A Paragem do 18 no Cabeço Verde

Este Blog é muito abrangente e heterogéneo...Destina-se aos políticos,aos cidadãos normais,aos sócios do Benfica,aos apreciadores de jaquinzinhos fritos,aos funcionários públicos,aos adeptos do Sporting,aos que pagam impostos e aos que nem sabem o que isso é,aos ouvintes da Rádio Renascença,aos descontentes com a administração do condomínio,aos internautas que acham que Linux é a Liga Internacionalista para a União dos Xiitas,aos que gastam o tempo de trabalho a ler estas coisas,aos médicos ...

sexta-feira, novembro 09, 2007

UMA OPORTUNA E SÉRIA REFLEXÃO SOBRE O ESTUDO DA C.I.P. e … umas “alfinetadazitas” muito bem espetadas num certo “ Opinion - Maker" da nossa praça



Meus Amigos,

Nas últimas duas semanas o Barreiro tem estado, digamos, no centro das atenções, sendo “protagonista” de acontecimentos importantes que se estão a desenvolver no domínio da A.M.L., mais concretamente a sul do Tejo.

Casos do N.A.L., do TGV e da Ponte Chelas –Barreiro.

Aos Leitores – muito atentos - do nosso Blog tais acontecimentos não têm passado despercebidos.

É só – e pasme-se – os meus Amigos se darem ao trabalho de consultarem os comentários dos nossos últimos 4 – QUATRO – Posts !!!

Como facilmente se aperceberão, devido à excelente qualidade e à consequente extensão de alguns textos, os Posts poderão ficar “intragáveis” e fastidiosos para quem os lê e pretende fazer uma análise, mesmo superficial que seja, de assuntos de importância inquestionável para o Barreiro.

Nesta linha de raciocínio, recebemos um comentário ( de qualidade inegável e extensão a condizer ) de um Leitor perspicaz e muito atento a “fenómenos” que se estão a passar – ou que se poderão vir a passar – na nossa terra, relativamente a possíveis decisões e a cenários mais ou menos rocambolescos que poderão acontecer eventualmente no NAL, TTT, TGV e afins.

No nosso entendimento, este texto poderia “perder-se” na “floresta” de comentários já publicados nos nossos Posts anteriores. E o assunto que aborda é demasiado importante para que todos o analisemos e estudemos convenientemente com muita atenção.

São as razões porque o publicamos na integra e o “promovemos” a Post.

Cá vai:

«“ Caro Zé

Então, cá estou eu para comentar os ditos do Sr. Gonçalo Rego no Jornal Margem Sul do passado dia 2. Vai ser longo, mas tem que ser.

Ressalvo, desde já, que não sou um defensor do NAL na Ota. Para mim ele deverá ser feito no local onde, ponderadamente, reúna as melhores condições tendo em conta as seguintes premissas:

- Vantagem económico-financeira;
- Aspectos ambientais;
- Aspectos de planeamento e desenvolvimento do território, especialmente da AML, na suas várias vertentes;
- Articulação com a rede transeuropeia de alta velocidade

Porém, tenho para mim, que a proposta da CIP, por muito "pia" e "santa" que possa parecer, não tem como epicentro das preocupações aquelas que diariamente são enfatizadas pelos seus mentores, ou seja, o muito menor custo da construção do NAL em Alcochete.

Diria mais: o NAL em Alcochete não é, a meu ver, o real motivo de toda esta movimentação e altruísmo da CIP. É, tão só, um argumento. De peso, reconheço! Mas argumento.

Senão vejamos:

A CIP começou por questionar a localização do NAL. Fez um primeiro estudo que continuava a restringir-se a esta questão.

Agora apresenta um estudo que, para além do NAL fala em túneis do Beato para o Montijo e ponte/túnel Algés para a Trafaria. Reordena e relocaliza ainda, de uma penada, a linha de TGV.

Não vou aqui debater as questões que uma coisa destas implicaria em termos de ordenamento do território, ambiente etc., muito especialmente em toda a região de Lisboa e Vale do Tejo. São tantas, tão complexas e tão gravosas que isso daria pano para manga. Acredite! Por alguma razão, tanto quanto pude informar-me, elas são totalmente ignoradas ou superficialmente abordadas pelo estudo da CIP.

Ficar-me-ei pelo seguinte:

1 - O túnel Beato/Montijo iria desembocar na margem Sul na actual Base Aérea que, com o NAL em Alcochete terá que ser desactivada.

