AFINAL ERA SÓ FUMAÇA …( Os Espanhóis desistirem do TGV … que já não construíam o troço Madrid - Badajoz … e outras barbaridades e disparates afins )
Meus Amigos,
Hoje estou “piurso” e só me apetece “dasabafar”, descrevendo a minha indignação, com a redacção deste texto.
Senhores jornalistas, tenham decoro e respeito pelos Cidadãos Portugueses e Espanhóis !
Sobre as ultimas notícias, divulgadas nas ultimas semanas, referentes ao TGV – gravemente fraudulentas – descobri uma nova casta de Velhos do Restelo ou de Velhos da Alburrica ( estou clara e objectivamente a referir-me a certos “jornalistas” e “fazedores de opinião” que existem no Barreiro ), descobri, dizia eu, uma nova casta que é nem mais nem menos a de alguns jornalistas sem qualquer tipo de honorabilidade e responsabilidade profissionais.
A sua verdadeira função e intenções é apenas e só de lançar a confusão.
Esses “jornalistas” denigrem a nobre e ilustre Classe dos verdadeiros Jornalistas.
A verdade dos factos:
Confrontado e compreensivelmente preocupado com as barbaridades e disparates divulgados por alguns OCS, os quais afirmavam que o Governo Espanhol teria abandonado a construção do TGV, troço Madrid – Badajoz, dando total prioridade para a ligação a França, o Ministro Mário Lino enviou de imediato, um pedido de esclarecimento formal à sua homóloga espanhola, solicitando informações sobre a velocidade do TGV e aos atrasos na ligação Madrid-Badajoz.
Há uma semana - na Sexta-feira, 27 de Junho - chegou a resposta de Magdalena Alvarez, a Ministra espanhola, que confirmou o compromisso assumido com Portugal na Cimeira Ibérica da Figueira da Foz, em 2003.
Madrid afirma que o TGV vai unir as duas capitais a uma velocidade superior a 300 km/hora e que a ligação será feita em 2h45m, cuja linha terá de ser mista (incluindo transporte de mercadorias), o que corresponde a uma velocidade de projecto de 350km/h.
O Governo espanhol esclareceu ainda que começou há um ano as obras na Estremadura, cumprindo assim uma decisão do Conselho de Ministros de Mérida, de 01 de Julho de 2005, como se comprova, pelas obras actualmente em curso no terreno.
Significa isto que as notícias difundidas por certos informadores, foram autenticas e refinadas falsidades.
Portanto, meus caros leitores, sobre este assunto ficamos todos absolutamente esclarecidos: o Ministro Mário Lino recebeu, fez na 6ª Feira uma semana, o esclarecimento oficial e formal do Governo espanhol sobre a velocidade do TGV, onde são confirmados os compromissos assumidos com o Governo de Portugal relativamente à alta velocidade.
Não existe nenhum recuo da Espanha no TGV Badajoz - Madrid.
Podem, podemos, ficar completamente descansados.
Zé do Barreiro.
15 Comments:
At 06 julho, 2008 01:18, Anónimo said…
É obvio que se trata de um apoio politico de Zapatero a Sócrates, devido à posição de m f leite.
At 06 julho, 2008 01:45, Anónimo said…
Afinal, a palavra, dos espanhóis, é mesmo honrada!
De que valia um combóio fórmula 1 até aos limites de Portugal, para depois o percurso até à metrópole ibérica ser feito em kart?
At 06 julho, 2008 10:05, Anónimo said…
Percebo o comentário do anonimo de 06 Julho, 2008 01:18.
