A Paragem do 18 no Cabeço Verde

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sábado, novembro 11, 2006

O CONGRESSO NACIONAL DO PARTIDO SOCIALISTA – Helena Roseta e José Leitão deram o mote, outros irão continuar … - Reflexão XII





















Helena Roseta e José Leitão deram o mote e ainda a procissão – do Congresso – ainda vai no adro …

Nós recusamo-nos a pertencer a este rebanho (quase) absolutamente domesticado …

Dêem - lhes sem dó nem piedade, estão no local certo, corajosos Camaradas !!! Sejam implacáveis !!!


EM CIMA DO ACONTECIMENTO:

Helena Roseta quer que Sócrates ouça mais os militantes e que PS legisle a despenalização do aborto se o ‘sim’ ganhar sem carácter vinculativo.

«Só serão compreendidas as medidas diferentes daquilo que prometemos se as razões para essa diferença forem justas e isso implica que sejam discutidas livremente no seio do PS».

O aviso foi deixado hoje por Helena Roseta, no Congresso do PS em Santarém, que sustentou que os socialistas têm que ser «implacáveis e humildes» na sua própria auto-avaliação.

A ex-deputada, que apresentou a sua moção de estratégia global, queixou-se do funcionamento interno do partido e das reais dificuldades de participação dos militantes: «Não nos colem etiquetas de críticos sempre que fazemos uma pergunta».

Pegando nas palavras de José Sócrates, Roseta defendeu que «não haverá esquerda moderna sem a componente de cidadania activa».

A bastonária da Ordem dos Arquitectos, que tinha prometido falar sobre as últimas presidenciais, fez apenas, a esse propósito, um pedido. «Por favor, não voltem a escolher candidatos sem ouvir os militantes», disse, referindo-se ao facto de ter havido dois candidatos presidenciais da área do PS, Mário Soares e Manuel Alegre.

Sobre o referendo sobre a despenalização do aborto, Roseta pediu que o grupo parlamentar aprove no Parlamento essa despenalização, caso ganhe o ‘sim’ em refendo, mas sem carácter vinculativo. «Não vamos ficar mais quatro ou oito anos à espera não se sabe de quê», disse.

A dirigente socialista Helena Roseta propôs hoje que o PS despenalize o aborto até às 10 semanas de gravidez mesmo se o «não» ganhar o referendo, caso este não tenha a participação da maioria dos eleitores.

«Se o resultado do referendo não for vinculativo, quer para um lado ou para o outro, proponho que o grupo parlamentar do PS assuma a responsabilidade de mudar a lei», declarou a ex-deputada, no congresso socialista de Santarém, recebendo palmas.

«Não vamos ficar mais quatro anos ou mais oito anos à espera não se sabe do quê. Vamos para a frente, temos maioria«, reforçou Roseta que, em conjunto com José Leitão, é a primeira subscritora da moção global ao congresso «Solidariedade e Cidadania».

Helena Roseta, apoiante das candidaturas de Manuel Alegre à liderança do PS em 2004 e às presidenciais deste ano, congratulou-se que o partido tenha agora uma posição oficial a favor da despenalização do aborto, ao contrário do que sucedeu no referendo de 1998, não vinculativo, em que o «não» venceu por escassa margem.
José Leitão discursou a seguir a Roseta, destacando o empenho de «milhares de militantes» em sindicatos ou movimentos cívicos espalhados por todo o país, que «sentem de forma mais intensa os sinais dos cidadãos sobre as políticas do Governo».

José Leitão mostrou-se preocupado com a «ausência de uma estratégia no que respeita à reforma da Administração Pública», considerando que «o corte da despesa devia estar sujeito a uma avaliação política global» prévia do PS sobre o «papel do Estado» nas sociedades actuais.

«Não faz sentido cortar só por cortar», até porque a «classe média e os trabalhadores em geral esperam mais serviços do Estado e não menos», afirmou, apelando aos socialistas para não serem «insensíveis aos sinais de crispação» de «sectores que são habitualmente a base de apoio» do partido.