2 - O túnel/ponte Algés/Trafaria chega ali, mesmo em cima, da Costa da Caparica e, logo, toda a costa até ao Cabo Espichel.

3 - Existe uma zona, ali mesmo ao lado do local sugerido para o NAL em Alcochete, chamada Infantado com o projecto Portucale, sobejamente conhecido, para além da também conhecida urbanização de Stº. Estêvão. Curiosamente, ou talvez não, a zona onde a CIP prevê o entroncamento das várias linhas de AV. Há ainda toda a zona de Rio Frio, Poceirão, Águas de Moura e, claro, a Tróia.

Já se adivinha o que vou dizer de seguida. Perante tudo isto, será difícil ter as maiores dúvidas sobre as reais intenções da CIP ?

Vejamos alguns factos. A margem Sul, nas suas zonas ainda não urbanizadas é, pela sua natureza topográfica e pela abundância de espaço disponível, a zona de expansão de Lisboa mais desejada. Para isso basta construir qualquer acessibilidade que seja e é ver os prédios a crescerem como cogumelos. Foi assim com a ponte Salazar (hoje 25 de Abril) - vejam-se os concelhos de Almada, Seixal e até Sesimbra. Voltou a ser assim com a ponte Vasco da Gama (Montijo, Alcochete e até Palmela). Porque acha que, então a ponte não foi feita para o Barreiro? Pois é! Já não havia espaço para o betão. Pelo menos o espaço que eles queriam!

Com estas duas acessibilidades e a relocalização das redes ferroviárias tal como a CIP as apresenta, abre-se um enorme espaço para aquilo que eles (os associados da CIP) mais desejam. São as centenas de hectares da Base Aérea do Montijo, ali bem junto ao Rio com uma esplêndida vista sobre a margem Norte; é toda uma costa da Caparica ao Cabo Espichel para grandes projectos turísticos e imobiliários; é todo o interland de Alcochete a Setúbal e do Montijo até Mora e ainda a Tróia.

Haverá melhor el dorado, melhor árvore das patacas? O que significa o território da Quimiparque comparado com tudo isto?

Dir-me-á que na Quimiparque também existem oportunidades. É verdade. Mas para além da questão da dimensão há um outro pormenor nada desprezável: Na Quimiparque poderão ser investidores, no que preconizam são os promotores. Faz toda a diferença! Não acha?

E entretanto o Barreiro fica ali, mais uma vez encravado, só porque não é atractivo, só porque é um concelho "cheio", "construtivamente" falando. É a "guetização" completa. É uma aberração em termos de ordenamento e desenvolvimento do território. Foi a razão pela qual o ministro da respectiva pasta, do PSD, se demitiu quando o Eng. Ferreira do Amaral decidiu a construção da Ponte Vasco da Gama. Ainda se recorda como era toda a região do Montijo e Alcochete. Passe por lá agora. Nove anos depois é um amontoado de prédios e mais prédios, rotundas e mais rotundas. Onde estão as infra-estruturas de serviço público (escolas, creches/infantários, lares, redes de transporte, etc.)? Em contrapartida os hipers e sucedâneos proliferam. Não é verdade?

Pois bem, é isto que de facto eles querem. E sabem que só com o NAL conseguem. Por isso digo que o NAL é um argumento e não o motivo, é o meio e não o fim. Vá-se convencendo disso!

Posto isto, um pequeno comentário à afirmação de Gonçalo Rego: "QUANTO À HIPÓTESE DE O BARREIRO "PERDER" A SUA PONTE É UMA NOTÍCIA BOA DE MAIS PARA EMBANDEIRAR EM ARCO. COM UM BOCADO DE SORTE AINDA DEIXARÃO EM PAZ ESTA PACATA CIDADE".

Começarei por dizer que, consigo, o Barreiro não precisa de inimigos. Com amigos destes!...

Depois a questão da "paz" da "pacata cidade". Não consigo perceber porque acha que a pacatez, ou melhor, paz da pacatez (perdoe-me a cacofonia) é para si algo a enaltecer e a preservar! Palavra que não percebo! Será que pacatez é para si sinónimo de desenvolvimento? A paz que procura na pacatez é alguma espécie de voto de recolhimento?

Meu caro Senhor, se são esses os seus sentimentos, então procure o recolhimento na "paz" e na "pacatez" de uma qualquer aldeia mais ou menos exótica ou, então, se preferir, nalgum mosteiro onde ainda isso seja possível.

Lá dizia o Prof. Oliveira Salazar: "... pobres mas honrados!"

