A PONTE CHELAS/BARREIRO – O QUE “DIZEM” A R.A.V.E. (Rede de Alta Velocidade ) E A LUSOPONTE. Parte II
Não. Não, meus Amigos, não é uma ponte como esta que os Barreirenses anseiam !!!
Vamos, então, concluir o assunto que iniciámos no Post anterior.
A construção da ponte para o modo rodoviário terá de ser negociada com a Lusoponte, que tem o exclusivo das travessias sobre o Tejo abaixo de Vila Franca de Xira. Em causa estão as portagens a pagar na exploração rodoviária.
Maria Cândida Carvalho, porta-voz da Lusoponte, disse – EM NOVEMBRO DE 2006 - que os estudos de tráfego desenvolvidos pela empresa, com o objectivo de estudar a melhor solução para descongestionar a ponte 25 de Abril, não é o corredor Chelas-Barreiro, mas sim Algés-Trafaria, e o Governo foi informado disso.
Contudo, face à decisão de avançar para a solução Chelas-Barreiro, a Lusoponte, "vai estudar o projecto". Mas até à data, adiantou: "a Lusoponte ainda não foi formalmente contactada pelo Governo".
Tornamos a repetir que estas declarações foram proferidas em Novembro de 2006.
Nos termos do contrato de exclusividade assinado com a Lusoponte, o Governo não poderá entregar a concessão da terceira travessia a outra entidade.
Por seu lado, a Lusoponte poderá ser obrigada a receber a concessão, apesar de considerar que o corredor Chelas-Barreiro não vai resolver os congestionamentos da ponte 25 de Abril.
A futura ponte terá uma extensão de treze quilómetros, dos quais sete sobre o rio, e a sua realização vai viabilizar o tempo de percurso acordado com Espanha para a ligação entre Lisboa e Madrid, fixado em 2h45m.
A travessia dará acesso à estação de alta velocidade de Lisboa, cuja localização continua a ser estudada. Em causa estão duas soluções: gare do Oriente ou nova estação em Chelas/Olaias.
Se a solução for a gare do Oriente, a ponte terá apenas a componente Ferroviária.
Se a solução for Chelas/Olaias, a ponte terá as componentes Ferroviária e Rodoviária em conjunto.
Ora, tudo indica que a solução QUE JÁ SE ENCONTROU, é a de Chelas/Olaias …
Quanto ao financiamento desta importante infra-estrutura, o Executivo português vai apresentar em breve uma proposta à Comissão Europeia para se candidatar aos fundos comunitários para a construção do TGV, que poderão atingir os 22 por cento. Também a terceira travessia sobre o Tejo será candidata a este financiamento.
O grosso virá dos fundos de coesão e de desenvolvimento regional, havendo outra parte no âmbito do financiamento das redes transeuropeias de transportes. Este "pacote" de oito mil milhões contempla 30 projectos, pelo que se prevê “grande concorrência".
O administrador da RAVE revelou que, para tirar o máximo partido do pacote Portugal e Espanha deverão entregar um projecto conjunto relativo ao troço Évora-Mérida.
Também a TTT deverá "concorrer" a este fundo, que financia até 20% os projectos que tenham de vencer obstáculos naturais.
Portanto, se o Governo pretender utilizar, ao máximo, os fundos comunitários a que pode concorrer, terá de avançar, já, também, com a componente Rodoviária na ponte Chelas-Barreiro.
Meus Amigos, acham que o Governo iria perder esta oportunidade única ?
Vamos ver, vamos ver. Para o FINAL DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2007 faltam apenas dois meses …
Bom fim de semana.
Zé do Barreiro.
Vamos, então, concluir o assunto que iniciámos no Post anterior.
A construção da ponte para o modo rodoviário terá de ser negociada com a Lusoponte, que tem o exclusivo das travessias sobre o Tejo abaixo de Vila Franca de Xira. Em causa estão as portagens a pagar na exploração rodoviária.
Maria Cândida Carvalho, porta-voz da Lusoponte, disse – EM NOVEMBRO DE 2006 - que os estudos de tráfego desenvolvidos pela empresa, com o objectivo de estudar a melhor solução para descongestionar a ponte 25 de Abril, não é o corredor Chelas-Barreiro, mas sim Algés-Trafaria, e o Governo foi informado disso.
Contudo, face à decisão de avançar para a solução Chelas-Barreiro, a Lusoponte, "vai estudar o projecto". Mas até à data, adiantou: "a Lusoponte ainda não foi formalmente contactada pelo Governo".
Tornamos a repetir que estas declarações foram proferidas em Novembro de 2006.
Nos termos do contrato de exclusividade assinado com a Lusoponte, o Governo não poderá entregar a concessão da terceira travessia a outra entidade.
Por seu lado, a Lusoponte poderá ser obrigada a receber a concessão, apesar de considerar que o corredor Chelas-Barreiro não vai resolver os congestionamentos da ponte 25 de Abril.
A futura ponte terá uma extensão de treze quilómetros, dos quais sete sobre o rio, e a sua realização vai viabilizar o tempo de percurso acordado com Espanha para a ligação entre Lisboa e Madrid, fixado em 2h45m.
