A Paragem do 18 no Cabeço Verde

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domingo, abril 01, 2012

UM AEROPORTO PARA AVIÕES LOW COST UTILIZANDO A BASE AÉREA Nº 6 DO MONTIJO,SERÁ UMA BOA SOLUÇÃO PARA O BARREIRO ?OU SERÁ MELHOR A SOLUÇÃO PARA SINTRA?






Meus Amigos,

Iremos dividir este tema em duas partes.

A primeira, apresentando um resumo/respigo de notícias vindas a publico em vários OCS sobre a matéria, pelo menos desde Setembro de 2011.

A segunda, uma opinião do vosso Amigo Zé sobre tudo isto, que como se sabe, vale sempre o que vale.


I - A localização do novo aeroporto low cost está a gerar uma acesa disputa de bastidores entre o Montijo e Sintra ( Granja do Marquês ), os locais mais bem colocados para receberem o novo investimento que em Abril será decidido pelo Governo.

As estratégias têm sido, porém, diferentes. Do lado de Sintra, o presidente da Câmara, Fernando Seara, tem apostado tudo no poder turístico da região e na aproximação à Ryanair e à Easy Jet.

Segundo se sabe de fontes fidedignas, o autarca tem mantido contactos com aquelas duas operadoras.

Isto porque as empresas low cost terão peso na decisão do Governo que aguarda o relatório de um grupo técnico constituído em Janeiro.

«O Governo não pode obrigar as empresas low cost a sair da Portela por causa da Lei da Concorrência. Elas é que podem aceitar ir pra outro aeroporto», explica uma fonte do sector, sublinhando que a questão turística é das mais importantes para as operadoras.

Já a estratégia da presidente da Câmara do Montijo, Maria Amélia Antunes, tem sido unir as autarquias da região na defesa de investimentos na zona. Além disso, segundo fontes ligadas ao processo, as boas acessibilidades da margem Sul e o baixo custo da obra – o aeroporto no Montijo custaria pouco mais do que 100 milhões de euros - são os principais argumentos.

Peça essencial neste processo tem sido o presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto, que assumiu o lugar de coordenador deste “movimento” do Sul. Em declarações publicas, admite que tem feito alguns contactos com outros autarcas sobre esta matéria. No entanto, admite ser ainda um defensor pessoal do novo aeroporto em Alcochete/Canha ( cá o Zé está 200% de acordo ! ).

Mas como esta possibilidade está afastada devido à frágil situação financeira do país, diz apoiar as soluções que passem pela Península de Setúbal, em concreto, no caso da construção do novo aeroporto no Montijo.

O grupo de autarcas da margem Sul tem usado ainda como argumento junto do Governo os empreendimentos turísticos em curso: grupos como o BES, a Sonae, o Pestana, Amorim Turismo e o dono da Semapa, Pedro Queirós Pereira, têm investimentos na região, perfilando-se como aliados de peso.

A estes, junta-se um ainda mais activo, o presidente da Lusoponte, Ferreira do Amaral, que confirma ser do interesse dessa empresa que o novo aeroporto se situe na margem Sul, pois vai trazer mais tráfego para as pontes Vasco da Gama e 25 de Abril, das quais a empresa do grupo Mota-Engil é concessionária.

Admite que tem tido contactos com os autarcas da região, principalmente por causa da nova ponte, mas o tema do aeroporto acaba sempre por surgir.

Tal como se sabe, em Setembro de 2011, a Lusoponte está a dinamizar o processo de construção de uma ponte entre o Barreiro e o Montijo, de modo a alimentar o tráfego da ponte Vasco da Gama. A construção da ponte poderia ser incluída nos acessos do aeroporto, refere Ferreira do Amaral.

A ponte custaria cerca de 80 milhões de euros, estando a Lusoponte disposta a partilhar com o Estado as receitas adicionais do tráfego da ponte Vasco da Gama.

Se na decisão do Governo pesar a sensibilidade política das câmaras municipais da zona, ganhará a Granja do Marquês, pois conta com as autarquias de Cascais, Oeiras, Sintra e Mafra, todas do PSD. Já na opção Montijo, prevalecem as autarquias comunistas (como Alcochete, Barreiro, Seixal, entre outras), com excepção da própria cidade, que é do PS.

Além de Sintra e Montijo estão também em análise as opções Alverca, Monte Real e Beja, tendo a Ota e Alcochete sido abandonadas pelo Executivo. No entanto, o facto de Monte Real e Beja serem muito longe de Lisboa, e de Alverca ter graves problemas ambientais colocaram-nas em piores condições. A disputa resume-se, assim, a Sintra e Montijo.

II - Cá o Zé está tentado a defender a alternativa para a Granja do Marquês.

Para não mencionar outras componentes, pretendemos ficar pela ambiental em que se deverá ter em consideração, por exemplo, a ameaça aos flamingos, aos corvos do mar, às garças e aos maçaricos de bico direito, todas as espécies protegidas por lei.

Defendemos e entendemos, portanto, que a Granja do Marquês (Sintra) tem condições mais apropriadas e convenientes para receber este novo aeroporto.

Apesar dos lobbies serem fortíssimos, tanto da Lusoponte, como da Mota Engil (A16), a alternativa Sintra é, sem a menor dúvida, a melhor escolha. Em Sintra, encontra-se a 1ª base aérea com uma pista com 1.800 metros, com uma enorme área de expansão; condições atmosféricas excelentes; impacto ambiental mínimo; localizada a 30km (+/-), fazendo com que a gestão do espaço aéreo da zona seja mais eficiente e mais descongestionado. Também tem a alternativa para se entrar em Lisboa sem ser a pagar, com a IC19 e várias estradas municipais.

Se o aeroporto for para a Margem Sul, necessitar-se-á de se gastar dinheiro na construção de uma hipotética ponte ( Barreiro – Montijo ??? ), fazendo crescer o lobby da já “consagrada” Lusoponte e das maiores construtoras civis de Portugal.

Também, não há alternativas para se entrar na Capital sem ser a pagar; fica a menos de 10km do Aeroporto da Portela ( uma dor de cabeça para a gestão do espaço aéreo sobre Lisboa ) e o impacto ambiental será maior.

Por tudo isto, E SEM A MENOR DÚVIDA, que a Granja do Marquês é a melhor alternativa.

Para concluir, cito um Amigo de muitos anos, de pseudónimo “Diógenes do Barreiro”, Capitão da Força Aérea Portuguesa que, até 2003, foi o principal Oficial responsável por toda a manutenção das aeronaves C-130 no Montijo e que conhece profundamente a Base Aérea.

Como, também, ali desempenhou as funções de Oficial director da Qualidade e Ambiente teve acesso a informações importantes, que fundamentam o que afirma:

“ … Ora esta solução é dramática para a cidade do Barreiro porque coloca o “enfiamento” da pista onde iria amarrar a 3ª Travessia do Tejo, o que além de inviabilizar definitivamente esta obra, mais grave ainda, coloca por cima da nossa cidade as aterragens e descolagens de aeronaves Low Cost, que como é publico têm deficiente manutenção, criando um risco de acidente e alterando a qualidade de vida da população.

É isto que os barreirenses querem? … “

Agora, pergunta o v/ Amigo Zé: Porque não se consulta e pede a opinião de pessoas que realmente estão bem por dentro dos assuntos ?

Um resto de um excelente fim de semana para todos,


Zé do Barreiro.

82 Comments:

  • At 01 abril, 2012 16:19, Blogger Diogenes said…

    Amigo Zé, não me parece que a solução escolhida seja Sintra, pelos interesses envolvidos na defesa do Montijo, que tu já descreves-te no teu post e ainda porque Sintra não tem pista que chegue para os Airbus da easyJet, ou para os Boeing da Ryanair. A pista é rodeada por um ribeiro e por relevos no enfiamento das descolagens das aeronaves com 100 metros de altitude. A pista do aeródromo militar de Sintra tem um comprimento máximo de 1800 metros (de relva a relva!). Ora os Airbus A319-100 e os Airbus A320-200 (os que são operados pela companhia easyJet) precisam de 2164 metros para descolar; e os Boeing da Ryanair precisam ainda de algo mais: 2400 metros. Assim face ao posicionamento do PSD/Barreiro, que já afirmaram que aprovam o aeroporto Low Cost na Base do Montijo, e agora aproveitam para afirmar que o Plano de Urbanização da Quimiparque não é praticável, tudo indica que a decisão está tomada e é Montijo. Primeiro na orientação de pista 08/26 (a unica que é de betão e pode suportar as aeronaves que a vão utilizar. Mas entretanto iniciar-se-ão as obras da nova pista (paralela á Portela) e que terá na cabeceira o Barreiro. Assim, convem lembrar que: "de acordo com o estudo da ANA, NAL 1994. No caso do Montijo e na hipótese A, com orientação de pistas norte/sul, as aproximações à pista 03 exigem a demolição da chaminé de uma fábrica no Barreiro. Avaliada a hipótese de acidente na aproximação ou descolagem e hipotéticas consequências quer para os passageiros quer para os habitantes no enfiamento das pistas, nomeadamente na zona de risco definida como zona de segurança pública, conclui-se que, face às características do terreno, densidade populacional, facilidade de acesso de veículos de emergência às áreas envolventes, a hipótese Montijo A apresenta risco." Analisando numa perspectiva de médio e longo prazo, poder-se-á concluir que o desenvolvimento urbano-industrial na área envolvente do aeroporto, devido à existência deste, não obstante serem respeitados os Planos Directores Municipais e as servidões aeronáuticas, será penalizante na hipótese Montijo A, por a zona da Quimiparque que no futuro será habitacional se encontrar dentro da área de servidão aéronáutica. Assim se percebe porque o PSD diz que o Plano de Urbanização não é praticável...pouco se pode ali construir, com aviões a aterrar. Gostava de me enganar, mas talvez ganhemos uma pontezeca para o Montijo (o chouriço), mas oferecemos a nossa qualidade de vida, (o porco). Abraço.

     
  • At 02 abril, 2012 12:09, Anonymous Anónimo said…

    Não acho nada, não percebo nada de aviões nem de aeroportos, o que é que eu ganho com os aviões a passarem-me por cima da tola? Nada, portanto nem tou ai Zé. leva isso pa outro lado.

    Brutamontas.

