A Paragem do 18 no Cabeço Verde

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sexta-feira, abril 20, 2012

O GOVERNO ANUNCIARÁ EM MAIO O AEROPORTO COMPLEMENTAR À PORTELA ( Para intensa actividade e trânsito de aviões low cost )












Meus Amigos,

Está quase !

O Governo deverá anunciar em Maio qual será o aeroporto complementar à Portela, uma decisão que terá como base as conclusões de um relatório que está a ser elaborado por um grupo de trabalho.

Recorde-se que, há cerca de duas semanas, o semanário SOL avançou que alguns agentes económicos de grande peso estavam a influenciar o Governo de Passos Coelho, quanto à possibilidade de 'instalar' o novo aeroporto em Alcochete.

O relatório do grupo de trabalho que está a estudar a viabilidade da existência de um aeroporto complementar em Lisboa, onde será instalada a base da companhia aérea de baixo custo (low cost), a easyJet, deverá ser entregue ao Governo até ao final de Abril.

O Executivo deverá depois, durante o mês de Maio, anunciar a sua decisão sobre o novo aeroporto complementar.

Segundo um despacho publicado em Diário da República a 20 de Janeiro, o grupo de trabalho tinha 90 dias para apresentar as suas «conclusões e recomendações» ( esse prazo terminava hoje, dia 20 de Abril ).

De acordo com o despacho, o estudo deverá analisar a «viabilidade da utilização das infra-estruturas aeroportuárias existentes pelo tráfego aéreo civil, de forma complementar ao aeroporto de Lisboa», tendo em conta o investimento mínimo necessário, a “determinação dos custos e proveitos da exploração aeroportuária e análise financeira do projecto” e a «análise do potencial de contribuição para o desenvolvimento do tecido empresarial, em especial no sector do turismo».

O estudo deverá ainda incluir uma «avaliação do nível de atractividade para as companhias aéreas, por forma a maximizar a captação de rotas, companhias e passageiros» E VERIFICAR SE EXISTEM FACTORES AMBIENTAIS QUE POSSAM INVIABILIZAR a sua utilização pelo tráfego civil.


( Né, Amigo Diógenes do Barreiro ? )



Em Novembro do ano passado, o Governo anunciou a criação de um grupo de trabalho para definir a localização da base da companhia aérea ‘low cost’, easyJet.

O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, afirmou, na altura, que as bases militares de Sintra, Alverca e Montijo eram opções em que o estudo se iria «intensificar», ressalvando que não estava posta de parte a hipótese de serem avaliadas outras possibilidades.



Recorde-se que um dos requisitos que consta do memorando com a troika é considerar infra-estruras já existentes e que, segundo anunciou o secretário de Estado dos Transportes durante um congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento do Transporte Ferroviário, esse requisito será cumprido.



No entanto, o governante não descartou, de todo, a possibilidade de, no futuro, se escolher o Campo de Tiro de Alcochete para construir o aeroporto.

A existência de uma infra-estrutura aeroportuária complementar ao aeroporto de Lisboa representa um regresso à chamada solução ‘Portela + 1’, estudada em 2007.

Amigos, aguardemos, pois. É que a decisão está prestes a ser conhecida.

Excelente fim de semana,

Zé do Barreiro.

domingo, abril 01, 2012

UM AEROPORTO PARA AVIÕES LOW COST UTILIZANDO A BASE AÉREA Nº 6 DO MONTIJO,SERÁ UMA BOA SOLUÇÃO PARA O BARREIRO ?OU SERÁ MELHOR A SOLUÇÃO PARA SINTRA?






Meus Amigos,

Iremos dividir este tema em duas partes.

A primeira, apresentando um resumo/respigo de notícias vindas a publico em vários OCS sobre a matéria, pelo menos desde Setembro de 2011.

A segunda, uma opinião do vosso Amigo Zé sobre tudo isto, que como se sabe, vale sempre o que vale.


I - A localização do novo aeroporto low cost está a gerar uma acesa disputa de bastidores entre o Montijo e Sintra ( Granja do Marquês ), os locais mais bem colocados para receberem o novo investimento que em Abril será decidido pelo Governo.

As estratégias têm sido, porém, diferentes. Do lado de Sintra, o presidente da Câmara, Fernando Seara, tem apostado tudo no poder turístico da região e na aproximação à Ryanair e à Easy Jet.

Segundo se sabe de fontes fidedignas, o autarca tem mantido contactos com aquelas duas operadoras.

Isto porque as empresas low cost terão peso na decisão do Governo que aguarda o relatório de um grupo técnico constituído em Janeiro.

«O Governo não pode obrigar as empresas low cost a sair da Portela por causa da Lei da Concorrência. Elas é que podem aceitar ir pra outro aeroporto», explica uma fonte do sector, sublinhando que a questão turística é das mais importantes para as operadoras.

Já a estratégia da presidente da Câmara do Montijo, Maria Amélia Antunes, tem sido unir as autarquias da região na defesa de investimentos na zona. Além disso, segundo fontes ligadas ao processo, as boas acessibilidades da margem Sul e o baixo custo da obra – o aeroporto no Montijo custaria pouco mais do que 100 milhões de euros - são os principais argumentos.