Por fim, gostaria que explicasse melhor o seguinte:

Porque razão os estudos agora apresentados por "empresários" são mais "sérios" que os anteriormente feitos para as várias localizações possíveis (Ota, Alcochete, etc.)? Não foram eles também feito por técnicos? Técnicos, à partida, tão competentes quanto os contratados agora pela CIP. Ou será que o Sr. conhece uns e outros e tem competência específica para os avaliar? Se não, então faça o favor de dar o benefício da dúvida.

Ainda quanto à questão do rigor e da qualidade técnica dos estudos. Deixe-me dizer-lhe, até porque também é a minha actividade profissional há longos anos, que qualquer estudo vale o que vale. É isso mesmo! E vale o que vale, não porque os técnicos são mais ou menos capazes; mais ou menos competentes; mais ou menos qualificados. Vale o que vale porque os técnicos fazem estudos orientados para objectivos concretos. Objectivos esses que, em regra, não são eles a determinar, mas fixados por alguém que, naturalmente pretende alcançar algum benefício, seja ele de que natureza for. Poderá não ser "politicamente correcto" dizer isto, mas é a mais pura das verdades. O resto é música agradável para embalar o "zézinho".

Portanto, meu caro Senhor, não nos deixemos embalar por contos de fadas e manifestações exacerbadas de altruísmo e de "nacional porreirismo". Como diria o ilustre Prof. João César das Neves, a verdade é que "não há almoços grátis".

A referência às "universidades de pacotilha" é, neste contexto, de manifesto mau gosto e uma mera expressão discursiva de intervenção e acção política que seria suposto o Senhor não ter na qualidade em que escreve. Portanto, façamos de conta que nem lemos e adiante! “» - Final da transcrição.

Então, caríssimos Amigos, o “assunto” merece ou não merece ser analisado, estudado e … comentado, muito atentamente ?

Como este Post é longo, que tal aproveitarem este fim de semana para, com calma, o descascarem com toda a tranquilidade ?

Fica a sugestão.

As efusivas saudações do sempre vosso Amigo,

Zé do Barreiro.

23 Comments:

  • At 09 novembro, 2007 16:31, Anonymous Anónimo said…

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    Travessia entre Algés e Trafaria sem prioridade


    A Câmara de Almada defende que a ser realizada uma travessia rodoviária entre Algés e Trafaria esta «deverá ser, caso seja tecnicamente possível, através de túnel». Fonte da autarquia ressalva, no entanto, ao “Região de Setúbal Online” que a Câmara «não tem conhecimento detalhado do estudo» e apenas «possui a informação que foi veiculada através da comunicação social».

    Na semana passada, a Confederação da Indústria Portuguesa – CIP - apresentou um estudo onde defende as vantagens de construção do novo aeroporto em Alcochete, que seria complementado com acessibilidades importantes, nomeadamente a passagem do TGV numa ponte Chelas-Barreiro e(???) uma travessia rodoviária entre Algés e Trafaria. No entanto, esta travessia não está nas prioridades da autarquia.

    De acordo com a mesma fonte, segundo deliberações dos órgãos autárquicos, o município defende que, em termos estratégicos da Área Metropolitana de Lisboa, «a prioridade será a construção da ponte Chelas – Barreiro». De resto, numa moção aprovada pela Assembleia Municipal de Almada em Dezembro de 2004, já se defendia que, em termos regionais, seria de “considerar como primeira prioridade a construção de nova travessia do Tejo entre Lisboa e Barreiro que contemple também a ligação ferroviária norte-sul”.

    No que diz respeito especificamente ao concelho de Almada, a Câmara considera que «a prioridade será a construção de uma travessia em túnel entre Cacilhas e Lisboa, fazendo a ligação entre o Metro de Lisboa e o Metro Sul do Tejo». Isto era também o que a Assembleia Municipal já defendia nessa mesma deliberação de 2004, frisando que a prioridade seria a construção de uma nova travessia do Tejo entre Lisboa e Almada (Cacilhas) “em túnel destinado a ferrovia ligeira (metropolitano) ”. Na eventualidade de estudos mais aprofundados considerarem que se deverá fazer uma travessia rodoviária entre Algés - Trafaria, a autarquia defende que esta deverá ser através de túnel. (…)”

    In: http://www.sado2000.pt/noticia.php?codigo=47344A89986D7

     
  • At 10 novembro, 2007 20:51, Blogger Zé do Barreiro said…

    ÚLTIMA HORA … Escandaloso !!! Vergonhoso !!!