     
  • At 02 abril, 2012 12:29, Anonymous Anónimo said…

    Cá este Zé de Sintra agradece que vá para o Montijo! :)

     
  • At 02 abril, 2012 12:30, Blogger Diogenes said…

    Amigo Zé, formulas a seguinte pergunta:
    "Agora, pergunta o v/ Amigo Zé: Porque não se consulta e pede a opinião de pessoas que realmente estão bem por dentro dos assuntos?"
    Ora o principal factor limitativo, na minha opinião não é não a ausência de consulta....
    O Governo criou um grupo de trabalho que está a estudar a viabilidade da existência de um aeroporto complementar em Lisboa onde será instalada a base da companhia de baixo custo easyJet tem cerca de três meses para apresentar conclusões. Segundo um despacho publicado em Diário da República, "a equipa de missão deverá apresentar as suas conclusões e recomendações no prazo de 90 dias". A equipa será coordenada por um elemento designado pelo secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e os restantes membros serão nomeados pela ANA Aeroportos (um elemento), Força Aérea Portuguesa (dois), Instituto Nacional de Aviação Civil (um), NAV Portugal (um) e Laboratório Nacional de Engenharia Civil (um). Num grupo de trabalho deste tipo o objectivo é ter um representante de cada uma das entidades que possa servir de elo de ligação entre o grupo de trabalho e a sua representada e que na sua entidade possa promover os estudos e debates que venham a ser necessários. À ANA cabe a análise dos movimentos, do tráfego, das estatísticas, da procura e a determinação do que pode ou não ser ainda alojado na Portela e do que será ou não desviado para outra infra-estrutura. À NAV cabe a análise das implicações em termos de gestão de espaço aéreo e às consequências em termos de capacidade de cada um dos sectores, bem como a realização dos estudos e procedimentos que levem a essas novas infraestruturas (os procedimentos existentes, para uso militar, poderão não ser adequados às aeronaves civis). Ao LNEC cabe o estudo das condições físicas das infraestruturas e a avaliação do cumprimento das normas internacionais para a aviação civil. Ao INAC cabe a avaliação e a supervisão dos processos acima.
    À FAP cabe a análise de disponibilidade das suas instalações e o estudo do impacto da utilização civil ou mista das mesmas. O estudo deverá analisar a "viabilidade da utilização das infraestruturas aeroportuárias existentes pelo tráfego aéreo civil, de forma complementar ao aeroporto de Lisboa", tendo em conta o investimento mínimo necessário, a "determinação dos custos e proveitos da exploração aeroportuária e análise financeira do projeto" e a "análise do potencial de contribuição para o desenvolvimento do tecido empresarial, em especial no setor do turismo". Estas entidade são credíveis e decidirão pela melhor "localização técnica", não tendo em conta as implicações que isso terá para o desenvolvimento futuro da cidade do Barreiro. (CONTINUA).

     
  • At 02 abril, 2012 12:31, Blogger Diogenes said…

    (CONTINUAÇÃO) Conceptualmente a decisão Portela+1 é um "aborto" e não vai resolver coisa nenhuma, está eivada de pressupostos e influências dos grupos de interesse. Sabe-se já que esta ideia peregrina tem origem nomeadamente no Grupo onde a Ibéria está inserida, interessados na compra da TAP, e que teria exigido a saída das Low Cost da Portela, para assim evitar a concorrência agressiva da easyJet e da Ryanair. Sabe-se que esta solução beneficia também o Grupo Espírito Santo, que assim vê uma acessibilidade mais fácil para um dos seus campos de golfe(Portucale)e empreendimentos imobiliários (como Santo Estevão). Mas favorece também a Sonae (projectos turísticos em Tróia e na Comporta), os projectos turísticos da herdade do Rio Frio, a Lusoponte (devido às travessias na zona) e a Brisa, entre muitos outros. Pode-se afirmar que o que se afirma são apenas conhjecturas, porque não existe decisão, mas face ao posicionamento das várias entidades interesssadas podemos presumir. Até o presidente da Lusoponte, Ferreira do Amaral, confirma: «É do nosso interesse que o aeroporto low cost se situe na margem Sul, pois vai trazer mais tráfego» para a pontes Vasco da Gama. E admite «que tem tido contactos com os autarcas da região, principalmente por causa da nova ponte, mas o tema do aeroporto acaba sempre por surgir». como o SOL noticiou em Setembro, a Lusoponte está a dinamizar o processo de construção de uma ponte entre o Barreiro e o Montijo, de modo a alimentar o tráfego da ponte Vasco da Gama. «A construção da ponte poderia ser incluída nos acessos do aeroporto», refere Ferreira do Amaral. A ponte custaria cerca de 80 milhões de euros, estando a Lusoponte disposta a partilhar com o Estado as receitas adicionais do tráfego da ponte Vasco da Gama. Sabe-se que até a Camara do Barreiro vê com bons olhos a construção desta ponte, o que não se diz é que a contrapartida é apoiar as Low Cost no Montijo. Repito o que já afirmei noutros foruns: Uma das soluções estudadas para o Novo Aeroporto de Lisboa, estudada no estudo da ANA, NAL 1994, foi a hipótese chamada Montijo A. Como é evidente a solução Portela+1, com Low Cost no Montijo não é tão drástica, contudo não obstante a intervenção não ser tão profunda, tenderá a manter o objectivo de construção de uma pista paralela á Portela, e esse é o cenário que mais penaliza o Barreiro. No caso do Montijo e na hipótese A, com orientação de pistas norte/sul, as aproximações à pista 03 exigem a demolição da chaminé de uma fábrica no Barreiro. Avaliada a hipótese de acidente na aproximação ou descolagem e hipotéticas consequências quer para os passageiros quer para os habitantes no enfiamento das pistas, nomeadamente na zona de risco definida como zona de segurança pública, conclui-se que, face às características do terreno, densidade populacional, facilidade de acesso de veículos de emergência às áreas envolventes, a hipótese Montijo A apresenta risco.
    Analisando numa perspectiva de médio e longo prazo, poder-se-á concluir que o desenvolvimento urbano-industrial na área envolvente do aeroporto, devido à existência deste, não obstante serem respeitados os Planos Directores Municipais e as servidões aeronáuticas, será penalizante na hipótese Montijo, por a zona da Quimiparque que no futuro será habitacional se encontrar dentro da área de servidão aéronáutica. Assim se percebe porque para o PSD o Plano de Urbanização da Quimiparque não é praticável....devido á zona de servidão do aeroporto, não se pode ali construir, pelo menos em altura. Pode ser que tudo isto seja uma falácia da minha parte...mas em breve saberemos...já agora, muito me surpreende que certos politicos locais que se dizem tão interessados com o bem da população, ainda não se manifestaram sobre esta matéria, lembro-lhes que isto não é só querer fazer parte das listas do partido nas fases eleitorais é indispensável ser consequente e credível....digo eu.

     
  • At 02 abril, 2012 20:06, Blogger Zé do Barreiro said…

    Anónimo de 02 Abril, 2012 12:29 - Zé de Sintra,

    Ah Ah Ah Ah.

    Como eu te entendo ... como eu te entendo ...

    Cumprimentos.


    Pois é, Amigo Diógenes, em resumo, a grande questão é apenas esta – E DEIAM-SE AS VOLTAS QUE QUISEREM DAR, NÃO HÁ OUTRA HIPÓTESE – cabe ao Carlos Humberto e ao PCP decidir se querem e defendem o Aeroporto Low Cost na Base Aérea do Montijo ou se querem e defendem que o Plano da Urbanização do Quimiparque e zonas limítrofes avance, com a inclusão de torres com n andares.

    Não há volta a dar. Não há mesmo.

    ( Como bem entenderás e já percebeste concerteza, não me quero meter profundamente nos aspectos técnicos da aeronáutica, assunto que não domino, de todo. Deixo isso, obviamente, contigo )

    Abraço,

    Zé.

     
  • At 02 abril, 2012 22:03, Anonymous Anónimo said…

    É verdade esta história dos aviões no Montijo, cheira um bocado a esturro. Ainda por cima vindo por atacado com uma ponte. Então os beneméritos da Lusoponte estão dispostos a investir mais de 80 milhões de euros na construção de uma via rápida de 11 quilómetros que ligue a península do Barreiro à Ponte Vasco da Gama. Com a desculpa que o projecto,permitiria desviar trânsito da saturada 25 de Abril para a Vasco da Gama e constituir uma alternativa à estudada, mas nunca concretizada terceira travessia do Tejo (TTT) na zona do Barreiro? isto anda aqui por trás grande loby. Se for verdade o que vocês contam, então não há fome que não dê em fartura, pontes, aviões, vias rápidas, isto é que vai ser um desenvolvimento. Só vejo uma vantagem os aviões descerem tão baixo que ponham a fugir os cromos que andam ali a apanhar lamujinha cheia de mijo.

     
  • At 03 abril, 2012 09:25, Anonymous Anónimo said…

    Sou nasacido e criado no Algeirão,Confesso que da minha parte, ainda não consegui perceber se será uma mais valia para Sintra, que este Aeroporto para companhias LowCost, seja instalado na Base Aérea da Granja do Marquês.
    Vantagens? Desvantagens?
    - Mais Empregos? Onde? O Fórum Sintra também prometia criar muitos empregos, e também está a criar muito desemprego e encerramento de comercio local em todo o concelho. Qual será o balanço? Positivo ou negativo? Que tipo de emprego poderá ser criado com este aeroporto? Que tipo de negocio pode ser criado com esta infraestrutura?
    - Mais Turismo? Acredito que sim, mas seria importante fixar mais o turismo em Sintra, em detrimento do habitual turismo de "algumas horas", do tipo "chega/vê/vai logo embora".
    Mais Ruído? Claro que sim, e quem vive na zona de Algueirão Mem Martins à alguns anos, deve ter memória de outros tempos, quando esta base tinha mais actividade, como era o caso do "Asas de Portugal". Existe também a possibilidade de desvalorização de parque habitacional na zona mais afectada pela "Linha de Aterragem"?

    - Segurança? Durante muito tempo, a construção em altura foi condicionada na zona de Algueirão Mem Martins, devido à proximidade da freguesia à Base Aérea. Até à muito pouco tempo (e não sei se esta situação já se encontra resolvida), alguns edifícios no Bairro da Cavaleira, no Algueirão, ainda não possuíam licença de habitação, pelo facto de os edifícios terem sido construídos sem o aval da Força Áerea (??).
    Será que as vantagem superam os inconvenientes??? Sinceramente não sei...


    No meu ponto de vista:
    - a Base do Montijo será a melhor opção, pela localização e pela capacidade de expansão.
    - a Base de Alverca tem a grande vantagem de ser um local com ligação directo por comboio ao Centro de Lisboa.
    -Não consigo ver qual será a mais valia da Base Aérea de Sintra. O destino turístico?

     
  • At 03 abril, 2012 09:36, Anonymous Independente said…

    Carreguem na infografia em cima das bases.

    http://sol.sapo.pt/inicio/galerias/infografias.aspx?content_id=40020&page=1

     
  • At 03 abril, 2012 09:38, Anonymous Anónimo said…

    Uma vez que já se constataram várias situações bastante "curiosas" a começar nos dois elementos da FAP... e as "pressões" das cores partidárias...

    Eu tenho a minha modesta opinião e penso que o novo aeroporto low-cost, cairá em Sintra...!
    Mas:
    As directivas para o grupo de trabalho são muito claras.
    Devem ser equacionadas as características e impacto operacionais, o impacto ambiental e o custo necessário de adaptação da infraestrutura.

    Sintra tem a vantagem da proximidade a Sintra e a Cascais.
    Sintra tem a desvantagem do clima e dos nevoeiros típicos que encerram, muitas vezes, a operação.
    Sintra tem a desvantagem do comprimento e orientação da pista.
    Sintra tem impacto operacional na actividade das esquadras de DHC1 e TB30.

