A Paragem do 18 no Cabeço Verde

Este Blog é muito abrangente e heterogéneo...Destina-se aos políticos,aos cidadãos normais,aos sócios do Benfica,aos apreciadores de jaquinzinhos fritos,aos funcionários públicos,aos adeptos do Sporting,aos que pagam impostos e aos que nem sabem o que isso é,aos ouvintes da Rádio Renascença,aos descontentes com a administração do condomínio,aos internautas que acham que Linux é a Liga Internacionalista para a União dos Xiitas,aos que gastam o tempo de trabalho a ler estas coisas,aos médicos ...

sexta-feira, setembro 23, 2011

A DIVIDA ESCONDIDA COM ELEFANTE ( DOS GRANDES ) DE FORA !!!


Meus Amigos,

Como que na forma de uma resposta ao comentário do meu Amigo e Camarada Fernando Pereira, postado no Post anterior, cá vai aquilo que entendi publicar, neste momento, sobre tão pertinente como actual assunto.


Faço-o, também, como que uma singela homenagem a este Socialista que considero um dos genuínos guerreiros defensores intransigentes da Democracia, concretamente no Distrito de Setúbal.

São respigos de uma intervenção do Dr. Medina Carreira, proferida muito recentemente, com algumas intromissões cá do Zé.

Então aí vai “cardume”.

O antigo ministro das Finanças defendeu que os governantes dos últimos dez anos deveriam ser julgados pelo estado em que deixaram o país, relativizando o caso da dívida escondida da Madeira.

"Quem pôs o país de pantanas também devia ir aos tribunais", disse o antigo ministro

“Estamos com as baterias contra o Dr. João Jardim (...), mas temos muita gente que à frente dele devia sentar-se no banco dos réus. As pessoas que puseram este País no estado em que está deveriam ser julgadas”, disse Medina Carreira, durante uma tertúlia na Figueira da Foz.

Questionado por Fátima Campos Ferreira, anfitriã da tertúlia Conversas do Casino, sobre se o caso madeirense devia ser do foro penal, Medina Carreira respondeu: “Não só a Madeira. Quem pôs o país de pantanas como está, se houvesse lei aplicável, também devia ir aos tribunais”.

Defendeu ainda que uma eventual acção judicial deveria incidir sobre os governantes dos últimos dez anos. “Era seleccioná-los, porque houve uma data de mentirosos a governar”, argumentou.

Medina Carreira alegou que o caso da Madeira “só existe” porque Portugal “chegou ao estado de abandalhamento completo” e que a questão só foi tornada pública dado o período eleitoral na região autónoma.

“É muito o fruto de haver eleições agora. Se não houvesse isto passava relativamente bem”, afirmou.

Segundo Medina Carreira “antes da Madeira, houve várias Madeiras” em Portugal.

“Por toda a parte se nota que falta dinheiro aqui e ali. Rouba-se aqui. Rouba-se acolá. Nunca ninguém é julgado. Nunca ninguém presta contas. Eu atribuo uma importância relativa à Madeira”, sustentou.

Sobre eventuais novas “surpresas” em termos de dívida escondida, Medina Carreira disse que em Portugal “tudo é possível em matéria de dinheiro” num Estado “onde realmente não há rigor, não há seriedade, não há verdade”, sublinhou.

Entende cá o Zé que, ao ritmo a que se vão descobrindo vários buracos financeiros ( quase semanais ) talvez tenha de se alterar a imagem deste Post.

Talvez meter mais um ou dois elefantes ( dos grandes ) debaixo do tapete.

Bem escondidinhos, é claro.


Abraço para o Fernando Pereira e cumprimentos para os restantes Amigos.

Zé do Barreiro.

domingo, setembro 11, 2011

CALDEIRADAS ? SÓ SE FOREM DE BOM PEIXE … COM OUTRO TIPO DE “INGREDIENTES” TRÁS SEMPRE TRÁGICAS E NEFASTAS CONSEQUÊNCIAS.











Meus Amigos,

Vou referir-me às ultimas linhas do antepenúltimo comentário do Post anterior, a cujo autor agradeço o conteúdo de todo o seu texto.

“Já agora essa; "AS PESSOAS ESTÃO PRIMEIRO!", têm direito de autor, não têm?
Onde é que eu já ouvi isto?”

De facto têm direito de autor, sim senhor. Foi o lema do Engº António Guterres quando ganhou a primeira eleição para 1º Ministro de Portugal.

Mas também é verdade que o António José Seguro pertenceu à sua equipa tendo sido, salvo erro, Secretário de Estado da Presidência do Concelho de Ministros.

Não vejo nenhum inconveniente e até concordo que o Tó Zé Seguro aproveite e utilize o que de melhor fizeram e tiveram os anteriores Secretários Gerais do partido ( menos um ) antes e durante os seus mandatos.

É a tal “Escola” onde ele aprendeu em que os seus Mestres foram os sucessivos S. G.’s do Partido, desde Mário Soares a Ferro Rodrigues e que eu já referi num dos meus comentários do Post anterior.

Mudando de assunto e aproveitando a “embalagem”, deixem-me dizer uma coisa que me está atravessada.

É sobre caldeiradas, estão a ver ?

É verdade que a lista do Tó Zé Seguro à Comissão Nacional fez eleger 170 elementos. São dois terços do total de dirigentes que compõem o órgão máximo e soberano do partido entre Congressos.