    O Estudo da CIP omite custos de 1.700 milhões de euros !!!

    O estudo da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) para a localização do futuro aeroporto em Alcochete omite um aumento de custos em 1.700 milhões de euros face ao previsto pelo Governo em relação à travessia do Tejo e à linha do comboio de alta velocidade, revelaram fontes da Rave e diversos especialistas em transportes.

    De acordo com a edição deste sábado do ‘Expresso’, na apresentação do estudo, José Manuel Viegas, um dos autores, informou que a escolha por Alcochete permitiria uma poupança de cerca de três milhões de euros relativamente à construção do novo aeroporto na Ota. Destes três mil milhões, 800 milhões decorriam da travessia do Tejo, mil milhões no traçado do TGV e outro mil milhões na construção do aeroporto.

    “Independentemente de onde se localize o aeroporto, as acessibilidades - ponte, túnel e ferrovia - propostas pela CIP são mais caras em cerca de 1700 milhões de euros do que o projecto da Rave”, contestou Carlos Fernandes, administrador da Rave, empresa de alta velocidade ferroviária.

    Por sua vez, o projectista da Globalvia, João Santos Silva, sublinhou que “a travessia Beato-Montijo pode ter uma implantação mais complexa que a Chelas-Barreiro e exige um conjunto de acessibilidades complementares”.


    Meus Amigos, quem, de uma vez por todas, põe na ordem estes ” Industriais da C.I.P.” que apenas têm uma coisa e em abundância: muito, muito … em quantidades quase inimagináveis … DINHEIRO ???

    QUEM ???

    Que o nosso Governo saiba tratar estes cavalheiros em conformidade …



    ( hoje, um tudo nada, muito indignado !!! )

     
  • At 11 novembro, 2007 13:14, Anonymous Anónimo said…

    No "Correio da Manha" de 11Nov.

    "Aeroporto: Novo traçado da alta Velocidade
    Alternativa da CIP ameaça património

    A solução de travessia do rio Tejo proposta pela Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), no âmbito do projecto do aeroporto em Alcochete, põe em risco património histórico. O convento de Marvila é um dos monumentos classificados que se encontra na rota da ponte Beato-Montijo, confirmou ao Correio da Manhã Duarte Nuno Silva, da Rede de Alta Velocidade Ferroviária (RAVE). José Manuel Viegas, um dos responsáveis pelo estudo, reconhece as dificuldades de intervenção na zona Oriental de Lisboa mas defende que “há espaço para a construção”.
    (...)"
    R.A.

     
  • At 11 novembro, 2007 18:05, Blogger Zé do Barreiro said…

    É uma vergonha, meu caro Amigo R.A., é uma grande e refinada vergonha !!!

    Os gajos já estão a começar a reconhecer o grande fiasco em que se meteram …

     
  • At 11 novembro, 2007 19:12, Anonymous Anónimo said…

    Eu não vos dizia que isto trazia água no bico?

    O que o tipos querem mesmo é abrir novas frentes de expansão urbana que, no caso, é imensa.

    Novas frentes de expansão urbana para empreendimentos para classe média lata e alta, do tipo do que já existe em Stº. Estêvão. Conhecem?

    E a Costa da caprica, senhores! Um maná para os grandes empreendmentos.

    É como vos dizia! O NAL em Alcochete é só um motivo, não é um fim.

    E a análise dos impactos ambientais? É para rir! Nem uma palavra sobre o impacto das aceessibilidades na margem Sul.

    Onde passarão as acessibilidades ao NAL (ferrovia e rodovia)? Pelo meio do Montijo?

    Têm que pasar pelas salinas de Acochete, entre o Samouco e Alcochete. É que o túnel desemboca na Casa Branca, mesmo ao lado do Samouco, à entrada da Base Aérea Nº 6. E não existe corredor livre pelo Sul, na direcção do Montijo.

    Todos estes pequenos promenores foram levianamente omitidos.

    Até é provável que a melhor localzação do NAL seja em Alcochete, mas o túnel Beato/Montijo não faz sentido nenhum. Só tem como objectivo abrir frentes de expansão urbana.

    Claro que eles incluiram um rebuçado para o Barreiro: uma ponte Lavradio - Base Aérea do Montijo, dizendo que isso só alongaria a deslocação Barreiro-Lisboa em 1 minuto. Pois! e os cágados andam de avião!!!E os crocodilos voam!!!

