A Paragem do 18 no Cabeço Verde

Este Blog é muito abrangente e heterogéneo...Destina-se aos políticos,aos cidadãos normais,aos sócios do Benfica,aos apreciadores de jaquinzinhos fritos,aos funcionários públicos,aos adeptos do Sporting,aos que pagam impostos e aos que nem sabem o que isso é,aos ouvintes da Rádio Renascença,aos descontentes com a administração do condomínio,aos internautas que acham que Linux é a Liga Internacionalista para a União dos Xiitas,aos que gastam o tempo de trabalho a ler estas coisas,aos médicos ...

quarta-feira, novembro 01, 2006

O CONGRESSO NACIONAL DO PARTIDO SOCIALISTA – Reflexão VI


Como procuramos ser um Militante minimamente informado sobre as Moções que irão ser apresentadas e discutidas no próximo Congresso Nacional do PS, conseguimos a proeza – e a paciência - de ler totalmente a Moção de Orientação política apresentada pelo Camarada José Sócrates ao Congresso, o que 99% dos Socialistas e 95% dos delegados ao congresso não estão dotados de tal pachorra.

Normalmente, quem lê as moções apresentadas aos congressos partidários são os que as escrevem e os que revêem as provas. A estes juntam-se meia dúzia - literalmente meia dúzia – de otarios.

Sim, porque quem gasta do seu precioso tempo a ler Moções apresentadas aos Congressos, seja de que partido for, é um autêntico e grandessíssimo otário e um ingénuo.

Simplesmente porque ainda tem a ingenuidade de acreditar que aquilo que lá está escrito se irá realizar e aplicar …

Dos que, também, leram o documento encontra-se um certo Cidadão que, de tal modo ficou contagiado, que descobriu que José Sócrates é um cabide.

Não admira tal conclusão depois do esforço a que foi sujeito por tão intensa leitura. E têm saído tantos romances nos últimos dias...

Aí vai.

«“O CABIDE

Não vale a pena ler a moção de José Sócrates ao congresso do PS. Um panegírico ao governo, um monótono caderno de encargos. Nem digo zero de debate ideológico. Seria pedir demais. Zero de política.

Papel do Estado e economia: banalidades que poderiam ser assinadas por qualquer dirigente do PSD. Política externa: sempre e nunca mais do que o bom aluno europeu. Fica-lhe o liberalismo nos costumes. Uma moção naquele politiquês vazio a que nos habituou. «A principal prioridade do PS é clara: merecer a confiança dos portugueses.» E pronto, é isto.

Já a oposição interna, corajosa mas com falta de rasgo e liderança, fica-se pelo papel de consciência critica.

Mais por estilo do que por convicção, Sócrates queria ser Blair e queria ser Zapatero. Só que Blair fez uma escolha táctica com consequências ideológicas: a destruição do que restava da forte esquerda sindical britânica que dominava o seu partido. Sócrates não tem nada para destruir. Só que Zapatero fez uma escolha estratégica: a tentativa de se afirmar como alternativa à decadência do centro-esquerda europeu.

Sócrates limita-se a repetir o que Durão Barroso começou.

A Sócrates caem bem as causas modernas, o estilo autoritário, o simplex e o fato.

Mas é apenas isso: UM CABIDE.”» Fim de transcrição.


( Não resistimos em publicar a segunda parte deste texto igualmente recebido por e-mail, enviado por outro grande Amigo que conhecemos no ultimo Congresso Nacional – o de Guimarães. )

4 Comments:

  • At 02 novembro, 2006 13:15, Anonymous Anónimo said…

    Claramente o mais lido no Barreiro (quase 30 000 visitas) e o segundo blog mais lido no distrito de Setúbal, não percam tudo em :

    www.relances.blogspot.com

    Não percam e bom Feraido.

    Marta

     
  • At 02 novembro, 2006 18:33, Anonymous Anónimo said…

    Caro Zé,

    As minhas desculpas pela fuga ao tema do post mas tenho o dever de lhe comunicar que ,a julgar pela amostra junta, está em vias de ser descoberto ( e, provavelmente, punido ) o causador de todos os males recentes do PSBARREIRO.