É uma maioria claramente confortável não podendo haver, de modo nenhum, alguma eventual “surpresa”, aquando da votação de qq assunto. Ponto final.

A lista do Francisco Assis fez eleger 81 elementos para a C. N..

Aquilo que pretendo aqui realçar é o facto que devido a CERTOS militantes terem integrado a lista do Tó Zé Seguro em lugares destacados ( muitos deles que na altura defendiam o José Sócrates, digamos, quase até à morte se necessário fosse ) permitiu à lista perder 19 elementos.

É um facto e uma constatação claramente inequívocos. E ninguém venha agora com outras justificações.

A lista do Francisco Assis que, na melhor das hipóteses, faria eleger 62 elementos, elegeu 81.

O curioso da questão é agora saber-se quem ficou posicionado do 171º ao 190º lugar na lista do Tó Zé Seguro e que não foi eleito.

Quem serão esses militantes azarados ?

É uma simples curiosidade cá do Zé …

Pois é, meus Amigos, se nos metermos a fazer caldeiradas, a não ser de bom peixe - por exemplo da costa de Sesimbra – arriscamo–nos a trágicas e nefastas consequências, não é verdade ?

À atenção e consideração do actual Secretário Geral do Partido Socialista, com um abraço.

Uma excelente semana para todos,

Zé do Barreiro.

quinta-feira, setembro 01, 2011

ALGUMAS DAS RAZÕES, JUSTIFICAÇÕES E AFINS PORQUE FOI EXTINTA A SOCIEDADE ARCO RIBEIRINHO SUL - O PRETO NO BRANCO






Meus Amigos(as),

Assisti ontem, dia 31 de Agosto, a uma Sessão Pública da Câmara do Barreiro.

Estas reuniões são abertas a qualquer Cidadão que a elas queira e tenha o interesse em assistir.

No período habitual Antes da Ordem de Trabalhos, foi apresentada uma resolução, pelo PCP/CDU, relativamente à extinção da Sociedade Arco Ribeirinho Sul.

Apresentamos, em resumo, o relato fidedigno sobre a discussão e votação desse Documento.

Numa das suas intervenções, o vereador do PSD na Câmara do Barreiro, Nuno Banza, afirmou que a Sociedade Arco Ribeirinho Sul gastou mais de um milhão de euros “sem qualquer resultado prático” tendo sublinhado que o mais importante é a concretização do projecto.

Referiu que “o decidido pela ministra Assunção Cristas, foi a extinção da Sociedade Arco Ribeirinho e integrar na Baia do Tejo as responsabilidades para o desenvolvimento do território e que o Governo criou um fundo de cinco milhões para a sociedade, restando apenas 3, 8 milhões. Foi gasto mais de um milhão de euros sem qualquer resultado prático”.

Acrescentou, ainda, como um exemplo flagrante, que foram gastos 20 mil euros para criar o logótipo da sociedade !

“A extinção não tem a ver com a concretização do projecto, pois este não se faz com uma sociedade, mas sim com dinheiro e contas bem-feitas. É preciso refazer o projecto e ser realista. Houve uma desvalorização dos terrenos e tem que se fazer as contas outra vez”, afirmou.

O projecto do Arco Ribeirinho Sul prevê a requalificação de cerca de 900 hectares de terrenos industriais em Almada, no Seixal e no Barreiro e abranger seis municípios.

Segundo Nuno Banza o projecto previa um encaixe de 700 milhões de euros de receita na venda de lotes, dos quais 270 milhões em terrenos no Barreiro, mas referiu que na situação actual existe uma desvalorização.

O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto (PCP), explicou que discorda da extinção da sociedade por ter sido o veículo encontrado após muito trabalho para concretizar o projecto.

“O fundamental é o projecto, os veículos podem ser outros, mas este era o que eu defendia. Também não vejo razão para alterar a estratégia e o País precisa que a estratégia se mantenha “.

O vereador do PS Amílcar Romano afirmou que o partido sempre teve “ideias claras” para o desenvolvimento do Barreiro e da Margem Sul e que as recentes decisões põem em causa uma estratégia global de desenvolvimento.

“Estão a recusar uma estratégia de desenvolvimento a sul do Tejo e não se diz claramente o que se vai fazer. Temos uma mão cheia de nada porque de forma cega se fecharam portas”, salientou.

A resolução foi aprovada por maioria, com os votos favoráveis dos vereadores da CDU, do PS e do vereador independente. O vereador do PSD votou contra, apesar de defender a importância da concretização do projecto, não concordou com o teor do documento.



Aqui chegados, propomos um pequeno e simples exercício aos nossos Leitores.

Demos como título a este Post “ ALGUMAS DAS RAZÕES, JUSTIFICAÇÕES E AFINS PORQUE FOI EXTINTA A SOCIEDADE ARCO RIBEIRINHO SUL - O PRETO NO BRANCO “.

Será que, depois de lerem este texto com alguma atenção, conseguirão descobrir, algures no seu conteúdo, algumas – APENAS ALGUMAS – razões e justificações porque foi extinta a Sociedade do Arco Ribeirinho Sul ?

( Atenção, não se trata da extinção do Projecto; do Programa; das obras em si. Essas permanecerão e continuarão intocáveis, integradas quase de certeza no âmbito do Projecto Baía Tejo )

Deixo-vos este exercício, certamente facílimo de resolver.


Zé do Barreiro.

 

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