÁGUA IMPLICAM ALTERAÇÕES DRÁSTICAS
NO PLANEAMENTO TURÍSTICO; A OFERTA DE DESTINOS COM PISCINAS DE ÁGUA
DOCE E GOLFE, NO FUTURO, TORNAR-SE-Á VERDADEIRAMENTE INSUSTENTÁVEL.
O aquecimento global pode constituir um entrave à continuidade das
preferências turísticas tradicionais mas a frente ribeirinha do Tejo pode
aproveitar os constrangimentos, transformando-os em oportunidades
com criação de uma nova centralidade turística. De uma forma mais
ampla, o estuário do Tejo pode vir a constituir-se num pólo de atracção
turística, com futuro.
(…)”
AML-Estuarium
Edição da Grande Área Metropolitana de Lisboa
2º Semestre 2007
Directores Carlos Humberto de Carvalho, Carlos Teixeira, Ministro dos Santos
At 18 janeiro, 2008 16:20, Anónimo said…
Aditamento ao Acordo Quadro celebrado
entre o Estado Português e a LUSOPONTE
http://www.dre.pt/pdfgratis/2001/05/120B00.pdf
Resolução do Conselho de Ministros n.o 25-B/2000:
Aprova a minuta do acordo-quadro a celebrar entre o Estado e a
LUSOPONTE
DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B
N.o 111 — 13 de Maio de 2000
http://www.moo.pt/diario_da_republica/detail.php?id=2485
At 22 janeiro, 2008 12:46, Anónimo said…
" O GOVERNO É O COMITÉ CENTRAL DO PARTIDO SOCIALISTA "
Manuel Alegre
Jornal da Nove de 21 de Janeiro de 2008, Sic-Notícias
At 23 janeiro, 2008 14:03, Anónimo said…
“(…)Assim a Câmara Municipal do Barreiro reunida a 16 de Janeiro de 2008
decide:
Congratular-se com a decisão do Conselho de Ministros por corresponder à
defesa dos interesses do País, da Região e do Barreiro.
Mostrar toda a sua disponibilidade e empenhamento para que no mais curto
espaço de tempo possível se concretizem “os demais estudos, consultas
institucionais e actos necessários à implementação do Projecto da Terceira
Travessia do Tejo” no sistema de mobilidade do Barreiro.
Procurar que estes estudos tenham em conta que para a mobilidade e os
transportes no Arco Ribeirinho Sul devem funcionar como um todo
articulado, sendo para isso necessário estudar a ligação por ponte
rodoviária Barreiro - Seixal e a execução do MST de Almada, Seixal e
Barreiro.
Barreiro 16 de Janeiro de 2008”
http://www.cm-barreiro.pt/ficheiros/ficheirosassociados/MocaoTerceira%20Travessia.pdf
“(…)Processo de elaboração do PM
Envolver a população na elaboração do Plano de Mobilidade, através da discussão alargada é intenção, dos parceiros, inspirados pelo Programa INTERREG IIIC, que encoraja os parceiros em projectos a promoverem a participação, a partilharem experiências visando a implementação de novas ideias e, assim, promover o desenvolvimento regional.
No quase concluído Manual de Metodologias e Boas Práticas foram estabelecidas fases que servem de metodologia para a elaboração do PM. Elas são:
1. Diagnóstico multimodal;
2. Identificação das condicionantes dos objectivos;
3. Conceito multimodal de deslocações; 4. Planos de Acção;
5. Escalonamento temporal das intervenções; 6. Monitorização e avaliação.(…)”
http://www.cm-barreiro.pt/noticias/
detalhe_noticia.asp?Id=2672#
http://www.cm-barreiro.pt/ficheiros/
ficheirosassociados/4Encontro%20TRAMO_17-Janeiro-2008
_Sintese%20do%20Tema.pdf
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