Mas o País e os portugueses esperavam mais deste PSD e da Dra. M.F.Leite. Isto deve ser um problema da idade. São poucos os avozinhos, que funcionam bem. Nem os filhos lhe confiam os netos durante muito tempo. Não se preocupem todos aqueles que querem que este País vá para a frente, porque essa senhora nunca será Primeira Ministra.O PSD está arrumado se assim continua. Andam desorientados e não é para menos. A sua base de apoio praticamente desapareceu. As aldeias estão desertas, porque uns morreram e outros emigraram para as cidades. Os poucos que ainda lá permanecem, já possuem internet e telemovel. Até já a igreja percebeu isto e já não mete medo com o inferno, para arranjar mais fiéis. Ainda tem a concorrência do CDS que não falha uma feira, para conseguir mais votos. Felizmente chegou a Portugal um governo depois de 1974,que traçou um plano e que quer executá-lo. Os investimentos para o desenvolvimento deste País têem de ser feitos,para bem dos nossos filhos e netos. Campos de futebol para ficarem ás moscas é que não são necessários.Com a crise do petroleo mais se justifica o TGV.A entrevista entre Manuela M.Guedes e Morais Sarmento,diz tudo e que os Senhores do PSD não sabem do que falam.Perdoai-lhes porque não sabem o que dizem.Para a frente Portugal,porque já perdemos demasiado tempo com discussões.Recuso-me a ficar na cauda da Europa.Já agora:- NA ALTA VELOCIDADE FERROVIÁRIA, O ESTADO DEVERÁ PAGAR 2,5 MIL MILHÕES DE EUROS DOS 7,1 MIL MILHÕES PREVISTOS PARA O FINANCIAMENTO TOTAL DO PROJECTO. Ainda acham que não se deve avançar. Meus senhores podiam criticar por exemplo a Justiça, que é a primeira causa negativa para as Multinacionais não investirem em Portugal.
At 06 julho, 2008 10:35, Zé do Barreiro said…
Estimados Anónimos,
Para já não pretendo entrar nos aspectos políticos dessa vergonhosa campanha levada a cabo por alguns “jornalistas” e “fazedores de opinião”, claramente utilizada para amesquinhar e fragilizar o Governo Socialista.
Entendo mais importante, nesta altura, abordar os factos reais que se passaram nesta cabala.
E o que efectivamente está em causa é o facto de, nas últimas semanas, ter sido noticiado na imprensa Espanhola e depois na Portuguesa, que o governo Espanhol não iria cumprir com o prazo acordado para chegada da linha do TGV à fronteira, nem com a velocidade de projecto, comprometendo os tempos de percurso que estavam definidos ( em concreto, 2012 e não em 2010 e uma velocidade de projecto de 250 Km/h em vez dos 350 Km/h acordados ).
Outro facto inequívoco é, na carta oficial enviada de imediato à Ministra de Fomento de Espanha, o ministro Mário Lino lembrar que o acordo entre os dois Países prevê um tempo de percurso de 2h45m nas ligações directas entre as duas capitais.
Tudo confirmado e reforçado pelo Governo Espanhol.
Tudo o resto é, foi, só fumaça.
Zé.
At 06 julho, 2008 18:35, Anónimo said…
Então direi o que penso sobre o tema do post, depois de ver os comentários do amigo Zé e do anónimo de 06 Julho, 2008 01:45.
Também li as notícias de que Mário Lino pediu explicações a Espanha por causa da linha Lisboa-Madrid. Segundo "o Sol", os espanhóis vão querer fazer uma linha de Velocidade Elevada (VE) e não de Alta Velocidade (AV) como estava previsto. Não há suspensão nenhuma da linha, apenas uma mudança no seu perfil, mas que afecta obviamente os planos portugueses.
Parece-me uma fantasia completa a ideia portuguesa sobre esta linha. Querem fazer uma linha de grande velocidade (LGV), quando os espanhóis apenas se comprometem com uma linha AV e agora parece que nem isso. Além disso, querem fazer uma linha LGV de tráfego misto, coisa que não existe em lado nenhum da Europa, ou seja, meter composições de mercadorias numa linha LGV é algo que não se pratica em lado nenhum. Pode ser que os espanhóis tenham mais juízo do que nós e metam algum realismo neste projecto. As ligações a Espanha devem ser todas de VE, mais baratas e mais realistas para tráfego misto. É o que vai ser feito na ligação Porto-Vigo e que deve ser feito na ligação Lisboa-Madrid.