    Montijo tem a vantagem da proximidade à Ponte Vasco da Gama (existe um acesso quase directo da porta de armas da BA6 às áreas de serviço de um lado e de outro) e a possibilidade de ligações fluviais (sendo necessário o desassoreamento do cais da BA6.
    Montijo tem a vantagem do comprimento e orientação das pistas.
    Montijo tem a vantagem de uma aproximação ILS.
    Montijo tem impacto nos voos de treino que se realizam diáriamente na BA6 e na operação do Campo de Tiro de Alcochete.

    Pesando os prós e contras de ambas as soluções e confrontando-os com a directiva ministerial, a opção só pode recair no Montijo !
    O custo de adaptação será sempre inferior !
    O impacto operacional será sempre menor !
    A vantagem operacional será sempre maior !

     
  • At 03 abril, 2012 09:40, Anonymous Aviador a voar em low cost said…

    unico problema do Montijo, são os borregos na 26, vai colidir com as aproximações da 03.
    Isto porque o ILS esta na 26 e não na 08. Que eu saiba não há aproximação de instrumentos para a 08, a menos que montem outro ILS, assim seria viavel direcionar aviões da Caparica para os 2 ILS, o da 03 em Lis e o da 08 no Montijo. A utilização da salvo erro 01-19 não me parece viavel.
    Sintra esta completamente fora de questão, a pista só pode ser aumentada para o lado do "Maria Dias", para o outro lado são pedreiras, e para montar um ILS na 32 não dá devido ao monte, e ao aumentar a pista para o lado do monte, a cabeceira ficaria muito perto do monte para ter um ILS. Sintra tambem devido á sua meteo particular necessitaria de 2 ILS, um para cada lado, o que não aconteceria no Montijo, excepto no caso que referi, mas Sintra é inviavél fazer ILS para a 14 e circling para a 32 devido ao monte e á serra.

    Cpts

     
  • At 03 abril, 2012 11:03, Anonymous Anónimo said…

    Zé a gorda anda a dizer que tem feito força para o aeroporto vir para o Montijo.

     
  • At 03 abril, 2012 18:49, Anonymous Anónimo said…

    Tem feito força aonde, em que sítio?
    Cala-te boca.

     
  • At 03 abril, 2012 20:03, Anonymous Anónimo said…

    Isto de quem ganha e quem perde em ser Sintra ou Montijo, depende dos interesses. Sendo designada a base de Sintra irá beneficiar o Casino Estoril, os campos de golfe da zona Oeste, a Mota-Engil (IC16), a Brisa (CREL) e os investimentos imobiliários de Cascais, Oeiras, Sintra e Mafra. Portanto quem der mais aos politicos ganha.

     
  • At 03 abril, 2012 20:53, Anonymous Sintrense said…

    Não sou técnico de aeroportos, mas pelo que conheço e tenho lido, quase que aposto que Sintra é a hipótese melhor e mais consistente. Montijo e Alverca interferem com o tráfego da Portela e um crescimento de movimento num desses aeroportos, todos na zona do Tejo, em nada beneficiará a operacionalidade da Portela.

     
  • At 03 abril, 2012 21:22, Blogger Diogenes said…

    O estudo do grupo de trabalho não envolve só Sintra e Montijo, mas otras localizações, nomeadamente:
    Alverca, interessante do ponto de vista de transportes (Autoestradas A1 e A9 e Comboio) dificilmente pode ser considerada porque a pista de Alverca (04/22) tem praticamente a mesma orientação que a pista da Portela (04/22) e a curta distância entre ambas (11.5 km entre cabeceiras) inviabiliza uma utilização simultânea por aeronaves civis em operação comercial.
    Cascais, igualmente interessante do ponto de vista de transportes e do ponto de vista turístico, necessitaria de um forte investimento para permitir a operação regular de aeronaves tipo A319/B738 e obrigaria à mudança de grande parte das escolas de aviação que hoje aí operam.
    Restam-nos as Bases Aéreas ...
    O Montijo poderia ser uma operação interessante se a sua pista de instrumentos (que actualmente é a 26) fosse a 03, contudo como se sabe essa solução é dramática para o Barreiro; uma orientação não muito diferente da pista da Portela, quase paralela e a cerca de 11 km permite uma operação simultânea. A ponte Vasco da Gama e a criação de carreiras fluviais directas ao cais da Base Aérea (neste momento assoreado, segundo consta) resolveriam a questão dos transportes. Mas seria necessário extinguir o Campo de Tiro de Alcochete e a Força Aérea teria de equacionar uma redistribuição de alguns meios por outras bases e a utilização de outras bases para o treino das suas tripulações.
    A Ota apresenta algumas dificuldades quanto a uma utilização conjunta com a Portela. A orientação da sua pista (18/36) e a distância (40 KM entre cabeceiras) e o facto de se encontrar quase no enfiamento da pista de Lisboa (rumo 030º a partir de Lisboa) levantam alguns problemas à operação conjunta e simultânea ... etses problemas seriam certamente superáveis com procedimentos adequados mas podem significar um não aproveitamento da capacidade total de cada um, isto é e por exemplo, a capacidade de Lisboa a operar em conjunto com a Ota poderia ser 30% inferior à capacidade de Lisboa sem a Ota). A pista da Ota necessita de importantes obras de beneficiação/repavimentação além de necessitar de uma panóplia grande de equipamentos de navegação/aproximação.
    E, finalmente, Sintra ... A pista de Sintra (14/32) é perpendicular à pista de Lisboa e situa-se a apenas 17 km ... é frequente que os Epsilon em aproximação visual à pista 14 façam a perna base quase sob o vento de cauda de Lisboa ... É uma situação que, à semelhança da Ota, pode ser contornada com a elaboração de procedimentos mas que condicionará a capacidade ... e uma opção com forte impacto na distribuição de mieos da Força Aérea Portuguesa e na sua operação, nomeadamente de treino/formação.
    A opção não é, assim, tão fácil quanto parece ...

     
  • At 04 abril, 2012 07:46, Anonymous LEND said…

    Caríssimos:

    A Granja do Marquês (Sintra)tem condições ótimas para receber este novo aeroporto. Apesar dos lobbyes serem fortíssimos, tanto da Lusoponte, como da Mota Engil (A16), a alternativa Sintra é, sem a menor dúvida, a melhor escolha.
    - Em Sintra, encontra-se a 1ª base aérea com uma pista com 1.800 metros, com uma enorme área de expansão;
    - Condições atmosféricas excelentes;
    - Impacto ambiental mínimo;
    - Localizada a 30km (+/-), fazendo com que a gestão do espaço aéreo da zona seja mais eficiente e mais descongestionado;
    - Alternativa para se entrar em Lisboa sem ser a pagar, com a IC19 e várias Estradas Municipais.
    Se o aeroporto for para a Margem Sul, necessitar-se-á de:
    - Gastar-se dinheiro na construção de uma hipotética ponte (????), fazendo crescer o LOBBYE da já consagrada (!!!) LUSOPONTE e das maiores construtoras civis de Portugal;
    - Não há alternativas para se entrar na capital sem ser a pagar;
    - Fica a menos de 10km do Aeroporto da Portela (uma dor de cabeça para a gestão do espaço aéreo sobre Lisboa);
    - O impacto ambiental será maior;
    Por tudo isto, E SEM A MENOR DÚVIDA, que a Granja do Marquês é a melhor alternativa.

     
  • At 04 abril, 2012 07:50, Anonymous Anónimo said…

    O interesse da Mota Engil é grande, no Low Cost/Montijo tem os autarcas da margem sul na mão, quando oferece uam ponte de recompensa, mas a Moita não concorda. Os autarcas da Moita preferem a construção da Estrada Regional 11-2, também conhecida por Circular Regional Exterior da Moita (CREM), há muitos anos prevista no Plano Rodoviário Nacional, que dizem que cumpre praticamente os mesmos objectivos de ligação à Vasco da Gama com muito menores custos e sobretudo com a vantagem de não afectar aquele plano de água do estuário do Tejo e de assentar "em meio terrestre, segundo uma topografia suave e sem constrangimentos de maior".
    Certo é que a Lusoponte apresentou, em Janeiro, aos municípios do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete um programa preliminar de construção desta ligação Barreiro-Montijo, também conhecida por "Circular do Arco Ribeirinho Sul". Não vai ser fácil.

     
  • At 04 abril, 2012 15:38, Anonymous Anónimo said…

    HAAAAAA a gorda a fazer força, ainda se borra toda...hahaah

     
  • At 04 abril, 2012 17:02, Anonymous Anónimo said…

    este blogue vai de mau a pior, agora mete aeronaves e lugares de estacionamento delas...sim senhora que interessante, ... só não sei a quem.

     
  • At 04 abril, 2012 21:21, Blogger Diogenes said…

    Amigo após a nossa conversa, deixo-te mais esta nota, sem grandes comentários. O enquadramento ambiental da zona da Base Aérea do Montijo é especial, tem Interdições e condicionamentos, a legislação já sofreu alterações por imperativo do Ministério da Defesa, se isso constitui um factor limitativo, para a operação exaustiva de um aeroporto comercial, ou não…não emito opinião, deixo apenas a legislação para cada um interpretar:
    Decreto-Lei n.º 280/94 de 5 de Novembro
    (…)Artigo 7.°
    Interdições e condicionamentos
    1-Na área abrangida pela ZPE é interdito:
    a) O licenciamento de novos loteamentos urbanos e industriais;
    b) O lançamento de águas residuais susceptíveis de causar poluição;
    c) O sobrevoo por aeronaves que circulem com o tecto de voa inferior a 1000 pés, salvo voos de aproximação para aterragem ou descolagem de aeroportos e aeródromos, voos por motivos humanitários, aeronaves em emergência, voos militares de carácter operacional urgente e voos para fins agrícolas enquadrados no plano de gestão mencionado no artigo 5.°
    2-Sem prejuízo dos restantes condicionalismos legais, ficam sujeitos a autorização do Ministro do Ambiente e Recursos Naturais, ouvido o ICN:
    a) A alteração do uso actual das zonas húmidas ou marinhas, bem como da sua configuração ou tipologia, sem prejuízo da inerente ao desenvolvimento das práticas agrícolas tradicionais;
    b) Abertura de novas vias de comunicação ou acesso, bem como o alargamento das já existentes;
    c) Extracção de inertes
    d) A alteração do uso agro-florestal actual de uma propriedade quando ultrapasse os 5 ha em mancha contínua ou descontínua;
    e) O sobrevoa de aeronaves com motor abaixo dos 1000 pés, nomeadamente para fins agrícolas, não enquadrados no plano de gestão.(…)
    O Diploma: DL n.º 140/2002
    Título: Altera o DL n.º 280/94 de 05-11 e procede à redefinição dos limites da Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, alterando os DL n.º 51/95 de 20-03 e 46/97 de 24-02

    Modifica a redacção dos artigos 7º e 10º do DL n.º 280/94 de 05-11, referentes, respectivamente, às interdições e condicionantes e às contra-ordenações, tendo como objectivo adequar estas normas ao disposto pelo DL n.º 140/99 de 24-04, o qual estabeleceu um regime geral de actos e actividades condicionadas mais abrangente e actualizou o regime contra-ordenacional.
    Esta alteração e redefinição dos limites da ZPE visou resolver incongruências existentes. Rectificou, por imperativos de defesa nacional, o limite da ZPE a sul do Campo de Tiro de Alcochete. Assumiu a delimitação dos perímetros urbanos dos aglomerados de Vila Franca de Xira, Alcochete, Samouco e Porto Alto (que de acordo com o n.º 3 do artigo 2º do DL n.º 280/94 não se incluem na ZPE), de forma a negar possíveis expectativas de alteração dos limites da ZPE do Estuário do Tejo em sede de alteração ou revisão de instrumentos de gestão territorial, operada por via da expansão dos perímetros urbanos. Inclui-se na ZPE do Estuário do Tejo uma área inundada considerada de grande importância como habitat natural para as espécies de avifauna que ali ocorrem.
    Portanto só os ambientalistas da nossa praça podem dizer da sua justiça...se não estiverem apenas interessados no Sapal de Coina...

