PONTE CHELAS / BARREIRO – HÁ CERTAS COISAS QUE ME DÃO UMA VONTADE DE RIR QUE NÃO IMAGINAM …

Tenho o maior prazer em dedicar este Post ao Amigo “ Justiceiro “ e a todos os “Justiceiros” que acreditaram, acreditam, apoiam e apoiaram cá o Zé na “batalha” que travou em como a Ponte Chelas - Barreiro terá as valências/componentes Ferroviária e Rodoviária simultaneamente.

Não o dizemos hoje, não o dissemos ontem. Redigimos quatro – QUATRO – artigos neste Blog sobre essa matéria, os quais poderão ser consultados a qualquer momento por quem pretender confirmar a veracidade das nossas palavras.

Isto numa altura em que, do próprio Governo, vinham informações em como a componente Rodoviária era claramente descartada da Ponte Chelas – Barreiro.
O que indignou, inclusive, certos sectores políticos e intelectuais da Sociedade do Barreiro, como todos bem saberão.

Bom, sobre este importantíssimo assunto para a nossa terra, vamos apresentar uma resenha dos últimos acontecimentos tendo como protagonistas personalidades da mais alta hierarquia do Estado, que se pronunciaram nos últimos dias sobre a Terceira Travessia do Tejo.

Assim, no espaço de menos de uma semana, a Senhora Secretária de Estado dos Transportes – Engª Ana Paula Vitorino - afirmou que o Governo continua a avaliar a possibilidade de incluir a travessia rodoviária na nova ponte sobre o Tejo mas para já, para além das questões sócio-ambientais, subsistem problemas jurídicos – relacionados com a Lusoponte - estando o Governo à espera de um parecer da Procuradoria-Geral da República.

Também afirmou, num debate realizado no dia 06 de Março pf, na Sociedade de Geografia de Lisboa, que existe uma clausula no contrato com a Lusoponte que contempla uma eventual compensação financeira à empresa, caso a Terceira Travessia do Tejo (TTT) tenha o modo rodoviário.

Ora, este terá de ser, também, um ponto a ter em conta na análise da componente financeira do projecto da travessia, que ligará Chelas ao Barreiro.

Até ao final do mês, o Governo irá decidir se a futura ponte será mista ou apenas Ferroviária. Os estudos realizados concluíram, com base em análise multicritério, como vantajosa a consideração do modo rodoviário.

No entanto, esta conclusão foi determinada fundamentalmente pela componente financeira, já que em todos os restantes critérios técnicos e ambientais as soluções incorporando o modo rodoviário foram sempre pior pontuadas, disse ainda a Engª Ana Paula Vitorino.

Igualmente até ao final deste mês, será decidida a localização da futura estação ferroviária de alta velocidade em Lisboa, estando em estudo duas hipóteses Chelas/ Olaias ou Gare do Oriente.

Sabendo-se já que, se a decisão do Governo for no sentido da Ponte contemplar as duas componentes em simultâneo, a localização da Estação será na hipótese Chelas/Olaias.

Também se sabe que 500 milhões de euros é quanto custa a inclusão da valência rodoviária. Se a opção do Governo for nesse sentido, o custo total do empreendimento ascenderá a 1,700 mil milhões de euros.

Portanto nada mais resta ao Governo que avançar com a candidatura aos fundos comunitários a fim da componente Rodoviária poder vir a ser contemplada na T.T.T., desde já.

Podemos adiantar que temos conhecimento que esse processo de candidatura aos fundos comunitários, está numa fase bastante adiantada.

Somente nos resta aguardar pelo final do mês de Março.

Já falta muito pouco …

Grande fim de semana para todos os Barreirenses.


Zé do Barreiro.