    Tenho cá a impressão que nos próximos dias muitas carecas serão descobertas. Vão sim senhor!!!

     
  • At 11 novembro, 2007 22:12, Blogger A Reguengos said…

    Nunca é de mais dizê-lo este blog presta um verdadeiro serviço público. Por isso, caro "Zé" mais uma vez os meus sinceros parabéns!
    Quem viu a entrevista de Carlos Borrego à RTP2 ficou concerteza com a idéia que este estudo da CIP foi "encomendado" por pessoas com muitos interesses. Então o TGV parava no NAL em Alcochete e não em Lisboa??? A travessia Trafaria-Algés serviria as populações dos concelhos de Sintra e Cascais que se deslocam para a margem Sul? Os impactos ambientais do aeroporto em Alcochete e desta travessia ainda teriam que ser alvos de estudos de impacto ambiental para se afigurarem como melhores opções?
    Carlos Borrego era a favor da travessia Barreiro-Chelas em 1992, mas agora já não é?
    Abençoado poder do dinheiro, que se sobrepõe ao interesse das populações...

     
  • At 12 novembro, 2007 00:10, Blogger Zé do Barreiro said…

    Tó-Zé Reguengos,

    Vi e ouvi o Industrial Carlos Borrego na RTP2.

    Então os rapazes realizam um estudo desta “envergadura” e não apresentam os aspectos ambientais – que para a zona em questão são imprescindíveis - e que deveriam ser esmiuçados “até ao tutano” e nada apresentam, também, sobre a mobilidade e tráfego quer ferroviário quer rodoviário para toda a zona envolvente do estudo que eles próprios apresentam … ( !!! )

    O que é que estará ( e constará ), realmente, naquelas cabecinhas “pensadoras“ ???

    Último Anónimo ( é o autor do texto deste Post – Leiam o Post, por favor ),

    “Tenho cá a impressão que nos próximos dias muitas carecas serão descobertas. Vão sim senhor !!!” - escreve o Amigo no seu comentário.

    Olhe, aqui no Blog o Zé não irá ter qq tipo de contemplação para com esses endinheirados “industriais” e Engenheiros.

    E sabe porquê ?

    Porque todos eles são claramente os responsáveis por TRÊS IMPORTANTÍSSIMOS PROJECTOS estarem actualmente a marcar passo, originando e agravando as condições económicas do nosso País.

    Santas noites,

    Zé.

     
  • At 12 novembro, 2007 00:16, Anonymous Anónimo said…

    Amigo Zé aos poucos, sabemos as verdades...

    Estudos do Governo: 2 - Estudos da C.I.P. :0

    As ideias e estudos académicos foram elaborados pelo Sr. Professor do Instituto Superior do Técnico, que até tem uma empresa de consultoria (www.tis.pt).
    Concluimos que os estudos da CIP foram encomendados por lóbis Laranjas e Empresários do JET-7.
    Porque nesta história existem muitos negócios em jogo...

    Mas, a decisão do governo está tomada.
    A ponte Chelas-Barreiro, será para a avançar...já se fez muitos estudos...muito dinheiro gasto...já perdemos muito tempo...

    Viva a Ponte Chelas-Barreiro!...

    um abraço
    R.A.

     
  • At 12 novembro, 2007 00:55, Anonymous Anónimo said…

    Caro Zé;

    Quero deixar no ar a seguinte pergunta:
    Do que está o nosso governo à espera para decidir?
    Será necessário fazer um desenho?
    Será necessário fazerem-se mais estudos, sobre todos os estudos que até agora já foram arquitectados?
    Ou estaremos todos a espera do desembainhar de espadas pré-eleitorais do PSD, para mais tarde virem dizer que foram eles que defenderam os interesses de Portugal?
    Decidam de uma vez, antes que outros decidam por vocês.
    Zé Kalanga

     
  • At 12 novembro, 2007 10:35, Blogger Zé do Barreiro said…

    Remeto para o Sr. Engº Mário Lino o comentário do nosso preocupado - com toda a razão - e indignado Amigo Zé Kalanga … Eh, Eh, Eh …



    ( Muito bem disposto, não obstante ser hoje 2ª Feira … )

     
  • At 14 novembro, 2007 16:03, Anonymous Anónimo said…

    Pessoal de facto é triste que o Barreiro não desencalhe,porque é que não aparecem nas sessões entre a Câmara e as juntas de Freguesia para se debaterem estes temas.
    Á uns tempos tive a curiosidade de participar num destes encontros e percebi que os criticos não aparecem,saimos de lá com a sensação que está tudo bem.