     
  • At 04 abril, 2012 23:27, Anonymous Anónimo said…

    Ó Zé do 18, eu ouvi mesmo agorinha dizer que estão a fazer planos para que o novo aeroporto fique localizado na federação do PS, visto que muitos aviadores e paraquedistas não tiram os olhos do cadeirão do gorducho. haverá alguma verdade nisto, ou isto não passa de mais uma invenção dos seguidores da gorda com o zé ferroviário a conduzir a maquineta da contra informação?

    Joãozinho do Ó

     
  • At 04 abril, 2012 23:33, Anonymous Anónimo said…

    E voçês a darem-lhe hamm o que é que isso interessa? quero lá saber se é no montijo se é em sintra! o que é que isso contribui para a minha felicidade?
    eu quase que já nem tenho dinheiro para a gasolina quanto mais andar de avião.
    se soubesse o que sei hoje tinha feito um implante mamário e ia para decutada. sendo certo que de vez em quando teria de dar o cxxpinho e fazer uns malabrismos, mas isso seriam ossos do ofício

     
  • At 05 abril, 2012 01:07, Blogger Zé do Barreiro said…

    Aos Amigos Leitores que se preocupam com este assunto - que não é "pêra doce" - e que se deram ao trabalho de, especificamente, com fundamentação clara e argumentos técnicos consideráveis, que enviarem os seus competentes comentários, os meus profundos agradecimentos.

    Reparo, com satisfação pessoal, que existem pelo menos três Amigos que concordam cá com o Zé na decisão pela Quinta do Marquês, em Sintra.

    Evidentemente, que no fim do mês de Abril, falamos, né verdade ?

    ( Atenção que há um Amigo que defende a opção Alverca, posição, como todas as outras, muito respeitável ).


    Diógenes,

    É claro que de aeronáutica e afins percebes tu. E muito.

    E não quero discutir ( no bom sentido ) esses assuntos contigo.

    É verdade, como nossa conversa pessoal há algumas horas, ninguém, NINGUÉM MESMO, até hoje se pronunciou sobre a componente ambiental.

    Que é só uma das três componentes/directivas que o Governo deu ao Grupo de Missão para estudar a matéria:

    . As características e impacto operacionais.

    . O impacto ambiental.

    . O custo necessário de adaptação da infra-estrutura.


    Por outro lado, politicamente, também, ainda não ouvi os responsáveis políticos do Barreiro - concretamente o PCP e o PS - pronunciarem-se sobre a qualidade de vida dos Barreirenses, se o Barreiro vier a ser sobrevoado por aviões low cost - CENTENAS POR DIA E NOITE - com a respectiva manutenção obrigatória a ser prestada deficientemente, como se tem sabido em vários casos que já aconteceram.

    Para já não falar no Plano de Urbanização do Quimiparque e Zonas Limítrofes e a altura que os edifícios devem ter ...

    Como na zona do Samouco, né verdade, Amigo ?

    Santas noites para todos,

    Zé.

     
  • At 05 abril, 2012 10:46, Anonymous Anónimo said…

    Amigo de 05 Abril, 2012 01:07
    Eu cá para mim os edificios da Quimiparque não devm ter mais do que acho eu para ai uns aproximadamente quem diz talvez algures 11 metros, é isso 11 metros.

     
  • At 05 abril, 2012 14:10, Anonymous Anónimo said…

    é verdade, por onde andará o zé ferroviário e o outro caramelo do carro, amiguinhos da dita cu ja?
    porque é que essas encomendas nunca mais cheiraram aqui?
    ó tio Zé, não te parece suspeito?
    Continuemos com a história do aeroporto porque falar de desemprego, fome e miséria não é in.
    Este blogue está a tornar-se canil de coelhos invertidos. zé, põe-te a pau!!!!!!!! eles andam aí.
    Regressa às origens, e deixa-te de lamber as botas aos tachistas.

    Joãozinho do Ó

     
  • At 05 abril, 2012 14:35, Blogger Diogenes said…

    Opinião de Rui Moreira, Presidente da Associação Comercial do Porto:

    http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=37735

     
  • At 05 abril, 2012 14:47, Blogger Diogenes said…

    Outros blogs falam do assunto:

    http://riodasmacas.blogspot.pt/2011/10/base-aerea-de-sintra-para-companhias.html

     
  • At 05 abril, 2012 15:01, Anonymous Anónimo said…

    Também aqui deixo um link:

    http://bancadadirecta.blogspot.pt/2012/03/sintra-possivel-ser-aqui-o-novo.html

     
  • At 05 abril, 2012 16:13, Blogger Diogenes said…

    O Decreto-Lei n.º 280/94 de 5 de Novembro no Artº 7º c), considera interdições e condicionamentos: O sobrevoo por aeronaves que circulem com o tecto de voa inferior a 1000 pés, salvo voos de aproximação para aterragem ou descolagem de aeroportos e aeródromos, voos por motivos humanitários, aeronaves em emergência, voos militares de carácter operacional urgente e voos para fins agrícolas enquadrados no plano de gestão mencionado no artigo 5.°
    A instalação de aviões Low Cost no Montijo implica que sobrevoem a ZPE do Estuário do Tejo a menos de 2.000 pés de altitude, o que pode levar a que seja violado o limite de 1.000 pés, estabelecido legalmente. "Apesar de apenas afectar uma extremidade da ZPE, o sobrevoo a altitudes relativamente baixas pode interferir com o movimento de aves aquáticas que se refugiam no estuário e se alimentam em campos agrícolas e zonas húmidas da região adjacente".
    Foram redefinidos os limites da ZPE através do decreto-lei 140/2002, mas esqueceram-se de alterar as cartas cartográficas. Há quem diga que esta alteração teve água no bico…e mais não digo, olhem para a carta que está no Diógenes e concluam. Quando de propunha a instalação do NAL em Alcochete, foi elaborado um estudo da componente de conservação da natureza e biodiversidade autoria da ERENA – Ordenamento e Gestão de Recursos Naturais, Lda.,com a coordenação do Dr. Pedro Beja. Os critérios tiveram como base o “Valor Ecológico do Território” e “Habitats e Espécies Protegidos”. Segundo este estudo, conclui-se que a implantação deste aeroporto junto da ZPE, irá causar impactes muito negativos e irreversíveis. Este estudo aponta ainda para redução no valor ecológico do território, devido aos efeitos negativos previsíveis sobre o Sistema Nacional de Áreas Classificadas e sobre as ocupações do solo favoráveis à biodiversidade. O mesmo se passa com os habitats e espécies protegidas, se bem que o inverso aconteça no caso da flora, peixes dulciaquícolas e morcegos. São particularmente relevantes os impactes potenciais sobre as aves aquáticas, uma vez que para estas o Estuário do Tejo assume uma importância muito elevada para a conservação da biodiversidade à escala europeia. De facto, uma vez que muitas das espécies de aves potencialmente mais afectadas são migradoras, o NAL poderá neste caso ter reflexos negativos sobre áreas naturais a muitos milhares de quilómetros de distância. Os impactos ambientais negativos que foram encontrados para o NAL (Novo Aeroporto de Lisboa) em Alcochete, são semelhantes para o Montijo.
    Mas acredito que nem será pelo atentado ambiental que vão chumbar os Low Cost no Montijo.

     
  • At 05 abril, 2012 16:19, Anonymous Anónimo said…

    e voces a dar-lhe com a cena marada de onde fica o aeroporto! irra é por isso que nada evolui, mas alguem já pos a mão na cremalheira para pensar se o governo vai investir alguma coisa? o primeiro ministro afroportugues ppc só quer é gamar!

    Isto até é curioso, PPC, tem as mesma letras de PCP, só que por ordem dirente. E por engraçado que pareça a merda é a mesma.

    Não gosto de coisas com as letras PPC ou PCP venham elas como vierem. Só dizem é mentiras.

    Adorador de mamalhudas contidas

     
  • At 05 abril, 2012 17:15, Anonymous Anónimo said…

    Uma santa páscoa para todos os blogers desta paragem! continuem assim.

    beijos e abraços

     
  • At 05 abril, 2012 17:59, Blogger Zé do Barreiro said…

    Anónimo de 05 Abril, 2012 10:46,

    Pois, pois ...

    E o Excelentíssimo Sr. Presidente da Câmara do Barreiro e respectivo executivo, iriam nisso ?

    Aí é que estará o busilis.

    Cumprimentos.


    Diógenes,

    De facto, não há qq dúvida que a componente ambiental - que apresentaste magistralmente - é um factor importantíssimo, eventualmente decisivo para a decisão final.

    Veremos, veremos.

    Amigo, escreveste no teu ultimo comentário: " Mas acredito que nem será pelo atentado ambiental que vão chumbar os Low Cost no Montijo."

    És um Homem de Fé e de Convicções, és sim senhor.

    Ou já estarás completamente conformado com as possíveis decisões influenciadas pelos gajos do capital ( muitos interesses e enorme quantidade de milhões de Euros em jogo )?

    Percebo-te absolutamente.

    Abraço,

    Zé.

     
  • At 05 abril, 2012 18:36, Anonymous Anónimo said…

    Falam de mim nas minhas costas? E o caraças do 18 deixa? onde está a amizade?
    continuo a vir a este espaço de tertúlia democrática e crítica, só que não comento, porque de aviões só os que em pequenino brincava. deixo isso para o diógenes que pelos vistos é um grande sabichão na matéria e muito provvelmente prof. d0 18.
    cada macaco no seu galho, se bem que eu preferisse os galhos mamalhudos...
    beijinhos e abraços e uma santa casa da mis... perdão, e uma santa páscoa.

    Zé Ferroviário

     
  • At 05 abril, 2012 18:49, Anonymous Anónimo said…

    "Caramelo" era a tua tia!