«Muitas das ditas corporações nada mais são que grupos sociais que temos de associar às nossas políticas reformistas», sustentou José Leitão, que lamentou também não serem discutidas na reunião magna dos socialistas as alterações estatutárias do partido.


Vamos continuar por aqui … muito atentos e na expectativa …

Zé do Barreiro.

8 Comments:

  • At 11 novembro, 2006 16:38, Anonymous Anónimo said…

    ZÉ;

    Esta do rebanho na foto, já a vi em qualquer lado.
    Se calhar aqui para as bandas da nossa Santa Terrinha, não acha?.....
    A costa da Caparica aqui tão perto, ........ subjugação, seguidismo, prepotência, imposição, exclusão!!!!!!!!
    Não sei que dizer mais, olhe vou mais uma vez ficar à espera.
    Lamento ir assistir à subjugação incondicional do Ps Barreiro (Amilcar Romano) ao sempre dedicado às causas do poder (Eduardo Cabrita).
    E que me diz a isto, Zé?
    Como é possível assistirmos a este tipo de jogadas baixas?
    Será que um lugar na C.P. Nacional justificará tão baixo preço?

    Luis Santos

     
  • At 11 novembro, 2006 17:58, Blogger Zé do Barreiro said…

    “Luís Santos”,

    É como diz, vamos ficar à espera e aguardar por outros desenvolvimentos … quando o Congresso acabar … e 2ª Feira já está aí tão perto …

    Olhe, é por estas e por outras que não tenho correspondido – e respondido - a vários telefonemas e mensagens sms que certas pessoas me tem enviado …

    No entanto deixe-me dizer-lhe uma coisa que o Amigo também terá de ter em conta: A realidade é que a “malta” do Amílcar teve a maioria dos delegados ao Congresso no Concelho do Barreiro ( 6 – 5 ) e compreende-se que seja uma das pessoas indicadas, do Barreiro, para integrar a CN. È assim que as coisas se passam no PS. Aqui não se trata de subserviência ao Cabrita.

    Como saberá, aconteceu rigorosamente procedimento semelhante no Congresso Distrital da Caparica, em que Militantes afectos ao Amílcar estão muito bem representados na CPC Distrital. Diria mesmo que, actualmente, e já realizadas todas as substituições e inerências, o Amílcar tem mais um elemento que o Cabrita, nos órgãos Distritais.

    Não é por aqui que vamos criticar os rapazes …

    Agora que o Amílcar e o Carlos Duarte se tem de clarificar perante mim e explicarem-me algumas dúvidas que tenho, isso já será outra conversa …

    Bom, vamos voltar ao Congresso …

    Zé.

     
  • At 11 novembro, 2006 21:01, Anonymous Anónimo said…

    Zé;
    Então pelo que me diz, está tudo bem!
    O que está feito, feito está, e aí temos os novos senhores do PS Barreiro.
    Não esperava essa reacção do Zé, mas pela resposta?.......
    Para que saiba, o PS Barreiro é muito mais do que parece, e aquilo que parece, meu amigo, não tem qualquer valor.
    A seu tempo, iremos constatar o que acabo de afirmar.
    Verá que tenho razão.
    E perguntará?
    Como é que ele sabia disto tudo?
    E esta hein... he..he..he..

    Luis Santos

     
  • At 11 novembro, 2006 21:07, Anonymous Anónimo said…

    Zé;
    Esqueci-me de lhe colocar uma questão?
    - Se não se importa de o afirmar aqui publicamente?
    Quem é que o Eduardo Cabrita representa concretamente, porque julgo que não será ao Barreiro?..... será?
    Tem graça......, e eu que julgava que não.!!!!
    Sempre que se sujeitou ao botito, levou para contar, evitando a todo o custo expôr-se ele próprio, mas diligenciando nos seus lacaios a representatividade nas listas. Será este o lider político, que alguma força deseje?