A travessia dará acesso à estação de alta velocidade de Lisboa, cuja localização continua a ser estudada. Em causa estão duas soluções: gare do Oriente ou nova estação em Chelas/Olaias.
Se a solução for a gare do Oriente, a ponte terá apenas a componente Ferroviária.
Se a solução for Chelas/Olaias, a ponte terá as componentes Ferroviária e Rodoviária em conjunto.
Ora, tudo indica que a solução QUE JÁ SE ENCONTROU, é a de Chelas/Olaias …
Quanto ao financiamento desta importante infra-estrutura, o Executivo português vai apresentar em breve uma proposta à Comissão Europeia para se candidatar aos fundos comunitários para a construção do TGV, que poderão atingir os 22 por cento. Também a terceira travessia sobre o Tejo será candidata a este financiamento.
O grosso virá dos fundos de coesão e de desenvolvimento regional, havendo outra parte no âmbito do financiamento das redes transeuropeias de transportes. Este "pacote" de oito mil milhões contempla 30 projectos, pelo que se prevê “grande concorrência".
O administrador da RAVE revelou que, para tirar o máximo partido do pacote Portugal e Espanha deverão entregar um projecto conjunto relativo ao troço Évora-Mérida.
Também a TTT deverá "concorrer" a este fundo, que financia até 20% os projectos que tenham de vencer obstáculos naturais.
Portanto, se o Governo pretender utilizar, ao máximo, os fundos comunitários a que pode concorrer, terá de avançar, já, também, com a componente Rodoviária na ponte Chelas-Barreiro.
Meus Amigos, acham que o Governo iria perder esta oportunidade única ?
Vamos ver, vamos ver. Para o FINAL DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2007 faltam apenas dois meses …
Bom fim de semana.
Zé do Barreiro.
5 Comments:
At 05 fevereiro, 2007 14:15, Anónimo said…
Amigo Zé
Eu não acredito em Deus. Mas neste caso digo, deus o ouça.
Eu além de o admirar como pessoa, apesar de não o conhecer, admiro a sua fé pois ela é inabalável.
Mas só digo uma: O gozo de prejudicar o nosso Barreiro é superior aos fundos comunitários.
Já foi no passado e vai continuar a ser.
Um abraço
"Justiceiro"
At 05 fevereiro, 2007 17:08, Anónimo said…
Amigo Zé...
já tem informações certas onde vai ficar nova estação de comboios do lavradio?Quinta da várzea? proximo ao fabril?
O Sr. presidente da CMB diz :"“A ponte fará ligação à Linha do Sado. Vai ter uma Estação. Mas essas questões não estão completamente arrumadas.
Tudo indica que, a ponte, depois da Estação da Baixa da Banheira, começara a inclinação para na travessia, na direcção da Avenida das Nacionalizações.O TGV vai em túnel."(in Rostos)
~
Lá se vai o monumento de betão comuna do 25 de Abril abaixo...
Barreiro, merecia um monumento melhor...
Um Abraço,
R.A.
At 05 fevereiro, 2007 18:49, Zé do Barreiro said…
“Justiceiro”,
Acredito convictamente em Deus. Ponto final.
Agora, caro Amigo, deixe-me, também acreditar um pouco nos nossos políticos.
Se leu com atenção ( e acredito que o fez ) os nossos últimos três Posts, verificará que parece não existir qualquer dúvida – fazendo fé nas palavras daqueles que fizeram declarações oficiais sobre o assunto – em como o Barreiro irá ser contemplado/beneficiado com uma importante infra-estrutura como o é a Ponte Chelas – Barreiro. O amigo não acha ?
No entanto faltam apenas menos de dois meses para conhecermos a decisão final do Governo se se avançará para as componentes Rodo e Ferroviária em conjunto. Nessa altura, então, tornaremos a conversar.
“R.A.”,
Caríssimo, uma coisa parece completamente certa: O monumento ao “25 de Abril” da rotunda do Lavradio irá efectivamente “à vida”.
É que o traçado do TGV irá ocupar o percurso do actual IC 21 ( A chamada “auto estrada do Barreiro” )
Grande abraço para os dois.
Zé.
At 05 fevereiro, 2007 19:22, Anónimo said…
Amigo Zé,
Fiquei na expectativa de que me dissesse algo sobre o campo do Luso. Sei que é um homem muito ocupado, mas certamente não custaria dar-me uma palvrinha sobre isto.
Grato,
Quim
At 06 fevereiro, 2007 13:04, Zé do Barreiro said…
Meu caro “Quim”,
Devido não só à sua insistência, como também à pertinência e importância do assunto, iremos publicar um Post sobre aquilo que nós pensamos – que como bem sabe, vale o que vale – a respeito da situação actual do terreno/campo do Luso F.C..
Irei adiantando que talvez não seja bem aquilo que o meu Amigo e os Sócios desta histórica Colectividade Barreirense desejassem ouvir e saber.
Mas cá estaremos para o debate, né verdade ?
Um abraço,
Zé.
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