    Ando cá com os guizos entalados. Por isso não tenho vindo aqui.

    CLK 2 lugares (cavalgador de mamalhudas)

     
  • At 05 abril, 2012 20:00, Blogger Zé do Barreiro said…

    Zé Ferroviário,

    Se o meu caro percebesse do que se trata e está em jogo, certamente teria um maior interesse e uma maior curiosidade pelo tema deste Post.

    Mas é verdade, não podemos gostar todos de sandes de torresmos e de coiratos, né verdade ?

    Uma boa Páscoa também para si, para o Anónimo de 05 Abril, 2012 17:15 e para todos os amigos Leitores que fazem o favor de frequentarem este Espaço.

    Zé.

     
  • At 05 abril, 2012 23:11, Anonymous Anónimo said…

    Diz o "soldado" 18 que eu não entendo o que está em jogo? Homessa!, claro que o que está em jogo é mais uns quilinhos de pilim para engrossar as contas bancárias de certos democratas, à conta de um aeroporto que não faz falta nenhuma, quer no distrito, quer em Sintra ou na Conamaim. Né, ó Zé?

    E TENS POR ACASO ALGUMA COISA CONTRA AS SANDES DE TORRESMOS OU DE COIRATOS?
    Ou só te passou e passa pelos beiços sandes de filé?

    AI, AI, SENHOR 18.

    Um abraço para o meu extremoso amigalhaço CLK 2 lugares, que conheci na semana passada no congresso do PSD.

    Zé Ferroviário

     
  • At 06 abril, 2012 00:18, Anonymous TED said…

    Caro Zé do Barreiro, dou-lhe os parabéns pela forma construtiva como na generalidade tem sido possível comentar o tema do seu post. Foi-me indicado o seu blog por um amigo comum, com a ressalva de que teria de relativizar algumas intervenções menos apropriadas mas “mais brejeiras que maliciosas”, e já verifiquei que assim é. A má-língua em Portugal é a única instituição que funciona. Nunca ninguém tentou fazer neste país fosse o que fosse que não levantasse de imediato uma onda de maledicência. Por esse mundo de Cristo, deixa-se governar quem governa e trabalhar quem trabalha. Em Portugal ainda não se conseguiu esse objectivo. Na verdade, quando é preciso, mas só quando é preciso utiliza-se a crítica inteligente, séria e frontal. Em Portugal, seja qual for o serviço a prestar ou prestado, injuria-se, sabuja-se, difama-se. É a resposta da incompetência num país em que muitos não querem trabalhar e muitos outros não sabem trabalhar. Portanto como seria possível que ninguém “abandalhar” num blog com um tema deveras interessante? Mesmo que o assunto devesse pertencer ao quotidiano da população do Barreiro. Percebo no entanto que face à vida difícil das pessoas já nem um assunto destes interessa, é necessário manter o emprego, para dar comer aos filhos, o resto é acessório. Verdade seja dita, no entanto, a maioria das pessoas que tem comentado o tema tem sido de uma educação extrema e apenas uma pequena minoria “brejeira e maliciosa” tem sido desinteressante. Boa Pascoa. E bons voos.

     
  • At 06 abril, 2012 09:28, Anonymous Anónimo said…

    "Foram redefinidos os limites da ZPE através do decreto-lei 140/2002, mas esqueceram-se de alterar as cartas cartográficas. Há quem diga que esta alteração teve água no bico…"

    Não sei se é a água ou se é o bico, que estão em processo no Tribunal do Barreiro, por isso concordo que é melhor não se mexer muito no assunto.
    Olhando para o mapa das zonas protegidas e visitando os locais percebe-se que é melhor não falar do assunto, e continuar a fazer compras.

    Cpts

     
  • At 06 abril, 2012 12:15, Blogger Zé do Barreiro said…

    Zé Ferroviário,

    Não, cá o "soldado 18" não tem rigorosamente nada contra as sandes de torresmos e de coiratos.

    Mas fico satisfeito com a primeira parte do teu comentário onde, de um modo responsável e sério ( quanto a mim ) foi das poucas vezes que disseste, aqui no Blog, algo acertado sobre um assunto importante.


    TED,

    É verdade quando escreve que a maioria das pessoas que tem comentado o tema do Post têm sido de uma educação extrema e apenas uma pequena minoria “brejeira e maliciosa” tem sido desinteressante.

    Quanto à pequena minoria “brejeira e maliciosa”, esclareço-o que a publicação dos comentários dessa minoria é, neste Blog, propositada e intencional.

    Cá por coisas que não terão muito interesse, agora, explicar-lhe.

    Anónimo de 06 Abril, 2012 09:28 - Cpts,

    É um belo berbicacho aquilo que refere no seu comentário. É sim senhor.

    Aguardemos os próximos desenvolvimentos.

    Agradeço pessoalmente essa sua preciosa informação.

    ( Agora, penso, que será o nosso Amigo Diógenes, querendo, que se deverá pronunciar sobre ).

    Santa Páscoa para os três,

    Zé.

     
  • At 06 abril, 2012 12:38, Anonymous Anónimo said…

    O de 06 Abril, 2012 00:18 é outro que parece o "Zé Bastos" da "Giraldina".

    "Foi-me indicado o seu blog por um amigo comum, com a ressalva de que teria de relativizar algumas intervenções menos apropriadas mas "mais brejeiras que maliciosas”, e já verifiquei que assim é".

    ah ah ah ah ah ah ah

    Mais outro que passa a vida a "fuçar" aqui e vem dizer que foi indicado por um "amigo".

    Ó Zé do 18, pá, cada vez gosto mais do teu blog.

    E tu Ferroviário, deves ter-me conhecido no último salão erótico e vens dizer que foi no "congresso". Tá bem, tá bem. Há quem chame coisas piores a esses lugares de culto às mamalhudas.

    CLK 2 lugares (montador de mamalhudas gordas)

     
  • At 06 abril, 2012 18:07, Anonymous Fernando Pereira said…

    Um abraço e muitas amendoas... a coisa vai, companheiro, a coisa vai!
    Os Lopes deixam-te cumprimentos.

    Almoçamos para a semana? Só para por em dia a coscuvilhice. Vê lá se consegues desencaminhar o Diógenes: gostava de o conhecer.

     
  • At 06 abril, 2012 20:54, Blogger Diogenes said…

    Amigo Zé, o politico és tu...
    então e eu é que: "(...) será o nosso Amigo Diógenes, querendo, que se deverá pronunciar sobre ).
    Isso é lá coisa que eu possa fazer? pronunciar-me sobre? mas como sou um gajo porreiro, deixo aqui um link de um venenoso que se pronunciou sobre:

    http://www.tretas.org/Freeport

     
  • At 06 abril, 2012 20:55, Anonymous Anónimo said…

    O gordo-mor tá à rasca com as últimas inscrições de militantes no PS. Até fala em "Sindicato de votos". O gajo já se esqueceu de como foi eleito. Graças ao famoso sindicato que utilizou os seus meios para mandar cartas a todos os militantes, a pedir para votarem no ramalhete pé de salsa.

     
  • At 06 abril, 2012 21:24, Blogger Zé do Barreiro said…

    Fernando Pereira:

    Posso dizer-te – e não é assunto reservado – que o Diógenes não vai estar com a outra candidatura e que tem uma pequeníssima tendência positiva pela candidatura da MAP, devido ao facto de ela, ainda, não ter demonstrado uma opinião definitiva ( nem provisória, também convém referir ) sobre apoiar o Aeroporto low cost no Montijo e a respectiva pontezeca Barreiro – Montijo.

    Mas, sei também ser verdade que ele, NESTE MOMENTO, não está condicional e claramente a favor de nenhum dos dois.

    Vamos ver se ele muda, radicalmente, de opinião nas próximas semanas. Vamos ver.

    Bom, mas o melhor seria o Diógenes, querendo, botar aqui a sua opinião sobre o assunto.

    É verdade, também, que isso não será impedimento de um dia nos encontrarmos os três para uma conversa entre amigos.

    É claro que iremos almoçar para a semana ou sempre que tu estejas disponível. Contactaremos por telelé e/ou por e-mail.

    Aquele abraço.



    Ah Ah Ah Ah.

    Parece que o “CLK 2 lugares” ficou ofendido como Zé Ferroviário por causa do Congresso do PSD.

    Afinal são os dois do PSD ou não ?

    Entendam-se os dois e botem aqui as v/ conclusões.

    Ah Ah Ah Ah.

    Boa Páscoa para o Fernando Pereira e para o “CLK 2 lugares”,

    Zé.

     
  • At 07 abril, 2012 09:44, Blogger Diogenes said…

    Amigo Zé, afirmas:

    (...)Mas, sei também ser verdade que ele, NESTE MOMENTO, não está condicional e claramente a favor de nenhum dos dois(...)

    É verdade, também, que isso não será impedimento de um dia nos encontrarmos os três para uma conversa entre amigos (...)

    De facto a primeira afirmação é verdadeira, o Diógenes não obstante considerar os candidatos estimáveis e ilustres, não apoiará nenhuma candidatura.

    Efectivamente, isso não será impedimento de encontrarmos nos três para uma conversa entre amigos.

    Abraço a ambos.

     
  • At 07 abril, 2012 20:53, Blogger Zé do Barreiro said…

    Diógenes,

    Já nos conhecemos há um bom par de anos e sabes que eu quando me refiro a ti o faço com toda a consideração e amizade.

    O que me leva a dizer que respeito absolutamente a tua posição quanto às eleições internas do PS para a Distrital.

    E sabes uma coisa: Eu próprio quem verdadeira e incondicionalmente apoio é o meu Amigo comum com o Fernando Pereira, o Arquitecto Paulo Lopes de Setúbal.

    A questão é que ele decidiu apoiar a MAP ... a qual politicamente me tem convencido muito, muito pouco ...

    ( Deixo-te, por agora, as reticências ... de certeza absoluta que depois dessas eleições explicarei e justificarei tudo, tim tim por tim ... )

    Abraço,

    Zé.

     
  • At 08 abril, 2012 22:34, Anonymous Anónimo said…

    Não confundas alhos com bugalhos e carros com mamalhudas. o gajo que vem ao assobio de CLK 2 lugares, agora uma grande amigalhaço cá do pessoal, é frequentador de congressos e de casas de mal porte ou sem portes, pelo que sei e ele próprio deixa cair. o tipo não queria que eu badalasse onde o encontrei, mas disse e está dito.
    e já ando a desconfiar que o clk talvez não passe de uma reles e carcomida trotineta... há por aqui com cada gerigonço!!!
    Santa Páscoa e o zé do 18 que não se meta na anizada.
    (estive no congresso do psd como acompanhante...)

    Zé Ferroviário

     
  • At 09 abril, 2012 13:56, Anonymous Anónimo said…

    Ganda noia voçês passaram a pascóa a pensar em aviões! ganda paragem a vossa. tão muito piores que a gorda e aqueles que a apoiam.

     
  • At 09 abril, 2012 14:03, Blogger Zé do Barreiro said…

    Zé Ferroviário,

    " (estive no congresso do psd como acompanhante...)"