    Luis Santos

     
  • At 11 novembro, 2006 22:28, Blogger Zé do Barreiro said…

    ORA CÁ ESTÁ UM HOMEM DE … CONVICÇÕES FORTES … QUE RECUSA CONVICTAMENTE NÃO FAZER PARTE DO REBANHO.

    Manuel Alegre recusou fazer parte da nova direcção do PS, declinando o convite feito por José Sócrates.

    O histórico socialista recusou o convite do secretário-geral do PS para integrar a Comissão Nacional que será eleita domingo de manhã no XV Congresso.

    O convite foi formulado quinta-feira durante o almoço entre José Sócrates, Manuel Alegre e Alberto Martins.

    Manuel Alegre não quis este sábado justificar aos jornalistas os motivos da sua decisão, considerando apenas «positivo» o convite que lhe fora feito.

    Durante o discurso desta tarde, Alegre alertou para a «governamentalização do partido» e pediu «atenção» para os «sinais da rua», acrescentado que «não há só défice de Estado», mas também um «défice social».

    «Não há só o défice de Estado, também há o défice social»

    Chegou e falou. Alegre alertou para a «governamentalização» do PS e pediu atenção aos «sinais da rua». Veja mais em Relacionado

    Manuel Alegre chegou a Santarém depois de almoço e foi perante uma sala agora repleta que interveio para apelar ao fim da «crispação» entre Governo e sindicatos. «Devemos estar atentos aos sinais da rua», avisou Alegre. «As grandes manifestações só acontecem quando as pessoas estão zangadas e desesperadas».

    Numa intervenção intercalada e encerrada com aplausos, o histórico socialista afirmou que «não há só o défice de Estado, também há o défice social», e lembrou os «dois milhões de portugueses no limiar da pobreza».

    Num recado interno, Alegre disse recusar «a partidarização do Governo» e «a governamentalização do Partido».

    No final, a troca de cumprimentos e sorrisos com José Sócrates foi feita sob fortes aplausos, e Almeida Santos pediu «o perdão e a compreensão» dos congressistas por ter, por momentos, esquecido o «rigor» com que até ali tinha limitado as intervenções à duração máxima de três minutos.

    Até amanhã,

    Zé.

     
  • At 12 novembro, 2006 01:06, Anonymous Anónimo said…

    Zé;

    Pois é,pois é, deste tipo de desculpas já nós estamos fartos. Uns podem dizer tudo o que querem, os outros, calem-se porque já passou do tempo (3 minutos).
    Não teremos todos o direito de dizer o que nos vai na alma?....
    Ou terão medo que se crie um movimento tipo bola de gelo, e depois não a consigam parar?...
    Vivemos todos num mundo de medos e receios.
    Continuamos a ter congressos sobre congressos. Com uma única diferença.
    Congressos no Poder ou Congressos na oposição.
    Acabem mas é com a palhaçada, porque começa a não haver mais pachorra.

    Luis Santos

     
  • At 12 novembro, 2006 01:07, Anonymous Anónimo said…

    Zé;

    Pois é,pois é, deste tipo de desculpas já nós estamos fartos. Uns podem dizer tudo o que querem, os outros, calem-se porque já passou do tempo (3 minutos).
    Não teremos todos o direito de dizer o que nos vai na alma?....
    Ou terão medo que se crie um movimento tipo bola de gelo, e depois não a consigam parar?...
    Vivemos todos num mundo de medos e receios.
    Continuamos a ter congressos sobre congressos. Com uma única diferença.
    Congressos no Poder ou Congressos na oposição.
    Acabem mas é com a palhaçada, porque começa a não haver mais pachorra.

    Luis Santos

     
  • At 12 novembro, 2006 10:32, Anonymous Anónimo said…

    Fora do rebanho e com uma intervenção em directo pela RTP, esteve o "nosso" Cláudio Anaia a mostrar a sua forte convicção contra o Aborto.
    Curioso, depois de tudo foi bastabte aplaudido.
    Parabéns jovem amigo pela coragem e determinação.

     

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