A Paragem do 18 no Cabeço Verde

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quarta-feira, dezembro 06, 2006

AS TRISTES FIGURAS OU AS FIGURAS TRISTES DA “MARMITA” - O “Caso” da Cidade do Cinema. Parte II.



Continuemos.


FACTO 2 - Este projecto, segundo Emídio Xavier referiu em declarações públicas, tem vindo a ser desenvolvido desde há cerca de 1 ano e meio .

A implacável realidade mostra-nos que o “Projecto Cidade do Cinema” nunca mereceu, mesmo no decorrer da gestão municipal PS, uma atenção especial do Governo.

A NOSSA OPINIÃO – Mostrem aos Barreirenses não só as propostas do promotor como, também, os acordos/projectos assinados e autorizados pelo Governo que levariam este grande empreendimento a ser iniciado em 2007, como foi, também, divulgado publicamente pelo então ( e actual ) vereador Luís Pedro Cerqueira.

Evidentemente que não existem quaisquer propostas, acordos ou decisões de quem quer que seja, sobre este Projecto ser implementado no Barreiro.


FACTO 3 - Segundo Carlos Humberto, a CMB fez ainda um conjunto de contactos a propósito da Quimiparque e “em todos não deixou de colocar as questões da “Cidade do Cinema”, nomeadamente em reuniões com o Secretário -Adjunto do Ministro das Finanças, a quem pertence a tutela do Conselho de Administração da Quimiparque, com o presidente da Agência Portuguesa para o Investimento (API), com o Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional e com o Conselho de Administração do Parque Expo.

Em standby está ainda um conjunto de reuniões que a CMB se encontra a aguardar com o Secretário de Estado - Adjunto da Indústria e Inovação, com a Ministra da Cultura e o Ministro da Ciência.

“Em todas as reuniões referimos a Cidade do Cinema” – tem sublinhado o Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, acrescentando – “Mantemos todo o interesse que o projecto Cidade do Cinema se instale no Barreiro”.

A NOSSA OPINIÃO - Que mais poderá fazer este Executivo – da CDU, sublinhamos – sobre esta matéria ?

Cai muito mal, muito mal mesmo, quando alguns Socialistas do Barreiro, com responsabilidades políticas, afirmam que o actual Presidente da Câmara abandonou o Projecto, não tem interesse, não se esforçou, não se empenhou, poderia ter feito mais, etc, etc.

Nós, como Socialistas genuínos, sentimo-nos extremamente incomodados com este tipo de declarações e de atitudes desses camaradas responsáveis do PS local.

FACTO 4 - De acordo com José Neto, administrador da QUIMIPARQUE, o simples facto de um qualquer empresário querer concretizar um projecto no parque empresarial, não é razão para uma resposta afirmativa imediata, sem se ter em conta todas as condições. “É claro que se chega alguém à Quimiparque, que diz que tem um projecto maravilhoso, e que se quer instalar no nosso território e ainda por cima quer que seja à borla, temos de concordar que a minha resposta é negativa.

José Neto salientou que até pode dar o terreno, mas que, para isso, têm que existir duas condições, primeiro saber se o accionista está de acordo e fazer com que os cerca de 300 empresários, que estão instalados no parque empresarial, percebam porque é que deu. “É preciso que do lado do Estado sejam dados benefícios ou estímulos para cativar a vinda do investimento”, salientou, confessando que ainda não viu ninguém do lado do Estado a rejeitar essa possibilidade. No entanto, José Neto sublinha que esta situação tem de ser contratualizada e ambas as partes têm que acertar as contrapartidas que cada uma vai ter.

O presidente do conselho de administração da Quimiparque referiu que o que sabe deste projecto é que o Governo pediu ao investidor que pusesse por escrito aquilo que espera que lhe seja dado, para que se possa fazer um bom investimento, mas também os seus compromissos, para que haja um equilíbrio entre uma coisa e outra, de forma a que sejam salvaguardados todos os interesses. “Tem que se escrever o que se quer, e o que se pretende dar e receber”, concluiu José Neto.

A NOSSA OPINIÃO – José Neto tem carradas de razão. Não é por acaso que é um gestor experiente e competente, com provas dadas ao longo dos anos.

Alguma vez o promotor/investidor apresentou ao Governo alguma proposta de contrapartidas ou outras condições concretas para que a Cidade do Cinema viesse para o Barreiro ? E o Governo ? Quais serão, também, as suas condições para a negociação ?

Não sabemos, mas o que sabemos, lemos e entendemos sem nenhuma dificuldade é a pérola/facto que vem a seguir …

Mas fica para amanhã, caros leitores, ficará para amanhã.

Zé do Barreiro.

 

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