    Bem me parecia, bem me parecia ...

    Cá o feeling do Zé é como o faro de um pombo. Sempre muito bem orientado. Ah Ah Ah Ah

    Saudações cordiais.


    Amigo Diógenes,

    Notícia de última hora !

    Parece que os especialistas apontam, agora, o aeroporto low cost para os terrenos do Aeroporto de Alcochete/Canha ...

    Amigo, "isto" vai, "isto" vai ...

    É do Catano !

    Abraço,

    Zé.

     
  • At 09 abril, 2012 18:25, Blogger Diogenes said…

    Amigo Zé, também já li hoje essa
    "pérola", que há loobys interessados em Alcochete. No entanto, o governo deve ter que cumprir o acordado com a troika, que impõe que a nova pista seja construída em infra-estruturas já existentes. O Bastonário da Ordem dos Engenheiros, antigo presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), é um dos ‘pontas-de-lança’ da opção Alcochete. «O aeroporto low cost em Alcochete pode no futuro ser ampliado e substituir o aeroporto da Portela». Ou seja, a ideia é lançar agora uma primeira pista e mais tarde alargar o projecto a um aeroporto nacional para todos os aviões. Para não deixar cair a opção Alcochete – que apenas será viável se houver investimento privado garantido – o grupo que está a recuperar a ideia tem na sua posse um estudo de viabilidade económica e financeira. O documento estima um custo entre os 450 e os 500 milhões de euros para a construção do novo aeroporto low cost no Campo de Tiro, enquanto que no Montijo são 170 milhões. Estou muito céptico, o que me parece é que isto é tudo contra-informação, para o pessoal se calar. Os fulanos agora vão dizer que provisóriamente instalam os Low Cost no Montijo, porque a construção da pista e Terminal em Alcochete pode demorar anos, depois o provisório torna-se difinitivo. É do catano como tu dizes...vamos então aguardar.

    Abraço

    DIÓGENES

     
  • At 10 abril, 2012 18:38, Anonymous Fernando Pereira said…

    Caro Amigo, e se te disser que os "donos" e mordonos de Tróia, dizem, viam com bons olhos um aeroportozinho na sua peninsula? Assim a modos como o de Alcochete - mas com a condição dos terrenos de Alcochete serem cedidos aos patos-bravos do tijolo?
    Um gajo ouve cada uma!!!
    Um abraço. Temos um almoço pendente. Para breve vamos degustar um belo peixe nesta cidade que já foi vermelha e lutadora.

     
  • At 11 abril, 2012 08:59, Blogger Zé do Barreiro said…

    Fernando Pereira,

    Para “atacar” este e outros assuntos, pessoalmente, ( há muito “cascalho” para partir e para colocar em dia, muito mesmo ) proponho um almoço no próximo Sábado, à hora, sítio do costume ( talvez dentro da casa que cá fora deve estar um frio do catano ) e com a ementa na área do que tem acontecido das almoçaradas anteriores ( peixinho grelhado, pois claro ! )

    Poderá ser ?

    Abraço,

    Zé.

     
  • At 11 abril, 2012 22:37, Blogger Zé do Barreiro said…

    Fernando Pereira,

    Recebi a tua mensagem.

    Aguardo o teu contacto.

    Zé.

     
  • At 13 abril, 2012 17:55, Anonymous Anónimo said…

    Bom fim de semana para o amigo Zé do 18 e para todos os AMIGOS que param por aqui, particularmente para o CLK 2 lugares, um tipo porreiro, se bem que um pouco envinhado...
    Zé Ferroviário

     
  • At 14 abril, 2012 10:22, Anonymous Anónimo said…

    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/ps-sofre-primeira-queda-com-seguro

    temos de fazer alguma coisa.

     
  • At 14 abril, 2012 12:08, Blogger Zé do Barreiro said…

    Anónimo de 14 Abril, 2012 10:22,

    Vou ser extremamente telegráfico.

    Enquanto, internamente em concreto no Grupo Parlamentar, não houver uma vigorosa vassourada, o PS e o António José Seguro correrão o grave risco de serem penalizados e descredibilizados até quase perto do zero.

    É um Militante com mais de 29 anos de filiação EFECTIVA quem, sem qq rebuço, o afirma !

    Saudações.


    Zé Ferroviário,

    Um bom fim de semana também para si e também para o “CLK de 2 lugares”, é claro.

    Saúde,

    Zé.

     
  • At 14 abril, 2012 14:27, Anonymous Anónimo said…

    Pás, Zé Ferroviário, és indecente, meu.
    Atão tu é que me forneceste o tintol e agora vens pá qui dizer que eu é que sou o "envinhado".

    Isso faz-me lembrar quando o meu irmão ia às taças da marmelada da minha tia que as punha a secar ao sol, e eu é que levava os cachaços por elas aparecerem ratadas.

    Fosga-se, pá! Não te julgava capaz de uma acusação dessas.
    Mas tás perdoado. Bebeste mais do que eu.

     
  • At 14 abril, 2012 14:29, Anonymous Anónimo said…

    Pás, Ferroviário, esqueci-me de assinar. Desculpa lá.

    Quando é que me ofereces mais umas garrafósias daquela pomada?

    CLK 2 lugares (devorador de mamalhudas gordas)

     
  • At 14 abril, 2012 14:36, Blogger Pedro Vieira said…

    Caríssimos,

    No que se refere à localização e soluçãopara aeroporto low-cost tenho a dizer-lhes que o loby é outro.
    Muito para além de lobies económicos que todos de resto sabem bem enunciar existem outros lobies, mais profundos, que é conhecimento de alguns de vós (pelo que vejo alguns são também políticos).
    Quem argumenta que uma solução low-cost não é possível no Montijo não sabe o que diz (porque não sabe e não é técnico), ou porque está atrabalhar numa agenda política (e então sabe muito bem o que está a fazer).
    Desde Já ao PS - Partido Socialista, nãointerssa a resolução deste problema pelo Governo, pois só demosntra o desgoverno que nops foi deixado pelo PS e pelo sr.Sócrates (que ainda não se sabe bem se é engenheiro, mas é um político exímio, como todos sabemos).
    Ao PS não iteressa que se resolva já (para não se relançar o desenvolvimento da Península de Setúbal). Para o PS só interessa defender o que deixou (um mão cheia de comproimissos, que leiloou aos lobies)mas nada que esteja realmente executado ou em curso. Lançou concursos, procedimentos, mas não pretendia concluir nenhum...só servindo para sacar financiamentos, favores, e comprometer-nos no momento de votarmos...se não votássemos PS então os projectos poderiam ir pelo cano abaixo.
    E foi o que aconteceu foi tudo abaixo, os projectos, os compromissos, etc...ficando só a dívida que nos deixou o PS.
    È bom que se acabe com esta treta de isto é mau porque é do PSD. O que é mau para o país? E o que é mau para a nossa terra? O desenvolvimento?
    Adeus aves agoirentas!!!
    Au revoir....

     
  • At 14 abril, 2012 14:43, Anonymous FERNANDO PEREIRA said…

    Tens muita razão. Enquanto José Seguro não arregaçar as mangas e não proceder urgentemente a forte e minuciosa varredela (e não só no Grupo Parlamentar...) não consegue liderar em pleno o nosso partido. Estamos, infelizmente, a comprovar, e quase diariamente, as manobras socrateanas que começaram nos chamados bastidores e que agora um tanto ou quanto às claras começam a ser prática corrente e despudorada... Já são tantos os exemplos!!!

    Vou deixar-te uma questão que está a ser cozinhada por muita rapaziada respeitada e respeitosa (tu entendes-me!): vamos brevemente para novas eleições para secretário-geral?

    (Deixa-me desabafar, Zé: o que os filhos e filhotes de puta estão a fazer ao nosso PS???)

     
  • At 14 abril, 2012 14:49, Anonymous Anónimo said…

    Tão amiguinhos que eles andam!!! Então o Zé Ferroviário e o CLK 2 lugares não se podiam ver, ciumentos da mamalhuda, e agora depois de se terem encontrado na merda do congresso do psd até já andam juntos nos copos (vi-os na passada noite, no barreiro velho) e trocam beijinhos? Isto ainda vai dar em casamento e o Zé aqui do blog certamente vai ser o padrinho: e falam vocês da mamalhuda, da santa casa e do raio que vos parta! Viva o PS. Morte aos traidores e seus assalariados. Viva o Socialismo!

    Maria da Fonte e esposo

     
  • At 14 abril, 2012 19:00, Anonymous Anónimo said…

    Não des muita confiança ao CLK 2 lugares porque o gajo é ppd e não merece confiança. o ferroviário talvez seja mais confiável. esta é a opinião de um socialista militante do ps barreiro.

    Adão

     
  • At 15 abril, 2012 15:47, Anonymous Anónimo said…

    Ó Maria da Fonte e esposo e se fosses pó "Congresso do PSD"? Vocês e a tal gorda mamalhuda. Um grande e grosso congresso, para vocês 3 ficarem consolados.
    Vocês têm é inveja de eu e o Ferrovas sermos bons amigos.
    Se quiseres, podes vir assistir ao meu Congresso. Chega para ti também. E podes dar-lhe beijinhos, já que falas nisso. O meu congresso delira com os beijinhos das participantes.

    A Bem da Nação

    CLK 2 lugares ("congressista" de mamalhudas gordas e Marias da Fonte peludas)

     
  • At 15 abril, 2012 16:34, Anonymous Anónimo said…

    ah ah ah ah ah ah ah

    O Ferroviário e o CLK dão imensa graça a este blog.

    Quem são eles?

    Deve ser malta muito bem disposta. O Senhor Zé podia dizer quem são.

    Eu desconfio que eles são ambos anarquistas.

     
  • At 15 abril, 2012 21:14, Blogger Zé do Barreiro said…

    Aqui fica o pedido, eh amigos Zé Ferroviário e CKL de 2 lugares, identifiquem-se.

    A BEM DA NAÇÃO !

    Zé.


    ( Breve explicação: Aqui está um dos motivos/razão forte porque neste Espaço se misturam assuntos sérios com os outros ... intencionalmente ... É que se não fosse assim esta vida seria muito mais chata e fastidiosa do que realmente é. )

     
  • At 16 abril, 2012 15:39, Blogger Diogenes said…

    Então vamos lá responder ao Vieira "arquitecto" que pela indigência do discurso se percebe logo que sabe do que fala. Fala em lobis? muito bem..lobis...os aviões civis podem aterrar hoje mesmo no Montijo, sem qualquer problema? nem quaisquer custos acrescidos? sim claro que podem, mas nunca mais será a mesma coisa.
    Manobras desesperadas do lóbi cavaquista depois do embuste imobiliário da Ota, em Alcochete montaram uma verdadeira barragem de tiro ao Álvaro (como alguém escrevia com graça) em volta deste tema e de outros que muito incomodam a nomenclatura PSD. Não nos esqueçamos, porém, que uma tal Fantasia, da SLN/BPN, do vizinho da rainha de Belém na urbanização da Coelha, adquiriu 250 milhões de euros de terrenos à volta do prometido NAL de Alcochete, quinze dias antes de Sócrates anunciar o abandono do NAL na Ota!
    Bom agora a hipótese é Montijo..não é longe, rentabilizam-se os investimentos na mesma. É do catano Zé...e não é que eles conseguem o que querem, enquanto nos emprobrecem. Ficamos de consciência tranquila tentámos esclarecer, pena que o que está em jogo sejam negócios e não a segurança das populações.