     
  • At 14 novembro, 2007 16:41, Blogger Zé do Barreiro said…

    Caríssimo Amigo,

    Saberá, por mero acaso, qual o valor da minha taxa horária ?

    Não sabe ?

    Então digo-lhe que é de tal modo elevada que não vou desperdiçar o meu precioso tempo assistindo e intervindo nesse tipo de reuniões.

    Estou apenas a falar por mim.

    Já agora digo-lhe que não vale a pena intervir e sugerir o que quer que seja nessas reuniões porque simplesmente todas as sugestões e opiniões dos Cidadão caem positivamente em cesto roto.

    Sabe, dei muito para esse peditório, mas já me curei …

    Dois exemplos:

    1º Há mais de um ano chamei a atenção para reporem duas árvores na rua onde moro devido ao facto de terem sido arreadas, uma devido a um temporal e outra devido a estar a ficar podre. A “vereadora bonita” disse-me que “era já a seguir” … Até hoje !!!

    2º Apresentei já por três vezes o caso dos lugares de estacionamento para deficientes, aqueles que têm as matriculas dos carros e tudo. Conheço um beco que tem três – TRÊS – lugares de estacionamento, aqueles com as matriculas das viaturas e tudo. Será que aquele beco é o beco dos deficientes com direito a lugar reservado para todos os habitantes do prédio ?

    Abençoados cidadãos, prédios, beco e viaturas …

    Amigo, pense nisto e depois escreva aqui qq coisa, sff.

    Cumps,

    Zé.

     
  • At 15 novembro, 2007 15:51, Anonymous Anónimo said…

    ao autor do comentário das 16:03:

    NÃO DESANIME NEM DEIXE DE IR A TODAS AS QUE PUDER, MESMO QUE SEJA SÓ PARA OUVIR.

    Roma e Pavia não se fizeram num dia e qualquer dia "a faísca mobilizadora" acontece...

    Estamos muito a tempo de dar uma lição aos burocratas e aos políticos.

    ( deixem-os poisar...)

     
  • At 15 novembro, 2007 17:51, Anonymous Anónimo said…

    Será que alguém anda a pensar em uma iniciativa de cidadania para as próximas eleições?...

    Já estou a ver ... "CIDADÃOS PELO BARREIRO!!!"

    É o que tá a dar!... Tá na moda! Eu alinho!!!

    Abaixo os acomodados!
    Abaixo os tachistas!
    Abaixo os directórios partidários!

    Mas... será?

     
  • At 15 novembro, 2007 18:53, Blogger José Gil said…

    Estes dois últimos comentários têm piada. Se calhar foram feitos por pessoas, que nas últimas eleições autárquicas, votaram no PCP para mostrar um cartão vermelho ao Governo, castigando assim o PS, pelo péssimo trabalho feito à frente da CMB... Sim porque em 4 anos deixaram mais obra que o PCP em 25... Mas foram bem castigados, porque no fundo os barreirenses não gostam de obra feita, nem nada que melhore a sua cidade e o seu concelho.

    Movimento de Cidadãos pelo Barreiro? Experimentem e depois vejam as votações. Esquecem-se que estamos num dos Concelhos mais politizados (excepto Lisboa, Porto e Coimbra)...

    Vamos embora... Montem lá isso e depois comecem a fazer politica, como os políticos que criticam...

    Reúnam lá um conjunto de pessoas e depois apresentem propostas desburocratizadas... Mas tenham em atenção que existe uma lei autárquica...

    Desculpe Zé, mas às vezes temos de dizer estas coisas, para ver se as pessoas veêm um pouco mais que o seu nariz.

    Relativamente ao Estudo da CIP, está engraçado. Afinal quem o pagou? Quem são os misteriosos beneméritos que financiaram um tal estudo, que vem mudar tudo, até a linha de AV? Para quem apregoa transparência, não vos parece estranho ainda não sabermos quem é que o financiou?

    Será que nesse estudo haviam empresários do Barreiro, ou com interesses no Barreiro?

    Os que criticam os Políticos, muitas vezes acabam por ter atitudes piores do que eles...

    Resultado disto tudo, nem o Aeroporto está feito, nem o TGV pode avançar... Conseguiram parar o País... Parabéns...

    Uma última coisa... Porque não fazer um Estudo, financiado por estruturas cá da terra, p. ex. CMB, que indicassem claramente que o Aeroporto deveria ser construido no nosso concelho? É inviável? não há problema... é só para empatar mesmo...