    Não, não… afinal não foram os blogues ( e muito menos o seu ).

    E também não foi o Cabide ( quanto ao Guarda-Fatos, já não sei …)

    O verdadeiro culpado está em vias de ser confrontado com o seu delito e todos poderemos, enfim, conhecer os contornos da trama bem urdida que afastou os grandes mestres da gestão autárquica barreirense do seu poleirinho dourado por mais quatro anos.

    O culpado foi … bom … é melhor julgar por si.



    Amostra Junta:

    http://www.rostos.pt/paginas/inicio2.asp?jornal=18&revista=5&cronica=30267&mostra=2



    Se já leu a notícia e ainda não conseguiu parar de rir, este seu amigo recomenda-lhe que feche os olhos e se lembre do Congresso que aí vem.

    Comigo resultou!

     
  • At 04 novembro, 2006 01:28, Blogger Zé do Barreiro said…

    Caro "Anónimo",

    Muito bem esgalhada a sua pesquisa ...

    Só me ocorrem três palavras para arranjar uma explicação para essa enormidade: ANDA TUDO DOIDO.

    Mas anda mesmo !!!

    Isto só visto.

    Acabei de chegar da "ponte" de 3 dias, mas não resisti a lêr e a comentar o seu comentário. Bom vou mas é deitar-me, não vão aparecer mais comentários do género, livra !!!

    Aliás tenho que pôr a escrita em dia, o que farei mais logo.

    Boa noite,

    Zé.

     
  • At 04 novembro, 2006 18:41, Blogger Zé do Barreiro said…

    UM EXEMPLO A SEGUIR – URGENTEMENTE – NOUTRAS AUTARQUIAS, INCLUINDO NO BARREIRO:

    Moita Flores remete «despesas ilegais» para ex-vereadores O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores, revelou hoje à agência Lusa que vai remeter para os vereadores do antigo executivo (PS) as «despesas ilegais» assumidas no anterior mandato e que agora chegam à autarquia.
    «Recebi facturas de despesas ilegais que não cumpriram os procedimentos» de cativação e cabimentação das verbas nos serviços da Câmara, explicou Moita Flores (PSD), que vai agora remeter para os antigos eleitos a responsabilidade do pagamento dessas verbas.
    «Tudo quanto seja despesa ilegal até 25 de Outubro» (data em que tomou posse) será «paga por quem a autorizou», afirmou Moita Flores, considerando que grande parte destas verbas não cumpriu os requisitos do Código de Procedimento Administrativo ou da legislação contabilística da administração local.
    Cada uma dessas facturas, referentes a despesas diversas, será remetida para o Tribunal de Contas, que irá avaliar se a Câmara tem obrigação de a liquidar ou não.
    Caso a Câmara tenha de pagar a verba, Moita Flores promete assumir o pagamento, mas garante que irá remeter a despesa para os antigos vereadores através de um «processo cível».
    Se a Câmara não for obrigada a liquidar a despesa, o autarca diz que irá remeter a factura directamente para os ex-vereadores que autorizaram o pagamento e a autarquia «não vai assumir quaisquer responsabilidades».
    «A situação é de tal maneira grave que tenho facturas que me chegam de 2003 e 2003» sem que exista qualquer «registo de cabimentação dessa despesa» na autarquia, explicou Moita Flores.
    Confrontado pela agência Lusa, Rui Barreiro, ex-presidente da Câmara de Santarém e actual vereador da oposição, diz que o anterior Executivo actuou no respeito da lei.
    «No Estado democrático há direito de defesa» e «nós cumpríamos as regras», afirmou Rui Barreiro, considerando que em caso de alguma irregularidade «ninguém a cometeu de consciência segura que a estava a cometer».
    «Desejo que todos os princípios aplicados ao julgamento do mandato anterior sejam aplicados neste mandato», acrescentou o autarca, manifestando a sua estranheza que esta questão seja colocada um ano depois do novo executivo estar em funções.
    «Estamos de consciência tranquila», afirmou.

     

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