     
  • At 16 abril, 2012 16:50, Anonymous Anónimo said…

    Zé eu acho que o aeroporto não pode ser no montijo. E explico porqué, mas não sou como muitos que para aqui veem e não dizem nada. Nem sabem do que falam!

    A saber: porque acho que é lá que mora o ex da mamuda* e com as astes que ele tem na cabeça, há grande risco de um avião na aproximação à pista colidir com as antenas do homem.

    O resto são balelas, esses caramelos que veem para aqui dizer que fica a 11 km disto e daqui, só tenho a dizer que é mentira, isso não tem problema nenhum, nem há qualquer lobi a querer levar a pista para sintra, não há, tão enganados, o problema resume-se á questão das astes do marido, (perdona-me: EX) da mamalhuda.

    E que como toda a gente sabe a massa cornea não é detectável nos radares, ok! e colocar uma luzinha na ponta tá fora de questão, fica caro e a edp agora é dos chinas.

    Espero que tenham ficado esclarecidos, ho se muda o homem de casa e vai morar para outra freguesia, ou ali não , não pode ficar porque interfere com o aeroporto e com os aeroplano.

    Zé, o assunto deve ficar por aqui, já pensaste em outro post? É que este já está acabado, vim aqui e abafei todos os intervenientes. Eu pouco ou nada gosto de falar mas quando entro é para arrumar o jogo, esclarecer, permitir a que todos percebam o assunto, o tema, tás a ver a cens?

    Fica bem e pcp para os gajos do PC. Há e tou contigo na cena do PPD PSD.

    * de acordo com o dicionário: Adj. Singular no imperfeito.: a que gosta de mamar.

     
  • At 16 abril, 2012 17:46, Anonymous Anónimo said…

    E mais nada. Assunto tratado com a devida delicadeza pelo ultimo anónimo. Tocou no cerne da questão, disse o que não fomos capazes de dizer.
    Simple e como o Zé gosta!

     
  • At 16 abril, 2012 19:27, Anonymous Anónimo said…

    Este Blog é muito abrangente e heterogéneo...Destina-se aos políticos, aos cidadãos normais, aos sócios do Benfica, aos apreciadores de jaquinzinhos fritos, aos funcionários públicos, aos adeptos do Sporting, aos que pagam impostos e aos que nem sabem o que isso é, aos ouvintes da Rádio Renascença, aos descontentes com a administração do condomínio, aos internautas que acham que Linux é a Liga Internacionalista para a União dos Xiitas, aos que gastam o tempo de trabalho a ler estas coisas, aos médicos da caixa e da caixinha, ao Zé Ferroviário e ao CLK 2 garrafas...

    A propósito: chamo-me José, da Restinga, mais conhecido na CP por "Zé Ferroviário"...(Sul-Sueste) e por enquanto mais não digo.

     
  • At 17 abril, 2012 12:14, Anonymous Anónimo said…

    Fonix, ainda ontem o ppc disse que estava a ter em conta a base do montijo! será que vai arrajar uma casa para o dito cujo?

     
  • At 17 abril, 2012 12:57, Blogger Zé do Barreiro said…

    Último Anónimo,

    Para que fique claro - E ESTE É UM ASSUNTO QUE CONSIDERAMOS MUITO SÉRIO - o Pedro Passos Coelho, ontem, na sua visita à Base Aérea nº 6 do Montijo, não disse, já, que o novo aeroporto para aviões low cost, seria instalado nessa Base.

    Não misture as coisas ( as sérias com as que nem por isso, como o caso do seu comentário ).

    Aguardemos, calmamente, pelo fim do Mês de Abril.

    Vale?

    Cumprimentos,

    Zé.

     
  • At 17 abril, 2012 16:35, Anonymous Anónimo said…

    O que acontece no final de abril sr. engenheiro zé?

     
  • At 17 abril, 2012 17:44, Anonymous Fernando Pereira said…

    "o Pedro Passos Coelho, ontem, na sua visita à Base Aérea nº 6 do Montijo, não disse, já, que o novo aeroporto para aviões low cost seria instalado nessa Base" Pois foi, não disse mas pensou e fez pensar.
    Um abraço, companheiro.

     
  • At 17 abril, 2012 20:25, Blogger Zé do Barreiro said…

    Anónimo de 17 Abril, 2012 16:35.

    Até ao fim deste mês, primeira semana de Maio, serão divulgadas pelo Governo as conclusões do Grupo de Missão nomeado para estudar onde será instalado o aeroporto para aviões low cost.

    Montijo; Sintra; Alverca; Ota; Alcochete/Canha; Portela; Beja.

    Esclarecido ?


    Fernando Pereira,

    Pois, pois, o PPC não disse, mas certamente pensou.

    Pensou que está metido numa camisa de sete varas porque terá de decidir qual o grupo de lobbys mais poderoso e influente.

    E isso deverá estar a dar-lhe cabo da carola ...

    Abraço,

    Zé.

     
  • At 18 abril, 2012 08:19, Blogger Diogenes said…

    Amigo Zé, desculpa a minha insistência mas as noticias que me chegam, são preocupantes, bem sei que este tema para algumas pessoas já se torna "ocioso" mas o que me foi dado saber num certo "almoço", e que não tive tempo de te contar pessoalmente, entendo que devo transmitir para melhor completar este ramalhete do Low Cost no Montijo. Até pode ser que a escolha não recaia no Montijo, mas tudo se está a fazer para que assim não seja. Ora vejamos. É necessário estudar as rotas de aproximação das aves em migração aos estuários, as deslocações entre os estuários e os percursos efectuados pelos bandos de pombos torcazes, face ao risco real colisão de aeronaves com aves. No Estuario do Tejo, existem elevados riscos de colisão das aves com as aeronaves, devido à circulação de aves entre as Reservas Naturais dos Estuários do Tejo e Sado, e ainda do local de implantação constituir um importante dormitório do pombo torcaz. A existência de um dormitório de 3 milhões de pombos-torcazes, relativamente próximo à opção Montijo é um facto preocupante que deveria ser estudado mais profundamente, visto representar um risco potencial importante para a circulação aérea. O risco de colisão de aeronaves com aves no Montijo, irá "presumo" (tenho um dedo que adivinha) ser considerado “aceitável” apesar da presença de elevado número aves, omitindo detalhes dos movimentos das aves ao longo do ciclo anual. Seria indispensável a “avaliação pormenorizada da questão da susceptibilidade das espécies da avifauna à colisão com aeronaves, mediante a execução de um estudo detalhado dos movimentos de aves na zona de implantação do aeroporto Low Cost no Montijo e na totalidade dos dois cones de aproximação das aeronaves, com recurso a tecnologia de radar”. È inaceitável qualquer decisão definitiva sobre este projecto sem a realização prévia deste estudo, ao longo do período de pelo menos um ano, e da análise subsequente e objectiva dos seus resultados. Devemos lembrar-nos que para além da preservação das aves, o impacto destas com as aerovaves pode dar tragédias...JÁ NINGUÉM SE LEMBRA DO AVIÃO NAS ÁGUAS DO RIO HOUSTON? SABEM PORQUE AMAROU? ATÉ AGORA OS POLITICOS DO BARREIRO, NADA TÊM DITO, PARA ALÉM DO SIM, NÃO, OU NIM...SABEM TUDO SOBRE LISTAS E ESTATUTOS DO PARTIDO, ESTRATÉGIAS PARA O BARREIRO, NUNCA OUVI...JÁ SEI SOU SURDO. COM TANTOS ACESSORES E GENTE QUE SEMPRE SE POSICIONA NA "LISTAS" É DE ESTRANHAR QUE NÃO EXISTAM "INTELIGENTES" NA MATÉRIA,

     
  • At 18 abril, 2012 10:35, Blogger Zé do Barreiro said…

    Diógenes,

    Apenas, por agora, para dar um "lamiré" ao teu comentário de 16 Abril, 2012 15:39.

    " ( ...) adquiriu 250 milhões de euros de terrenos à volta do prometido NAL de Alcochete, quinze dias antes de Sócrates anunciar o abandono do NAL na Ota!"

    Pois ... Talvez não seja totalmente descabida e desapropriada a notícia de 09 de Abril, do SOL que refere que a escolha do Campo de Tiro de Alcochete como localização para o novo aeroporto dedicado às companhias aéreas de baixo custo (low cost) está a ser defendida junto do Governo por agentes económicos com grande poder de influência.

    Esta opção já foi mesmo defendida em reuniões com o Pedro Passos Coelho, que se mostrou receptivo a ouvir novas posições.

    Para não deixar cair a opção Alcochete – que apenas será viável se houver investimento privado garantido – o grupo que está a recuperar a ideia tem na sua posse um estudo de viabilidade económica e financeira. O documento estima um custo entre os 450 e os 500 milhões de euros para a construção do novo aeroporto low cost no Campo de Tiro.

    O Bastonário da Ordem dos Engenheiros, antigo presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, é um dos entusiastas da opção Alcochete.

    Diz ele que o aeroporto low cost em Alcochete pode no futuro ser ampliado e substituir o aeroporto da Portela.Ou seja, a ideia é lançar agora uma primeira pista e mais tarde alargar o projecto a um aeroporto nacional para todos os aviões.

    Sabes que o secretário de Estado dos Transportes, durante um congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento do Transporte Ferroviário, não descartou, de todo, a possibilidade de, no futuro, se escolher o Campo de Tiro de Alcochete para construir o aeroporto ?

    Não há fumo sem fogo, não achas ?

    Abraço,

    Zé.