    Um abraço Zé

     
  • At 16 novembro, 2007 08:41, Blogger Zé do Barreiro said…

    José,

    Quanto à primeira parte do seu comentário está devida e convenientemente desculpado.

    De quê ? Perguntei-me a mim próprio. NADA encontrei no seu texto que pudesse ser matéria que requeresse desculpas. Verdade !

    Quanto ao estudo da CIP, sairá hoje o primeiro de vários Posts que publicarei até ao dia 12 de Dezembro, dia da apresentação das conclusões do LNEC. É intencional …

    É MESMO !!!

    A sua frase, “ Os que criticam os Políticos, muitas vezes acabam por ter atitudes piores do que eles...”, é simplesmente divinal.

    Outro abraço para si e … até logo ,

    Zé.

     
  • At 16 novembro, 2007 11:45, Blogger Zé do Barreiro said…

    Meus Amigos,

    Leiam isto, sff.

    «“José Viegas admite diferença de custos inferior a 3000 milhões de euros entre Ota e Alcochete.

    José Manuel Viegas admitiu hoje que a diferença de custos entre o aeroporto na Ota e o aeroporto em Alcochete já não é de três mil milhões de euros, mas sim de cerca de dois mil milhões de euros.

    Em conferência de imprensa, para rebater as recentes declarações do presidente da RAVE, José Viegas admitiu que a construção das duas pontes previstas no estudo da CIP – Beato-Montijo e Montijo-Barreiro – têm um custo semelhante à ponte Chelas-Barreiro proposta pelo Governo e orçada em mil milhões de euros.

    José Viegas explicou que apenas quarta-feira, durante o Fórum do Diário Económico, teve conhecimento de que a RAVE e o porto de Lisboa haviam chegado a acordo para baixar o vão da ponte para os 400 metros quadrados, uma especificidade que reduz significativamente o custo da ponte Chelas-Barreiro.

    “Uma vez eliminado esse factor, a diferença de custos entre as pontes da CIP e a da RAVE é menor e a diferença entre os dois projectos é inferior a três mil milhões de euros”, concluiu, adiantando que “dos três mil milhões, quase mil milhões eram da ponte Chelas-Barreiro”

    O técnico responsável pelo estudo da CIP, reforçou ainda que continua disponível para debater a questão das acessibilidades com a RAVE, mas que “esta discussão apenas faz sentido se se decidir que a localização do aeroporto é em Alcochete”.

    “As debilidades que a RAVE apresentou não são reais. O que fizemos foi um estudo de viabilidade, ou seja, não fomos ao detalhe. Não é possível, nesta primeira fase, atingir soluções perfeitas. Tivemos de verificar se a estrutura do conceito era correcta e foi isso que provámos. A RAVE tomou o estudo como definitivo”, disse o técnico.

    Viegas refutou as acusações feitas por Carlos Fernandes,o presidente da RAVE, nomeadamente as relacionadas com as questões de património, dizendo que “a densidade de edifícios na entrada do traçado da CIP não é maior que na entrada do traçado da RAVE”. O técnico adiantou ainda que vai ser inevitável demolir alguns edifícios em qualquer uma das soluções.

    Francisco Van Zeller, presidente da CIP, também esteve presente na conferência para explicar as declarações proferidas nesta segunda-feira que adiantavam que o Governo queria “destruir” a credibilidade do estudo da CIP.

    “Tínhamos informação de que tinha havido instruções para publicação do estudo da RAVE que atacava as acessibilidades da CIP, mas já conversei com o ministro”»

    Uma vergonha !!!

    Não haverá, mesmo, nenhum meio expedito para penalizar estes Cavalheiros ?

    Por exemplo, serem obrigados a pagar os prejuízos que o país contabilizou nos últimos seis meses.

    Zé.

     
  • At 16 novembro, 2007 12:24, Anonymous Anónimo said…

    Uns dizem que:

    “(…) percebi que os criticos não aparecem (nas sessões entre a Câmara e as juntas de Freguesia ) saimos de lá com a sensação que está tudo bem.”

    Outros contrapõem dizendo que:

    “(…) não vale a pena intervir e sugerir o que quer que seja nessas reuniões porque simplesmente todas as sugestões e opiniões dos Cidadão caem positivamente em cesto roto.”

    Ora, é precisamente por ser este concelho um dos mais politizados do país que fiz o comentário de 15 Novembro, 2007 15:51.