At 06 julho, 2008 18:44, Anónimo said…
Numa altura em que as Universidades não têm dinheiro para pagar salários, em que os Institutos Públicos não têm dinheiro para o papel higiénico e em que as taxas de juro aumentam, onerando o serviço da dívida, julgo que, no mínimo, esses investimentos devem ser bem fundamentados. E se não questiono a ligação a Espanha, já tenho muitas dúvidas sobre os benefícios da ligação Lisboa-Porto em TGV. Finalmente, não gostaria de deixar de relembrar que Espanha que é um país que tem acumulado superavits orçamentais e que mesmo assim está a repensar os investimentos. E nós que estamos completamente endividados nem paramos para pensar. Mas olhe que hoje o Presidente da República já alertou para a questão. Espero que a cena do "jamais" não se repita.
At 06 julho, 2008 18:56, Anónimo said…
Os espanhóis como sempre pensam por eles e para eles. Portugal é uma praia só isso.
Se a Espanha resolver adiar a ligação de Madrid até à fronteira portuguesa, caiem por terra todos os projectos portugueses de ter um TGV que nos ligue à Europa.
As prioridades de Espanha são diversas das de Portugal.
E a Espanha até terá a sua razão. A Espanha neste momento debate-se com problemas como o abastecimento de àgua potável a grandes cidades como Barcelona. E isso envolve uma resolução imediata. E avultados investimentos. Logo os espanhois têm que optar ou ligam o TGV a Portugal ou resolvem os seus problemas imediatos e urgentes da sua população e a àgua é uma delas.
Portugal também teria que optar, como melhorar o Serviço Nacional de Saúde, criar uma rede interna ferroviária de média velocidade tipo Alfa pendular que ligasse o Norte ao Sul e o litoral ao interior. Criar apoios às familias para cuidar dos seus idosos. Criar estruturas de apoio à infância, melhorar a formação profissional, criar apoios junto das empresas para receber os licenciados que vão directos para o desemprego.
Mas não o Governo prefere antes grandes obras públicas. Mais autoestradas, o TGV que sem a Espanha vai dar voltinhas em Portugal vazio e em altas velocidades para o português ver, mais uma Ponte, mais umas barragens para a EDP explorar, e vender a energia mais cara ao consumidor.
De facto Portugal não tem uma estratégia de futuro para o povo português. Só tem visão para o asfalto, o betão ( como foi o caso dos estádios de futebol ).
At 06 julho, 2008 19:30, Zé Ferradura said…
Viva Zé ( do Barreiro obviamente),
Na minha opinião ainda bem que foi só "fumaça"! Mas tenho enormes receios sobre estas questões.
Continuo a pensar que o nosso país não está preparado financeiramente e socialmente para estes investimentos megalómanos!
Nos anos 90, Cavaco Silva dizia que os subsídios da CEE relançariam a economia, que os Portugueses podiam endividar-se que aí vinha o progresso, e realmente endividaram-se estão cada vez mais pobres.
Agora José Socrates dis que estas obras serão o impulsionar da economia (alguém dizia o mesmo com os estádios, que estamos a pagar!), aquilo que tivermos de pagar será a partir de 2014, não estaremos a hipotecar o futuro?
Zé temos 2 milhões de pobres em registos oficiais, veja-se o livro de Alfredo Bruto da Costa é arrepiante! Temos de aterrar a nave Zé!
Fico-me por aqui
Cordiais saudações
At 08 julho, 2008 08:31, Anónimo said…
ainda bem que espanha se dignou a honrar seus compromissos, espero que portugal tambem honre os seus, ja que esta na cara que quando pronta essa ligaçao vai acontecer o mesmo que aconteceu com o AVE madrid-barcelona, o aeroporto de barajas esta as moscas nas ligaçoes internas enquanto a ferrovia abarrota,para os leigos que acham que 55 minutos e o tempo de viagem entre lisboa e madrid andem para ver,com check-in e constantes atrasos a viagem dura quase tres horas e andar de aviao nao e confortavel,so se andar de 1 classe pois a economica nao vale nada. a iberia esta tendo prejuizos serios com a AVE na espanha e ainda falam que a alta velocidade e dispensavel... quando quiserem falar sobre AV pesquisem primeiro e depois falem para nao dizer asneiras.
At 10 julho, 2008 22:19, Clube Europeu ESJAL said…
Óptimo post e belíssimos comentários! Apesar de, ainda, simpatizante do PSD, achei imensa piada a tudo e de grande oportunidade!
