A Paragem do 18 no Cabeço Verde

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segunda-feira, maio 15, 2006

A MOÇÃO DO CAMARADA CABÓS GONÇALVES – A PEDRADA NO CHARCO NO CONGRESSO DA CAPARICA.


O Congresso da Federação do PS/Setúbal, realizado na Caparica, decorria monótono, sem interesse, com intervenções tipo chapa 5 dos mesmos protagonistas de todos os Congressos Distritais do PS/Setúbal – os quais mudam, invariavelmente, nas suas intervenções, apenas o nome do Presidente da Federação que apoiam na altura. Ressalva para a intervenção do Humberto Daniel de Setúbal.

Uma pequena justificação do que escrevemos acima: a situação, sempre de lamentar, manifestada pela realização de um "2º Congresso" que se realizava na sala ao lado onde decorria o " Congresso principal".

O Zé do Barreiro, incomodado com o ruído que se fazia no local do "2º Congresso" e tornando-se impossível uma audição minimamente razoável na sala do "Congresso principal", entendeu por bem aproveitar para falar com vários Camaradas, alguns que encontra apenas quando há Congressos.

E que conversas altamente proveitosas para o futuro … Posso-vos garantir.

Fiquem descansados e não censurem este procedimento deste v/ Amigo, mas tanto o Zé, como aqueles com quem falava na altura, deslocava - mo –nos na direcção do local do " Congresso principal" sempre que "certos" oradores faziam a suas intervenções.

Pequena nota à margem: Como é possível que vários delegados eleitos e que representam Militantes das várias Secções que neles votaram e confiaram a sua representação, possam ter passado todo o Congresso nas esplanadas e/ou no Bar existentes no local ?

Ultrapassa o nosso fraco entendimento …

Bom, até à hora do almoço foi assim. Retemperado o estômago retomaram-se os trabalhos do Congresso.

Eis que senão quando, chega a vez do Cabós Gonçalves intervir, defendendo a Moção "Cidade do Cinema" - Janela de Oportunidade ou frustração Barreirense ?". Foi um dos raros momentos de intervenção política " à séria" a que assistimos no Congresso - retirando, obviamente, as intervenções dos quatro primeiros subscritores das Moções de Estratégia apresentadas ao Congresso, Vitor Ramalho; Amélia Antunes; Adriano Menezes e Humberto Daniel.

Seguramente foram quatro as salvas de palmas que ecoaram na sala durante a sua intervenção !!!

Quanto a nós foi a pedrada no charco em mais um inócuo Congresso da Federação do PS/Setúbal.

Mas foi mais que isso. E é importante que nos expliquemos.

O Cabós Gonçalves, com esta Moção, conseguiu que a subscrevessem Militantes da Concelhia do Barreiro, da Concelhia de Setúbal e da Concelhia de Almada, para além de outros subscritores que nos falham.

Dará mesmo que pensar, MAS DARÁ MESMO, que Militantes/Delegados da Concelhia do Barreiro como João Pintassilgo, Reinaldo Silva, Emídio Xavier, Amílcar Romano, Armando Vilela, Juvenal Silvestre, Leal da Silva, Luís Carlos Santos e Luís Ferreira, terem subscrito a Moção.

Teria sido pelos lindos olhos do Camarada Cabós ? Nã, aqueles Militantes não apoiam decisões políticas pelos bonitos olhos de ninguém …

Houve uma causa política para defender o Barreiro e TODOS os Militantes do PS estiveram e estão de acordo, evidentemente, com esse projecto.

Se existirem projectos e causas credíveis e exequíveis para o desenvolvimento e modernização do Barreiro, então TODOS os Socialistas do Barreiro estarão unidos para as defender.

E isso o Camarada Cabós Gonçalves foi capaz !!! Há que fazer-lhe justiça.

Qual será a próxima iniciativa e actividade que unirá, de novo, os Socialistas da Concelhia do Barreiro ?

Qual será o próximo projecto credível que valerá a pena TODOS os Socialistas do Barreiro subscreverem ?

E quem será o seu primeiro subscritor ?

Pessoalmente gostaria que fosse o Presidente da CPC.

De que está à espera Luís Ferreira ?

Bom, entusiasmei–me e estiquei-me a falar do Barreiro e dos Militantes do PS da Concelhia, para terminar este Post direi que devido a procedimentos e decisões na elaboração das listas para os três órgãos da Federação da candidatura pela qual fui eleito delegado, com as quais discordei frontal e diametralmente – e que abordámos ligeiramente no Post anterior - saí da Caparica pelas 17:30 horas, não sabendo, portanto, se a partir dessa hora, houve mais algum tema ou motivo de interesse passado no Congresso.