    O exercício da cidadania não se esgota nas candidaturas aos órgãos autárquicos nem na participação em actos eleitorais...

     
  • At 16 novembro, 2007 14:49, Anonymous Anónimo said…

    E, outros há, que verificam a existência de um défice participativo de grande dimensão e constatam a inexistência de espaços alternativos nos quais os cidadãos possam acompanhar o desenvolvimento das políticas, mas que optam por desculpar o papel desempenhado pelos políticos e pelos partidos:
    "(...)Estes dois últimos comentários têm piada. Se calhar foram feitos por pessoas, que nas últimas eleições autárquicas, votaram no PCP para mostrar um cartão vermelho ao Governo, castigando assim o PS, pelo péssimo trabalho feito à frente da CMB... (...)"
    Como não agir da maneira acima descrita face ao incumprimento claro das promessas feitas?
    Qual a alternativa para o cidadão descontente ao verificar que é constantemente ludibriado por aqueles em quem depositou a sua confiança através do voto?

     
  • At 17 novembro, 2007 13:29, Anonymous Anónimo said…

    Olá Amigo zé,

    A desculpa desta câmara comuna...desde inicio do seu mandato,
    é de não ter dinheiro para nada...
    mas conseguiu ligar as iluminações de Natal primeiro que Lisboa...
    Afinal é uma câmara rica...ainda não estamos a um mês do Natal...

    Outra assunto é o Sr Presidente vir a publico nas "Opções Participadas" e lançar boatos
    do encerramento das fábricas de Amoníaco/ADP-Lavradio, eliminando 120 postos de trabalho.
    Não bastou as nacionalizações(ideias dos camaradas comunas) do passado, q levou ao fim da Cuf...

    Segundo ADP, as fábricas não vão encerrar, vão suspender temporariamente a laboração.
    O principal motivo é o elevado preço do petróleo no mercado internacional
    E não haverá despedimentos....

    As fontes do Sr Presidente falham...

    E para acabar...
    As àreas da Administração do Porto de Lisboa... vão passar para gestão das autarquias...(só as zonas portuárias serão geridas pela APL).Para semana sabemos novidades do governo...
    A frente ribeirinha do Barreiro, passará a ser gerida pela CMB.
    Esta câmara comuna tem sorte...senão as obras da muralha da avenida da praia...e Alburrica não seriam feitas...
    Porque esta câmara comuna, aproveita bem as ideias/obras outros para mostrar trabalho feito...e publicitar...


    um abraço amigo e um bom fim de semana
    R.A.

     
  • At 17 novembro, 2007 19:23, Anonymous Anónimo said…

    Amigo Zé aqui vai o link do ficheiro PDF do
    IV Forum Transportes e Mobilidade Diário Económico-Novembro 2007.
    A Alta Velocidade Ferroviária e sua articulação com o novo Aeroporto de Lisboa.


    http://www.rave.pt/pdf/apresentacao_2007.11.pdf

    R.A.

     
  • At 18 novembro, 2007 08:48, Blogger Zé do Barreiro said…

    Obrigado R.A..

    Vamos lá a ver se é hoje ( tem mesmo que ser ) que vai para o “ar” o primeiro de cinco Posts, que publicaremos até 12 de Dezembro, sobre as desvantagens FLAGRANTES do NAL, se for construído em Alcochete.

    Prometo que será ainda antes do almoço, porque pretendo ir ver o meu F.C. Barreirense no jogo para a Taça de Portugal, às 14:30 horas.

    Grande abraço,

    Zé.

     
  • At 21 novembro, 2007 14:31, Blogger José Gil said…

    Ao Anónimo de 16 de Novembro, das 14:49.

    Desculpe mas continuo a não ver como é que se penaliza um Governo, votando noutra força politica para a Câmara Municipal... A mim parece-me grande confusão... O que ganhou com o cartão vermelho? Uma Câmara pior? Um atraso no desenvolvimento do seu concelho? Assim está melhor? Com dois anos de mandato, o seu cartão vermelho valeu a todos os Barreirenses a continuação da política da cosmética. Fingir que se faz. Foi isso que o PCP fez até agora. O seu cartão vermelho valeu-lhe até agora zero, porque em termos de governa, nada mudou e em termos camarários tudo voltou a estar parado. Acabaram-se os Projectos, acabou-se o desenvolvimento...

    Não confunda Governos, nem políticas... O cartão vermelho que mostrou foi ao seu concelho... Espero que esteja contente com o estado das coisas.

     

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