At 10 julho, 2008 23:55, A Reguengos said…
Será que ainda se lembram do que é que a Manuela Ferreira Leite fez enquanto ministra das Finanças?
ALIENAÇÃO DE PATRIMÓNIO!!!
Vendeu ao desbarato património do Estado e ainda tentou ludibriar a Comissão Europeia com os números do déficit.
Vendeu as dívidas fiscais a uns árabes por "tuta e meia"!
Vem agora falar de quê? De obras que poderão colocar Portugal novamente no mapa europeu como se fossem coisas menores?
Que falta de vergonha, meu Deus.
At 11 julho, 2008 10:53, Zé do Barreiro said…
Zé Ferradura ( seu ultimo Comentário ),
Pois … mas o meu amigo acha que não será importante, mesmo imprescindível para o País, que se façam - irão fazer-se obrigatoriamente - investimentos privados com valores elevadíssimos, como irá acontecer em todas essas grandes obras – TTT; NAL; TGV; Barragens; Auto – estradas, etc ?
E os milhares de postos de trabalho/emprego que se irão criar directa e indirectamente, não acha, também, importantes ?
Cumprimentos.
Swt,
Muito bem – vinda, novamente, a este humilde espaço. E muito obrigado, mais uma vez, pelas suas gentis palavras.
Bom, eu sei – sempre soube - qual era a sua área política. Direi mais: a Swt é da sensibilidade/tendência do Pedro Santana Lopes, não é ? ( Como eu sei estas coisas … )
Mas isso não interessa nada. O que tem interesse é que visite este espaço quando e muito bem entender e … já agora … um facto importantíssimo, quiçá fundamental, a Senhora e o Zé do Barreiro são indefectíveis BENFIQUISTAS !!!
E … está tudo dito.
Felicidades.
Tó – Zé Reguengos, ( o “meu” indiscutível candidato à Freguesia do Lavradio ! ),
E não é que, agora, o PSD já diz que … bom … não era bem assim … que de facto as obras são importantes … que sempre defenderam fazer essas obras … e … blá, blá , blá …
Deixemos que poisem.
Grande abraço,
Zé.
At 11 julho, 2008 14:24, Zé Ferradura said…
Viva Zé,
A criação de postos de trabalho são evidentes, a questão é, e aqui concordo com o PSD, custo benefício tem de ser apresentado, os Portugueses têm de ter acesso ao que lhes custará tudo isto, nada mais!
Já agora dê um saltinho ao Fábrica do Sal e veja as ultimas!
Cordiais cumprimentos
Zé Ferradura
At 11 julho, 2008 18:21, Zé do Barreiro said…
Amigo Zé Ferradura,
Já fui ao seu Blog.
Somos, de facto, IMBATÍVEIS !!!
Os gajos terão de ter muito cuidado connosco.
( E não é que tentaram - apenas tentaram - substimar cá o Zé ... )
Melhores cumprimentos,
Zé.
At 20 julho, 2008 21:23, Anónimo said…
(…)
a.1.1 – Conteúdo documental
(…)
- Planta de Ordenamento:
(…)
- Propõe classificação de usos de solo inadequada à concretização da linha ferroviária de alta velocidade prevista no eixo Madrid/Lisboa, bem como à execução da TTT no eixo Chelas/Barreiro , nas UOPG 01, UOPG 02(parcialmente) e UOPG 03;
(…)
a.5. – Regulamento Geral do Ruído (RGR)
…
A proposta de ordenamento não identificou as zonas sensíveis e mistas tal como o RLPS já previa, situação que foi considerada aceitável pela CTA face à data da sua elaboração e ao contexto do seu desenvolvimento (revisão em fase avançada quando o RLPS entrou em vigor).
Há agora a acrescentar o facto de que o território municipal irá ser atravessado por uma linha ferroviária de alta velocidade com implicações ao nível da qualidade do ambiente sonoro.
Tal questão (cujos desenvolvimentos ocorreram já depois da Discussão Pública) não foi tida em conta no âmbito da proposta de ordenamento nem avaliada como fonte de poluição sonora prevista.