Peça essencial neste processo tem sido o presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto, que assumiu o lugar de coordenador deste “movimento” do Sul. Em declarações publicas, admite que tem feito alguns contactos com outros autarcas sobre esta matéria. No entanto, admite ser ainda um defensor pessoal do novo aeroporto em Alcochete/Canha ( cá o Zé está 200% de acordo ! ).

Mas como esta possibilidade está afastada devido à frágil situação financeira do país, diz apoiar as soluções que passem pela Península de Setúbal, em concreto, no caso da construção do novo aeroporto no Montijo.

O grupo de autarcas da margem Sul tem usado ainda como argumento junto do Governo os empreendimentos turísticos em curso: grupos como o BES, a Sonae, o Pestana, Amorim Turismo e o dono da Semapa, Pedro Queirós Pereira, têm investimentos na região, perfilando-se como aliados de peso.

A estes, junta-se um ainda mais activo, o presidente da Lusoponte, Ferreira do Amaral, que confirma ser do interesse dessa empresa que o novo aeroporto se situe na margem Sul, pois vai trazer mais tráfego para as pontes Vasco da Gama e 25 de Abril, das quais a empresa do grupo Mota-Engil é concessionária.

Admite que tem tido contactos com os autarcas da região, principalmente por causa da nova ponte, mas o tema do aeroporto acaba sempre por surgir.

Tal como se sabe, em Setembro de 2011, a Lusoponte está a dinamizar o processo de construção de uma ponte entre o Barreiro e o Montijo, de modo a alimentar o tráfego da ponte Vasco da Gama. A construção da ponte poderia ser incluída nos acessos do aeroporto, refere Ferreira do Amaral.

A ponte custaria cerca de 80 milhões de euros, estando a Lusoponte disposta a partilhar com o Estado as receitas adicionais do tráfego da ponte Vasco da Gama.

Se na decisão do Governo pesar a sensibilidade política das câmaras municipais da zona, ganhará a Granja do Marquês, pois conta com as autarquias de Cascais, Oeiras, Sintra e Mafra, todas do PSD. Já na opção Montijo, prevalecem as autarquias comunistas (como Alcochete, Barreiro, Seixal, entre outras), com excepção da própria cidade, que é do PS.

Além de Sintra e Montijo estão também em análise as opções Alverca, Monte Real e Beja, tendo a Ota e Alcochete sido abandonadas pelo Executivo. No entanto, o facto de Monte Real e Beja serem muito longe de Lisboa, e de Alverca ter graves problemas ambientais colocaram-nas em piores condições. A disputa resume-se, assim, a Sintra e Montijo.

II - Cá o Zé está tentado a defender a alternativa para a Granja do Marquês.

Para não mencionar outras componentes, pretendemos ficar pela ambiental em que se deverá ter em consideração, por exemplo, a ameaça aos flamingos, aos corvos do mar, às garças e aos maçaricos de bico direito, todas as espécies protegidas por lei.

Defendemos e entendemos, portanto, que a Granja do Marquês (Sintra) tem condições mais apropriadas e convenientes para receber este novo aeroporto.

Apesar dos lobbies serem fortíssimos, tanto da Lusoponte, como da Mota Engil (A16), a alternativa Sintra é, sem a menor dúvida, a melhor escolha. Em Sintra, encontra-se a 1ª base aérea com uma pista com 1.800 metros, com uma enorme área de expansão; condições atmosféricas excelentes; impacto ambiental mínimo; localizada a 30km (+/-), fazendo com que a gestão do espaço aéreo da zona seja mais eficiente e mais descongestionado. Também tem a alternativa para se entrar em Lisboa sem ser a pagar, com a IC19 e várias estradas municipais.

Se o aeroporto for para a Margem Sul, necessitar-se-á de se gastar dinheiro na construção de uma hipotética ponte ( Barreiro – Montijo ??? ), fazendo crescer o lobby da já “consagrada” Lusoponte e das maiores construtoras civis de Portugal.

Também, não há alternativas para se entrar na Capital sem ser a pagar; fica a menos de 10km do Aeroporto da Portela ( uma dor de cabeça para a gestão do espaço aéreo sobre Lisboa ) e o impacto ambiental será maior.

Por tudo isto, E SEM A MENOR DÚVIDA, que a Granja do Marquês é a melhor alternativa.

Para concluir, cito um Amigo de muitos anos, de pseudónimo “Diógenes do Barreiro”, Capitão da Força Aérea Portuguesa que, até 2003, foi o principal Oficial responsável por toda a manutenção das aeronaves C-130 no Montijo e que conhece profundamente a Base Aérea.

Como, também, ali desempenhou as funções de Oficial director da Qualidade e Ambiente teve acesso a informações importantes, que fundamentam o que afirma:

“ … Ora esta solução é dramática para a cidade do Barreiro porque coloca o “enfiamento” da pista onde iria amarrar a 3ª Travessia do Tejo, o que além de inviabilizar definitivamente esta obra, mais grave ainda, coloca por cima da nossa cidade as aterragens e descolagens de aeronaves Low Cost, que como é publico têm deficiente manutenção, criando um risco de acidente e alterando a qualidade de vida da população.

É isto que os barreirenses querem? … “

Agora, pergunta o v/ Amigo Zé: Porque não se consulta e pede a opinião de pessoas que realmente estão bem por dentro dos assuntos ?

Um resto de um excelente fim de semana para todos,


Zé do Barreiro.
 

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