Aqui terá a palavra quem assistiu até ao final dos trabalhos …


Zé do barreiro.

4 Comments:

  • At 18 maio, 2006 19:10, Anonymous Anónimo said…

    Caro Zé, após algum tempo ausente por motivos profissionais do Barreiro aqui estou de volta. Este post não tem nada a ver com a temática abordada mas não queria deixar de fazer uma referência a que foi ontem entregue aos vereadores e presidente a auditoria externa realizada à Câmara. Para breve estará disponivel a leitura das diversas forças politicas da terra sobre o mesmo. Penso que será um tema a seguir com toda a atenção.

    PS - não tendo nenhuma simpatia pelo Cabóz gostei da Moção que levou ao Congresso do PS.

    António

     
  • At 19 maio, 2006 18:12, Anonymous Anónimo said…

    Grande melga que é este António.
    Se não gostas pôe à borda do prato.
    Vê lá se não cospes no prato onde comes.
    Mordes a língua, mas alguém te a vai fazer engolir.
    Não julgues que voltas a brincar com os camaradas, porque estamos com 0 olho em TI.
    Ou pensas que já te esquecemos?
    Estás muito enganado. Quem a fáz uma vez, connosco não repete.
    Nem que te cobrisses com diamantes.

    O PosTiT

     
  • At 23 maio, 2006 09:32, Blogger António Cabós Gonçalves said…

    Caros Camaradas

    A Moção foi aprovada por unanimidade e aclamação na Comissão Política Distrital que se realizou ontem, dia 22 de Maio.

    O Presidente da Federação e o Presidente da Mesa, o camarada Eduardo Cabrita, que também subscreveu a moção, comprometeram-se a tudo fazer para que a "Cidade do Cinema", no Barreiro, seja uma realidade.

    Agora vamos ver.

    António Cabós Gonçalves

     
  • At 23 maio, 2006 12:56, Anonymous Anónimo said…

    2006-05-23 - 00:00:00

    Câmara - Dívida de 33,5 milhões
    Barreiro gasta sem orçamento

    A auditoria às contas da Câmara do Barreiro revela dívidas de mais de 3,25 milhões de euros contraídas fora do orçamento e, algumas delas, sem registo interno de compromisso. Os valores referem-se a despesas até 31 de Outubro de 2005 e sobre os quais o então presidente, o socialista Emídio Xavier, alega não se tratarem de trabalhos encomendados mas sim “aumentos de facturação”.

    Manuel Moreira

    Auditoria não revela as empresas que têm a haver 3,25 milhões de euros não orçamentados. Emídio Xavier, ex-presidente da Câmara, alega que não contratou novas obras.
    O município herdou obrigações que ascendem a 33,5 milhões de euros e um saldo positivo de 9,4 milhões de euros. O actual presidente, Carlos Humberto, do PCP, avisa que, “se houve pessoas que forneceram serviços sem requisição ou sem factura, a autarquia não vai cometer irregularidades.” Deste modo, os fornecedores poderão não receber uma verba de 477 mil euros, referente a facturas não registadas e em que a autarquia não assumiu compromissos de pagamento.

    Segundo Carlos Humberto, a auditoria confirma que os “compromissos assumidos e não pagos são significativos”. E frisa que não teve ainda oportunidade de avaliar os resultados da auditoria que encomendou para avaliar as contas da anterior gestão.

    Para já, o autarca garante que a Câmara irá assumir todos os compromissos que estão ao seu alcance dentro de legalidade. Por isso, já renegociou as dívidas com a Simarsul, Amarsul, EDP e ADSE.

    Emídio Xavier sublinha que “grande parte das despesas não cabimentadas no orçamento” dizem respeito a estas quatro entidades. E explica que se devem a subidas de facturação face ao orçamentado. O vereador social-democrata, Bruno Vitorino, considera, numa primeira análise, que “o relatório refere irregularidade processuais graves cujas responsabilidades devem ser apuradas”.

    RECEITAS POR APURAR

    As dívidas da Câmara do Barreiro ascendiam a 33,5 milhões de euros a 31 de Outubro de 2005, embora não se contabilizassem receitas provenientes, por exemplo, do IMI. A anterior gestão deixou em caixa sete milhões de euros, que poderão chegar a um máximo de 9,5 milhões de euros após boa cobrança de dívidas. A capacidade de endividamento à banca já está esgotada, ao atingir 25,5 milhões de euros.
    Bruno C. Mateus
    Noticia do Correio da Manhã

    António

     

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