(…).
Tendo em conta as questões especificadas bem como o período de tempo decorrido desde a elaboração da proposta de ordenamento ( com parecer interno da DSMA de 2003) , considera-se que oportunamente deverá a CMM proceder à adequação da mesma , nos termos previstos no n.º 3 do art.º 6.º do DL 9/2007 que dispõe:”A classificação de zonas sensíveis e mistas é realizada na elaboração de novos planos e implica a revisão ou alteração dos planos municipais de ordenamento do território em vigor”.
(…)
Em suma, não obstante o plano não estar em conformidade com o RGR aprovado pelo DL 9/2007, de 17 de Janeiro, considera-se de aceitar a presente proposta atentos os antecedentes acima referidos, condicionada à introdução de um artigo no Regulamento do PDM que estabeleça a obrigatoriedade da CMM proceder de imediato à classificação de zonas sensíveis e mistas.
Alerta-se ainda a autarquia para ter em consideração o Mapa de Ruído e a Classificação de Zonas (logo que disponível) no exercício das suas competências de autorização/licenciamento ( conforme art.º 12.º do RGR) até adequação da proposta de ordenamento nos termos previstos no art.º 6.º do referido diploma.
a.6. – Outras disposições legais e regulamentares
a.6.1. – Medidas Preventivas publicadas pelos decretos n.º 25/2007, de 22 de Outubro e n.º 1/2007, de 25 de Janeiro para a salvaguarda da execução da ligação ferroviária de alta velocidade no eixo Lisboa-Madrid e da TTT, no eixo Chelas/Barreiro.(lembram-se deste Decreto?)
Encontram-se correctamente cartografadas na Planta de Outras Condicionantes, mas com identificação desajustada em legenda e não estão contempladas no Regulamento.
No que se refere à Planta de Ordenamento considera-se não ser adequada a classificação do uso do solo na área abrangida pelas medidas preventivas adoptadas, tendo em conta que a mesma pode onerar a aquisição dos terrenos necessários à execução dos referidos empreendimentos públicos, implicando um acréscimo de encargos para a Administração.
Em conformidade com o disposto no Decreto 25/2007 ( art.º 3.º ) e no Decreto 1/2007 ( art.º 4.º ) “o empreendimento público que as presentes medidas visam salvaguardar deve desde já ser tido em conta na elaboração, alteração ou revisão de todos os instrumentos de gestão territorial com incidência nas áreas delimitadas”.
Assim, atento a que as medidas preventivas promulgadas se sobrepõem ao definido no plano por se tratar de condicionantes legais, considera-se que nas áreas a ela sujeitas, nomeadamente na área delimitada no Decreto 1/2007 e no corredor sul das áreas delimitadas no Decreto 25/2007 ( corredor seleccionado na Avaliação de Impacto Ambiental do eixo de ligação ferroviária de alta velocidade Lisboa-Madrid) entende-se ser necessária a alteração do uso do solo – de urbano ( solos de urbanização programada e solo urbanizado ainda não ocupado ) para rural – face às características existentes, sendo tal alteração competência da autarquia.
a.6.2. – Regulamento do Plano
(…)
Verifica-se no entanto que o Regulamento não identifica como condicionantes legais as Medidas Preventivas publicadas pelos Decretos 25/2007, de 22 de Outubro e 1/2007, de 25 de Janeiro, nem disciplina o uso do solo nas áreas por elas abrangidas.
a.6.3. – Outras servidões e restrições de utilidade pública
Para além das servidões e restrições de utilidade pública cuja competência se encontra cometida à CCDR, verifica-se que sobre a área de intervenção impende ainda um conjunto de condicionantes à ocupação e transformação do uso do solo.
Tendo em atenção a posição das entidades consultadas, com competências específicas nas matérias referidas verifica-se, de um modo geral, não ter havido oposição quanto às propostas de plano, tendo sido feitas várias recomendações quanto à necessidade da autarquia acautelar em fase futura da aplicação do plano ao território municipal, as disposições legais publicadas já após a realização da Discussão Pública e que portanto não foram vertidas na presente proposta .
(…)”
Parecer CCDR-LVT de 11 de Julho de 2008
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