     
  • At 18 abril, 2012 12:46, Anonymous Anónimo said…

    CARTA ABERTA
    “Para: Presidente da Federação de Setúbal do Partido Socialista Camarada Vítor Ramalho”
    Assuntos: Os terrenos agrícolas e florestais comprados pelo Grupo SLN/BPN na Zona Norte do Distrito de Setúbal
    Caro Camarada,
    Não tenho nenhum cargo dirigente, mas sou um militante de base atento a tudo o que se passa no Partido e li na imprensa que a Federação de Setúbal do Partido Socialista vai realizar no final deste mês uma convenção autárquica, para debater as políticas do PS, para os programas do Partido, a apresentar ao eleitorado nas autárquicas de 2009, tendo sempre em conta aquilo que os dirigentes pensam para os seus concelhos, não é fácil encontrar políticas comuns a todos os concelhos, embora todos perfilhem ideais socialistas. Uns concordam que se construam condomínios privados e outros não. Isto é só um exemplo. Mas, não é este assunto que de momento me preocupa o que me interessa politicamente nesta altura é o que vai acontecer aos terrenos comprados pelo Grupo SLN/BNP, nos concelhos de Alcochete, Moita, Palmela, Sesimbra e Setúbal.
    Não há conhecimento da compra de terrenos pelo Grupo SLN/BPN para mudar o uso do solo noutros distritos. Porquê? Como o camarada deve ter conhecimento todos os terrenos comprados no distrito por este Grupo imobiliário têm uso agrícola e florestal e alguns estão em zonas de REN e a totalidade dos terrenos têm milhares de sobreiros, árvores protegidas por lei. Os sobreiros só podem ser arrancados por interesse público. Todos sabem que os gestores do Grupo SLN/BPN não adquiriram a herdade da Barroca d’Alva e a quinta da Coutadinha no concelho de Alcochete, 6.100 hectares na herdade de Rio Frio no concelho de Palmela, a quinta das Fontainhas no concelho da Moita, o Vale das Rosas no concelho de Setúbal e terrenos em Sesimbra, para produzir cortiça, vinho, eucaliptos ou produtos hortícolas para abastecer a Área Metropolitana de Lisboa.
    Quando os gestores da SLN/BPN que são pessoas espertas e que procuram o lucro especulativo, adquiriram estes terrenos foi com a perspectiva certa de que podiam alterar o uso destes solos nos PDM’S, dos respectivos concelhos. Aliás não estou a inventar nada, porque essa não é a minha forma de estar na política, já existem sinais evidentes do que se ia passar no futuro. A urbanização do Vale das Rosas, há mais de uma dezena de anos para concretização do projecto, em grande polémica com Associações Ambientalista, sempre com o argumento de salvar o Vitória. A quinta das Fontaínhas, 27 hectares em zona de REN, no concelho da Moita, protocolo feito com a Câmara para alteração do PDM, com uma forte contestação das populações e de Grupos de Cidadãos interessados no urbanismo local. No relatório de avaliação do património da SLN para a herdade de Rio Frio está indicado o valor de 730 milhões de euros e para a Quinta das Fontainhas 42 milhões de euros. Quem avaliou os terrenos já os considerou para uso urbano e mesmo assim muito alto, em relação ao valor de mercado actual de terrenos para construção urbana, nesta zona.
    Existem actualmente nas cidades e vilas da zona Norte do Distrito de Setúbal, milhares e milhares de fogos para habitação novas e usadas devolutas e ainda terrenos urbanizáveis para muitos milhares de fogos em todos os PDM’S dos concelhos do Distrito. Qual o interesse das Câmaras em alterar o uso do solo de agrícola para urbanizável, nas segundas gerações de PDM’S? Por considerar, que este grande problema, que está na ordem do dia, tem muito a ver com o prestígio dos Partidos Políticos (todos) e da qualidade de vida das populações, era para mim motivo de grande satisfação, que esta matéria fosse debatida na Convenção e que dela saísse uma orientação para os concelhos onde a SLN/BPN é proprietária de terrenos.
    Saudações Socialistas
    José Bastos”

     
  • At 19 abril, 2012 15:51, Anonymous Anónimo said…

    Para aqueles que aqui fazem campanha contra o PSD e falam de lobis, que sugam o estado, deixo este exemplo:

    consultoria prestada ao Estado e setor público pelas empresas e organizações ligadas ao PS radical, da matriz ex-férrica, através de ajuste direto e de concurso, o seu volume em dinheiro e os contratos, desde 1995. Nomeadamente, estas sete magníficas organizações:

    - Augusto Mateus e Associados - Sociedade de Consultores, Lda.
    Veja-se a relação de alguns desses contratos com o Estado de 2008 a 2012, publicada no sítio Despesa Pública, no montante de 2.559.116,81 €. Interessante é, segundo este sítio, o volume de 762.911,38 € de ajustes diretos (A.D.) em 2011 (em comparação com 72 500.00 €, em 2012 - valores publicados) - dados publicados.

    -Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE)
    Teve como cooperantes o Dr. José António Vieira da Silva e o Dr. Paulo Pedroso e a que presidiu o Dr. António Oliveira das Neves. De 2009-2012, segundo o sítio Despesa Pública, o valor das prestações de serviços ascende a 1,44 milhões de euros (e apenas 29.450 em 2012) - dados publicados. De relevo, existe um contrato de «Prestação de serviços para dotar as diferentes estruturas e orgãos da Rede Social de dispositivos fundamentais de suporte, à monotorização e à avaliação de impactos da sua atividade», no valor de 224 500.00 €, contratado em 2-11-2010 e agora publicado em 11-4-2012.

    -Ilha de Ideias - Projectos e Serviços, Lda.
    Do Dr. Nuno Vitorino, agora também Presidente do Conselho Estratégico da Augusto Mateus e Associados. Segundo o sítio Despesa Pública, obteve prestações de serviços no valor de 468 151,00 €, entre 2008 e 2012 (dados publicados). Destaque para um contrato designado sinteticamente «Consultoria», no valor de 70 mil euros, com a RTP.

    -Gabinete Oliveira das Neves (oficialmente, «Oliveira das Neves, Consultoria, Estudos e Projectos, Lda.»)
    De António Oliveira das Neves. De acordo com o sítio que identifica as despesas públicas, de 2008 a 2012, o montante global de prestação de serviços é de 493.656,63 € (dados publicados).

    -Centro de Estudos Sociais (CES) - da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
    Neste pontifica o Prof. Boaventura Sousa Santos. Recebeu 518.464.34 € de prestações de serviços, de 2009 a 2012 (dados publicados pelo sítio Despesa Pública).

    -Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) do ISCTE.
    Aí prepondera, desde sempre, a fação ex-férrica, de Paulo Pedroso, José António Vieira da Silva, Maria de Lurdes Rodrigues, Luís Capucha, etc. Conseguiu 641.192,03 € de prestações de serviços, segundo o mesmo sítio. Nesta quantia, avulta: um contrato com a Parque Escolar E.P.E. de «Prestação de serviços científicos para elaboração de estudo piloto integrado no processo de acompanhamento e monitorização do programa de modernização das escolas destinadas ao ensino secundário», no valor de 193 mil euros; e ainda a singularidade de um contrato de 3 mil euros para «Serviço de análise dos Projectos Educativos dos CED» com a Casa Pia de Lisboa, em setembro de 2009 - dados publicados.

    -Quaternaire Portugal
    Dirigida por António Manuel Figueiredo. Segundo este sítio da Despesa Pública, recebeu de prestações de serviços o valor de 2.855.190,70 €, entre 2008 e 2012 - com uma descida de 742 570,70 €, em 2011, para 36.500 €, em 2012 (dados publicados). "

    Junte-se a tudo isto outros contratos com outras entidades ( firmas de advocacia de negócios e de consultadoria) e as ligações de pessoal político aos banqueiros deste país e temos um retrato acaciano do Portugal presente.

     
  • At 20 abril, 2012 16:15, Blogger Zé do Barreiro said…

    Último Anónimo,

    O que estamos, neste momento, a tratar neste Blog/Post é outro assunto. Actualizadíssimo !

    Debruce-se apenas sobre o tema que estamos a tratar aqui, que é o que interessa para agora.

    Como o caro Anónimo deverá ser, com toda a certeza,filiado no PSD, não será de admirar que apoie e concorde com esta "pérola" oficial, mandada publicar pela Direcção do PSD de Setúbal, no Jornal Rostos:

    « PSD de Setúbal
    Quer união em torno do aeroporto low-cost para o Montijo

    A Distrital de Setúbal do PSD pretende que haja uma ampla união entre todos os órgãos autárquicos da região de modo a fixar o aeroporto complementar na Base Aérea do Montijo, sendo esta uma decisão que está nas mãos do Governo.

    Os social-democratas defendem que o aeroporto do Montijo permite afirmar que a sua situação actual é a que reúne melhores condições para acolher esta infra estrutura, não só porque possui um conjunto de características intrínsecas que se constituem como pontos fortes muito importantes para um aeroporto deste tipo, mas também atendendo à sua localização na medida em que as acessibilidades e meios de transporte a cidades vizinhas estão bem consolidados.

    Para o presidente da Distrital de Setúbal do PSD, Pedro do Ó Ramos, a base aérea do Montijo possui o Aeroporto Complementar que permite “a maior expansão, e com o menor custo, factor fundamental para a viabilidade económica, na prática de baixas taxas aeroportuárias exigidas pelos operadores low Cost”.

    De modo a que esta hipótese saia reforçada, o dirigente social-democrata defende uma união em torno de um objectivo comum, que irá permitir o desenvolvimento não só da Península de Setúbal, como de toda a região.

    “Os nossos eleitos irão apresentar uma moção neste sentido nos vários órgãos autárquicos. Acredito que esta é uma matéria que irá unir todas as forças políticas. Para o bem do nosso distrito”, explica Pedro do Ó Ramos.

    Importa referir que no final de 2011, o Governo tomou a decisão de nomear um grupo de trabalho para estudar as formas de maximização da capacidade actual do aeroporto da Portela e, ao mesmo tempo estudar a possibilidade de reconverter, para complementar o aeroporto da Portela, uma das bases aéreas militares da região de Lisboa, nomeadamente: BA6 Montijo; BA1 Sintra; Depósito Geral de Material da Força Aérea de Alverca, admitindo ainda as eventuais hipóteses da BA5 de Monte Real e, do aeroporto de Beja. Foi dado a este grupo de trabalho o prazo de 90 dias para apresentar o referido estudo.» - Fim da notícia.

    A questão não será o caro Anónimo apoiar e concordar com esse comunicado do seu partido, é obvio, o problema será saber - E ISSO EU GOSTARIA MESMO DE SABER - o porquê do apoio do PSD de Setúbal à instalação do aeroporto para aviões low cost na Base Aéria nº 6 do Montijo.

    Isso é que eu pretendia que me explicasse.

    É possível ?

    ( Os lobies, Senhor, os Lobies têm de facto muita força ... E parece que o PSD de Setúbal sabe disso muito bem ).

    Zé.

     
  • At 25 abril, 2012 19:01, Anonymous Anónimo said…

    A semente foi lançada com os grandes projectos para o Distrito e pelo PS.
    Saibamos unir o Distrito em prol do seu desenvolvimento para que sejam erradicadas as bandeiras pretas e a fome, que alguns "aproveitam" e como "cucos" colocam os seus "ovos" em qualquer ninho desde que os seus interesses estejam salvaguardados. O eleitorado embora tarde de mais, pois anda adormecido,saberá quando acordar, fazer as melhores escolhas para o Barreiro e para Distrito

     
  • At 10 dezembro, 2014 20:19, Anonymous Benjamim Pereira said…

    Para mim a solução - instalação de um Aeroporto para Companhias Low Cost seria Sintra , apesar de pequenos contratempos . Pistas com cumprimento insuficiente ( aviões comerciais ) , obstáculos ( elevações ) dentro da CTR ( zona de controlo de aeródromo ).

     

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